O documento discute o problema das fake news e jornalismo irresponsável na era digital. Aponta que com o acesso fácil à internet, muitos sem treinamento adequado passaram a se autointitular jornalistas e espalhar notícias falsas em blogs e redes sociais. Isso prejudica o trabalho sério da imprensa e engana leitores e anunciantes. Defende que a faculdade de jornalismo continue sendo obrigatória para evitar más práticas.
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Edição: 380 - 06 de Maio de 2020
Toda Semana
nas Bancas
FELIZ DIA DAS MÃES
Em meio as grandes dificuldades que estamos passando, principalmente esse período de Coronavírus, não
podemos esquecer daquela que nos gerou e que nos amou, ama e amará para sempre seus filhos. Que nesse período tão
dificil que estamos passando, possamos lembrar dessas mulheres tão especiais para nós, e como não podemos sair de
casa e/ou abraçar, procure se fazer contato com elas ou ao menos uma prece a Deus a essas guerreiras.
Presidente Bolsonaro se reúne com Secretaria
da Cultura Regina Duarte e ministro do
Turismo Marcelo Álvaro nesta quarta
O encontro acontece um dia após o governo reconduzir o maestro Dante
Mantovani para a presidência da Funarte (Fundação Nacional de Artes) e, horas
depois, anular a nomeação. Mantovani ficou famoso por causa de um vídeo em que
associou o rock ao satanismo. Saiba mais na Página 01
Jornalismo, uma profissão banalizada!
Em meio a era tecnológica, com a facilidade do acesso da
internet a todos, com planos populares ou ate mesmo de forma
gratuita como hoje em dia que podemos encontrar com acesso livre
em diversas praças nos mais variados locais, ficou mais fácil a
interação da população através de redes sociais dos mais variados
tipos.
Em meio a modernidade, surgiram também, os sonhadores
da profissão “jornalismo” que em seu dia a dia ficam em seus blogs
com a missão, ora de publicar noticias compartilhadas, ora
confecciona las para atingir seus principais objetivos, sejam eles
políticos, financeiros ou ate mesmo com a finalidade de extorsão,
com noticias mentirosas muitas vezes para angariar seguidores ou
ate mesmo darem apenas a publicidades de algumas noticias que
acham interessante.
Com a extinção da obrigatoriedade da faculdade de
jornalismo, hoje em dia, ate um adolescente, com três artigos
publicados e constando seu nome por baixo como fonte/autor, pode-
se dirigir qualquer agencia do Ministério do Trabalho e requerer
seu registro de jornalista o qual sai com uma semana, não se
importando se o requerente sabe escrever ou ate mesmo falar o
português correto, se possui o ensino superior ou apenas o ensino
fundamental.
Porem ficam fácil de descobrir quais são estes “profissionais”,
pois possuem blogs sem registro de domínios na internet (tais blogs
sempre tem a extensão blogspot.com) e nunca são vinculados a um
CNPJ de uma empresa idônea e os mesmos blogs possuem ate
paginas em redes sociais populares como o facebook.
Tais blogs são utilizados como fake news e seus alimentadores
ou “jornalistas” por assim dizer, para tentarem dar autenticidade as
noticias levianas que publicam, colocam seus nomes debaixo da
matéria com seus respectivos registros de jornalistas, conseguindo
de forma fácil como citamos anteriormente.
Nesta edição 380 estaremos abordando o tema fake news para
que nossos leitores possam, entende-los e saber identificá-los, pois
as pessoas por trás destes blogs, simplesmente costumam para
mascarar suas más intenções, publicar noticiais verdadeiras e em
seguida as “denuncias” mentirosas para conseguirem extorquir uns
“trocados” e assim manterem suas internets, sítios e casas alugadas
e a gasolina do carro em dia, tornando se uma verdadeira máfia
cometendo o crime de extorsão dia a dia, enganando ate mesmo
seus anunciantes, que acabam pagando patrocínio, para terem suas
firmas divulgadas sem saberem que estão financiando algo criminoso
e ilegal como a fake news.
Para que nossos leitores possam entender melhor o que
estamos dizendo, pegamos como exemplo uma notícia que fala que
determinado hospital de determinada cidade estaria se negando de
atender paciente, um jornalista sério antes de publicar uma matéria
dessa, ouvira primeiro a parte que denunciou, depois o gestor do
referido local, em seguidas os gestores públicos e quem mais que
tiver de ser ouvido, para depois sim, publicar a matéria baseada na
entrevista de cada um, isso é o serviço de um profissional.
Agora o serviço de uma fake news ou de um(a) jornalista que
não sabe o que esta fazendo e quer apenas curtidas, seguidores e
tals, pega uma matéria do exemplo citado acima, publica sem ouvir
ninguém, o máximo que pode acontecer é ouvir apenas o lado
denunciante, nada mais, isso é o exemplo de um péssimo profissional
com intenção levianas e que apenas quer se aparecer.
Já tivemos diversos exemplos de jornais impressos também
fechados e impedidos de trabalhar pela Justiça no País por terem
este tipos de profissionais ou seguimentos de matérias, pois
confundiram o limite da liberdade de expressão que vai de encontro
com o Código Penal Brasileiro e a matéria acabou se tornando uma
denunciação caluniosa por seus abusos de “liberdade” e tiveram
que se responsabilizar pelos crimes de calunia, difamação e danos
morais.
Outros ainda fecharam as portas, pois suas matérias com
intuito de extorsão ao longo de vários anos, não foram rentáveis e
ficaram devendo, gráficas, impostos e ate mesmo diversos
profissionais envolvidos no cotidiano que se recusaram a continuar
trabalhando de graça.
O mais assustador nesta histórias que muitas vezes estes
“profissionais” criam apenas uma página PDF, imprimem e vão ate
a sua vítima com o intuito de “tirar” um dinheiro, chegam La ao ver
suas vítimas estáticas são capazes até criarem cenas como gritarias,
barracos ou desmaios e mesmo com toda esta tentativa se não
conseguem, saem dali e covardemente pegam este PDF e publicam,
enganando mais uma vez, os leitores, que acabam acreditando no
que ler neste tipo de blog, mal sabendo que se tratam apenas de
uma matéria de uma chantagem mal sucedida o que estão lendo.
É lamentável hoje, que a matéria de um blog fake, se propague
de forma avalassadora, como acontece em Brasília nos tempos atuais
existe uma verdadeira quadrilha por trás destas pessoas que a missão
de apenas compartilhar tais barbáries.
Lamentável também, para jornais profissionais e com registro
de CNPJ, impostos, fornecedores, prestadores de serviços e salários
de funcionários em dia como o nosso, sermos alvos da levianiedade
ou até de pessoas incompetentes que almejariam estar em nosso
lugar ou trabalhando conosco, pessoas estas que no passado, em
outras gestões políticas e a troco de apenas Mil Reais se calaram
diante de diversos fatos comprometedores ou talvez ate participaram
deles, pois confeccionavam PDFs citados acima e chantageavam
quem era de direito e a população não sabia disso, nem da chantagem
nem dos fatos pois estes “profissionais” recebiam o cala boca que
procuravam”.
Pensem bem, se a faculdade de jornalismo não tivesse se
tornado opcional e continuasse sendo obrigatórias estes más
profissionais não estariam na rua contaminando a população com
seus dejetos de interesses no dia a dia.
A todos uma boa leitura.
O Editor
2. Edição 380 Jornal Opção do Noroeste
06 de Maio de 2020
02
Com pandemia, consumo de
energia em abril é o menor
para o mês desde 2012, diz ONS
O consumo de energia elétrica no Brasil em
abril foi o menor para o mês em oito anos, de acordo
com dados do Operador Nacional do Sistema
Elétrico (ONS).
A queda no consumo ocorre em meio à
adoção de medidas de restrição e isolamento social
para frear a disseminação do novo coronavírus,
que se intensificaram no mês passado diante
do avanço da doença e das mortes no país.
De acordo com o ONS, o Brasil consumiu
no mês passado 60.085 MW médios de energia.
Esse consumo é o menor para abril desde 2012,
quando a demanda no país foi de 59.354 MW
médios.
Os números refletem a paralisação de boa
parte do comércio e da indústria no país devido à
pandemia, que levou a uma forte queda na
produção e nas vendas do varejo.
Especialistas ouvidos pelo G1 apontam que
a queda gera distorções que podem implicar em
aumento de custos para os consumidores e
empresas, e devem obrigar o governo a fazer uma
reorganização do setor elétrico.
Reservatórios e termelétricas
Apesar de refletir a crise econômica que a
pandemia provoca no Brasil, também há ganhos
com a queda no consumo de energia.
Um é a redução da necessidade de uso de
termelétricas, que geram energia mais cara porque
são movidas a combustíveis como óleo e gás
natural.
De acordo com o ONS, do total de energia
consumida pelo país em abril, cerca de 5,5 mil MW
médios foram gerados por termelétricas. Esse
volume é o menor para o mês desde 2011 e equivale
a 1/3 do registrado em 2015 (16.097 MW médios),
maior valor da série do ONS.
Outro reflexo positivo da queda no consumo
pode ser visto nos reservatórios de hidrelétricas do
Sudeste e Centro-Oeste, onde está cerca de 70%
da capacidade de geração de energia do país.
As represas das hidrelétricas das duas regiões
chegaram ao final de abril com armazenamento
médio de 54,8%, o volume mais alto para esta época
desde 2016 (57,7%).
De acordo com o ONS, a queda no consumo
de energia, em função do isolamento social,
também influenciou a recuperação dos
reservatórios, junto com as chuvas registradas
principalmente entre fevereiro e março.
“A situação atual dos reservatórios nos
permitirá chegar ao final do período seco [em
novembro] em situação confortável. Projeções
indicam 55% do armazenamento, em cenário
otimista”, prevê o ONS, se referindo aos
reservatórios de hidrelétricas do Sudeste e Centro-
Oeste.
Reflexos negativos
De acordo com o ex-diretor-geral daAgência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) Romeu
Rufino, a queda no consumo de energia deve
obrigar o governo a rever o planejamento para o
setor elétrico nos próximos anos.
Esse planejamento envolve o aumento da
oferta de energia por meio da construção de novas
usinas e a ampliação da rede de transmissão,
investimentos bilionários.
Com a queda do consumo agora, e a
expectativa de que o Brasil deve enfrentar uma
profunda crise econômica nos próximos meses, com
risco de retomada lenta do crescimento,
investimentos no setor podem ter que ser adiados.
“Quando falta energia, é problema. Mas
quando tem energia em abundância, também há
conseqüências”, aponta Rufino.
“Essa retração da demanda em alguma medida
vai impactar. Agora, o tamanho desse impacto vai
depender do ritmo da retomada do crescimento da
economia”, completou ele.
O diretor-técnico daAssociação Brasileira de
Grandes Consumidores Industriais de Energia e de
Consumidores Livres (Abrace), Fillipe Soares,
aponta que, além de reavaliar a real necessidade de
expansão do setor elétrico nos próximos anos, o
governo também vai precisar rediscutir o peso dos
subsídios no custo da energia no país.
Apenas em 2020, os consumidores
brasileiros vão ter que pagar R$ 20 bilhões a mais
nas contas de luz para bancar subsídios concedidos
pelo governo.
“As crises aceleram discussões para
melhorias, e a discussão dos subsídios e
modernização do setor elétrico é prioritária. Esses
custos podem atrapalhar a retomada do crescimento
econômico”, apontou Soares.
Ele ressaltou que os próprios reflexos da
pandemia no setor elétrico devem gerar custos
extras aos consumidores. E que o governo já
estuda tomar um empréstimo com bancos – o
segundo em menos de 10 anos - para ajudar as
distribuidoras de energia, que sofrem com queda
no fluxo de dinheiro devido à redução no consumo
e ao aumento da inadimplência.
· Inadimplência na conta de luz sobe de
3% para 12% na pandemia, diz ministério
“Desde 2014 a indústria vem acumulando
redução no consumo da ordem de 8%. Já estávamos
no processo de queda, não voltou, e esse
contratempo agora com a pandemia deixa a gente
de cabelo em pé”, disse.
Soares também apontou que, apesar de ter
reduzido a produção e o consumo de energia devido
aos reflexos da pandemia, a indústria têm sido
obrigada a manter o pagamento de custos fixos
ligados ao setor elétrico.
Ele defendeu que esses custos passem a ser
cobrados de acordo com o consumo de cada
empresa. A Aneel analisa um processo que trata
dessa mudança.
Fonte: G1
Covid leva classes média e
alta de SP a valorizar o SUS
Levantamento da Rede Nossa São Paulo,
elaborado em parceria com o Ibope Inteligência
e divulgado hoje (5), mostra que seis em cada
dez pessoas pertencentes às classes média e alta
da capital paulista passaram a valorizar mais o
Sistema Único de Saúde (SUS) com a pandemia
de covid-19. Criado pela Constituição de 1988,
sob os princípios do acesso universal e
igualitário, o SUS é visto pela maioria (69%)
desses habitantes como a estrutura que tem
evitado que as consequências da crise sanitária
sejam “muito piores”.
Das 800 pessoas das classes A, B e C que
responderam ao questionário online da
organização, 62% declararam não ter plano de
saúde privado. O formulário foi aplicado no
período 17 e 26 de abril, com pessoas de idade
igual ou superior a 16 anos.
No total, 40% julgam que o governo
federal deve destinar mais verbas à rede pública
de saúde. Este é um dos principais fatores
considerados cruciais para a mitigação dos
impactos da pandemia, juntamente com as
medidas de isolamento total da população
(37%), a concessão de renda básica emergencial
(32%) e a aplicação de testes de diagnóstico de
covid-19 (30%).
O coordenador-geral da Rede Nossa São
Paulo, Jorge Abrahão, avalia que a pandemia
gerou reflexões essenciais sobre a
responsabilidade dos governantes e as
desigualdades sociais existentes no Brasil. Ao
todo, 81% dos participantes acreditam que os
moradores das periferias irão sofrer mais com a
pandemia. “Fica, claramente, uma discussão que
a sociedade tem tido, de alguma forma, sobre
qual é o papel do Estado em um país em que
três a cada quatro pessoas da população
dependem do SUS. Então, se estamos dizendo
que tem que se investir mais, valorizar o SUS,
temos uma discussão sobre o papel do Estado
nisso”, afirma Abrahão.
“Talvez seja um ponto de a gente fugir do
debate do Estado máximo ou do Estado mínimo,
mas existe um debate sobre um Estado
necessário, sobretudo para um país como o
Brasil, com as desigualdades que tem. O
investimento público, a questão de políticas de
austeridade, como você reequilibra esse
processo, porque estamos vivendo com políticas
de austeridade e isso hoje impede, até por conta
da Constituição [Federal], com a emenda do teto
[Emenda Constitucional n.º 95], que
investimentos maiores sejam feitos. Como é que
a gente soluciona isso diante de um problema
como esse que surgiu para todo o planeta mas
que estamos tendo aqui no brasil,
lamentavelmente, um avanço muito forte”,
complementa.
Para o coordenador, os males da pandemia
no Brasil meramente exacerbam problemas que,
há muito, afetam o país, como a falta de acesso
ao saneamento básico e a má distribuição de
renda. “Na Europa, quem mais sofreu com a
crise foram os mais idosos. O recorte lá foi dado
pela idade. Aqui, o que está comandando isso
não é a idade, é o endereço. É o CEP que está
comandando quem está correndo mais riscos.
E, portanto, isso só mostra o grau de
desigualdade que temos. Chama a atenção essa
questão, porque esses espaços são aqueles em que
as habitações são mais precárias, onde se tem
menor acesso à água, ao esgoto, à saúde. É onde
se reúne um grau deficitário maior”, analisa.
“É incompreensível que a desigualdade
cobre vidas das pessoas. Não podíamos deixar
chegar a esse grau a desigualdade. O que está
acontecendo na cidade de São Paulo e no Brasil
é que a desigualdade está cobrando com vidas.
Portanto, não é só uma desigualdade material.
Causa indignação. Não podemos nos conformar
com isso, temos como resolver. O Brasil é um
país rico. A cidade de São Paulo é a mais rica da
América Latina. Nós temos como fazer isso,
temos que ter algum tipo de pacto. Temos
que ter coragem dos governos, na verdade, para
poder inverter prioridades e fazer com que os
tributos das pessoas mais ricas sejam
direcionados para a solução dos problemas que
temos”, emenda.
Resposta do poder público
Os entrevistados também avaliaram as
medidas adotadas até o momento pelos principais
agentes públicos.Aproximadamente sete em cada
dez entrevistados consideram adequadas as
medidas adotadas pelo Ministro da Saúde (71%),
pelo governador de São Paulo (68%) e pelo
prefeito da capital paulista (68%). A pesquisa
mostra também que uma parcela significativa não
sabe opinar sobre as medidas adotadas pelos
vereadores e deputados estaduais no combate
à pandemia: 39% e 34%, respectivamente. Já as
medidas adotadas pelo presidente da República
são consideradas não adequadas por 57%
daqueles que responderam a pesquisa. Sobre a
troca do Ministro da Saúde feita recentemente,
30% dos respondentes apoiam a mudança.
Trabalho e renda
A pesquisa também revela informações
sobre as condições laborais das classes A, B e C.
Sessenta e um por cento tiveram o expediente
reduzido, 21% seguem com o mesmo número de
horas de trabalho, 4% tiveram a carga levemente
aumentada e 3% agora trabalham muito mais do
que antes da pandemia. Outros 21% ficaram
temporariamente sem trabalhar, por falta de
clientes ou fechamento da empresa, e 6% foram
demitidos.
A parcela que informou ter perdido
parcialmente a renda durante a pandemia totaliza
42%, sendo que 25% tiveram uma grande
diminuição e 17%, uma pequena queda. Além
disso, 22% dos respondentes ficaram sem renda
nenhuma. Do universo abordado, somente 1%
declarou ter aumentado os rendimentos.
Destaca-se também que 32% das pessoas
que tiveram a renda levemente reduzida tiveram
a jornada de trabalho mantida ou mesmo
aumentada. Entre os que ficaram sem renda,
quase metade (42%) está desempregada.
A pesquisa trata, ainda, da percepção das
três classes quanto aos impactos mais diretos na
rotina, como convívio social e lazer, e identifica
as principais preocupações manifestadas pelo
grupo populacional. O material pode ser
conferido no site da Rede Nossa São Paulo.
Fonte: Agência Brasil
3. Edição 380
06 de Maio de 2020
Jornal Opção do Noroeste 03
03
E
Resultados na Página 04
Presidente Bolsonaro se reúne com Secretaria da Cultura Regina
Duarte e ministro do Turismo Marcelo Álvaro nesta quarta
O presidente Jair
Bolsonaro tem uma reunião
marcada com Regina
Duarte, secretária da
Cultura, e Marcelo Álvaro
Antônio, ministro do
Turismo, nesta quarta-feira
(6), em Brasília. O encontro
consta na agenda oficial do
presidente divulgada em seu
site.
O encontro acontece um
dia após o governo
reconduzir o maestro Dante
Mantovani para a
presidência da Funarte
(Fundação Nacional de
Artes) e, horas depois, anular
a nomeação. Mantovani
ficou famoso por causa de
um vídeo em que associou o
rock ao satanismo.
Assim como a secretaria
comandada por Regina, a
Funarte é vinculada ao
Ministério do Turismo.
No mesmo dia em
que Regina assumiu a
Secretaria da Cultura, em
março deste ano, Mantovani
foi exonerado do cargo em
que estava havia três meses
— a presidência da Funarte.
Na ocasião, quem assinou a
exoneração foi Braga Netto,
ministro chefe da Casa Civil.
A nomeação de
Mantovani (depois
revogada) desta segunda-
feira (5) foi feita sem o
conhecimento de Regina.
Segundo apuração
do blog da Andréia Sadi,
Regina disse a aliados
que ”não entendeu” a
nomeação.
Desde antes de aceitar o
cargo, Regina vem sofrendo
ataques da ala ideológica do
governo. Recentemente, o
próprio Bolsonaro passou a
reclamar da secretária.
Semana passada, ao ser
questionado se a ex-atriz
sairia do governo, o
presidente respondeu:
“Infelizmente, a Regina está
em São Paulo, está
trabalhando pela internet ali.
E eu quero que ela esteja
mais próxima. É uma
excelente pessoa, um bom
quadro”, disse.
A assessoria de Regina
afirma que ela voltou a
despachar em Brasília.
A revista Crusoé
divulgou na internet um
áudio de Regina Duarte com
uma assessora. Nele, a
assessora afirma que o outro
nome já teria sido indicado
para substituí-la, e Regina
se mostra surpresa com a
informação.
Assessora: Eu só acho o
seguinte: qualquer decisão
que você tomar, você vai
falar olho no olho desse
cara. O Edir Macedo indicou
para ele um sujeito chamado
Igor.
Regina Duarte: Então,
assim, eles estão decidindo.
Táá decidido.
Assessora: Não sei, não
sei.
Regina Duarte: Que
loucura isso, que loucura. Eu
acho que ele está me
dispensando.
Fonte: G1
4. Edição 380 Jornal Opção do Noroeste
06 de Maio de 2020
04
RESULTADO PALAVRA CRUZADA
Ex Ministro Sérgio Moro apresenta à PF áudios e trocas de
mensagens como prova de ingerência de Bolsonaro no órgão
Durou mais de oito horas o depoimento do ex-
ministro Sergio Moro na sede da Polícia Federal em
Curitiba neste sábado. O EL PAÍS apurou que o ex-juiz
da Lava Jato apresentou trocas de mensagens e áudios
como prova das acusações de que Jair Bolsonaro tentou
interferir politicamente na Polícia Federal, órgão
responsável por investigações que podem afetar os três
filhos do presidente. Moro chegou ao prédio, onde o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpriu pena
após ser condenado na Lava Jato —operação que alçou
Moro ao estrelato—, pouco depois das 14h sob gritos
de protesto e apoio. Não falou com a imprensa.Terminou
sua fala por volta das 23h.
O depoimento é parte de um inquérito aberto por
autorização do ministro decano do Supremo Tribunal
Federal, Celso de Mello, para investigar a suposta
tentativa de interferência política de Bolsonaro na
Polícia Federal e a falsificação da assinatura de Moro na
demissão do então diretor-geral da Polícia Federal,
Maurício Valeixo. A exoneração foi o ponto central do
desentendimento entre Moro e Bolsonaro, já que
aconteceu sem a anuência do ex-ministro. Moro afirma
que não sabia que ela ocorreria, mas, ainda assim, sua
assinatura constou em publicação feita no Diário Oficial
da União. Na sexta-feira (24 de abril), o ex-juiz da Lava
Jato pediu demissão do cargo e, em coletiva de imprensa,
disse que vinha sendo pressionado por Bolsonaro a
demitir Valeixo e substitui-lo por alguém a quem
“pudesse ligar para colher informações”.Ainvestigação
foi aberta a pedido do procurador-geral da República,
AugustoAras, que sinalizou que tanto Bolsonaro quanto
Moro poderiam estar cometendo crimes, a depender do
caminhar da apuração. Bolsonaro é investigado por
supostos delitos de falsidade ideológica, coação no curso
do processo, advocacia administrativa, obstrução de
Justiça e corrupção passiva privilegiada. O ex-ministro
pode responder por denunciação caluniosa e crime contra
a honra e prevaricação, caso não apresente provas. Moro
teria prazo de 60 dias para prestar esclarecimentos, mas
Celso de Mello reduziu este tempo para cinco dias.
O depoimento na sede da PF, que em outros
tempos foi palco de protestos e enfrentamento entre
simpatizantes do ex-presidente Lula e defensores da Lava
Jato, teve neste sábado embates entre apoiadores de
Bolsonaro e de Moro. “Porque não investiga quem tentou
matar o presidente?”, bradava a tropa fiel ao presidente,
replicando fala de Bolsonaro, após as acusações de Moro,
de que a polícia sob ordens do ministro se importou
pouco com a facada que ele levou durante a campanha
presidencial.Alembrança ao caso ocorrido em 2018 não
foi à toa. Horas antes, o próprio mandatário fez um post
nas redes sociais falando sobre o caso, questionando:
“O Judas, que hoje deporá, interferiu para que não se
investigasse?”. A PF afirma já ter concluído que não
houve mandante no caso da facada desferida porAdélio
de Souza no então candidato.
O inquérito que envolve Moro ainda está em sua
etapa inicial. Caso seja apurado que o presidente cometeu
os crimes, a PGR teria de apresentar denúncia contra
Bolsonaro, que precisará de autorização da Câmara dos
deputados para prosseguir. Inúmeros pedidos de
impeachment do presidente já foram protocolados no
Congresso, e estão nas mãos do presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ).Até o momento o parlamentar
tem defendido que, em função da pandemia do
coronavírus, não seria adequado analisar as solicitações
de afastamento de Bolsonaro.
A troca de acusações entre Moro e Bolsonaro
Em 24 de abril, Moro pediu demissão da pasta e,
durante entrevista coletiva, acusou o presidente de tentar
interferir na autonomia da PF para conseguir ter acesso
a investigações em curso e inteligência produzida pela
entidade. “Presidente me disse mais de uma vez que ele
queria ter uma pessoa do contato pessoal dele [na Polícia
Federal], que ele pudesse ligar, colher relatórios de
inteligência. Realmente não é o papel da Polícia Federal
prestar esse tipo de informação”, afirmou. O ex-
magistrado disse ainda que o presidente “me informou
que tinha preocupação com inquéritos em curso no
Supremo Tribunal Federal e que a troca também seria
oportuna da Polícia Federal.”
O pivô da saída de Moro foi a exoneração de
Valeixo. Bolsonaro indicou, depois, Alexandre
Ramagem Rodrigues, amigo próximo da família
Bolsonaro para o cargo. A manobra poderia ter como
finalidade blindar os filhos do mandatário: Carlos e
Eduardo estariam na mira de um inquérito que investiga
disseminação de fake news, e o primogênito Flávio
está às voltas com um caso que apura o pagamento de
rachadinhas —quando funcionários devolvem parte do
salário— em seu gabinete à época em que era deputado
estadual no Rio.
No mesmo dia em que Moro o atacou,
Bolsonaro rebateu o ex-subordinado, e negou ter
pedido acesso a casos apurados: “Não são verdadeiras
as insinuações de que eu desejaria saber sobre
investigações em andamento”, declarou.Ainda que tenha
admitido querer colocar à frente da PF alguém com quem
pudesse “interagir”. A tréplica do ex-magistrado veio
na forma de prints de conversas suas com o mandatário
divulgadas à TV Globo. Nos diálogos, Bolsonaro afirma
que investigações contra deputados bolsonaristas seriam
mais um motivo “para a troca” no comando da PF.
O ministro Alexandre de Moraes decidiu, então,
de forma monocrática (sem a participação dos demais
ministros), sustar a indicação de Ramagem. “Apresenta-
se viável a ocorrência de desvio de finalidade do ato
presidencial de nomeação do diretor da Polícia Federal,
em inobservância aos princípios constitucionais da
impessoalidade, da moralidade e do interesse público”,
escreveu o magistrado em sua decisão. Bolsonaro
criticou a decisão, e afirmou que a Advocacia-Geral da
União irá recorrer. Ele também atacou Moraes, e afirmou
que o ministro foi indicado ao STF foi por “amizade”
com o ex-presidente Michel Temer.
Fonte: EL País
5. Edição 380
06 de Maio de 2020
Jornal Opção do Noroeste
Governo lança ferramenta para trabalhador saber o motivo da
exclusão/reprovação do Auxílio Emergencial para informais
Os trabalhadores que se cadastraram para
receber o auxílio emergencial de R$ 600 terão
acesso a uma nova ferramenta para consultar
a situação dos seus pedidos. Além do portal e
do aplicativo da Caixa, os brasileiros poderão
acompanhar, a partir desta terça-feira (5), os
seus pedidos por meio dos seguintes
endereços: www.cidadania.gov.br/
c o n s u l t a a u x i l i o e h t t p s : / /
consultaauxilio.dataprev.gov.br .
Os cidadãos poderão acompanhar todo
o detalhamento dos pedidos como: resultados,
datas de recebimento e envio dos dados pela
Caixa à Dataprev e vice-versa, além
da motivação da negativa do benefício. A
análise da segunda solicitação também poderá
ser conferida.
O portal já está no ar e disponível para
pesquisas do CPFs dos requerentes. De acordo
com o governo, o objetivo é dar transparência
ao procedimento de análise, processamento,
homologação e pagamento do benefício.
O lançamento da ferramenta ocorre em
meio às grandes filas que têm se formado
nas agências da Caixa Econômica Federal
pelo país. E também após o Ministério Público
Federal ter dado prazo de cinco dias, na
segunda-feira (4), para que o Ministério da
Cidadania esclareça “dificuldades” na
liberação do auxílio emergencial de R$ 600
para o enfrentamento da pandemia do novo
coronavírus.
Em ofício enviado nesta segunda-feira
(4), a Procuradoria Federal dos Direitos do
Cidadão pediu explicações sobre a data de
referência utilizada pelo governo federal para
exame do vínculo formal de emprego de quem
recebeu a primeira parcela, em abril. Os
procuradores querem saber, ainda, qual o
procedimento para aqueles que perderam o
emprego após essa data de referência e não
fazem jus ao seguro desemprego.
Cadastros inconclusivos devem ser
refeitos
Pelo menos 12,4 milhões de brasileiros
que se inscreveram para receber o Auxílio
Emergencial de R$ 600 devem refazer seus
cadastros pelo site ou pelo aplicativo do
programa. Segundo a Caixa Econômica
Federal, esse é o número de inscritos que
tiveram seus cadastros avaliados como
“inconclusivos”, isto é, que inseriram
informações que não foram possíveis de
serem analisadas no primeiro cadastramento,
que podem incluir dados divergentes sobre
endereço, dependentes ou CPF, entre outros.
Segundo o presidente da Caixa, Pedro
Guimarães, apenas os trabalhadores cujo
cadastro foi determinado como
inconclusivo podem fazer essa solicitação.
Aqueles cujas solicitações foram negadas e
tiveram resposta como inelegíveis estão
excluídos definitivamente. “Inelegíveis não
podem recadastrar, só os inconclusivos”,
afirmou.
Dados divulgados pela Caixa
Econômica na última sexta-feira (1) apontam
que, de um total de quase 97 milhões de
cadastros no programa, 50,1 milhões foram
aprovados, e outros 5,2 milhões ainda estão
passando pela primeira análise. Dos demais,
26,1 milhões foram considerados inelegíveis
- e 12,4 milhões de cadastros foram
inconclusivos.
“Qualquer um desses 12 milhões podem
e devem ser recadastrar”, disse Guimarães.
O recadastramento deve ser feito via
aplicativo ou site, da mesma forma que foi
feito o primeiro cadastramento, de acordo
com Guimarães.
A Dataprev, empresa pública
responsável por identificar quem tem
direito a receber o auxílio emergencial de
R$ 600, informou dados ligeiramente
diferentes: segundo a empresa, dos 96,9
milhões de CPFs que já foram analisados e
enviados à Caixa Econômica Federal, 50,52
milhões atenderam aos critérios da lei e foram
considerados elegíveis para receber o
benefício. Outros 32,77 milhões estão
inelegíveis e 13,67 milhões foram
considerados como inconclusivos.
Calendário de pagamentos da segunda
parcela
Segundo o presidente da Caixa, as datas
de pagamento da segunda parcela do Auxílio
Emergencial serão divulgadas nesta semana.
O calendário inicial previa a liberação dos
recursos a partir de 27 de abril. A Caixa
chegou a anunciar a antecipação dos
pagamentos, mas ela foi cancelada - e uma
nova data ainda não foi apresentada. Esse
pagamento da segunda parcela que está
indefinido engloba os inscritos no aplicativo
e site e inscritos no Cadastro Único que não
recebem Bolsa Família - os beneficiários
desse último vão receber os recursos segundo
o calendário habitual do benefício.
“Será na semana que vem, com certeza”,
afirmou Guimarães na última sexta-feira. De
acordo com ele, a proposta da Caixa para o
calendário já está pronta, mas ainda será
apresentada por ele e pelo ministro da
Cidadania, Onyx Lorenzoni, ao presidente
Bolsonaro, que precisa aprová-lo.
“Eu não vou anunciar agora, porque eu
ainda tenho que bater com o ministro Onyx,
ministro da Cidadania e nós dois iremos ao
presidente da República Jair Bolsonaro, e só
após o presidente da República concordar com
todo o cronograma que nós vamos em conjunto
apresentar, é que nós poderemos falar com vcs,
mas certamente será na semana que vem”,
afirmou.
Pedro Guimarães afirmou que o
calendário deverá ser organizado de modo que
as datas de pagamento não coincidam nem com
as datas de liberação do Bolsa Família, nem
com os saques em dinheiro de quem teve os
recursos depositados em poupança digital da
Caixa, para evitar aglomerações e a formação
de longas filas como as que têm sido vistas
desde a semana passada.
R$ 35,5 bi pagos a 50 milhões
A Caixa Econômica Federal informou
que, desde o dia 9 de abril, quando teve início
o pagamento do Auxílio Emergencial de R$
600, até as 10h desta terça-feira (5) já creditou
R$ 35,5 bilhões para 50 milhões de brasileiros.
Até agora, 51,1 milhões de pessoas já
concluíram o cadastro no site e no aplicativo,
por meio do qual informais, autônomos,
desempregados e MEIs podem solicitar o
benefício.
Entre 27 de abril e 14h desta segunda
(4), foram feitos 4,040 milhões de saques sem
cartão da Poupança Social Digital no valor de
R$ 2,43 bilhões.
O site auxilio.caixa.gov.br superou a
marca de 669,9 milhões de visitas e a central
exclusiva 111 registra 125,6 milhões de
ligações. O aplicativo Auxílio Emergencial
Caixa já soma 76,8 milhões de downloads e o
aplicativo Caixa TEM, para movimentação da
poupança digital, supera 81,9 milhões de
downloads.
Fonte: G1
05
6. Edição 380 Jornal Opção do Noroeste
06 de Maio de 2020
Santo Antônio de Pádua chega a 14
casos confirmados de Covid-19, sendo
três pessoas curadas e uma morte
A Secretaria Municipal de Saúde de
Santo Antônio de Pádua, no Noroeste
Fluminense, confirmou na manhã desta
Quarta-Feira (06) o Quadragésimo caso de
coronavírus (Covid-19) no município.
A secretaria segue sem divulgar sexo e idade
dos pacientes, e os bairros onde moram. Pelos
dados do município são quatorze casos, sendo
uma morte, mas até o momento, o estado só
confirma 4 casos, sendo uma mulher, uma
criança e dois homens. O estado confirma a
morte e diz que é de uma menina de até dez
anos. No boletim epidemiológico
divulgado na manhã desta quarta-feira (06/05)
a Secretaria Municipal de Pádua informou que
a cidade possui 61 casos suspeitos e que outros
115 foram descartados.Ainda de acordo com
o boletim, quatro pessoas estão em isolamento
hospitalar e 68 em isolamento domiciliar. Dos
casos confirmados, três já são considerados
curados, o primeiro caso, testado no último
dia 17 está de alta, podendo retornar às suas
atividades rotineiras.
Além de Pádua, Miracema, Itaocara,
São Fidélis, Bom Jesus e Campos registram
mortes por Covid-19 na região. A Secretaria
de Estado de Saúde confirma 1.019 mortes
provocadas pela doença no estado. São 11.139
casos confirmados em todo estado, sendo
6.284 casos de pacientes recuperados.
Texto: Afonso Pena
Fonte: SF Notícias
Pádua e Miracema têm as
primeiras mortes por Covid-19
Os municípios de Santo
Antônio de Pádua e
Miracema informaram, nesta
quinta-feira (30), que
registraram as primeiras
mortes por Covid-19. Os dois
municípios também
contabilizaram mais dois
novos casos da doença, sendo
um cada.
Agora cada um dos
municípios tem cinco casos
confirmados, sendo um óbito.
As prefeituras não
divulgaram detalhes sobre os
pacientes que foram as
vítimas do novo coronavírus.
Ambos municípios
ocupam a quarta e a quinta
colocação no noroeste
fluminense em número de
casos. Bom Jesus do
Itabapoana tem 15 casos
confirmados sendo uma
morte, Itaperuna tem 13
casos confirmados e
nenhuma morte e Itaocara
aparece com 12 casos
confirmados e uma morte.
Fonte: Folha Itaocarense
06