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• GRUPO 09
• JOSÉ ADÉRITO SAMBONGO 19221
• MAGDA PANGUI 20620
• ELCIMAR FORTUNATO 16774
• MARGARIDA ANDRÉ 18270
Universidade Metodista de Angola
Faculdade de Arquitectura e Urbanismo
HISTÓRIA DO URBANISMO I
O Ambiente da Revolução Industrial
DOCENTE
ARQTO. ZECA SANTOS
Alteração Urbana
Utopias Sociais
Charles Fourier
Robert Owen
Falanstério e Familistério
Introdução
O presente trabalho que se apresenta com o tema bastante profundo e sugestivo em termos de
pesquisas a serem feitas, retrata sobre um dos mais importes acontecimentos que alteraram e
continuam alterando o modo de vida da população em geral até aos dias de hoje.
Trata-se da Revolução industrial, tema na qual iremos buscar alguns subtemas que darão mais
enfase ao processo deste acontecimento que se deu o seu início por volta do século XVIII,
tendo mencionado ao longo do trabalho, alguns nomes que contribuíram juntamente com as
suas ideias tanto para o progresso que em consequência milhares de pessoas pereceram devido
as condições atrozes em que se encontravam em vários aspetos tais como habitação,
alimentação, segurança e acima de tudo a esperança de vida. Eis que surge outros nomes que
vão contradizer e mudar o rumo dos acontecimentos para melhor em favor daqueles que pouco
ou nada tinham, assim sendo idealizavam novos modelos e planos estratégicos para melhorar a
qualidade de vida destas pessoas apelando a convivência em harmonia.
Foram surgindo nomes que influenciaram direta e indiretamente tanto a nível demográfico,
social e urbanístico que é no caso o nosso objeto de estudo, citando desta análise, duas das
cidades que se desenvolveram no momento da revolução industrial.
De características diferentes, essas cidades foram ganhando mais utilidade nos dias de hoje
sendo que foram as primeiras intervenções urbanisticamente pensadas para resolver os
problemas causados pela revolução industrial, dentre ela a cidade linear de Arturo Soria y Mata
e a cidade jardim de Hebenezer Howard.
Quadro de Matérias
1. Revolução Industrial
1.1 Mudanças no regime de produção
1.2 O pioneirismo inglês
1.3 Fases da Revolução Industrial
1.4 As grandes invenções
1.5 Os cercamentos e o êxodo rural
1.6 O ambiente da revolução industrial
1.7 Consequências da revolução industrial
1.8 Novas formas de organização do trabalho
1.9 As condições de vida na revolução industrial
1.10 Origem dos movimentos sociais
2. Alteração Urbana
2.1 A cidade Jardim
2.2 A cidade Linear
3. Utopias sociais
3.1 Robert Owen
3.2 Charles Fourier
3.3 O familistério de Fourier
3.4 O familistério de Godin
3.5 Notas conclusivas
1.Revolução industrial
Revolução Industrial foi a transição para
novos processos de produção.
da manufatura para a maquinofatura. Esta
transformação incluiu a transição de métodos
de produção artesanais para a produção por
máquinas, a fabricação de novos produtos
químicos, novos processos de produção
de ferro, maior eficiência da energia da água,
o uso crescente da energia a vapor e o
desenvolvimento das máquinas-ferramentas,
além da substituição da madeira e de
outros biocombustíveis pelo carvão.
1. Revolução industrial
1.1Mudanças no regime de produção
A manufatura ( trabalho manual ) foi
substituída pela maquinofatura (trabalho com
recurso a maquina)
As oficinas foram substituídas pelas fábricas
O artesão deu lugar ao operário
1.2 O pioneirismo inglês
Abundância de matérias primas (minério de
ferro e lã)
Mão de obra disponível
Mercado consumidor
Fonte de energia em abundância (carvão
mineral)
Burguesia e nobreza dinâmicas e
empreendedoras
Existência de capitais para investir
O fim do absolutismo
Inglaterra
Acumulação de
capital
Existência de
matérias primas
Mão-de-obra
disponível
Mercados
consumidores
Esquema de representação
Inglaterra
Disponibilidade
de capitais
Mão de
obra
abundante
Meios de
transporte
eficazes
Amplos
mercados
consumidores
Presença de
matérias
primas
Condições
políticas
favoráveis
Incentivo da
religião
Nação pioneira
da Revolução
Industrial
1.3 Fases da Revolução Industrial
Primeira Revolução Industrial (século
XVIII ao XIX): máquina de fiar, tear
mecânico e máquina a vapor.
Segunda revolução Industrial (século XIX e
início do XX): desenvolvimento da energia
elétrica, invenção dos automóveis e aviões,
invenção dos meios de comunicação
(telégrafo, telefone, televisão e cinema),
surgimento das vacinas e antibióticos e
descoberta de novas substancias químicas.
Terceira Revolução Industrial (a partir do
século XX): avanço da metalurgia, da
tecnologia e da ciência, conquista espacial,
progresso da eletrônica, uso de energia
atômica, desenvolvimento da engenharia
genética e biotecnologia.
1.4 As grandes invenções
As novas invenções revolucionaram a
produção e os transportes. Podemos citar três
importantes exemplos:
O tear mecânico
A locomotiva
O navio a vapor
1.5 Os cercamentos e o êxodo rural
Os cercamentos foram a expulsão dos
camponeses de suas terras, sendo obrigados a
ir para a cidade.
Sem nenhuma especialização no trabalho,
tornavam-se mão de obra barata para as
manufaturas e, posteriormente, as
maquinofaturas.
As pessoas era expulsas de suas terras para
que elas virassem pastagem para ovelhas. A lã
era vendida para as tecelagens ou indústrias
têxteis.
1.6 O ambiente da revolução industrial
O ambiente de trabalho era, em geral, abafado
e sujo.
A jornada de trabalho podia variar de 12 a 18
horas.
Os trabalhadores não recebiam qualquer
assistência e estavam sujeitos a castigos
físicos e outros tipos de violência.
Um dos maiores abusos era o trabalho
infantil.
1.7 Consequências da revolução
industrial
• Desvalorização do trabalho
• Repetitivo e mecanizado
• Mulheres e crianças utilizadas como mão
de obra barata
• Degradação das condições de trabalho e
de vida
• As cidades tornaram-se sujas,
desordenadas e poluídas.
• Maior afastamento do trabalhador do
processo de produção devido a sua maior
separação dos meios de produção e alta
especialização de trabalho
• Surgimento de novas formas de
organização de trabalho
1.8 Novas formas de organização do
trabalho
Taylorismo
Esta prática leva ao controle de movimentos,
mínimos que sejam, das máquinas e
trabalhadores, visando eliminar movimentos
desnecessários e nocivos ao processo de
produção.
Fordismo
No fordismo , os funcionários permanecem
parados na linha de produção, estáticos em
seus postos de trabalho.
Toyotismo
Nas fábricas que seguiam este modelo, a
produção estava em sintonia com a entrada de
matéria-prima e com o mercado consumidor.
Quando a procura era alta, eram produzidos
mais produtos, quando ela diminuía, a
produção caia. Assim, tornava-se
desnecessário o espaço com estoque.
1.9 As condições de vida na revolução
industrial
Os operários moravam em cortiços.
Geralmente toda a família era obrigada a
trabalhar na fábrica para poder sobreviver.
As crianças, quando não estavam nas fábricas,
estavam nas ruas. Não havia escolas para
filhos de operários, nem creches para as
crianças pequenas.
A alimentação era pobre em nutrientes,
geralmente se resumindo a alimentos ricos em
gordura e carbohidratos, como pão, batata e
toucinho.
1.10 Origem dos movimentos
sociais
Para se proteger os operários passaram a se
organizar em associações de ajuda mútua: os
trade unions.
Através destas associações, os operários
podiam auxiliar os colegas afastados do
trabalho por causa de doença e por acidentes,
não deixando que suas família passassem
necessidade, ou pelo menos garantindo que
tivessem o que comer.
O Ludismo
O Cartismo
O Sindicalismo
2. A alteração Urbana
A Revolução Industrial alterou
profundamente as condições de vida do
trabalhador braçal, provocando inicialmente
um intenso deslocamento da população rural
para as cidades
Criando enormes concentrações urbanas; a
população de Londres cresceu de 800 000
habitantes em 1780 para mais de 5 milhões
em 1880, por exemplo. Durante o início da
Revolução Industrial, os operários viviam em
condições horríveis se comparadas às
condições dos trabalhadores do século
seguinte.
2.1 A Cidade Jardim
Analisada toda esta questão da urbanização
industrial e as péssimas condições em que
viviam as pessoas na altura da revolução
industrial, Howard em seus estudos,
perguntou-se “Para onde as pessoas irão?”,
então considerou três imãs de atração da
população, a cidade inchada, o campo vazio, e
a cidade-campo, que seria a terceira solução.
Hebenezer Howard – 1850 - 1928
2.1 A Cidade Jardim
2.1 A Cidade Jardim
2.1 A Cidade Jardim
Área residencial Parque Centro comercial Área industrial
Cidade de Letchworth
2.2 A Cidade Linear
Com o andar dos tempos, também surgiram
em Espanha, intenções de melhorar as
condições do trabalhador, procurando
proporcionar-lhes uma vida mais saudável e
humana. A preocupação em fomentar a
criação da habitação operária cristalizou pela
primeira vez na lei de junho de 1911.
Em Espanha não devemos esquecer um
projeto muito considerável levado a cabo por
Arturo Soria y Mata, em 1882. Refere-se a
Cidade Linear, situada a sete quilómetros do
centro de Madrid e que vai desde a estrada de
Aragão até ao pinhal de Chamartin, com um
comprimento de 5.200 metros.
Arturo Soria y Mata – 1844-1920
2.2 A Cidade Linear
3. Utopias sociais
Sindicalismo utópico
Essa denominação tem a ver com o fato de
tais pensadores acreditarem na total
transformação da sociedade de forma
pacífica, sem a necessidade da luta armada,
que seria promovida pela luta de classes e
pela revolução proletária.
Charles Fourier Saint Simon
Robert Owen
3.1 Robert Owen (1771-1858)
O industriário britânico Robert Owen (1771 –
1858) acreditava que o caráter humano era
fruto das condições do local em que ele se
formava. Por isso, defendeu que a adoção de
práticas sociais que primassem pela
felicidade, harmonia e cooperação poderia
superar os problemas causados pela economia
capitalista. Seguindo seus próprios princípios,
Owen reduziu a jornada de trabalho de seus
operários e defendeu a melhoria de suas
condições de moradia e educação.
Nascido na Inglaterra, foi proprietário de uma
grande indústria têxtil na cidade de New
Lanark. Apesar de ser um burguês, Owen
propiciou algumas mudanças na situação de
trabalho dos operários em sua fábrica
3.1 Robert Owen (1771-1858)
Reduziu a jornada de trabalho do operariado, implantou escolas para os filhos dos
trabalhadores (contribuindo para a educação das crianças), construiu casas para os
operários (ofereceu melhores condições de moradia e saúde) e aumentou os salários do
proletariado.
Preocupou-se ainda com a qualidade de vida dos seus empregados, construindo casas para
as famílias dos operários, o primeiro jardim-de-infância e a primeira cooperativa. Owen
abriu uma loja onde as pessoas podiam comprar produtos de qualidade por pouco mais do
que o custo do produto.
3.1 Robert Owen (1771-1858)
Escola de ensino criada por Robert Owen
3.1 Robert Owen (New Lanark)
3.2 Charles Fourier (1772-1837)
Foi um socialista francês da primeira parte do
século XIX, um dos pais do cooperativismo.
Foi também um crítico ferino do
economicismo e do capitalismo de sua época,
e adversário da industrialização, da
civilização urbana, do liberalismo e da família
baseada no matrimônio e na monogamia.
O caráter jovial com que Fourier realizou
algumas de suas críticas fez dele um dos
grandes satíricos de todos os tempos. Propôs a
criação de unidades de produção e consumo -
as falanges ou falanstérios - baseadas em uma
forma de cooperativismo integral e
autossuficiente, assim como na livre
perseguição do que chamava paixões
individuais e seu desenvolvimento, o que
constituiria um estado que chamava
harmonia.
3.3 O Fanlasterio de Fourier
Serviços internos Pátio interior
Praça; DesfilesOficinas
Habitações
Planta esquemática
3.3 O Fanlasterio de Fourier
1- Sótão
2- Reservatórios Hídricos
3- Aposentos privados
4- Rua interior
5- Salas de reunião
6- Sobreloja
7- Andar térreo com entrada para viaturas
8- Passadiço coberto
Seção esquemática
3.3 O Fanlasterio de Fourier
No lugar dos vastos centros que absorvem as populações, as aldeias, as casas, construídas
aleatoriamente no mapa, mal distribuídos, mal traçados seus limites, tão incoerentes em sua
distribuição geral como em sua organização particular, a humanidade deve estar agrupada
por comunidades, regulares pelo número de seus habitantes, por sua ordem interior e pelas
condições de equilíbrio na relação com outras comunidades, obedecendo todas a leis
análogas. Na ordem combinada ou societária estas comunidades recebem o nome de falange,
palavra que significa uma ideia de conjunto, de unidade, de vontade e de objeto.
Na ordem combinada ou societária estas comunidades recebem o nome de falange, palavra
que significa uma ideia de conjunto, de unidade, de vontade e de objeto. A falange deve ser
composta de 400 famílias (1.600 ou 1.800 pessoas, com uma média da densidade das
famílias de 4,5). As bases desta associação são:
3.3 O Fanlasterio de Fourier
1º Todos os habitantes da comunidade, ricos e pobres, formarão parte da associação; o
capital social o constituirão os imóveis de todos e os móveis e capitais investidos por cada
um à sociedade.
2º.. Cada associado em troca de seus investimentos, receberá ações que representem o valor
exato do que haja investido.
3º.. Toda ação terá hipoteca sobre a parte dos imóveis que represente e sobre a propriedade
geral da sociedade.
4º.. Todo associado (se é associado ainda quando não se possuem ações nem capital algum)
deve concorrer à exploração do bem comum, com seu trabalho e com seu talento.
5º As mulheres e as crianças entram na sociedade com o mesmo título que os homens.
6º O beneficio anual, depois de satisfeitos os gastos comuns, será repartido
proporcionalmente segundo as três faculdades produtivas: capital, trabalho e talento.
3.3 O Fanlasterio de Fourier
3.4 Jean Baptiste Godin ( 1817-1888)
O Familistério
«Familistério» foi o nome dado por Godin às
construções para habitação que fez construir
para os seus operários e suas famílias a partir
de 1859 e até 1880, provavelmente com base
em planos do arquiteto fourierista Victor
Calland. Inspirou-se diretamente
no falanstério de Fourier mas, como faria
sempre, efetuou uma alteração na teoria para
a adaptar às suas próprias ideias e sobretudo
para a tornar mais realizável. A primeira
etapa, a mais urgente, era segundo Godin a de
melhorar as condições de alojamento e de
vida das famílias, atribuindo-lhes condições
«equivalentes às riquezas».
3.3 O Familistério de Godin
Interior do familistério
Fachada principal do familistérioEsquema da planta e seção transversal
Notas conclusivas

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O Ambiente da Revolução Industrial

  • 1. • GRUPO 09 • JOSÉ ADÉRITO SAMBONGO 19221 • MAGDA PANGUI 20620 • ELCIMAR FORTUNATO 16774 • MARGARIDA ANDRÉ 18270 Universidade Metodista de Angola Faculdade de Arquitectura e Urbanismo HISTÓRIA DO URBANISMO I O Ambiente da Revolução Industrial DOCENTE ARQTO. ZECA SANTOS Alteração Urbana Utopias Sociais Charles Fourier Robert Owen Falanstério e Familistério
  • 2. Introdução O presente trabalho que se apresenta com o tema bastante profundo e sugestivo em termos de pesquisas a serem feitas, retrata sobre um dos mais importes acontecimentos que alteraram e continuam alterando o modo de vida da população em geral até aos dias de hoje. Trata-se da Revolução industrial, tema na qual iremos buscar alguns subtemas que darão mais enfase ao processo deste acontecimento que se deu o seu início por volta do século XVIII, tendo mencionado ao longo do trabalho, alguns nomes que contribuíram juntamente com as suas ideias tanto para o progresso que em consequência milhares de pessoas pereceram devido as condições atrozes em que se encontravam em vários aspetos tais como habitação, alimentação, segurança e acima de tudo a esperança de vida. Eis que surge outros nomes que vão contradizer e mudar o rumo dos acontecimentos para melhor em favor daqueles que pouco ou nada tinham, assim sendo idealizavam novos modelos e planos estratégicos para melhorar a qualidade de vida destas pessoas apelando a convivência em harmonia. Foram surgindo nomes que influenciaram direta e indiretamente tanto a nível demográfico, social e urbanístico que é no caso o nosso objeto de estudo, citando desta análise, duas das cidades que se desenvolveram no momento da revolução industrial. De características diferentes, essas cidades foram ganhando mais utilidade nos dias de hoje sendo que foram as primeiras intervenções urbanisticamente pensadas para resolver os problemas causados pela revolução industrial, dentre ela a cidade linear de Arturo Soria y Mata e a cidade jardim de Hebenezer Howard.
  • 3. Quadro de Matérias 1. Revolução Industrial 1.1 Mudanças no regime de produção 1.2 O pioneirismo inglês 1.3 Fases da Revolução Industrial 1.4 As grandes invenções 1.5 Os cercamentos e o êxodo rural 1.6 O ambiente da revolução industrial 1.7 Consequências da revolução industrial 1.8 Novas formas de organização do trabalho 1.9 As condições de vida na revolução industrial 1.10 Origem dos movimentos sociais 2. Alteração Urbana 2.1 A cidade Jardim 2.2 A cidade Linear 3. Utopias sociais 3.1 Robert Owen 3.2 Charles Fourier 3.3 O familistério de Fourier 3.4 O familistério de Godin 3.5 Notas conclusivas
  • 4. 1.Revolução industrial Revolução Industrial foi a transição para novos processos de produção. da manufatura para a maquinofatura. Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis pelo carvão.
  • 6. 1.1Mudanças no regime de produção A manufatura ( trabalho manual ) foi substituída pela maquinofatura (trabalho com recurso a maquina) As oficinas foram substituídas pelas fábricas O artesão deu lugar ao operário
  • 7. 1.2 O pioneirismo inglês Abundância de matérias primas (minério de ferro e lã) Mão de obra disponível Mercado consumidor Fonte de energia em abundância (carvão mineral) Burguesia e nobreza dinâmicas e empreendedoras Existência de capitais para investir O fim do absolutismo Inglaterra Acumulação de capital Existência de matérias primas Mão-de-obra disponível Mercados consumidores Esquema de representação
  • 8. Inglaterra Disponibilidade de capitais Mão de obra abundante Meios de transporte eficazes Amplos mercados consumidores Presença de matérias primas Condições políticas favoráveis Incentivo da religião Nação pioneira da Revolução Industrial
  • 9. 1.3 Fases da Revolução Industrial Primeira Revolução Industrial (século XVIII ao XIX): máquina de fiar, tear mecânico e máquina a vapor. Segunda revolução Industrial (século XIX e início do XX): desenvolvimento da energia elétrica, invenção dos automóveis e aviões, invenção dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão e cinema), surgimento das vacinas e antibióticos e descoberta de novas substancias químicas. Terceira Revolução Industrial (a partir do século XX): avanço da metalurgia, da tecnologia e da ciência, conquista espacial, progresso da eletrônica, uso de energia atômica, desenvolvimento da engenharia genética e biotecnologia.
  • 10. 1.4 As grandes invenções As novas invenções revolucionaram a produção e os transportes. Podemos citar três importantes exemplos: O tear mecânico A locomotiva O navio a vapor
  • 11. 1.5 Os cercamentos e o êxodo rural Os cercamentos foram a expulsão dos camponeses de suas terras, sendo obrigados a ir para a cidade. Sem nenhuma especialização no trabalho, tornavam-se mão de obra barata para as manufaturas e, posteriormente, as maquinofaturas. As pessoas era expulsas de suas terras para que elas virassem pastagem para ovelhas. A lã era vendida para as tecelagens ou indústrias têxteis.
  • 12. 1.6 O ambiente da revolução industrial O ambiente de trabalho era, em geral, abafado e sujo. A jornada de trabalho podia variar de 12 a 18 horas. Os trabalhadores não recebiam qualquer assistência e estavam sujeitos a castigos físicos e outros tipos de violência. Um dos maiores abusos era o trabalho infantil.
  • 13. 1.7 Consequências da revolução industrial • Desvalorização do trabalho • Repetitivo e mecanizado • Mulheres e crianças utilizadas como mão de obra barata • Degradação das condições de trabalho e de vida • As cidades tornaram-se sujas, desordenadas e poluídas. • Maior afastamento do trabalhador do processo de produção devido a sua maior separação dos meios de produção e alta especialização de trabalho • Surgimento de novas formas de organização de trabalho
  • 14. 1.8 Novas formas de organização do trabalho Taylorismo Esta prática leva ao controle de movimentos, mínimos que sejam, das máquinas e trabalhadores, visando eliminar movimentos desnecessários e nocivos ao processo de produção. Fordismo No fordismo , os funcionários permanecem parados na linha de produção, estáticos em seus postos de trabalho. Toyotismo Nas fábricas que seguiam este modelo, a produção estava em sintonia com a entrada de matéria-prima e com o mercado consumidor. Quando a procura era alta, eram produzidos mais produtos, quando ela diminuía, a produção caia. Assim, tornava-se desnecessário o espaço com estoque.
  • 15. 1.9 As condições de vida na revolução industrial Os operários moravam em cortiços. Geralmente toda a família era obrigada a trabalhar na fábrica para poder sobreviver. As crianças, quando não estavam nas fábricas, estavam nas ruas. Não havia escolas para filhos de operários, nem creches para as crianças pequenas. A alimentação era pobre em nutrientes, geralmente se resumindo a alimentos ricos em gordura e carbohidratos, como pão, batata e toucinho.
  • 16. 1.10 Origem dos movimentos sociais Para se proteger os operários passaram a se organizar em associações de ajuda mútua: os trade unions. Através destas associações, os operários podiam auxiliar os colegas afastados do trabalho por causa de doença e por acidentes, não deixando que suas família passassem necessidade, ou pelo menos garantindo que tivessem o que comer. O Ludismo O Cartismo O Sindicalismo
  • 17.
  • 18. 2. A alteração Urbana A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades Criando enormes concentrações urbanas; a população de Londres cresceu de 800 000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. Durante o início da Revolução Industrial, os operários viviam em condições horríveis se comparadas às condições dos trabalhadores do século seguinte.
  • 19. 2.1 A Cidade Jardim Analisada toda esta questão da urbanização industrial e as péssimas condições em que viviam as pessoas na altura da revolução industrial, Howard em seus estudos, perguntou-se “Para onde as pessoas irão?”, então considerou três imãs de atração da população, a cidade inchada, o campo vazio, e a cidade-campo, que seria a terceira solução. Hebenezer Howard – 1850 - 1928
  • 20. 2.1 A Cidade Jardim
  • 21. 2.1 A Cidade Jardim
  • 22. 2.1 A Cidade Jardim Área residencial Parque Centro comercial Área industrial Cidade de Letchworth
  • 23. 2.2 A Cidade Linear Com o andar dos tempos, também surgiram em Espanha, intenções de melhorar as condições do trabalhador, procurando proporcionar-lhes uma vida mais saudável e humana. A preocupação em fomentar a criação da habitação operária cristalizou pela primeira vez na lei de junho de 1911. Em Espanha não devemos esquecer um projeto muito considerável levado a cabo por Arturo Soria y Mata, em 1882. Refere-se a Cidade Linear, situada a sete quilómetros do centro de Madrid e que vai desde a estrada de Aragão até ao pinhal de Chamartin, com um comprimento de 5.200 metros. Arturo Soria y Mata – 1844-1920
  • 24. 2.2 A Cidade Linear
  • 25. 3. Utopias sociais Sindicalismo utópico Essa denominação tem a ver com o fato de tais pensadores acreditarem na total transformação da sociedade de forma pacífica, sem a necessidade da luta armada, que seria promovida pela luta de classes e pela revolução proletária. Charles Fourier Saint Simon Robert Owen
  • 26. 3.1 Robert Owen (1771-1858) O industriário britânico Robert Owen (1771 – 1858) acreditava que o caráter humano era fruto das condições do local em que ele se formava. Por isso, defendeu que a adoção de práticas sociais que primassem pela felicidade, harmonia e cooperação poderia superar os problemas causados pela economia capitalista. Seguindo seus próprios princípios, Owen reduziu a jornada de trabalho de seus operários e defendeu a melhoria de suas condições de moradia e educação. Nascido na Inglaterra, foi proprietário de uma grande indústria têxtil na cidade de New Lanark. Apesar de ser um burguês, Owen propiciou algumas mudanças na situação de trabalho dos operários em sua fábrica
  • 27. 3.1 Robert Owen (1771-1858) Reduziu a jornada de trabalho do operariado, implantou escolas para os filhos dos trabalhadores (contribuindo para a educação das crianças), construiu casas para os operários (ofereceu melhores condições de moradia e saúde) e aumentou os salários do proletariado. Preocupou-se ainda com a qualidade de vida dos seus empregados, construindo casas para as famílias dos operários, o primeiro jardim-de-infância e a primeira cooperativa. Owen abriu uma loja onde as pessoas podiam comprar produtos de qualidade por pouco mais do que o custo do produto.
  • 28. 3.1 Robert Owen (1771-1858) Escola de ensino criada por Robert Owen
  • 29. 3.1 Robert Owen (New Lanark)
  • 30. 3.2 Charles Fourier (1772-1837) Foi um socialista francês da primeira parte do século XIX, um dos pais do cooperativismo. Foi também um crítico ferino do economicismo e do capitalismo de sua época, e adversário da industrialização, da civilização urbana, do liberalismo e da família baseada no matrimônio e na monogamia. O caráter jovial com que Fourier realizou algumas de suas críticas fez dele um dos grandes satíricos de todos os tempos. Propôs a criação de unidades de produção e consumo - as falanges ou falanstérios - baseadas em uma forma de cooperativismo integral e autossuficiente, assim como na livre perseguição do que chamava paixões individuais e seu desenvolvimento, o que constituiria um estado que chamava harmonia.
  • 31. 3.3 O Fanlasterio de Fourier
  • 32. Serviços internos Pátio interior Praça; DesfilesOficinas Habitações Planta esquemática 3.3 O Fanlasterio de Fourier
  • 33. 1- Sótão 2- Reservatórios Hídricos 3- Aposentos privados 4- Rua interior 5- Salas de reunião 6- Sobreloja 7- Andar térreo com entrada para viaturas 8- Passadiço coberto Seção esquemática 3.3 O Fanlasterio de Fourier
  • 34. No lugar dos vastos centros que absorvem as populações, as aldeias, as casas, construídas aleatoriamente no mapa, mal distribuídos, mal traçados seus limites, tão incoerentes em sua distribuição geral como em sua organização particular, a humanidade deve estar agrupada por comunidades, regulares pelo número de seus habitantes, por sua ordem interior e pelas condições de equilíbrio na relação com outras comunidades, obedecendo todas a leis análogas. Na ordem combinada ou societária estas comunidades recebem o nome de falange, palavra que significa uma ideia de conjunto, de unidade, de vontade e de objeto. Na ordem combinada ou societária estas comunidades recebem o nome de falange, palavra que significa uma ideia de conjunto, de unidade, de vontade e de objeto. A falange deve ser composta de 400 famílias (1.600 ou 1.800 pessoas, com uma média da densidade das famílias de 4,5). As bases desta associação são: 3.3 O Fanlasterio de Fourier
  • 35. 1º Todos os habitantes da comunidade, ricos e pobres, formarão parte da associação; o capital social o constituirão os imóveis de todos e os móveis e capitais investidos por cada um à sociedade. 2º.. Cada associado em troca de seus investimentos, receberá ações que representem o valor exato do que haja investido. 3º.. Toda ação terá hipoteca sobre a parte dos imóveis que represente e sobre a propriedade geral da sociedade. 4º.. Todo associado (se é associado ainda quando não se possuem ações nem capital algum) deve concorrer à exploração do bem comum, com seu trabalho e com seu talento. 5º As mulheres e as crianças entram na sociedade com o mesmo título que os homens. 6º O beneficio anual, depois de satisfeitos os gastos comuns, será repartido proporcionalmente segundo as três faculdades produtivas: capital, trabalho e talento. 3.3 O Fanlasterio de Fourier
  • 36. 3.4 Jean Baptiste Godin ( 1817-1888) O Familistério «Familistério» foi o nome dado por Godin às construções para habitação que fez construir para os seus operários e suas famílias a partir de 1859 e até 1880, provavelmente com base em planos do arquiteto fourierista Victor Calland. Inspirou-se diretamente no falanstério de Fourier mas, como faria sempre, efetuou uma alteração na teoria para a adaptar às suas próprias ideias e sobretudo para a tornar mais realizável. A primeira etapa, a mais urgente, era segundo Godin a de melhorar as condições de alojamento e de vida das famílias, atribuindo-lhes condições «equivalentes às riquezas».
  • 37. 3.3 O Familistério de Godin Interior do familistério Fachada principal do familistérioEsquema da planta e seção transversal