1. Walter Gropius
URBANISMO PROGRESSISTA
CES/JF – Centro De Ensino Superior De Juiz De Fora
Evolução Do Pensamento Urbanístico I
Alunos: Carlos Augusto Duarte, Leonardo Cruz, Marcia Rodrigues e Tatiana Fagundes
Orientador: Raphael Rodrigues
2. WALTER GROPIUS
Nasceu em Berlim, Alemanha.
Estudou arquitetura de 1903 a
1907 no Technische Hochschule
de Berlim e Munique.
1883 - 1969
Discípulo de Peter Behrens.
Montou seu primeiro escritório
em 1910.
INFLUÊNCIAS
FÁBRICA FAGUS - 1911
Projeto realizado com a colaboração de
Adolf Meyer. Considerado o primeiro
projeto símbolo da arquitetura
racionalista.
WEIMER - 1919
Assumiu a direção da Escola de Artes Aplicadas
em Weimer, sucedendo Henry van de Velde.
Transformou-a na Bauhaus.
3. Projeta o novo edifício da
Bauhaus em Dessau.
Síntese das Artes e Indústria.
Foi responsável pela escola até
1928, deixando a Mies Van der
Rohe a direção.
BAUHAUS DESSAU - 1925
Dedica-se a projetos de casas
pré-fabricadas.
ESTUDO DE ALOJAMENTOS EM SÉRIE
Bauhaus – Dessau,
Alemanha
Disponível em:
<https://upload.wikimedi
a.org/wikipedia/common
s/e/e1/Bauhaus.JPG >.
Acesso em 14 abr. 2016.
CIDADE DAMMERSTOCK DE
KARLSRUHE (1927 – 1928)
SIEMENSTADT DE BERLIM (1928)
Refugiou-se na Grâ-Bretanha, em 1934, devido ao nazismo,
Torna-se diretor da FAU
de Harvard.
GRÃ-BRETANHA - 1934
HARVARD - 1937
Após a 2ª G.M. funda a agência
The Architect’s Collaborative.
THE ARCHITECT’S COLLABORATIVE
THE INTERNATIONAL STYLE
Graças a sua influência, o International
Style conquistou a arquitetura americana.
4. PROPOSTAS URBANAS DE GROPIUS
• Não encontra-se nenhuma proposta que
corresponda à elaboração de um plano
global de cidade.
• São propostas cuja escala está vinculada
à noção de bairro.
• Projetos de loteamentos e conjuntos
habitacionais que esboçaram uma visão
racional da cidade e da moradia;
• E que contribuíram para estabelecer um
padrão de configuração espacial.
CIDADE DAMMERSTOCK DE KARLSRUHE (1927 – 1928)
Disponível em: <http://www.karlsruhe.de/b4/stadtteile/sueden/weiherfeld-
dammersto/entstehung_dammer/HF_sections/content//ZZ69cy2WxneQ/Postkarte-dammer.jpg >. Acesso em 30 mar. 2016.
5. • Construção deriva da essência do edifício e da função que ele deve cumprir;
• Homogeneidade das edificações tipo – deveria haver um standart para cada função (modelo);
• Elevando o nível social da população em conjunto.
• Uniformidade estética.
• Repetição de elementos traz unidade, economia, sobriedade e tem uma influência estabilizadora
na sociedade;
• A cidade deveria ser como um organismo planejado.
PROPOSTAS URBANAS DE GROPIUS
6. • Via vantagem nas edificação baixas (casas térreas) e nos edifícios de 8 a 12 andares;
• Densidade controlada pela verticalização para diminuir as distâncias urbanas;
• Multiplicação dos níveis.
• Os modelos das cidades racionalistas eram altamente segregacionistas, sendo posteriormente
criticados por sua atitude pouco democrática.
• Consideravam as áreas verdes sob a ótica higienista e enfatizavam o zoneamento.
• Gropius acreditava que a fundação de cidades novas em áreas rurais seria uma solução ideal para
o descongestionamento das cidades.
PROPOSTAS URBANAS DE GROPIUS
7. DAMMERSTOCK DE KARLSRUHE (1927-1928)
Disponível em: <http://www.karlsruhe.de/b4/stadtteile/sueden/weiherfeld-
dammersto/entstehung_dammer/HF_sections/content/1187270247375/ZZjW69cy2WxneQ/Postkarte-dammer.jpg
>. Acesso em 30 mar. 2016.
• Substituição da unidade residencial
unifamiliar pela habitação coletiva,
com a proposta de novas tipologias
urbanas:
• A torre, a lâmina e o bloco,
cristalizados na figura dos conjuntos
habitacionais.
• Qualidade de habitação para as
pessoas em posições estratégicas.
• Prédios implantados direcionados
para o sol e promovendo ventilação
cruzada.
CIDADE DAMMERSTOCK DE KARLSRUHE (1927 – 1928)
8. DAMMERSTOCK DE KARLSRUHE (1927-1928)
Disponível em: <http://www.karlsruhe.de/b4/stadtteile/sueden/weiherfeld-
dammersto/entstehung_dammer/HF_sections/content/1187270247375/ZZjW69cy2WxneQ/Postkarte-dammer.jpg
>. Acesso em 30 mar. 2016.
Ele entende a dinâmica da cidade, tenta
adaptar melhorias com ideias progressistas.
Colocando as moradias longe dos centros.
Entende que é necessário preservar essa ideia
nostálgica da cidade, do campo e aplica-las de
forma industrial.
Aplicando grandes espaços livres e verdes entre
os edifícios, espaços esses eu promovem
atividades ao ar livre e saudáveis.
Expansão urbana, criação de novas cidades.
CIDADE DAMMERSTOCK DE KARLSRUHE (1927 – 1928)
9. • Walter Gropius é considerado pela autora
como progressista pois em seus projetos a
lógica e a beleza devem coincidir.
• Considera o alojamento padrão como a
primeira preocupação em uma cidade.
• Outra característica progressista é a
intenção de classificar e setorizar a cidade.
• Organizando os edifícios em espaços
abertos sempre rompidos vazios e verdes.
URBANISMO PROGRESSISTA
O URBANISMO – FRANÇOISE CHOAY
Disponível em: http://www.livrarialeitura.pt/images/products/00000089239.JPG
>. Acesso em 30 mar. 2016.
10. O QUE ESSE AUTOR PENSOU NO SÉCULO XX
QUE AINDA É PERTINENTE NA CIDADE ATUAL:
11. ESTUDO DAS CONDICIONANTES
CLIMÁTICAS PARA IMPLANTAR O PROJETO
ESQUEM CONCEITUAL PARTIDO URBANÍSTICO
Disponível em: <http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-content/uploads/2011/11/ESQUEMA-CONCEITUAL-DO-PARTIDO-URBAN%C3%8DSTICO-530x323.jpg>. Acesso em 25 abr. 2016.
12. CEDER ÁREAS VERDES PARA AS CIDADES.
Reportagem Archdaily – 16 Abril de 2015
Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/765493/recife-aprova-lei-que-torna-
obrigatorias-as-coberturas-verdes-em-edificios-com-mais-de-4-pavimentos>. Acesso em 26
abr. 2016.
Há mais de uma geração não cessamos de
protestar contra a congestão das cidades e
de reclamar por cidades mais espaçosas e
mais verdes.
13. REINTRODUZIR ÁREAS VERDES AO CORAÇÃO DAS CIDADES
Central Park - NY
Disponível em: <http://assets.fodors.com/destinations/1128/central-park-manhattan-new-york-city-new-york-usa_main.jpg>. Acesso em 25 abr. 2016.
14. Parque Halfeld – Juiz de Fora
Disponível em: <http://i271.photobucket.com/albums/jj127/fly_jf/riobrancopqhalfeld.jpg>. Acesso em 25 abr. 2016.
REINTRODUZIR ÁREAS VERDES AO CORAÇÃO DAS CIDADES
15. Neo Residencial Borboleta – Juiz de Fora
Disponível em:
<http://s2.glbimg.com/if26eTRb_CWQyWViNTRoyxaKY_A=/1200x630/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/12/04/romulo_nonato_da_si
lva2_620.jpg>. Acesso em 25 abr. 2016.
Neo Residencial Borboleta – Juiz de Fora
Disponível em:
<http://img.olx.com.br/images/19/194525024872634.jpg>.
Acesso em 25 abr. 2016.
PRÉ-FABRICAÇÃO E STANDARDIZAÇÃO: NEO-RESIDENCIAL
16. PRÉ-FABRICAÇÃO E STANDARDIZAÇÃO: BANCO DO BRASIL
Banco do Brasil na Halfeld – Juiz de Fora
Disponível em: <http://i271.photobucket.com/albums/jj127/fly_jf/bb.jpg>. Acesso em
26 abr. 2016.
Banco do Brasil na Halfeld – Juiz de Fora
Disponível em: <data:image/jpeg;base64,/9j/4AAQSkZJRgABAQAAAQABAAD/>. Acesso
em 26 abr. 2016.
17. TRIÂNGULO CENTRAL
Configura uma rede de vias e
galerias, uma característica
bastante peculiar da cidade.
Proporcionando um tipo de
convivência social específico,
sobretudo nos calçadões.
Situado no Vale do Paraibuna,
em sua parte mais ampla,
onde se destacam as
primeiras ocupações.
O território se expande para
além do centro histórico.
INTERVENÇÃO EM JUIZ DE FORA
18. Av. Getúlio Vargas – Juiz de Fora
Disponível em: <http://www.acessa.com/politica/arquivo/noticias/2012/08/04-melhoria-do-transporte-publico-e-apontada-como-solucao-em-jf/foto.jpg>. Acesso
em 26 abr. 2016.
INTERVENÇÃO EM JUIZ DE FORA
A av. Getúlio Vargas
apresenta
características que
Gropius considerava
desfavoráveis para
uma cidade.
Como alto
congestionamento e
aglomeração em um
local de pouca
verticalidade, de
usos mistos.
19. Reportagem JF Clipping – 17 mar 2015
Disponível em: <http://www.jfclipping.com/wp/tm-cidade-getulio-e-ate-7-graus-mais-quente-que-outras-areas/outras-
fontes/tribuna-de-minas/tribuna-de-minas-editorias/tribuna-de-minas-cidade>. Acesso em 26 abr. 2016.
INTERVENÇÃO EM JUIZ DE FORA
Seguindo aos seus princípios, propomos a
implantação de terraços jardins nos edifícios que
delimitam a Av. Getúlio Vargas e
20. Av Getúlio Vargas – Juiz de Fora
Imagem do Google Maps editada pelo grupo.
Jardins verticais nas empenas cegas disponíveis.
INTERVENÇÃO EM JUIZ DE FORA
Gropius tentava relacionar a arquitetura com as preexistências da cidade, aproveitar o
que tem de melhor na cidade. No caso, a verticalização e o verde do campo.
22. INTERVENÇÃO EM JUIZ DE FORA
Se fossemos seguir
todos os princípios de
Walter Gropius
deveríamos setorizar o
centro, adensando a
área comercial
multiplicando seus
níveis.
Ou seja, transformando
todos os edifícios já
existentes em edifícios
exclusivamente
comerciais.
23. • O discurso dele está ligado a eficiência do edifício, um edifício verticalizado é
mais eficiente
• Logo, fugindo do urbanismo clássico.
• Crítica de Gropius a NY, onde tudo é ligado, junto.
• Distribuição das pessoas no território.
• Gropius acreditava que a fundação de cidades novas em áreas rurais seria uma
solução ideal para o descongestionamento das cidades.
ANÁLISE FINAL
24. • CHOAY, Françoise. O Urbanismo. Utopias e Realidades. Uma antologia. São Paulo:
Editora Perspectiva, 1998.
• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/09.106/3744
• http://au.pini.com.br/arquitetura-urbanismo/158/documento-walter-gropius-por-
rodrigo-marcondes-ferraz-48783-1.aspx
• http://www.acessa.com/politica/arquivo/noticias/2012/08/04-melhoria-do-transporte-
publico-e-apontada-como-solucao-em-jf/
BIBLIOGRAFIA