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A RAINHA
GINGA
 José Eduardo Agualusa
E DE COMO OS AFRICANOS
INVENTARAM O MUNDO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO
MARANHÃO – UEMA
Letras Licenciatura Em Língua Portuguesa E
Literaturas De Língua Portuguesa
Disciplina: Literaturas Africanas de Língua
Portuguesa
Prof. Esp.: Carla Adelany
ACADÊMICOS
01
ANA KATRINE
@-ANAKATRINE
02
VANESSA
MICHELE
LAILSON
JACKYSON
FRANCIELLEM
@MICHELESILVA8849
@VANESSAMENDES1869
@LAILSONSANTOS1
@JACKSON.C.ALVES
@ELLEN.FPS
03 07
06
05
04
WANESSA
@WANNESSA_ADRI
@YARILDE_GOMES
YARILDE
08
Sobre o livro:
EDITORA: Quetzal
PÁGINAS: 256
GENÊRO: Romance
AUTOR: José Eduardo Agualusa
RESUMO:
O livro tem o dom de nos trazer
para a África, e conhecer sua
história através desta
personagem incontornável.
José Eduardo Agualusa
 Nasceu em Angola;
Cursou Jornalismo;
É autor de romances, contos, novelas,
livros infantis e peças de teatro;
Seu romance mais recente é ”A
sociedade dos sonhadores
involuntários”, lançado em 2017.
01
Suas conquistas
Agualusa
Mia Couto
Livro
Filme
Chovem amores na rua do matador
A obra:
• A história do livro se passa no século XVII;
• Personagem real (A rainha GINGA);
• E sua importância histórica repercute na África até os
dias de hoje;
• O livro é baseado em fontes do autor, que, a partir dessas
pesquisas vai construindo o enredo. Ginga nasceu em
1582, filha do rei Ginga Mbandi Ngola Kiluanji;
• Ela torna-se a rainha do Ndongo e de Matamba e funda o
modelo de resistência e de guerra que constituía o
quilombo.
A rainha GINGA
• --A primeira vez que a vi, Ginga olhava o mar.
Vestia ricos panos e estava ornada de belas
joias de ouro ao pescoço e de sonoras
malungas de prata e de cobre nos braços e
calcanhares. Era uma mulher pequena,
escorrida de carnes. Trajava lindas roupas com
exuberância em cor.
A rainha GINGA
• Torna-se a rainha de Ndongo e de Matamba e
funda o modelo de resistência e de guerra que
constituía o quilombo.
• Possuía uma política agressiva, a rainha Ginga
monta uma poderosa coalizão com diversos
estados africana.
RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO
• Francisco José da Santa Cruz é um padre enviado para Luanda
por Luís Mendes de Vasconcelos governador de Portugal.
• A história se passa nos anos de 1620.
• Ginga vestia ricos panos, ordenada de belas joias de ouro.
• Ginga batizou-se e passou a ser chamada de Dona Ana de
Sousa.
• Domingo Vaz, foi vendido para Ginga como língua, e narrador
da história.
• Ngola Mbandi rei e irmão da rainha Ginga.
• A história é composta por muitas lendas.
RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO
“Quando as águas cobriram a Terra e depois nasceram
as florestas, sete grandes pássaros, as nossas mães
ancestrais, vieram voando desde o imenso além. Três
desses pássaros pousaram na árvore do bem. Três
pousaram na árvore do mal. O sétimo ficou voando de
uma árvore para outra”.
RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO
“Ginga foi a uma visita no Palácio do Governador vestida de belas
roupas, e uma bela capa sobre a roupa, o governador recebeu-a
sentado em um caldeirão alto quase um trono. Para ginga havia
reservado uma almofada debruada a ouro sobre uma sedosa
alcatifa. Não o fizera com malícia ou má fé, antes para agradar à
embaixadora, pois os seus conselheiros lhe haviam assegurado
que os potentados gentios não apreciam cadeiras, preferindo
sentar no chão raso”.
RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO
• Dona Ana de Sousa teve um único filho que se chamava:
Quizua Quiazele.
• Ginga passa a ser rainha após a morte Ngola Mbandi
seu irmão.
RELATANDO O 3° CAPÍTULO
A rainha ginga se dá notícia do seu casamento com o poderoso soba
dos jagas e as histórias e Cipriano.
[...] Cipriano defendia, como Valentino de Alexandria e outros panteístas,
que tudo o que existe é Deus, incluindo cada homem e cada pedra, vira e
que esse Deus que somos todos não é nem bom e nem mau, ou é tudo isso
sem distinção e alheadamente [...]
RELATANDO O 3° CAPÍTULO
[...] – Todas as coisas têm o seu Deus – acrescentou. – estão cercados por
Eles. Fiquei durante muito tempo pensando naquilo. Imaginando cada
homem, cada ser, segregando o seu próprio Deus a partir de algum órgão
escondido sob a pele da alma: o grave Deus das corujas. O hábito de Deus
das cobras. O Deus generoso dos quintais. O Deus traiçoeiro das adagas
[...]
RELATANDO O 3° CAPÍTULO
[...] O casamento entre a rainha ginga e o poderoso soba dos diagrais, casa
cangola, não surpreendeu ninguém. Ao casar-se, a ginga selavam aliança
que em permitia fazer frente aos portugueses e seus aliados, ganhando
estatuto de pendanza, ou governadora daquele jagado. [...]
RELATANDO O 3° CAPÍTULO
[...] Gaza era um homem alto, sólido, couraçado como uma abada, ou
unicórnio, animal que hoje alguns dou outros preferem chamar de
rinoceronte. O peito, pintado de vermelho e de branco e largo e duro
comum escudo, estava coberto de ásperas cicatrizes sinais das muitas
pelejas que andara envolvido desde terá idade. Vestia uns saiote
confeccionada parte de fibra de palmeira, tão fino quanto mais financeira, e
trazia o cabelo longo, pelas costas, todo ele bordado com pequenas
conchas e outros enfeites [..]
RELATANDO O 4° CAPÍTULO
Mais uma metamorfose: o narrador dessa história, Francisco José de
Santa Cruz, transforma-se em melchio, cigano, juntando-se uma
escada imprevisto aventura.
[...] Na opinião de Cipriano, a igreja só conseguirá triunfar quando, ao invés
de aterrorizar os homens com a feiura de satanás, foi capaz de os atrair
como vulgou dos anjos. Fui padre, responde em, e nunca vi nem anjos nem
demônios. Cipriano fixou em mim os pequenos olhos trocistas. [...]
RELATANDO O 4° CAPÍTULO
Compreender a, que os diferentes nações europeias veículos tais como as
diferentes nações africanas se encontraram divididas por uma coisa
antigos, guerreando-se o tempo todo umas às outras. Compreenderá que
os portugueses ao se tornarem vassalos do reino de Espanha haviam
tornado de empréstimo os inimigos dos espanhóis, e que desses inimigos
um dos mais poderosos eram os flamengos e os máfulos. Para vencer os
portugueses é preciso que nos tornemos amigos dos seus inimigos disse-
me [...]
RELATANDO O 5° CAPÍTULO
Para manter os escravos no seu devido lugar, ou seja, trabalhando, é
necessário que nunca lhes falte 3 coisas: — pau, pão e pano.
Escutei isto, muitas vezes, a senhores de engenho, feitores e até mesmo
damas finas. Pela minha experiência, posso comprovar que aquilo que
nunca falta é o primeiro pê, o pau, e a pancada. A comida e a roupa faltam
muitas vezes.
RELATANDO O 5° CAPÍTULO
Havia na casa grande um mulato de muito boa índole, Caetano, que tinha
por ofício tratar do guarda-roupa do senhor, calçá-lo e vesti-lo. Este mulato
ganhara justa fama de rabequista, a todos entretendo com a sua arte. Uma
manhã em que Silvestre Bettencourt saíra para cavalgar, Caetano pegou na
rabeca, que era tudo o que conseguira comprar em trinta anos de servidão.
RELATANDO O 5° CAPÍTULO
O que mais me magoou foi assistir ao tormento de um menino de apenas
quatro anos de idade, chamado Arquelau, ao qual Silvestre havia instruído
para que tomasse conta de uma figueira, enxotando os pássaros. Achando
um dos figos bicado pelos pardais.
RELATANDO O 5° CAPÍTULO
Silvestre encheu-se de fúria, caindo sobre a frágil criatura com um chicote
de cavalos. A minha avó negra. Clemência, que estava a pilar milho na
sanzala, ocorreu à gritaria desesperada de Arquelau, já o infeliz tinha as
costas inteiramente em carne viva. Arrancou o chicote das mãos de
Silvestre, ao mesmo tempo que abrigava o menino sob as suas saias.
Tirou então de entre os fartos seios uma famosa faca com que sempre
andava e apontou-a ao pescoço de Silvestre.
RELATANDO O 5° CAPÍTULO
Silvestre encheu-se de fúria, caindo sobre a frágil criatura com um chicote
de cavalos. A minha avó negra. Clemência, que estava a pilar milho na
sanzala, ocorreu à gritaria desesperada de Arquelau, já o infeliz tinha as
costas inteiramente em carne viva. Arrancou o chicote das mãos de
Silvestre, ao mesmo tempo que abrigava o menino sob as suas saias.
Tirou então de entre os fartos seios uma famosa faca com que sempre
andava e apontou-a ao pescoço de Silvestre.
RELATANDO O 6° CAPÍTULO
• A vida na corte da rainha ginga e A tomada de Pernambuco pelos
flamengos
“Após o seu triunfal regresso ao quilombo, viveu ali cinco prolongados anos
de uma quase completa plenitude, as estratégicas eram de forma geral bem
tratados por toda população de fidalgos, povo ou escravaria, de resto os
escravos recebiam no Reino do Dongo um tratamento muito mais
compassivo, do que era reservado em Luanda”
RELATANDO O 6° CAPÍTULO
“E como se a invasão portuguesa não basta-se, o reino do Dongo tinha
que se defender dos ataques dos inimigos mais tradicionais. Os famosos
jagas, um povo guerreiro ainda assim, isso não era a única dor de cabeça
da Rainha, teve também que lidar com a oposição interna, por ser uma
mulher e ter como mãe uma escrava que manchou sua ficha, já que todo
poder se baseavam relações de parentesco”
RELATANDO O 6° CAPÍTULO
Um dos seus amantes foi capitão de cavalos, de seu nome era
Mariano Mendes Cardozo, natural do Rio de Janeiro, um homem com
uma pálida e macia pele de menina, com quem a Ginga simpatizou a
ponto de se juntar as mulheres do seu harém.
O Único dos prisioneiros que se aproximou do padre Francisco José de
Santa Cruz, no qual se tornaram amigos, porque todos manifestavam
pelo padre um formidável desprezo, cuspindo no chão, porque os Jagas
consideram com o traidor a raça e a Bandeira. Mariano não recriminava a
rainha.
RELATANDO O 7° CAPÍTULO
•Chegada ao Brasil.
•O triste desaparecimento da cidade de Olinda.
•Um longo e terrível sequestro.
•Uma audiência com João Maurício de Nassau.
RELATANDO O 8° CAPÍTULO
“Neste capítulo acompanhamos Francisco José da Santa Cruz
no seu regresso a Angola.”
“Dá-se conta de como o narrador foi julgado e morto em Lisboa,
num auto de fé, e relata-se ainda a tomada de Luanda e um
dramático e emotivo reencontro.”
RELATANDO O 8° CAPÍTULO
“ O CONDE JOÃO MAURICIO DE NASSAU estava certo ao prever que
iríamos simpatizar com Cornélio Jol. Quando alcançámos a costa de
Angola, após dez semanas de uma jornada tormentosa, já tínhamos com
ele a intimidade dos amigos de infância. Cornélio confirmou ser, como
afirmara o conde de Nassau, um homem inteligente e corajoso e um bom
comandante. Revelou-se, além disso, um interessante conversador e um
apaixonado jogador de xadrez.”
RELATANDO O 8° CAPÍTULO
“ Ingo evitava abandonar a cabina, alegando
uma indisposição tenaz, própria de quem nunca
gostara do mar. Eu levava-lhe comida e bebida,
que ele repartia com a flamenga.”
“ O asseio e ordem que Jol impunha a todos na
sua esquadra explica o escasso número de
soldados e marinheiros que adoeceram durante a
travessia. Não tivemos uma única morte. Isto não
obstante um terrível tufão que sobre nós caiu, a
meio da jornada, partindo-nos o mastaréu da
gávea. Sete outros galeões ficaram também muito
maltratados, dos quinze que nos acompanhavam.”
RELATANDO O CAPÍTULO 9° E 10°
RELATANDO O CAPÍTULO 9° E 10°
O cético acha que se o final é
feliz, talvez ainda não seja o
final. O que tem fé sabe que não
existe final
— tudo são começos.
Perguntas?
01
ANA KATRINE
@-ANAKATRINE
02
VANESSA
MICHELE
LAILSON
JACKYSON
FRANCIELLEM
@MICHELESILVA8849
@VANESSAMENDES1869
@LAILSONSANTOS1
@JACKSON.C.ALVES
@ELLEN.FPS
03 07
06
05
04
WANESSA
@WANNESSA_ADRI
@YARILDE_GOMES
YARILDE
08
TAVARES, Rogério Faria. Biografia de José Eduardo Agualusa .
Observatório da Língua Portuguesa. Disponível em:
<https://observalinguaportuguesa.org/jose-eduardo-agualusa/>.
Acesso em: 1 dez. 2022.
AGUALUSA, José Eduardo. A Rainha Ginga: e de como os
africanos
inventaram o mundo. Rio de Janeiro: Foz, 2015.
Referências:

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  • 1. A RAINHA GINGA  José Eduardo Agualusa E DE COMO OS AFRICANOS INVENTARAM O MUNDO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA Letras Licenciatura Em Língua Portuguesa E Literaturas De Língua Portuguesa Disciplina: Literaturas Africanas de Língua Portuguesa Prof. Esp.: Carla Adelany
  • 3. Sobre o livro: EDITORA: Quetzal PÁGINAS: 256 GENÊRO: Romance AUTOR: José Eduardo Agualusa RESUMO: O livro tem o dom de nos trazer para a África, e conhecer sua história através desta personagem incontornável.
  • 4. José Eduardo Agualusa  Nasceu em Angola; Cursou Jornalismo; É autor de romances, contos, novelas, livros infantis e peças de teatro; Seu romance mais recente é ”A sociedade dos sonhadores involuntários”, lançado em 2017. 01
  • 6. A obra: • A história do livro se passa no século XVII; • Personagem real (A rainha GINGA); • E sua importância histórica repercute na África até os dias de hoje; • O livro é baseado em fontes do autor, que, a partir dessas pesquisas vai construindo o enredo. Ginga nasceu em 1582, filha do rei Ginga Mbandi Ngola Kiluanji; • Ela torna-se a rainha do Ndongo e de Matamba e funda o modelo de resistência e de guerra que constituía o quilombo.
  • 7. A rainha GINGA • --A primeira vez que a vi, Ginga olhava o mar. Vestia ricos panos e estava ornada de belas joias de ouro ao pescoço e de sonoras malungas de prata e de cobre nos braços e calcanhares. Era uma mulher pequena, escorrida de carnes. Trajava lindas roupas com exuberância em cor.
  • 8. A rainha GINGA • Torna-se a rainha de Ndongo e de Matamba e funda o modelo de resistência e de guerra que constituía o quilombo. • Possuía uma política agressiva, a rainha Ginga monta uma poderosa coalizão com diversos estados africana.
  • 9. RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO • Francisco José da Santa Cruz é um padre enviado para Luanda por Luís Mendes de Vasconcelos governador de Portugal. • A história se passa nos anos de 1620. • Ginga vestia ricos panos, ordenada de belas joias de ouro. • Ginga batizou-se e passou a ser chamada de Dona Ana de Sousa. • Domingo Vaz, foi vendido para Ginga como língua, e narrador da história. • Ngola Mbandi rei e irmão da rainha Ginga. • A história é composta por muitas lendas.
  • 10. RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO “Quando as águas cobriram a Terra e depois nasceram as florestas, sete grandes pássaros, as nossas mães ancestrais, vieram voando desde o imenso além. Três desses pássaros pousaram na árvore do bem. Três pousaram na árvore do mal. O sétimo ficou voando de uma árvore para outra”.
  • 11. RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO “Ginga foi a uma visita no Palácio do Governador vestida de belas roupas, e uma bela capa sobre a roupa, o governador recebeu-a sentado em um caldeirão alto quase um trono. Para ginga havia reservado uma almofada debruada a ouro sobre uma sedosa alcatifa. Não o fizera com malícia ou má fé, antes para agradar à embaixadora, pois os seus conselheiros lhe haviam assegurado que os potentados gentios não apreciam cadeiras, preferindo sentar no chão raso”.
  • 12. RELATANDO O 1° e 2° CAPÍTULO • Dona Ana de Sousa teve um único filho que se chamava: Quizua Quiazele. • Ginga passa a ser rainha após a morte Ngola Mbandi seu irmão.
  • 13. RELATANDO O 3° CAPÍTULO A rainha ginga se dá notícia do seu casamento com o poderoso soba dos jagas e as histórias e Cipriano. [...] Cipriano defendia, como Valentino de Alexandria e outros panteístas, que tudo o que existe é Deus, incluindo cada homem e cada pedra, vira e que esse Deus que somos todos não é nem bom e nem mau, ou é tudo isso sem distinção e alheadamente [...]
  • 14. RELATANDO O 3° CAPÍTULO [...] – Todas as coisas têm o seu Deus – acrescentou. – estão cercados por Eles. Fiquei durante muito tempo pensando naquilo. Imaginando cada homem, cada ser, segregando o seu próprio Deus a partir de algum órgão escondido sob a pele da alma: o grave Deus das corujas. O hábito de Deus das cobras. O Deus generoso dos quintais. O Deus traiçoeiro das adagas [...]
  • 15. RELATANDO O 3° CAPÍTULO [...] O casamento entre a rainha ginga e o poderoso soba dos diagrais, casa cangola, não surpreendeu ninguém. Ao casar-se, a ginga selavam aliança que em permitia fazer frente aos portugueses e seus aliados, ganhando estatuto de pendanza, ou governadora daquele jagado. [...]
  • 16. RELATANDO O 3° CAPÍTULO [...] Gaza era um homem alto, sólido, couraçado como uma abada, ou unicórnio, animal que hoje alguns dou outros preferem chamar de rinoceronte. O peito, pintado de vermelho e de branco e largo e duro comum escudo, estava coberto de ásperas cicatrizes sinais das muitas pelejas que andara envolvido desde terá idade. Vestia uns saiote confeccionada parte de fibra de palmeira, tão fino quanto mais financeira, e trazia o cabelo longo, pelas costas, todo ele bordado com pequenas conchas e outros enfeites [..]
  • 17. RELATANDO O 4° CAPÍTULO Mais uma metamorfose: o narrador dessa história, Francisco José de Santa Cruz, transforma-se em melchio, cigano, juntando-se uma escada imprevisto aventura. [...] Na opinião de Cipriano, a igreja só conseguirá triunfar quando, ao invés de aterrorizar os homens com a feiura de satanás, foi capaz de os atrair como vulgou dos anjos. Fui padre, responde em, e nunca vi nem anjos nem demônios. Cipriano fixou em mim os pequenos olhos trocistas. [...]
  • 18. RELATANDO O 4° CAPÍTULO Compreender a, que os diferentes nações europeias veículos tais como as diferentes nações africanas se encontraram divididas por uma coisa antigos, guerreando-se o tempo todo umas às outras. Compreenderá que os portugueses ao se tornarem vassalos do reino de Espanha haviam tornado de empréstimo os inimigos dos espanhóis, e que desses inimigos um dos mais poderosos eram os flamengos e os máfulos. Para vencer os portugueses é preciso que nos tornemos amigos dos seus inimigos disse- me [...]
  • 19. RELATANDO O 5° CAPÍTULO Para manter os escravos no seu devido lugar, ou seja, trabalhando, é necessário que nunca lhes falte 3 coisas: — pau, pão e pano. Escutei isto, muitas vezes, a senhores de engenho, feitores e até mesmo damas finas. Pela minha experiência, posso comprovar que aquilo que nunca falta é o primeiro pê, o pau, e a pancada. A comida e a roupa faltam muitas vezes.
  • 20. RELATANDO O 5° CAPÍTULO Havia na casa grande um mulato de muito boa índole, Caetano, que tinha por ofício tratar do guarda-roupa do senhor, calçá-lo e vesti-lo. Este mulato ganhara justa fama de rabequista, a todos entretendo com a sua arte. Uma manhã em que Silvestre Bettencourt saíra para cavalgar, Caetano pegou na rabeca, que era tudo o que conseguira comprar em trinta anos de servidão.
  • 21. RELATANDO O 5° CAPÍTULO O que mais me magoou foi assistir ao tormento de um menino de apenas quatro anos de idade, chamado Arquelau, ao qual Silvestre havia instruído para que tomasse conta de uma figueira, enxotando os pássaros. Achando um dos figos bicado pelos pardais.
  • 22. RELATANDO O 5° CAPÍTULO Silvestre encheu-se de fúria, caindo sobre a frágil criatura com um chicote de cavalos. A minha avó negra. Clemência, que estava a pilar milho na sanzala, ocorreu à gritaria desesperada de Arquelau, já o infeliz tinha as costas inteiramente em carne viva. Arrancou o chicote das mãos de Silvestre, ao mesmo tempo que abrigava o menino sob as suas saias. Tirou então de entre os fartos seios uma famosa faca com que sempre andava e apontou-a ao pescoço de Silvestre.
  • 23. RELATANDO O 5° CAPÍTULO Silvestre encheu-se de fúria, caindo sobre a frágil criatura com um chicote de cavalos. A minha avó negra. Clemência, que estava a pilar milho na sanzala, ocorreu à gritaria desesperada de Arquelau, já o infeliz tinha as costas inteiramente em carne viva. Arrancou o chicote das mãos de Silvestre, ao mesmo tempo que abrigava o menino sob as suas saias. Tirou então de entre os fartos seios uma famosa faca com que sempre andava e apontou-a ao pescoço de Silvestre.
  • 24. RELATANDO O 6° CAPÍTULO • A vida na corte da rainha ginga e A tomada de Pernambuco pelos flamengos “Após o seu triunfal regresso ao quilombo, viveu ali cinco prolongados anos de uma quase completa plenitude, as estratégicas eram de forma geral bem tratados por toda população de fidalgos, povo ou escravaria, de resto os escravos recebiam no Reino do Dongo um tratamento muito mais compassivo, do que era reservado em Luanda”
  • 25. RELATANDO O 6° CAPÍTULO “E como se a invasão portuguesa não basta-se, o reino do Dongo tinha que se defender dos ataques dos inimigos mais tradicionais. Os famosos jagas, um povo guerreiro ainda assim, isso não era a única dor de cabeça da Rainha, teve também que lidar com a oposição interna, por ser uma mulher e ter como mãe uma escrava que manchou sua ficha, já que todo poder se baseavam relações de parentesco”
  • 26. RELATANDO O 6° CAPÍTULO Um dos seus amantes foi capitão de cavalos, de seu nome era Mariano Mendes Cardozo, natural do Rio de Janeiro, um homem com uma pálida e macia pele de menina, com quem a Ginga simpatizou a ponto de se juntar as mulheres do seu harém. O Único dos prisioneiros que se aproximou do padre Francisco José de Santa Cruz, no qual se tornaram amigos, porque todos manifestavam pelo padre um formidável desprezo, cuspindo no chão, porque os Jagas consideram com o traidor a raça e a Bandeira. Mariano não recriminava a rainha.
  • 27. RELATANDO O 7° CAPÍTULO •Chegada ao Brasil. •O triste desaparecimento da cidade de Olinda. •Um longo e terrível sequestro. •Uma audiência com João Maurício de Nassau.
  • 28. RELATANDO O 8° CAPÍTULO “Neste capítulo acompanhamos Francisco José da Santa Cruz no seu regresso a Angola.” “Dá-se conta de como o narrador foi julgado e morto em Lisboa, num auto de fé, e relata-se ainda a tomada de Luanda e um dramático e emotivo reencontro.”
  • 29. RELATANDO O 8° CAPÍTULO “ O CONDE JOÃO MAURICIO DE NASSAU estava certo ao prever que iríamos simpatizar com Cornélio Jol. Quando alcançámos a costa de Angola, após dez semanas de uma jornada tormentosa, já tínhamos com ele a intimidade dos amigos de infância. Cornélio confirmou ser, como afirmara o conde de Nassau, um homem inteligente e corajoso e um bom comandante. Revelou-se, além disso, um interessante conversador e um apaixonado jogador de xadrez.”
  • 30. RELATANDO O 8° CAPÍTULO “ Ingo evitava abandonar a cabina, alegando uma indisposição tenaz, própria de quem nunca gostara do mar. Eu levava-lhe comida e bebida, que ele repartia com a flamenga.” “ O asseio e ordem que Jol impunha a todos na sua esquadra explica o escasso número de soldados e marinheiros que adoeceram durante a travessia. Não tivemos uma única morte. Isto não obstante um terrível tufão que sobre nós caiu, a meio da jornada, partindo-nos o mastaréu da gávea. Sete outros galeões ficaram também muito maltratados, dos quinze que nos acompanhavam.”
  • 31. RELATANDO O CAPÍTULO 9° E 10°
  • 32. RELATANDO O CAPÍTULO 9° E 10° O cético acha que se o final é feliz, talvez ainda não seja o final. O que tem fé sabe que não existe final — tudo são começos.
  • 33.
  • 36. TAVARES, Rogério Faria. Biografia de José Eduardo Agualusa . Observatório da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://observalinguaportuguesa.org/jose-eduardo-agualusa/>. Acesso em: 1 dez. 2022. AGUALUSA, José Eduardo. A Rainha Ginga: e de como os africanos inventaram o mundo. Rio de Janeiro: Foz, 2015. Referências: