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Da
Monarquia
à República
Da Monarquia à República
 História adaptada às crianças de Jardim de Infância


Elaborada pelas Educadoras de Infância no âmbito das
     Comemorações do Centenário da República


 Colaboração das Crianças na pintura dos desenhos



               Ano Lectivo 2009 / 2010                 1
PORTUGAL, PORTUGAL, PORTUGAL

            O nosso país é Portugal, é
            aqui que vivemos com as
            nossas famílias e amigos, nas
            nossas     casas,   nas    nossas
            aldeias,    vilas    e    cidades.
            Falamos português e somos
            Portugueses,        com     muito
            orgulho nesta terra que no
            mapa parece um rectângulo,
            situado entre a Espanha e o
            mar.                                 2
Há muito tempo, havia um menino que sonhava
tornar-se rei. Como era muito valente, tornou-se um
conquistador, com a ajuda da sua espada e do seu
exército.



                     De batalha em batalha, foi conquistando
                     novas    terras.   Em   cada   terra   mandava
                     construir um castelo, como símbolo da sua
                     vitória e, ao mesmo tempo, para defesa dos
                     exércitos inimigos.



De conquista em conquista, formou um reino e tornou-se rei -
o primeiro rei de Portugal.                                       3
4
A este rei seguiram-se outros. Uns mandavam povoar, outros faziam
                        novas conquistas.




                        E assim o reino foi aumentando…



O rei D. Dinis desenvolveu a agricultura. Em Leiria, mandou
plantar um pinhal, para travar as areias que vinham do mar
para os campos. Os terrenos ficaram assim mais férteis e as
culturas mais ricas.
Também gostava muito de poesia, de ler e de escrever… Por
isso, incentivou a população a aprender e fundou a
                                                                5
Universidade em Coimbra.
A sua esposa, a rainha Dona

Isabel, também tinha um

papel   muito   importante.

Preocupava-se     com    os

pobres, os doentes e os mais

necessitados…




Conta-se que a rainha saía do castelo com pão escondido

no seu regaço para distribuir pelos pobres.
                                                          6
Um dia, o seu marido, que não era tão bondoso,
    encontrou-a no jardim e perguntou-lhe:
                                                      São rosas,
                                                     Senhor, são
                                                       rosas…




Senhora,
   que
levais no
  vosso
 regaço?




Como por magia, o pão transformou-se em rosas que caíram aos       7
pés da rainha. Daí falar-se do “Milagre das Rosas” e esta rainha
ter passado a ser chamada Rainha Santa Isabel.
O tempo foi passando.




Uns reis sucederam a outros reis, umas batalhas a outras   8
batalhas.
O rei de Castela queria conquistar Portugal, tendo mesmo
chegado a invadir o nosso país com grandes exércitos.




                                                Os
                                         portugueses
                                           venceram
                                            sempre,
                                           contando
                                         com a ajuda
                                            do povo.
                                                           9
Conta a lenda que a “Padeira de Aljubarrota”, com a sua pá do
forno do pão, matou uma grande quantidade de castelhanos e
assustou outros, que fugiram, com medo.




                                                            10
Era rei, nessa época, D. João I, que ao ver os grandes exércitos
 de Castela invadirem o seu país, prometeu mandar construir
 um mosteiro se Portugal vencesse aquela batalha.




                                      A batalha foi ganha e a
                                      promessa cumprida com a
                                      construção do Mosteiro de
                                      Santa Maria da Vitória.




Certo dia, este rei foi visitar o Algarve. Olhando para a beleza
dos mares, achou que era altura de Portugal ir à conquista de
novas terras. Pediu, então, ao seu filho, o Infante D. Henrique,    11
que partisse à conquista dos mares e de terras desconhecidas.
12
Partiram em caravelas, construídas com a madeira que foram
buscar ao Pinhal de Leiria, à descoberta de novas aventuras por
mares desconhecidos e misteriosos.




                                                              13
As   viagens     foram   muito
demoradas e os marinheiros
passaram muita fome, porque
os alimentos escasseavam e
estragavam-se,    deixando-os,
                                 Os perigos espreitavam
por vezes, doentes.
                                 em   cada       tempestade,
                                 nos ventos fortes, nas
                                 ondas    enormes        que
                                 quase     viravam        os
                                 barcos      e     que    os
                                 marinheiros, cansados
                                 e        com         medo,
                                 imaginavam        monstros
                                 horríveis, gigantescos e      14
                                 indomáveis.
15
Naquela época, os navegadores orientavam-se pelas estrelas,
com a ajuda de alguns instrumentos.




                        Às vezes, com as tempestades muito
                        fortes, as caravelas perdiam-se no
                        mar e eram levadas para terras
                                                              16
                        desconhecidas.
Em cada nova terra que assim descobriam, colocavam um
padrão em pedra, para todos ficarem a saber que os      17

portugueses ali tinham estado.
O Brasil foi uma dessas terras descobertas; mas os
                   portugueses e o seu rei, D. Manuel I, queriam chegar
                   mais longe, à Índia, terra de muitas riquezas.


Muitas          surpresas        os
esperavam: pessoas de cores e
hábitos    diferentes,      animais
estranhos, frutos coloridos e
doces     que   não   conheciam.
Portugal foi-se tornando um
reino muito poderoso, dono de
muitas      terras.      Viajava-se
muito e trocavam-se produtos
com o mundo todo.                                                   18
Para lembrar estas viagens e o domínio de Portugal sobre
todos os mares, o rei D. Manuel I adoptou como símbolo a
esfera armilar.




                                                           19
Portugal foi sendo governado por reis, que iam passando o
título de pais para filhos, de geração em geração.



                Já mais perto do nosso tempo, subiu ao trono o
                rei D. Carlos I. Era um rei que gostava muito de
                passar férias no seu palácio de Vila Viçosa, em
                terras alentejanas, onde guardava os quadros que
                pintava e onde preparava grandes caçadas.



A certa altura, as pessoas acharam que a Monarquia não
era a melhor forma de governar. O país estava pobre, a
insatisfação crescia. Os portugueses estavam tristes por
serem governados por um rei e lutaram por uma nova
                                                               20
forma de viver e de resolver os problemas da Nação.
Um belo dia, quando D. Carlos I chegava a Lisboa, entre as
                                                             21
palmas do povo que o recebia, ouviram-se tiros. Aconteceu
uma desgraça – o rei e o seu filho foram mortos.
Apesar da revolta que havia no ar, D. Manuel II, filho mais
           novo de D. Carlos I, subiu ao trono e reinou durante cerca
           de dois anos.




     Fez algumas alterações no governo, mas o povo ia
     ficando cada vez mais descontente com a Monarquia.
     O país estava em mudança.




Assim, a 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, deu-se a
implantação da República. Este acontecimento foi tão
importante que ficou decidido que essa data seria dia
feriado.                                                            22
A REPÚBLICA TINHA CHEGADO!....


                  Toda a gente
                 estava feliz, a
                bater as palmas,
                a gritar o nome
                 do seu país e a
                    abanar a
                  Bandeira …

                                 23
A partir desse dia, a Monarquia
                               terminou e Portugal passou a ser
                               um país republicano.




É este regime político que ainda hoje temos, com um
Presidente da República, que é um representante do povo
escolhido, através de eleição, para ser o chefe do País.


                                                                  24
A Bandeira de Portugal, tal como a conhecemos hoje, de cor
verde e vermelho, com o brasão das armas de Portugal – esfera
armilar, ao centro, já é usada desde o dia da proclamação da
República.




                                                            25
A bandeira e o Hino Nacional passaram a ser os
             símbolos da Nação.




       VIVA
    PORTUGAL!...
                                                 26
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Apresentação da história da República

  • 2. Da Monarquia à República História adaptada às crianças de Jardim de Infância Elaborada pelas Educadoras de Infância no âmbito das Comemorações do Centenário da República Colaboração das Crianças na pintura dos desenhos Ano Lectivo 2009 / 2010 1
  • 3. PORTUGAL, PORTUGAL, PORTUGAL O nosso país é Portugal, é aqui que vivemos com as nossas famílias e amigos, nas nossas casas, nas nossas aldeias, vilas e cidades. Falamos português e somos Portugueses, com muito orgulho nesta terra que no mapa parece um rectângulo, situado entre a Espanha e o mar. 2
  • 4. Há muito tempo, havia um menino que sonhava tornar-se rei. Como era muito valente, tornou-se um conquistador, com a ajuda da sua espada e do seu exército. De batalha em batalha, foi conquistando novas terras. Em cada terra mandava construir um castelo, como símbolo da sua vitória e, ao mesmo tempo, para defesa dos exércitos inimigos. De conquista em conquista, formou um reino e tornou-se rei - o primeiro rei de Portugal. 3
  • 5. 4
  • 6. A este rei seguiram-se outros. Uns mandavam povoar, outros faziam novas conquistas. E assim o reino foi aumentando… O rei D. Dinis desenvolveu a agricultura. Em Leiria, mandou plantar um pinhal, para travar as areias que vinham do mar para os campos. Os terrenos ficaram assim mais férteis e as culturas mais ricas. Também gostava muito de poesia, de ler e de escrever… Por isso, incentivou a população a aprender e fundou a 5 Universidade em Coimbra.
  • 7. A sua esposa, a rainha Dona Isabel, também tinha um papel muito importante. Preocupava-se com os pobres, os doentes e os mais necessitados… Conta-se que a rainha saía do castelo com pão escondido no seu regaço para distribuir pelos pobres. 6
  • 8. Um dia, o seu marido, que não era tão bondoso, encontrou-a no jardim e perguntou-lhe: São rosas, Senhor, são rosas… Senhora, que levais no vosso regaço? Como por magia, o pão transformou-se em rosas que caíram aos 7 pés da rainha. Daí falar-se do “Milagre das Rosas” e esta rainha ter passado a ser chamada Rainha Santa Isabel.
  • 9. O tempo foi passando. Uns reis sucederam a outros reis, umas batalhas a outras 8 batalhas.
  • 10. O rei de Castela queria conquistar Portugal, tendo mesmo chegado a invadir o nosso país com grandes exércitos. Os portugueses venceram sempre, contando com a ajuda do povo. 9
  • 11. Conta a lenda que a “Padeira de Aljubarrota”, com a sua pá do forno do pão, matou uma grande quantidade de castelhanos e assustou outros, que fugiram, com medo. 10
  • 12. Era rei, nessa época, D. João I, que ao ver os grandes exércitos de Castela invadirem o seu país, prometeu mandar construir um mosteiro se Portugal vencesse aquela batalha. A batalha foi ganha e a promessa cumprida com a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Certo dia, este rei foi visitar o Algarve. Olhando para a beleza dos mares, achou que era altura de Portugal ir à conquista de novas terras. Pediu, então, ao seu filho, o Infante D. Henrique, 11 que partisse à conquista dos mares e de terras desconhecidas.
  • 13. 12
  • 14. Partiram em caravelas, construídas com a madeira que foram buscar ao Pinhal de Leiria, à descoberta de novas aventuras por mares desconhecidos e misteriosos. 13
  • 15. As viagens foram muito demoradas e os marinheiros passaram muita fome, porque os alimentos escasseavam e estragavam-se, deixando-os, Os perigos espreitavam por vezes, doentes. em cada tempestade, nos ventos fortes, nas ondas enormes que quase viravam os barcos e que os marinheiros, cansados e com medo, imaginavam monstros horríveis, gigantescos e 14 indomáveis.
  • 16. 15
  • 17. Naquela época, os navegadores orientavam-se pelas estrelas, com a ajuda de alguns instrumentos. Às vezes, com as tempestades muito fortes, as caravelas perdiam-se no mar e eram levadas para terras 16 desconhecidas.
  • 18. Em cada nova terra que assim descobriam, colocavam um padrão em pedra, para todos ficarem a saber que os 17 portugueses ali tinham estado.
  • 19. O Brasil foi uma dessas terras descobertas; mas os portugueses e o seu rei, D. Manuel I, queriam chegar mais longe, à Índia, terra de muitas riquezas. Muitas surpresas os esperavam: pessoas de cores e hábitos diferentes, animais estranhos, frutos coloridos e doces que não conheciam. Portugal foi-se tornando um reino muito poderoso, dono de muitas terras. Viajava-se muito e trocavam-se produtos com o mundo todo. 18
  • 20. Para lembrar estas viagens e o domínio de Portugal sobre todos os mares, o rei D. Manuel I adoptou como símbolo a esfera armilar. 19
  • 21. Portugal foi sendo governado por reis, que iam passando o título de pais para filhos, de geração em geração. Já mais perto do nosso tempo, subiu ao trono o rei D. Carlos I. Era um rei que gostava muito de passar férias no seu palácio de Vila Viçosa, em terras alentejanas, onde guardava os quadros que pintava e onde preparava grandes caçadas. A certa altura, as pessoas acharam que a Monarquia não era a melhor forma de governar. O país estava pobre, a insatisfação crescia. Os portugueses estavam tristes por serem governados por um rei e lutaram por uma nova 20 forma de viver e de resolver os problemas da Nação.
  • 22. Um belo dia, quando D. Carlos I chegava a Lisboa, entre as 21 palmas do povo que o recebia, ouviram-se tiros. Aconteceu uma desgraça – o rei e o seu filho foram mortos.
  • 23. Apesar da revolta que havia no ar, D. Manuel II, filho mais novo de D. Carlos I, subiu ao trono e reinou durante cerca de dois anos. Fez algumas alterações no governo, mas o povo ia ficando cada vez mais descontente com a Monarquia. O país estava em mudança. Assim, a 5 de Outubro de 1910, em Lisboa, deu-se a implantação da República. Este acontecimento foi tão importante que ficou decidido que essa data seria dia feriado. 22
  • 24. A REPÚBLICA TINHA CHEGADO!.... Toda a gente estava feliz, a bater as palmas, a gritar o nome do seu país e a abanar a Bandeira … 23
  • 25. A partir desse dia, a Monarquia terminou e Portugal passou a ser um país republicano. É este regime político que ainda hoje temos, com um Presidente da República, que é um representante do povo escolhido, através de eleição, para ser o chefe do País. 24
  • 26. A Bandeira de Portugal, tal como a conhecemos hoje, de cor verde e vermelho, com o brasão das armas de Portugal – esfera armilar, ao centro, já é usada desde o dia da proclamação da República. 25
  • 27. A bandeira e o Hino Nacional passaram a ser os símbolos da Nação. VIVA PORTUGAL!... 26
  • 28. 27