O documento discute o empreendedorismo e seus elementos. Afirma que empreendedores eliminam barreiras e criam riqueza. Países investem em iniciativas para incentivar empreendedorismo e gerar empregos. No Brasil, organizações como Sebrae e Softex oferecem suporte, mas a crise aumentou o número de empreendedores por necessidade. Um bom administrador não é necessariamente um bom empreendedor, que planeja o futuro do negócio.
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Processo e os elementos de empreender
1. Aluno: Pricila Yessayan Matrícula: 91701260
Modalidade: Esp. em Gestão Estrat. de Negócios Disciplina: Empreendedorismo e Novos Negócios
Professora: Isabel Maria Miranda Rodrigues Data: 02/12/2017
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PROCESSO E OS ELEMENTOS DE EMPREENDER
No 2º capítulo do seu livro, Empreendedorismo: transformando ideias em
negócios (O Processo Empreendedor, 2008), José Carlos Dornelas explora a história e os
conceitos de empreendedorismo e revela que, apesar de não ser um movimento
predominante, irá mudar a forma de se fazer negócios no mundo. Para o autor “(..) são os
empreendedores que estão eliminando barreiras comerciais e culturais, encurtando
distâncias, globalizando e renovando os conceitos econômicos, criando novas relações de
trabalho e novos empregos, quebrando paradigmas e gerando riqueza para a sociedade.”
(DORNELAS, 2008, p. 9).
Por ser considerado o propulsor do desenvolvimento econômico, muitos países
passaram a investir em iniciativas que buscam encorajar e apoiar o empreendedorismo.
Afinal, quanto mais empresas são criadas, mais empregos são gerados e com isso as
pessoas passam a consumir mais, trazendo prosperidade a economia nacional. Sendo
assim, esses países passaram a incentivar ações como: incubadoras; parques tecnológicos;
currículos educacionais que estimulem o empreendedorismo; subsídios para criação e
desenvolvimento de novas empresas; criação de agências de suporte ao
empreendedorismo e à geração de negócios; programas de desburocratização e acesso ao
crédito para pequenas empresas; desenvolvimento de instrumentos para fortalecer o
reconhecimento da propriedade intelectual, entre outros.
No Brasil, entidades como Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) e Softex (Sociedade Brasileira para Exportação de Software) oferecem desde a
década de 1990 suporte a todos aqueles que têm interesse em empreender, ou já estão
empreendendo. Mas, devido a crise que o país está enfrentando atualmente, houve um
crescimento na taxa de empreendedores por necessidade. “O percentual de novas
empresas (com até 3,5 anos) criadas por necessidade saltou de 29% em 2014 para 43% em
2015, e se manteve praticamente estável em 2016. (...)” (MELO, 2017). Ou seja, a maioria
desses negócios não foram planejados adequadamente e a tendência é de fracassarem em
seus primeiros anos de vida. Porém, se considerarmos que “(...) todo o empreendedor
necessariamente deve ser um bom administrador para obter o sucesso (...).” (DORNELAS,
2008, p. 20-21), há ainda maneiras de se evitar o fracasso. O Sebrae, por exemplo, oferece
2. Yessayan, Pricila Página 2 de 2
aos empreendedores treinamentos e consultoria para ajudá-los a solucionar problemas
pontuais em seus negócios.
Sendo assim, basta ser um bom administrador para ser um bom empreendedor? Não
necessariamente. Dornelas explica que estas duas atividades vêm sido confundidas. O
empreendedor normalmente possui os atributos do administrador e além deles,
características extras e atributos pessoais que o levam ao sucesso. O autor destaca que os
empreendedores conhecem como poucos o negócio em que atuam e que planejam
constantemente. Pensam em como o seu negócio irá estar daqui a 5, 10, 20 anos. Este
conhecimento e visão de futuro o levam a ser um empreendedor de sucesso.
Referências
DORNELAS, J. C. A. O Processo Empreendedor. In: DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo:
transformando ideias em negócios. 3ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Cap. 2, p. 7-45.
Disponivel em: <http://www.josedornelas.com.br/wp-
content/uploads/2011/11/Empreendedorismo-capitulo-2.pdf>. Acesso em: 22 Novembro
2017.
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO ("JUCESP"). 2º Artigo da DELIBERAÇÃO JUCESP
Nº 05, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2011. Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo,
São Paulo, 14 Março 2012. 43-59. Disponivel em:
<https://www.imprensaoficial.com.br/DO/BuscaDO2001Documento_11_4.aspx?link=/2012/dj
e%2520-%2520caderno%25201%2520-
%2520administrativo/marco/14/pag_0043_9VHKUE31HO3FPe97F8F49BBU67F.pdf&pagina=4
3&data=14/03/2012&caderno=DJE%20-%20Caderno%201%20-%20Administra>. Acesso em:
22 Novembro 2017.
MELO, L. Crise faz empreendedorismo por necessidade voltar a crescer no Brasil. G1, 18
Agosto 2017. Disponivel em: <https://g1.globo.com/economia/pme/noticia/crise-faz-
empreendedorismo-por-necessidade-voltar-a-crescer-no-brasil.ghtml>. Acesso em: 22
Novembro 2017.
“Os emolumentos de que trata este artigo correspondem a uma lauda
de até 1000 (mil) caracteres digitados, não computados os espaços
em branco, ou a 25 (vinte e cinco) linhas datilografadas ou
equivalentes.” (2º Artigo da DELIBERAÇÃO JUCESP Nº 05, DE 10
DE NOVEMBRO DE 2011, 2012)