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ADRIANO ALVES DE AQUINO
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSOS DE MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
Artigo apresentado à Universidade de Franca,
como exigência parcial, para aprovação no curso
de Pós-Graduação Lato Sensu. Área de
concentração: Administração e negócios.
Orientação Metodológica: Prof. Dr. Renato
Fonseca de Andrade
FRANCA
2015
2
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSOS DE MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO
FACTORS WHICH CONTRIBUTE TO THE SUCCESS OF MICRO AND SMALL
ENTERPRISES IN ELECTRONIC COMMERCE
Adriano Alves de Aquino1
RESUMO
No Brasil, o comércio eletrônico faturou R$ 35, 8 bilhões em 2014 e está em amplo crescimento e
propício para novos empreendimentos. Porém, cerca de 70% das lojas virtuais que iniciam suas
atividades fracassam poucos meses após o início de suas operações. Mesmo com alto índice de
empreendedores brasileiros, alguns conceitos básicos sobre administração de negócios são ignorados.
A falta da definição de missão, visão e valores e a ausência de um bom plano de negócios seguido
por uma pesquisa de mercado, estratégias de marketing e planos operacionais e financeiros, fatores
fundamentais para o sucesso de um negócio, físico ou virtual, são deixados de lado devido à euforia
do momento ou até mesmo por falta de conhecimento do empreendedor. Diante deste cenário, serão
feitas pesquisas bibliográficas, em livros, sites, artigos, revistas, e-books e outros canais de
informação na busca de dados sobre os principais fatores que contribuem para o sucesso de micro e
pequenas empresas no mercado virtual, colaborando com a prosperidade desses novos negócios.
Palavras-Chave: empresas; sucesso; comércio; eletrônico, administração.
ABSTRACT
In Brazil, e-commerce made R$ 35, 8 billion in 2014 and it is in ample growth and favorable to new
ventures. However, about 70% of virtual stores who started their activities fail within a few months
after the beginning of their operations. Even with high rate of Brazilian entrepreneurs, some basic
concepts about business management are ignored. The lack of definition of mission, vision and values
and the absence of a good business plan followed by market research, marketing strategies and
operational and financial plans, which are key factors for the success of a business, physical or virtual,
are set aside because of the euphoria of the moment or even because of the lack of entrepreneurial
knowledge. In this scenario, bibliographic researches will be made in books, websites, articles,
magazines, e-books and other information channels in search for data about the main factors which
contribute to the success of micro and small businesses in the virtual market, cooperating on the
prosperity of these new businesses.
Keys-Words: enterprises; success; commerce; electronic; administration.
INTRODUÇÃO
O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma modalidade de
comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas,
1
Aluno do curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA Gestão Estratégica de Negócios, pela Universidade de Franca,
2015.
3
como computadores e celulares.
Em 2014, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões, crescimento nominal de
24% em relação ao ano anterior e contava com 61,6 milhões de pessoas que já fizeram alguma compra
virtual, sendo 10,2 milhões consumidores estreantes nesta modalidade. Em 2015, o faturamento
previsto é de R$ 43 bilhões.
Mesmo perante esse cenário de crescimento, 70% das lojas virtuais brasileiras efetuam menos
de dez vendas por mês e a maioria encerra as atividades em até três meses após o início de suas
operações.
Diante desse fato, surge o seguinte questionamento: Quais fatores influenciam o sucesso de
um loja virtual?
Este trabalho tem como objetivo auxiliar micro e pequenas empresas [MPE] com lojas físicas,
que representam 99% dos estabelecimentos comerciais brasileiros, a iniciar com sucesso suas
operações no e-commerce.
Para o desenvolvimento deste trabalho serão feitas pesquisas bibliográficas, em livros, sites,
artigos, revistas, e-books e outros canais de informação na busca de dados sobre o tema proposto.
1 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Desde os tempos primórdios, quando simples instrumentos feitos de pedra, osso e marfim
eram utilizados como ferramentas de corte, até os dias atuais, onde complexos equipamentos são
utilizado para se explorar o universo, a evolução tecnológica sempre esteve presente, aumentando o
ritmo de evolução do ser humano.
A internet, um sistema global de computadores interligados em rede, foi um dos grandes
avanços tecnológicos da humanidade no último século, que se popularizou na década de 90, com a
World Wide Web, rede mundial de computadores, também conhecida como Web ou simplesmente
“WWW”.
Nos último anos, a internet deixou de ser apenas uma rede científica para ser uma plataforma
que está possibilitando uma nova geração de negócios. A primeira onda de negócios eletrônicos foi
fundamentalmente a troca de informações. Mas, como o tempo, mais tipos de negócios tornaram-se
eletronicamente disponíveis. Hoje em dia podemos comprar mercadorias on-line, reservar viagens ou
ter textos traduzidos em um instante, na Internet (AMOR, 2000).
2 EMPREENDORISMO NO BRASIL
De acordo com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade [IBQP] (2014), o
4
empreendedorismo vem crescendo no Brasil desde 2011, e em 2014, a taxa total de empreendedores
foi de 34,5%, sendo que no último triênio, o aumento do número de empreendedores no país foi de
quase dez pontos percentuais, como pode ser visto no gráfico abaixo.
Gráfico 1 - Evolução da atividade empreendedora segundo estágio do empreendimento no Brasil
entre 2002 e 2014
Fonte: Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade [IBQP]
O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou
projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente (CHIAVENATO,
2007).
Segundo Drucker (1987, p. 25), inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o
meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio ou serviço
diferentes. Ela pode bem ser apresentada como uma disciplina, ser apreendida e ser praticada. Os
empreendedores precisam buscar, com propósito deliberado, as fontes de inovação, as mudanças e
seus sintomas que indicam oportunidades para que uma inovação tenha êxito.
3 MISSÃO, VISÃO E VALORES
De acordo com Chiavenato (2007, p. 141), todo negócio tem uma missão a cumprir, deve ter
uma visão do futuro que o norteie e definir os valores que pretende consagrar.
O comércio eletrônico também é um negócio, virtual e menos tangível, portanto é válido a
definição desses pontos de grande importância para o sucesso de suas operações.
Em muitos casos, os empreendedores não priorizam a definição da missão, visão e valores
5
para o seu negócio, levando anos para concretizar, acreditando ter outras prioridades essenciais para
o progresso da empresa.
Com o crescimento do negócio, a missão, visão e valores podem se perder, caso não sejam
registradas e difundidas entre os colaboradores, ocasionando a falta de identidade de uma empresa.
Quando a missão, visão e valores são definidos ainda no planejamento estratégico, fica mais
claro os objetivos da empresa; mesmo podendo levar meses até o amadurecimento das ideias e sua
transcrição para o papel.
3.1 Missão
Missão significa a razão de ser do próprio negócio. Por que ele foi criado. Para que ele existe
(CHIAVENATO, 2007).
A seguir pode ser visto a missão de grandes empresas:
Google Inc., empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos. Sua
missão é organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis (GOOGLE,
[1998?] ).
Microsoft Corporation, empresa transnacional estadunidense que desenvolve softwares de
computador, produtos eletrônicos, computadores e serviços pessoais. Sua missão é permitir às
pessoas e empresas, em todo o mundo, a concretização do seu potencial (MICROSOFT, [1975?] ).
3.2 Visão
Enquanto a missão se refere à essência do negócio e da sua própria razão de ser e de existir, a
visão está focada no futuro e no destino. A visão é a imagem que o empreendedor tem a respeito do
futuro do seu negócio. É o que ele pretende que o negócio seja dentro de um certo horizonte de tempo
(CHIAVENATO, 2007).
É importante alinhar a visão da empresa com a missão e valores, de forma que seja clara e
inspiradora, pois seu resultado será a longo prazo. A visão de uma empresa pode ser revisada
periodicamente, podendo ser alterada e adequada com o atual planejamento estratégico da empresa.
3.3 Valores
A grande maioria dos negócios possuem valores inspirados nos princípios de seu fundador, e
devem reger o comportamento de todos colaboradores diante das mais variadas situações, mantendo
a identidade da empresa.
6
4 PLANO DE NEGÓCIOS
O plano de negócio (business plan) descreve a ideia de um novo empreendimento e projeta os
aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios propostos, geralmente, para os
próximos três ou cinco anos (CHIAVENATO, 2007).
O e-commerce, como qualquer forma de negócios, deve ser cuidadosamente planejando.
Segundo Chiavenato (2007, p. 131), o sucesso de um negócio depende de um bom planejamento por
parte do empreendedor, que na maioria das vezes negligencia este estágio pela ansiedade em iniciar
um novo negócio, pela descrença no instrumento ou até mesmo pela falta de informação sobre como
elaborar um planejamento.
A cultura latina de se adaptar às situações é de fato muito boa no sentido de projeto, mas é
prejudicial no planejamento. Muitas pessoas acham que por conta dessa facilidade em se adaptar
pode-se negligenciar o planejamento. O fato de brasileiros terem maior capacidade de flexibilidade
faz com que algumas pessoas pensem que não é necessário planejar (informação verbal)2
.
De acordo com o SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS [SEBRAE] (2013), alguns pontos devem ser seguidos para e a elaboração do plano de
negócios, tais como análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro,
construção de cenários, avaliação estratégica e avaliação do plano de negócio.
4.1 ANÁLISE DE MERCADO
Para a abertura ou expansão de um novo negócio, a primeira providência que um
empreendedor deve tomar é desenvolver uma análise mercadológica para conhecer o perfil do cliente,
perceber estratégias dos concorrentes e analisar fornecedores.
Serve também, para dimensionar o mercado, identificar o segmento de mercado mais
lucrativo, detectar novas tendências, avaliar a performance de seus produtos e serviços, identificar a
quantidade ou volume que o mercado é capaz de absorver e a que preços esses produtos poderão ser
vendidos (SEBRAE, [20--?]).
4.2 PLANO DE MARKETING
A palavra marketing vem do inglês market, que significa mercado.
De acordo com Maximiano (2000, p. 240), a área funcional do marketing é responsável pela
2
Notícia fornecida por Américo Pinto em entrevista para o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, em Brasília,
em 2010.
7
administração das relações da empresa com o mercado.
Segundo Chiavenato (2007, p. 201), O marketing corresponde a todas as atividades da
empresa que visam a colocação de seus produtos/serviços no mercado consumidor. Sua função é fazer
com que os produtos/serviços da empresa cheguem da melhor forma possível ao consumidor.
Marketing digital e atuação em vários canais de vendas, são pontos importantes para que MPE
iniciantes no e-commerce comecem a trilhar o caminho certo para alcançar o sucesso.
4.2.1 Marketing digital
A comunicação digital vem evoluindo constantemente nos últimos anos, tornando-se mais
automatizada devido ao uso de novas ferramentas e a chegada constante de tecnologias inovadoras,
sendo prioridade nos investimentos de publicidade das empresas, cujo sucesso depende, basicamente,
de um bom planejamento das estratégias.
De acordo com Castro (2013), o processo de planejamento de marketing digital envolve
análises minuciosas e aprofundadas de mercado, concorrência, ações já realizadas pela empresa e a
forma como quer ser lembrada e percebida pelo consumidor.
Ainda de acordo com Castro, a empresa deve estudar a atuação dos concorrentes em todos os
canais de marketing digital, permitindo identificar canais onde os concorrentes não tem grande
atuação, que podem ser áreas férteis para investimentos e fortalecimento da marca.
Ferramentas como o Google Analytics, não apenas permite a você avaliar vendas e conversões,
mas também apresenta informações atualizadas sobre como os visitantes usam seu site, como
chegaram até ele e o que você pode fazer para que retornem (GOOGLE, [2005]).
4.2.2 Canais de vendas
Empresas iniciantes no e-commmerce podem utilizar outros canais de venda, como o Mercado
Livre, ao invés de utilizar somente sua loja virtual com ferramenta de vendas até obter aceitação pelo
público.
O MercadoLivre é o maior mercado online brasileiro, onde milhares de pessoas se encontram
para comprar e vender seus produtos diariamente (MERCADO LIVRE, [1999?]).
Oferecer uma grande variedade de produtos no e-commerce, ou seja, um mix de produtos para
o cliente é um forte atrativo para efetuar mais vendas. Mas geralmente, uma MPE iniciante no
comércio eletrônico não possui capital para aquisição de mercadorias mistas e acaba comprando
pequenas quantidades individuais; e ao efetuar uma campanha de marketing, corre o risco de receber
visitas de vários clientes procurando por um produto que está indisponível pois contava somente com
8
uma unidade no estoque e que foi vendida anteriormente.
Portando, antes de efetuar uma campanha de marketing nos canais de venda, é recomendado
observar quais produtos possui em estoque ou quais pretende adquirir, para que a campanha não seja
uma fracasso, desperdiçando tempo e dinheiro, e que o cliente não se decepcione ao buscar um
produto que despertou seu interesse e não o encontrará disponível no e-commerce da MPE iniciante.
4.3 PLANO OPERACIONAL
Para realizar objetivos estratégicos e administrativos, é preciso definir atividades e recursos.
O processo de planejamento operacional consiste em definir como realizar objetivos (MAXIMIANO,
2000).
A eficácia dos processos de uma MPE no e-commerce é fator decisivo para agilizar suas
operações, tornando um grande diferencial competitivo; o importante é ser ágil.
De acordo com Chiavenato (2007, p. 196), No caso de comércio e prestação de serviços, a
definição do processo operacional é mais simples e se resume na descrição de como será feito o
atendimento ao cliente, as políticas de vendas e de financiamento, os sistemas de entregas, o
relacionamento com o público, a seleção de fornecedores e as políticas de compras e de estoques.
4.3.1 Departamentalização
Montar uma estrutura organizacional consistem em dividir tarefas entre unidades de trabalho
chamadas departamentos (MAXIMIANO, 2000).
Geralmente não fica explícito como é a estrutura física de uma empresa no mundo virtual, e
nesta ocasião é onde surge a oportunidade para que as pequenas lojas do comércio eletrônico possam
conquistar o cliente com seus diferenciais.
Programas de fidelidade, bom relacionamento e um atendimento rápido e eficaz são fatores
que se tornam grandes diferenciais competitivos, principalmente para os iniciantes no e-commerce,
juntamente com logística, pois são onde a empresa virtual começa a se materializar e farão com que
o cliente não faça apenas uma compra, mas que ele retorne para novas compras.
De acordo com Deweik (2013), grande parte das lojas virtuais iniciam suas vendas sem uma
boa plataforma de atendimento ao cliente, fator essencial que pode ocasionar o fracasso de um e-
commerce, fazendo que o mesmo chegue ao mercado já com reclamações e clientes insatisfeitos.
9
4.3.2 Plataforma
A plataforma representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas
compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é
responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem
quiser comprar (SONCINI, 2011).
Um erro muito comum dos empreendedores é escolher a ferramenta pelo melhor preço, sem
ponderar se aquele produto vai atender as demandas futuras de um negócio que tem muitas
possibilidades de se tornar grande em pouco tempo. Ter uma plataforma robusta é parte crucial de
um bom planejamento (MACÁRIO, 2011b).
A conversa com profissionais da área de tecnologia e empresas especializadas em e-commerce
são pontos cruciais para uma escolha assertiva da plataforma. Empreendedores que optam por uma
plataforma de baixa qualidade ou genérica para assessorar suas operações no e-commerce, podem se
deparar com o fracasso devido a vários fatores, principalmente pela mesmice ou deficiência no
atendimento ao cliente.
Portanto, uma plataforma personalizada de acordo com o negócio pode exigir uma pouco mais
de investimento, mas trará um diferencial perante os concorrentes.
4.3.3 Sistema integrado de gestão empresarial
Planejamento de recurso corporativo, em inglês enterprise resource planning [ERP], é um
sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único
sistema.
Tudo no universo tem um centro, tanto no sistema solar como nos átomos. Controlar e
administrar a empresa por meio de planilhas eletrônicas leva a ter múltiplos controles, uma para cada
tarefa ou departamento. Múltiplos centros levam à desorganização. A empresa também deve ter um
centro de controle. O sistema ERP centraliza as informações de todos os processos e diferentes
departamentos em um único banco de dados (ODA, 2013).
No início das operações de um micro e pequeno e-commerce, o uso de planilhas eletrônicas é
comum, visto o alto custo para aquisição de um sistema ERP de qualidade e a ausência ou pequena
quantidade de pedidos diários; mas com o aumento desses pedidos, a agilidade passa a ser um
diferencial competitivo, e neste contexto, um sistema integrado de gestão empresarial será mais
vantajoso do que um sistema de planilhas.
10
4.3.4 Gestão de estoque
As MPE que possuem loja física e iniciam suas atividades também no comércio eletrônico
tendem a compartilhar seu estoque físico entre as lojas, o que pode ser um agravante, principalmente
quando os produtos estão com poucas unidades disponíveis.
A possibilidade de existir apenas uma unidade de um produto em estoque, e o mesmo ser
vendido na loja física e o estoque do e-commerce não for atualizado, a mercadoria pode ser vendida
também pela plataforma virtual, causando inconvenientes e prejudicando a reputação do
empreendimento.
Uma boa prática é possuir estoques independentes, mas caso isto não seja possível, a definição
de percentuais das mercadorias para a loja física e virtual seria uma solução eficiente.
Outra prática eficaz na gestão de estoques é a importação de arquivos XML para o sistema
ERP; os arquivos XML, do inglês Extensible Markup Language, são utilizados pela grande maioria
das empresas para armazenar dados de notas fiscais eletrônicas.
Quando receber mercadorias de um fornecedor, ao invés de digitar todos os dados de uma
nota fiscal, a importação do XML automatiza e agiliza o processo, tornando-o simplesmente uma
“alimentação” de dados para o sistema, pois o arquivo XML contém dados como descrição dos
produtos, quantidade, preço de custo, tributos, etc., permitindo iniciar as vendas mais rapidamente.
4.3.5 Cadastro de produtos
O cadastro de produtos é a base de gestão da cadeia de suprimentos, nele é que se registram
todos os produtos transacionados, bem como suas características necessárias às diferentes áreas no
processo de produção, estocagem, distribuição, comercialização, tributação entre outros (TIGRE,
2011).
A descrição do produto na loja virtual substitui a experiência de ver e tocar o produto, por isso
é um passo muito importante e que deve ser tratado individualmente pelo lojista ou responsável
(MACÁRIO, 2011a).
Para MPE que utilizarão vários canais de vendas, é essencial manter o cadastro de produtos
bem estruturado e armazenado numa única base de dados, o ERP, que é capaz de disponibilizar seu
conteúdo; evitando assim, cadastrar as características das mercadorias em todos meios eletrônicos
que atua, tornando seus processos mais ágeis.
11
4.4 PLANO FINANCEIRO
Nas organizações, os impactos das decisões sobre as finanças devem ser sempre levados em
conta. Assim, é obrigatório pensar no planejamento financeiro sempre que qualquer decisão for
tomada (MAXIMIANO, 2000).
De acordo com Chiavenato (2007, p. 227), no cálculo do investimento inicial, devem entrar
todas as despesas necessárias para montar e/ou desenvolver sua empresa, além de estoques e provisão
de caixa para cobrir os custos do primeiro mês de funcionamento.
Muitos acreditam que o comércio eletrônico exige investimentos menores ou geram menos
gastos do que as lojas físicas, porém isso não é verdade. Os maiores gastos com tecnologia ocorrerão
antes do lançamento da loja virtual, em seguida, despesas com hospedagem do e-commerce, estoque,
publicidade, colaboradores, dentre outros estarão englobadas no montante dos gastos fixos.
O estoque merece atenção especial, pois antes de efetuar grandes quantidades de compras de
um produto, é recomendado verificar os indícios de mercado, para que não corra o risco de ficar com
mercadoria “parada” e gerando prejuízos, principalmente, devido à má conservação ou depreciação
natural dos itens; além de que o investimento poderia ter sido direcionado para outras áreas do
empreendimento.
4.5 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS
De acordo com o SEBRAE (2013), após a finalização do seu plano de negócio, simule valores
e situações diversas para a empresa. Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas
ou otimistas A partir daí, pense em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades ou então
para potencializar situações favoráveis.
4.6 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA
Segundo Chiavenato (2003, p. 236), existem escritos milenares sobre estratégia militar: Sun
Tzu escreveu “A arte da guerra” nos idos do século IV a.C. 23 séculos depois, Clausewitz (1780-
1831) iria enunciar seus conceitos de estratégia militar, sendo que os conceitos de estratégia surgiram
na teoria administrativa a partir da década de 1960.
As decisões estratégicas, caracterizadas pelo alto grau de incerteza, compreendem as grandes
escolhas de objetivos organizacionais e meios para realiza-los (MAXIMIANO, 2000).
A matriz SWOT é uma ferramenta administrativa que funciona como um diagnóstico de sua
empresa ou projeto.
12
Conhecida no Brasil como Matriz FOFA, esta ferramenta mede as forças e fraquezas do
negócio, assim como oportunidades e ameaças do ambiente externo. A matriz consiste em uma
análise detalhada da situação do negócio no cenário econômico, o que ajuda o empreendedor na
tomada de decisão. Seu principal objetivo é dar um diagnóstico estratégico que deve prever e prevenir
condições negativas, além de firmar diretrizes que façam o empreendimento se diferenciar
(ENDEAVOR, 2015).
4.7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS
De acordo com o SEBRAE (2013), empreender é sempre um risco, mas empreender sem
planejamento é um risco de pode ser evitado, e o plano de negócios, que deve ser refeito de tempos
em tempos, apesar de não ser garantia de sucesso, auxilia na tomada de decisões mais acertadas, assim
como não perder o foco.
CONCLUSÃO
De acordo com a proposta inicial, este trabalho apresentou os fatores considerados essenciais
para o sucesso no início das atividades de um e-commerce, que muitas vezes não são seguidos pelos
empreendedores devido à euforia do momento ou até mesmo pela falta de conhecimento.
Quando uma MPE inicia suas operações no comércio eletrônico, são aceitáveis processos
manuais e o uso de planilha eletrônicas, mas com o aumento diário de pedidos, ou seja, quando passar
a receber 10, 20 ou mais pedidos por dia, o uso da tecnologia se faz necessário; automatizando e
otimizando processos.
Processos ágeis e bem estruturados seguidos de um atendimento com altíssima qualidade, são
características inevitáveis para empreendedores que pretendem se destacar perante grandes lojas
virtuais concorrentes no mercado eletrônico.
O desenvolvimento desse projeto proporcionou um grande crescimento pessoal e profissional,
permitindo um grande acúmulo de conhecimento sobre e-commerce.
Por se tratar de um tema bastante complexo e os diversos desafios enfrentados ao longo do
desenvolvimento deste projeto, muitos assuntos foram abordados superficialmente para que o
empreendedor tenha um caminho para começar a seguir, sendo que durante o amadurecimento do
negócio, novas estratégias devem ser adotadas e conceitos revisados.
13
REFERÊNCIAS
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Veiga. São Paulo: Makron Books, 2000. 606 p.
CASTRO, Tarcísio. Dicas para montar seu planejamento de marketing digital. 2013. Disponível
em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dicas-montar-planejamento-marketing-digital/>.
Acesso em: 28 abr. 2015.
CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed. São Paulo:
Saraiva, 2007. 281 p.
______. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna
administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 634 p.
DEWEIK, Albert. Deseja abrir um e-commerce? Invista no atendimento ao consumidor. 2013.
Disponível em: <http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/deseja-abrir-um-e-commerce-invista-
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DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship): práticas e princípios.
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BR_ALL/analytics/features/index.html>. Acesso em: 1 mai. 2015.
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INSTITUTO BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE. Global Entrepreneurship
Monitor 2014: Empreendedorismo no Brasil – Relatório Executivo. Curitiba, [2015].
MACÁRIO, Talita. Cadastro de produtos bem executado facilita a compra virtual. 2011a.
Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/cadastro-de-produtos-bem-
executado-facilita-a-compra-virtual/59710/>. Acesso em: 10 mai. 2015.
______. Escolher a plataforma certa para o e-commerce é vital. 2011b. Disponível em:
<http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/escolher-a-plataforma-certa-para-o-e-commerce-e-
vital/>. Acesso em: 1 mai. 2015.
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 546 p.
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<http://www.microsoft.com/investor/reports/ar02/shareholder_letter/mission_por.htm >. Acesso em:
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14
ODA, Orlando Norio. Sistema ERP: Os dez motivos para pequenas empresas investirem na
tecnologia ERP. 2013. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/sistema-erp-os-dez-motivos-para-pequenas-
empresas-investirem-na-tecnologia-erp/72559>. Acesso em: 26 abr. 2015.
SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Como elaborar um
plano de negócios. Brasília, 2013. 159 p.
______. Pesquisa de mercado: o que é e para que serve. [20--?]. Disponível em:
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Pesquisa-de-mercado:-o-que-é-e-para-que-
serve>. Acesso em: 21 abr. 2015.
SONCINI, Alexandre. Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para o seu negócio? 2011.
Disponível em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-escolher-a-plataforma-de-loja-
virtual-ideal-para-o-seu-negocio>. Acesso em: 1 mai. 2015.
TIGRE, Joelma. Padronização de cadastro entre indústria e varejo para melhor eficiência na
cadeia de suprimentos. 2011. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/producao-
academica/padronizacao-de-cadastro-entre-industria-e-varejo-para-melhor-eficiencia-na-cadeia-de-
suprimentos/4127/>. Acesso em: 10 mai. 2015.
ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA
Nome: Adriano Alves de Aquino
Endereço: Rua do Limão, 114, Exposição, Passos, MG.
CEP: 37902-366
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E-mail: adrianoaquino@live.com

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FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSOS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO

  • 1. ADRIANO ALVES DE AQUINO FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSOS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO Artigo apresentado à Universidade de Franca, como exigência parcial, para aprovação no curso de Pós-Graduação Lato Sensu. Área de concentração: Administração e negócios. Orientação Metodológica: Prof. Dr. Renato Fonseca de Andrade FRANCA 2015
  • 2. 2 FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SUCESSOS DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO COMÉRCIO ELETRÔNICO FACTORS WHICH CONTRIBUTE TO THE SUCCESS OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES IN ELECTRONIC COMMERCE Adriano Alves de Aquino1 RESUMO No Brasil, o comércio eletrônico faturou R$ 35, 8 bilhões em 2014 e está em amplo crescimento e propício para novos empreendimentos. Porém, cerca de 70% das lojas virtuais que iniciam suas atividades fracassam poucos meses após o início de suas operações. Mesmo com alto índice de empreendedores brasileiros, alguns conceitos básicos sobre administração de negócios são ignorados. A falta da definição de missão, visão e valores e a ausência de um bom plano de negócios seguido por uma pesquisa de mercado, estratégias de marketing e planos operacionais e financeiros, fatores fundamentais para o sucesso de um negócio, físico ou virtual, são deixados de lado devido à euforia do momento ou até mesmo por falta de conhecimento do empreendedor. Diante deste cenário, serão feitas pesquisas bibliográficas, em livros, sites, artigos, revistas, e-books e outros canais de informação na busca de dados sobre os principais fatores que contribuem para o sucesso de micro e pequenas empresas no mercado virtual, colaborando com a prosperidade desses novos negócios. Palavras-Chave: empresas; sucesso; comércio; eletrônico, administração. ABSTRACT In Brazil, e-commerce made R$ 35, 8 billion in 2014 and it is in ample growth and favorable to new ventures. However, about 70% of virtual stores who started their activities fail within a few months after the beginning of their operations. Even with high rate of Brazilian entrepreneurs, some basic concepts about business management are ignored. The lack of definition of mission, vision and values and the absence of a good business plan followed by market research, marketing strategies and operational and financial plans, which are key factors for the success of a business, physical or virtual, are set aside because of the euphoria of the moment or even because of the lack of entrepreneurial knowledge. In this scenario, bibliographic researches will be made in books, websites, articles, magazines, e-books and other information channels in search for data about the main factors which contribute to the success of micro and small businesses in the virtual market, cooperating on the prosperity of these new businesses. Keys-Words: enterprises; success; commerce; electronic; administration. INTRODUÇÃO O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e plataformas eletrônicas, 1 Aluno do curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA Gestão Estratégica de Negócios, pela Universidade de Franca, 2015.
  • 3. 3 como computadores e celulares. Em 2014, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões, crescimento nominal de 24% em relação ao ano anterior e contava com 61,6 milhões de pessoas que já fizeram alguma compra virtual, sendo 10,2 milhões consumidores estreantes nesta modalidade. Em 2015, o faturamento previsto é de R$ 43 bilhões. Mesmo perante esse cenário de crescimento, 70% das lojas virtuais brasileiras efetuam menos de dez vendas por mês e a maioria encerra as atividades em até três meses após o início de suas operações. Diante desse fato, surge o seguinte questionamento: Quais fatores influenciam o sucesso de um loja virtual? Este trabalho tem como objetivo auxiliar micro e pequenas empresas [MPE] com lojas físicas, que representam 99% dos estabelecimentos comerciais brasileiros, a iniciar com sucesso suas operações no e-commerce. Para o desenvolvimento deste trabalho serão feitas pesquisas bibliográficas, em livros, sites, artigos, revistas, e-books e outros canais de informação na busca de dados sobre o tema proposto. 1 EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA Desde os tempos primórdios, quando simples instrumentos feitos de pedra, osso e marfim eram utilizados como ferramentas de corte, até os dias atuais, onde complexos equipamentos são utilizado para se explorar o universo, a evolução tecnológica sempre esteve presente, aumentando o ritmo de evolução do ser humano. A internet, um sistema global de computadores interligados em rede, foi um dos grandes avanços tecnológicos da humanidade no último século, que se popularizou na década de 90, com a World Wide Web, rede mundial de computadores, também conhecida como Web ou simplesmente “WWW”. Nos último anos, a internet deixou de ser apenas uma rede científica para ser uma plataforma que está possibilitando uma nova geração de negócios. A primeira onda de negócios eletrônicos foi fundamentalmente a troca de informações. Mas, como o tempo, mais tipos de negócios tornaram-se eletronicamente disponíveis. Hoje em dia podemos comprar mercadorias on-line, reservar viagens ou ter textos traduzidos em um instante, na Internet (AMOR, 2000). 2 EMPREENDORISMO NO BRASIL De acordo com o Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade [IBQP] (2014), o
  • 4. 4 empreendedorismo vem crescendo no Brasil desde 2011, e em 2014, a taxa total de empreendedores foi de 34,5%, sendo que no último triênio, o aumento do número de empreendedores no país foi de quase dez pontos percentuais, como pode ser visto no gráfico abaixo. Gráfico 1 - Evolução da atividade empreendedora segundo estágio do empreendimento no Brasil entre 2002 e 2014 Fonte: Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade [IBQP] O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente (CHIAVENATO, 2007). Segundo Drucker (1987, p. 25), inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como uma oportunidade para um negócio ou serviço diferentes. Ela pode bem ser apresentada como uma disciplina, ser apreendida e ser praticada. Os empreendedores precisam buscar, com propósito deliberado, as fontes de inovação, as mudanças e seus sintomas que indicam oportunidades para que uma inovação tenha êxito. 3 MISSÃO, VISÃO E VALORES De acordo com Chiavenato (2007, p. 141), todo negócio tem uma missão a cumprir, deve ter uma visão do futuro que o norteie e definir os valores que pretende consagrar. O comércio eletrônico também é um negócio, virtual e menos tangível, portanto é válido a definição desses pontos de grande importância para o sucesso de suas operações. Em muitos casos, os empreendedores não priorizam a definição da missão, visão e valores
  • 5. 5 para o seu negócio, levando anos para concretizar, acreditando ter outras prioridades essenciais para o progresso da empresa. Com o crescimento do negócio, a missão, visão e valores podem se perder, caso não sejam registradas e difundidas entre os colaboradores, ocasionando a falta de identidade de uma empresa. Quando a missão, visão e valores são definidos ainda no planejamento estratégico, fica mais claro os objetivos da empresa; mesmo podendo levar meses até o amadurecimento das ideias e sua transcrição para o papel. 3.1 Missão Missão significa a razão de ser do próprio negócio. Por que ele foi criado. Para que ele existe (CHIAVENATO, 2007). A seguir pode ser visto a missão de grandes empresas: Google Inc., empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos. Sua missão é organizar as informações do mundo e torná-las mundialmente acessíveis e úteis (GOOGLE, [1998?] ). Microsoft Corporation, empresa transnacional estadunidense que desenvolve softwares de computador, produtos eletrônicos, computadores e serviços pessoais. Sua missão é permitir às pessoas e empresas, em todo o mundo, a concretização do seu potencial (MICROSOFT, [1975?] ). 3.2 Visão Enquanto a missão se refere à essência do negócio e da sua própria razão de ser e de existir, a visão está focada no futuro e no destino. A visão é a imagem que o empreendedor tem a respeito do futuro do seu negócio. É o que ele pretende que o negócio seja dentro de um certo horizonte de tempo (CHIAVENATO, 2007). É importante alinhar a visão da empresa com a missão e valores, de forma que seja clara e inspiradora, pois seu resultado será a longo prazo. A visão de uma empresa pode ser revisada periodicamente, podendo ser alterada e adequada com o atual planejamento estratégico da empresa. 3.3 Valores A grande maioria dos negócios possuem valores inspirados nos princípios de seu fundador, e devem reger o comportamento de todos colaboradores diante das mais variadas situações, mantendo a identidade da empresa.
  • 6. 6 4 PLANO DE NEGÓCIOS O plano de negócio (business plan) descreve a ideia de um novo empreendimento e projeta os aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios propostos, geralmente, para os próximos três ou cinco anos (CHIAVENATO, 2007). O e-commerce, como qualquer forma de negócios, deve ser cuidadosamente planejando. Segundo Chiavenato (2007, p. 131), o sucesso de um negócio depende de um bom planejamento por parte do empreendedor, que na maioria das vezes negligencia este estágio pela ansiedade em iniciar um novo negócio, pela descrença no instrumento ou até mesmo pela falta de informação sobre como elaborar um planejamento. A cultura latina de se adaptar às situações é de fato muito boa no sentido de projeto, mas é prejudicial no planejamento. Muitas pessoas acham que por conta dessa facilidade em se adaptar pode-se negligenciar o planejamento. O fato de brasileiros terem maior capacidade de flexibilidade faz com que algumas pessoas pensem que não é necessário planejar (informação verbal)2 . De acordo com o SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS [SEBRAE] (2013), alguns pontos devem ser seguidos para e a elaboração do plano de negócios, tais como análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, construção de cenários, avaliação estratégica e avaliação do plano de negócio. 4.1 ANÁLISE DE MERCADO Para a abertura ou expansão de um novo negócio, a primeira providência que um empreendedor deve tomar é desenvolver uma análise mercadológica para conhecer o perfil do cliente, perceber estratégias dos concorrentes e analisar fornecedores. Serve também, para dimensionar o mercado, identificar o segmento de mercado mais lucrativo, detectar novas tendências, avaliar a performance de seus produtos e serviços, identificar a quantidade ou volume que o mercado é capaz de absorver e a que preços esses produtos poderão ser vendidos (SEBRAE, [20--?]). 4.2 PLANO DE MARKETING A palavra marketing vem do inglês market, que significa mercado. De acordo com Maximiano (2000, p. 240), a área funcional do marketing é responsável pela 2 Notícia fornecida por Américo Pinto em entrevista para o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, em Brasília, em 2010.
  • 7. 7 administração das relações da empresa com o mercado. Segundo Chiavenato (2007, p. 201), O marketing corresponde a todas as atividades da empresa que visam a colocação de seus produtos/serviços no mercado consumidor. Sua função é fazer com que os produtos/serviços da empresa cheguem da melhor forma possível ao consumidor. Marketing digital e atuação em vários canais de vendas, são pontos importantes para que MPE iniciantes no e-commerce comecem a trilhar o caminho certo para alcançar o sucesso. 4.2.1 Marketing digital A comunicação digital vem evoluindo constantemente nos últimos anos, tornando-se mais automatizada devido ao uso de novas ferramentas e a chegada constante de tecnologias inovadoras, sendo prioridade nos investimentos de publicidade das empresas, cujo sucesso depende, basicamente, de um bom planejamento das estratégias. De acordo com Castro (2013), o processo de planejamento de marketing digital envolve análises minuciosas e aprofundadas de mercado, concorrência, ações já realizadas pela empresa e a forma como quer ser lembrada e percebida pelo consumidor. Ainda de acordo com Castro, a empresa deve estudar a atuação dos concorrentes em todos os canais de marketing digital, permitindo identificar canais onde os concorrentes não tem grande atuação, que podem ser áreas férteis para investimentos e fortalecimento da marca. Ferramentas como o Google Analytics, não apenas permite a você avaliar vendas e conversões, mas também apresenta informações atualizadas sobre como os visitantes usam seu site, como chegaram até ele e o que você pode fazer para que retornem (GOOGLE, [2005]). 4.2.2 Canais de vendas Empresas iniciantes no e-commmerce podem utilizar outros canais de venda, como o Mercado Livre, ao invés de utilizar somente sua loja virtual com ferramenta de vendas até obter aceitação pelo público. O MercadoLivre é o maior mercado online brasileiro, onde milhares de pessoas se encontram para comprar e vender seus produtos diariamente (MERCADO LIVRE, [1999?]). Oferecer uma grande variedade de produtos no e-commerce, ou seja, um mix de produtos para o cliente é um forte atrativo para efetuar mais vendas. Mas geralmente, uma MPE iniciante no comércio eletrônico não possui capital para aquisição de mercadorias mistas e acaba comprando pequenas quantidades individuais; e ao efetuar uma campanha de marketing, corre o risco de receber visitas de vários clientes procurando por um produto que está indisponível pois contava somente com
  • 8. 8 uma unidade no estoque e que foi vendida anteriormente. Portando, antes de efetuar uma campanha de marketing nos canais de venda, é recomendado observar quais produtos possui em estoque ou quais pretende adquirir, para que a campanha não seja uma fracasso, desperdiçando tempo e dinheiro, e que o cliente não se decepcione ao buscar um produto que despertou seu interesse e não o encontrará disponível no e-commerce da MPE iniciante. 4.3 PLANO OPERACIONAL Para realizar objetivos estratégicos e administrativos, é preciso definir atividades e recursos. O processo de planejamento operacional consiste em definir como realizar objetivos (MAXIMIANO, 2000). A eficácia dos processos de uma MPE no e-commerce é fator decisivo para agilizar suas operações, tornando um grande diferencial competitivo; o importante é ser ágil. De acordo com Chiavenato (2007, p. 196), No caso de comércio e prestação de serviços, a definição do processo operacional é mais simples e se resume na descrição de como será feito o atendimento ao cliente, as políticas de vendas e de financiamento, os sistemas de entregas, o relacionamento com o público, a seleção de fornecedores e as políticas de compras e de estoques. 4.3.1 Departamentalização Montar uma estrutura organizacional consistem em dividir tarefas entre unidades de trabalho chamadas departamentos (MAXIMIANO, 2000). Geralmente não fica explícito como é a estrutura física de uma empresa no mundo virtual, e nesta ocasião é onde surge a oportunidade para que as pequenas lojas do comércio eletrônico possam conquistar o cliente com seus diferenciais. Programas de fidelidade, bom relacionamento e um atendimento rápido e eficaz são fatores que se tornam grandes diferenciais competitivos, principalmente para os iniciantes no e-commerce, juntamente com logística, pois são onde a empresa virtual começa a se materializar e farão com que o cliente não faça apenas uma compra, mas que ele retorne para novas compras. De acordo com Deweik (2013), grande parte das lojas virtuais iniciam suas vendas sem uma boa plataforma de atendimento ao cliente, fator essencial que pode ocasionar o fracasso de um e- commerce, fazendo que o mesmo chegue ao mercado já com reclamações e clientes insatisfeitos.
  • 9. 9 4.3.2 Plataforma A plataforma representa tanto a frente de loja que o usuário irá acessar para realizar suas compras, quanto à ferramenta de gestão para o lojista administrar seu dia-a-dia. Ela também é responsável por apresentar seus produtos aos usuários e disponibilizar os meios de pagamento a quem quiser comprar (SONCINI, 2011). Um erro muito comum dos empreendedores é escolher a ferramenta pelo melhor preço, sem ponderar se aquele produto vai atender as demandas futuras de um negócio que tem muitas possibilidades de se tornar grande em pouco tempo. Ter uma plataforma robusta é parte crucial de um bom planejamento (MACÁRIO, 2011b). A conversa com profissionais da área de tecnologia e empresas especializadas em e-commerce são pontos cruciais para uma escolha assertiva da plataforma. Empreendedores que optam por uma plataforma de baixa qualidade ou genérica para assessorar suas operações no e-commerce, podem se deparar com o fracasso devido a vários fatores, principalmente pela mesmice ou deficiência no atendimento ao cliente. Portanto, uma plataforma personalizada de acordo com o negócio pode exigir uma pouco mais de investimento, mas trará um diferencial perante os concorrentes. 4.3.3 Sistema integrado de gestão empresarial Planejamento de recurso corporativo, em inglês enterprise resource planning [ERP], é um sistema de informação que integra todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Tudo no universo tem um centro, tanto no sistema solar como nos átomos. Controlar e administrar a empresa por meio de planilhas eletrônicas leva a ter múltiplos controles, uma para cada tarefa ou departamento. Múltiplos centros levam à desorganização. A empresa também deve ter um centro de controle. O sistema ERP centraliza as informações de todos os processos e diferentes departamentos em um único banco de dados (ODA, 2013). No início das operações de um micro e pequeno e-commerce, o uso de planilhas eletrônicas é comum, visto o alto custo para aquisição de um sistema ERP de qualidade e a ausência ou pequena quantidade de pedidos diários; mas com o aumento desses pedidos, a agilidade passa a ser um diferencial competitivo, e neste contexto, um sistema integrado de gestão empresarial será mais vantajoso do que um sistema de planilhas.
  • 10. 10 4.3.4 Gestão de estoque As MPE que possuem loja física e iniciam suas atividades também no comércio eletrônico tendem a compartilhar seu estoque físico entre as lojas, o que pode ser um agravante, principalmente quando os produtos estão com poucas unidades disponíveis. A possibilidade de existir apenas uma unidade de um produto em estoque, e o mesmo ser vendido na loja física e o estoque do e-commerce não for atualizado, a mercadoria pode ser vendida também pela plataforma virtual, causando inconvenientes e prejudicando a reputação do empreendimento. Uma boa prática é possuir estoques independentes, mas caso isto não seja possível, a definição de percentuais das mercadorias para a loja física e virtual seria uma solução eficiente. Outra prática eficaz na gestão de estoques é a importação de arquivos XML para o sistema ERP; os arquivos XML, do inglês Extensible Markup Language, são utilizados pela grande maioria das empresas para armazenar dados de notas fiscais eletrônicas. Quando receber mercadorias de um fornecedor, ao invés de digitar todos os dados de uma nota fiscal, a importação do XML automatiza e agiliza o processo, tornando-o simplesmente uma “alimentação” de dados para o sistema, pois o arquivo XML contém dados como descrição dos produtos, quantidade, preço de custo, tributos, etc., permitindo iniciar as vendas mais rapidamente. 4.3.5 Cadastro de produtos O cadastro de produtos é a base de gestão da cadeia de suprimentos, nele é que se registram todos os produtos transacionados, bem como suas características necessárias às diferentes áreas no processo de produção, estocagem, distribuição, comercialização, tributação entre outros (TIGRE, 2011). A descrição do produto na loja virtual substitui a experiência de ver e tocar o produto, por isso é um passo muito importante e que deve ser tratado individualmente pelo lojista ou responsável (MACÁRIO, 2011a). Para MPE que utilizarão vários canais de vendas, é essencial manter o cadastro de produtos bem estruturado e armazenado numa única base de dados, o ERP, que é capaz de disponibilizar seu conteúdo; evitando assim, cadastrar as características das mercadorias em todos meios eletrônicos que atua, tornando seus processos mais ágeis.
  • 11. 11 4.4 PLANO FINANCEIRO Nas organizações, os impactos das decisões sobre as finanças devem ser sempre levados em conta. Assim, é obrigatório pensar no planejamento financeiro sempre que qualquer decisão for tomada (MAXIMIANO, 2000). De acordo com Chiavenato (2007, p. 227), no cálculo do investimento inicial, devem entrar todas as despesas necessárias para montar e/ou desenvolver sua empresa, além de estoques e provisão de caixa para cobrir os custos do primeiro mês de funcionamento. Muitos acreditam que o comércio eletrônico exige investimentos menores ou geram menos gastos do que as lojas físicas, porém isso não é verdade. Os maiores gastos com tecnologia ocorrerão antes do lançamento da loja virtual, em seguida, despesas com hospedagem do e-commerce, estoque, publicidade, colaboradores, dentre outros estarão englobadas no montante dos gastos fixos. O estoque merece atenção especial, pois antes de efetuar grandes quantidades de compras de um produto, é recomendado verificar os indícios de mercado, para que não corra o risco de ficar com mercadoria “parada” e gerando prejuízos, principalmente, devido à má conservação ou depreciação natural dos itens; além de que o investimento poderia ter sido direcionado para outras áreas do empreendimento. 4.5 CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS De acordo com o SEBRAE (2013), após a finalização do seu plano de negócio, simule valores e situações diversas para a empresa. Prepare cenários onde o negócio obtenha resultados pessimistas ou otimistas A partir daí, pense em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades ou então para potencializar situações favoráveis. 4.6 AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA Segundo Chiavenato (2003, p. 236), existem escritos milenares sobre estratégia militar: Sun Tzu escreveu “A arte da guerra” nos idos do século IV a.C. 23 séculos depois, Clausewitz (1780- 1831) iria enunciar seus conceitos de estratégia militar, sendo que os conceitos de estratégia surgiram na teoria administrativa a partir da década de 1960. As decisões estratégicas, caracterizadas pelo alto grau de incerteza, compreendem as grandes escolhas de objetivos organizacionais e meios para realiza-los (MAXIMIANO, 2000). A matriz SWOT é uma ferramenta administrativa que funciona como um diagnóstico de sua empresa ou projeto.
  • 12. 12 Conhecida no Brasil como Matriz FOFA, esta ferramenta mede as forças e fraquezas do negócio, assim como oportunidades e ameaças do ambiente externo. A matriz consiste em uma análise detalhada da situação do negócio no cenário econômico, o que ajuda o empreendedor na tomada de decisão. Seu principal objetivo é dar um diagnóstico estratégico que deve prever e prevenir condições negativas, além de firmar diretrizes que façam o empreendimento se diferenciar (ENDEAVOR, 2015). 4.7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS De acordo com o SEBRAE (2013), empreender é sempre um risco, mas empreender sem planejamento é um risco de pode ser evitado, e o plano de negócios, que deve ser refeito de tempos em tempos, apesar de não ser garantia de sucesso, auxilia na tomada de decisões mais acertadas, assim como não perder o foco. CONCLUSÃO De acordo com a proposta inicial, este trabalho apresentou os fatores considerados essenciais para o sucesso no início das atividades de um e-commerce, que muitas vezes não são seguidos pelos empreendedores devido à euforia do momento ou até mesmo pela falta de conhecimento. Quando uma MPE inicia suas operações no comércio eletrônico, são aceitáveis processos manuais e o uso de planilha eletrônicas, mas com o aumento diário de pedidos, ou seja, quando passar a receber 10, 20 ou mais pedidos por dia, o uso da tecnologia se faz necessário; automatizando e otimizando processos. Processos ágeis e bem estruturados seguidos de um atendimento com altíssima qualidade, são características inevitáveis para empreendedores que pretendem se destacar perante grandes lojas virtuais concorrentes no mercado eletrônico. O desenvolvimento desse projeto proporcionou um grande crescimento pessoal e profissional, permitindo um grande acúmulo de conhecimento sobre e-commerce. Por se tratar de um tema bastante complexo e os diversos desafios enfrentados ao longo do desenvolvimento deste projeto, muitos assuntos foram abordados superficialmente para que o empreendedor tenha um caminho para começar a seguir, sendo que durante o amadurecimento do negócio, novas estratégias devem ser adotadas e conceitos revisados.
  • 13. 13 REFERÊNCIAS AMOR, D. A (R)Evolução do E-business. Tradução de Rosa Maria de Moura e Edna Emi Onoe Veiga. São Paulo: Makron Books, 2000. 606 p. CASTRO, Tarcísio. Dicas para montar seu planejamento de marketing digital. 2013. Disponível em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dicas-montar-planejamento-marketing-digital/>. Acesso em: 28 abr. 2015. CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: Dando asas ao espírito empreendedor. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 281 p. ______. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 634 p. DEWEIK, Albert. Deseja abrir um e-commerce? Invista no atendimento ao consumidor. 2013. Disponível em: <http://ecommercenews.com.br/artigos/cases/deseja-abrir-um-e-commerce-invista- no-atendimento-ao-consumidor>. Acesso em: 23 abr. 2015. DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor (Entrepreneurship): práticas e princípios. Tradução de Carlos Malferrari. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1987. 378 p. ENDEAVOR. Matriz SWOT: Entenda como usar e as vantagens para sua empresa. 2015. Disponível em: <https://endeavor.org.br/entenda-matriz-swot/>. Acesso em: 2 mai. 2015. GOOGLE. Google Analytics. [2005]. Disponível em: <http://www.google.com/intl/pt- BR_ALL/analytics/features/index.html>. Acesso em: 1 mai. 2015. ______. Sobre o Google. [1998?]. Disponível em: <http://www.google.com/intl/pt-BR/about/>. Acesso em: 19 abr. 2015. INSTITUTO BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE. Global Entrepreneurship Monitor 2014: Empreendedorismo no Brasil – Relatório Executivo. Curitiba, [2015]. MACÁRIO, Talita. Cadastro de produtos bem executado facilita a compra virtual. 2011a. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/cadastro-de-produtos-bem- executado-facilita-a-compra-virtual/59710/>. Acesso em: 10 mai. 2015. ______. Escolher a plataforma certa para o e-commerce é vital. 2011b. Disponível em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/escolher-a-plataforma-certa-para-o-e-commerce-e- vital/>. Acesso em: 1 mai. 2015. MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 546 p. MERCADOLIVRE. Novo no mercadolivre? [1999?]. Disponível em: <http://www.mercadolivre.com.br/org-img/tutorial/MLB/tut1.htm>. Acesso em: 28 abr. 2015. MICROSOFT. Missão e visão. [1975?]. Disponível em: <http://www.microsoft.com/investor/reports/ar02/shareholder_letter/mission_por.htm >. Acesso em: 27 abr. 2015.
  • 14. 14 ODA, Orlando Norio. Sistema ERP: Os dez motivos para pequenas empresas investirem na tecnologia ERP. 2013. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/sistema-erp-os-dez-motivos-para-pequenas- empresas-investirem-na-tecnologia-erp/72559>. Acesso em: 26 abr. 2015. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Como elaborar um plano de negócios. Brasília, 2013. 159 p. ______. Pesquisa de mercado: o que é e para que serve. [20--?]. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Pesquisa-de-mercado:-o-que-é-e-para-que- serve>. Acesso em: 21 abr. 2015. SONCINI, Alexandre. Como escolher a plataforma de loja virtual ideal para o seu negócio? 2011. Disponível em: <http://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-escolher-a-plataforma-de-loja- virtual-ideal-para-o-seu-negocio>. Acesso em: 1 mai. 2015. TIGRE, Joelma. Padronização de cadastro entre indústria e varejo para melhor eficiência na cadeia de suprimentos. 2011. Disponível em: < http://www.administradores.com.br/producao- academica/padronizacao-de-cadastro-entre-industria-e-varejo-para-melhor-eficiencia-na-cadeia-de- suprimentos/4127/>. Acesso em: 10 mai. 2015. ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Nome: Adriano Alves de Aquino Endereço: Rua do Limão, 114, Exposição, Passos, MG. CEP: 37902-366 Telefone: (35) 9106-0984 / 9865-6406 E-mail: adrianoaquino@live.com