Acessibilidade para alunos com necessidades especiais
1. Acessibilidade para as Pessoas com Necessidades Comunicativas
Especiais.
A inclusão de alunos com necessidades especiais nos âmbitos escolares proporcionou
a valorização das formas de comunicação existentes na adaptação e permanência destes
indivíduos na escola. Surdos e cegos apresentam recursos diferenciados para a eficiência do
processo ensino-aprendizagem nas escolas regulares e inclusivas. O desafio presente nesta
nova ideologia institui uma nova atitude por parte dos professores. O que antes era conduzido
historicamente pela integração, ou seja, a permissão de adaptação à escola por parte dos
deficientes, hoje, é a escola que obrigatoriamente deve se adaptar ao atendimento de alunos
com alguma necessidade educacional, este fato dá-se o nome de Inclusão, um novo olhar
sobre a educação o que proporciona uma atenção humana de respeito à diferença. A
perspectiva atual da inclusão obriga as escolas a oferecer a seus alunos com necessidades
especiais as linguagens específicas que lhes permitam uma perfeita comunicação, como a
Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema braile. A linguagem deverá ser ensinada, em
todos os níveis e modalidades da educação básica, como conteúdo curricular e como recurso
de acesso a outros conteúdos. Esta conduta instrumentaliza o aluno com necessidades
especiais com os recursos pedagógicos indispensáveis à sua inserção na vida em sociedade,
além de cumprir a determinação da Declaração Universal dos Direitos da Pessoa Humana,
que determina que as crianças surdas tenham acesso ao conhecimento a partir de sua própria
língua. No caso dos surdos a comunicação é feita através da Língua Brasileira de sinais. A
Libras, oriunda da comunidade surda do Brasil, é reconhecida legalmente no território
nacional através da lei nº. 10.436 de 24 de abril de 2002. Ela é proporcionada nos ambientes
escolares através dos professores-intérpretes. O ensino da Libras é prioritariamente exercido
por surdos usuários da língua e que exercem alguma função ativa na comunidade. Em relação
aos cegos, não se levava em conta a existência de resíduos visuais, todos eram considerados
cegos. Estes deveriam aprender a ler e escrever utilizando caracteres ampliados, deveriam
deambular com o auxílio da bengala e se comportar como cegos. Hoje as perspectivas
mudaram em relação aos deficientes visuais, profissionais, médicos, especialistas e
professores orientam a aproveitar o potencial visual nos ambitos educacionais, na vida
cotidiana e nas atividades do dia a dia. Existem recursos para trabalhar com resíduo visual,
como na utilização de auxílios ópticos.