As causas e consequências da Primeira Guerra Mundial
1. IMPERIALISMO, BELLE ÉPOQUE EIMPERIALISMO, BELLE ÉPOQUE E
PRIMEIRA GUERRA MUNDIALPRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
(1914-1918)(1914-1918)
2. ANTECEDENTES DA GUERRA
Imperialismo ou
neocolonialismo:
Processo de dominação
política e econômica
estabelecido pelas potências
capitalistas emergentes ao
longo do século XIX e início
do século XX.
Objetivo:
Partilha da África e da Ásia.
3. Segunda metade do
século XIX
INDUSTRIALIZAÇÃO
Desenvolvimento
tecnológico
Alemanha;
Áustria-Hungria;
Inglaterra;
França;
NECESSIDADES:
Matéria Prima;
Mercado consumidor;
Resolver o problema do excedente
populacional;
IMPERIALISMO
Fundamental ao desenvolvimento
industrial e expansão do Capitalismo
Grandes potencias industriais estavam
determinadas a assegurar e alargar suas
áreas de influência
4. COLONIALISMO
(SÉC. XVI)
NEOCOLONIALISMO
SÉC. XIX e XX
AREA DE DOMINAÇÃO Ásia, África e América África e Ásia
FASE DO
CAPITALISMO
Capitalismo Comercial Capitalismo Industrial
Financeiro
POTENCIAS
IMPERIALISTAS Portugal e Espanha
Inglaterra, Itália,
França, Alemanha
OBJETIVO Matéria Prima
Pacto-colonial
Matéria Prima,
Mercado Consumidor e
investimentos.
JUSTIFICATIVA Fé Católica
Eurocentrismo,
“Missão Civilizadora”
6. ANTECEDENTES DA GUERRA
O triunfo do modo de vida burguês: A
“Belle Époque”
Período entre 1871 e 1914, marcado por:
Otimismo;
Paz;
Prosperidade Econômica;
Progresso (Avanços tecnológicos)
12. Samuel Finley Breese Morse
Em 1835 construiu seu primeiro protótipo
funcional de um telégrafo.
Progresso em forma de avanços
tecnológicos
13. Alexander Graham Bell,
Em 1876 apresentou o telefone e
patenteou seu invento.
Progresso em forma de avanços
tecnológicos
14. Karl Friedrich Benz
Engenheiro de automóveis alemão.
Desenvolveu 1885 o automóvel movido a
gasolina
Progresso em forma de avanços
tecnológicos
15. Progresso em forma de
avanços tecnológicos
Ferdinand Adolf von Zeppelin
Militar, general alemão. Realizou primeiro voo
do dirigível em 1900.
16. Progresso em forma de avanços
tecnológicos
Ford T
Lançado 1908;
Popularizou a indústria
automotiva;
Velocidade máxima: 55 km/h
17. Aeronauta, esportista é
considerado como o inventor do
dirigível, do avião e do ultraleve.
Primeiro a decolar a bordo de um
avião impulsionado por um motor a
gasolina.
Alberto Santos Dumont
Progresso em forma de avanços
tecnológicos
35. Fatores que levaram a Primeira
Guerra:
Corrida imperialista;
Inglaterra perdia supremacia
industrial para o rápido
crescimento da Alemanha;
França queria revanche por
ter perdido as ricas regiões de
Alsácia e Lorena para a
Alemanha na Guerra Franco
Prussiana (1870-1871)
Disputas por colônias na
África e Ásia;
36. Fatores que levaram a Primeira
Guerra:
Nacionalismo
Pan-germanismo
Movimento político do século XIX que defendia a união dos povos
germânicos da Europa central.
Pan-eslavismo
Movimento político e sociocultural do século XIX, que buscava a união de
todos os povos eslavos.
Bandeira Pan-Eslava aprovada na
convenção Pan-Eslava de Praga em 1848.
Primeira bandeira de guerra utilizada pela
Confederação Germânica
41. Usada pela Marinha britânica,
embora possuía cano único era
destruidora. Essa metralhadora
também ganhou uma versão de cano
duplo
METRALHADORA
GARDNER DE CANO ÚNICO
OS NOVOS ARMAMENTOS
42. Com 37 canos foi adotada
pelo exército Francês.
METRAILLEUSE DE
MONTIGNY
OS NOVOS ARMAMENTOS
43. A Gatling entrou em ação pela primeira na guerra civil
americana, só foi oficialmente adotada pelo exército em 1866.
Posteriormente foi usada por muitos países da Europa.
METRALHADORA
AMERICANA GATLING
OS NOVOS ARMAMENTOS
48. Rolls Royce
Rolls-Royce, totalmente revestidos de
armadura e com uma torre giratória
dotada de uma metralhadora Vickers
7,65 mm baseados em um chassi do
medlo Rolls-Royce Silver Ghost.
OS NOVOS ARMAMENTOS
49. TANQUE
FRANCÊS
ST. CHAMOND
OS NOVOS ARMAMENTOS
O tanque francês
St. Chamond foi o
tanque mais
pesado produzido
durante a Primeira
Guerra Mundial.
Após insucessos
iniciais em meados
de 1917, as falhas
apontadas pelas
tripulações e
oficiais de campo,
levaram à produção
de novos modelos
introduzidos na
frente de batalha
50. O A7V foi o único tanque alemão
produzido durante a Primeira
Guerra Mundial. Seu
desenvolvimento ocorreu
somente no final da guerra.A7V ALEMÃO
OS NOVOS ARMAMENTOS
55. Foi um carro de combate pesado
desenvolvido pela França para a
Primeira Guerra Em um desses
tanques a carga explosiva falhou
e ele acabou por ser capturado
pelos alemães e enviado à
Berlim, onde foram capturados
pelos soviéticos no fim da guerra.
O CHAR 2C (CONHECIDO
TAMBÉM COMO FCM 2C)
OS NOVOS ARMAMENTOS
56. SCHLANKE EMMA
Canhão utilizado
pelo Império
Austro-Húngaro
construído pela
empresa Skoda
cuja denominação
oficial era:
Belagerungsmörs
er 30,5 cm M11.
OS NOVOS ARMAMENTOS
61. Airco DH.10
foi um bombardeiro bimotor
médio britânico projetado e usado
logo antes do fim da Primeira
Guerra Mundial. Ele foi usado
durante um curto período pela
RAF.
OS NOVOS ARMAMENTOS
62. Armas químicas
Armas químicas nos campos de batalha, tática empregada por ambos
os lados. O gás mostarda foi uma das substâncias mais utilizadas;
Também houve emprego de gás lacrimogêneo, cloro e outros produtos
químicos,
OS NOVOS ARMAMENTOS
70. Guerra de movimento
Movimentação das tropas alemãs para invadir para invadir o território
francês;
Porém as tropas teriam, incondicionalmente, que passar pelo território
belga;
Quanto as tropas alemãs invadiram a Bélgica a Inglaterra declarou guerra
a Alemanha.
71.
72.
73. Guerra de Trincheiras
Uma trincheira típica tinha
pouco mais de 2 m de
profundidade e cerca de 1,80 m
de largura. À frente e atrás,
largas fileiras de sacos de areia,
com quase 1 m de altura,
aumentavam a proteção. Havia
ainda um degrau de tiro, 0,5 m
acima do chão. Ele era usado
por sentinelas de vigia e na hora
de atirar contra o inimigo
74. Guerra de Trincheiras
Os “banheiros” eram latrinas: buracos no chão com 1,5
m de profundidade. Quando estavam quase
preenchidas, eram cobertas com terra e escavavam-se
novos buracos – trabalho feito em geral por soldados
que levavam alguma punição. Quando não dava tempo
de chegar até a latrina, o jeito era mandar ver na cratera
de bomba mais próxima…
75. Guerra de
Trincheiras
A linha de frente para o inimigo não era a
única trincheira. Havia outras linhas na
retaguarda, interligadas por caminhos
escavados na terra. Esses caminhos
levavam também a abrigos usados como
hospitais, postos de comando ou
depósitos. Escorados por madeira, eram
abrigos subterrâneos e não a céu aberto
como as trincheiras
76. Guerra de Trincheiras
O terror da guerra e a quase insuportável
vida nas trincheiras enlouquecia muitos
soldados. Alguns feriam a si próprios para
serem mandados de volta pra casa –
fraude que, se descoberta, podia ser
punida com fuzilamento! Os mais
desesperados saíam da trincheira para ser
mortos pelo inimigo
77. Guerra de Trincheiras
Proteção barata e eficiente,
os sacos de areia eram
capazes de barrar os tiros
inimigos. As balas dos fuzis
da época só penetravam
cerca de 40 cm neles. Eram
tão úteis que cada soldado
sempre carregava dois
sacos vazios, que podia
encher rapidamente para se
proteger
78. Corpos em decomposição,
enterrados em covas
rasas perto das
trincheiras, atraíam ratos,
que proliferavam sem
controle.Além de transmitir
doenças, eles chegavam a
roubar comida do bolso
dos soldados e a roer o
corpo dos feridos! Na total
falta de higiene, piolhos
disseminavam a febre das
trincheiras, doença
contraída por mais de 10%
dos soldados
Guerra de
Trincheiras
79.
80.
81. EUA entram na guerra
Abril de 1917 – submarinos
alemães atacam navios
norte-americanos.
Novos armamentos;
Mais recursos;
Mais soldados;
A guerra muda de lado;
Em Maio de 1915, o U-Boot U-20 afundou o RMS Lusitania. Historiadores acreditam
que o Lusitania transportava 10 toneladas de armas abordo, tornando-o um alvo
válido sob as leis internacionais.
82. Tratado de Versalhes
A Paz dos Vencedores
Assinado em 28 de junho de
1919;
A responsabilidade pelo conflito
mundial recai sobre a Alemanha,
Alemanha é obrigada a cumprir
uma série de exigências
políticas, econômicas e militares.
Estas exigências foram impostas
à Alemanha pelas nações
vencedoras da Primeira Guerra,
principalmente Inglaterra e
França.
Autoridades reunidas: Lloyd George, Vittorio Emanuele Orlando, Georges
Clemenceau e o americano Woodrow Wilson
83. Admissão de culpa e responsabilidade única
da Alemanha pela ocorrência da Grande
Guerra
Proibição da união entre Alemanha e Áustria;
Compromisso de reparações financeiras 132
milhões de marcos-ouro;
Devolução da Alsácia e da Lorena à França;
As colônias na África foram incorporadas a
Inglaterra, Francia e Bélgica;
As colônias do pacífico passaram para o
domínio japonês e inglês;
O exercito foi reduzido a 100 mil homens;
Tratado de Versalhes
A Paz dos Vencedores
84.
85.
86. Declínio da economia
européia;
EUA ascendem como
grande potência;
Domínio monetário do
dólar;
Crise financeira na
Europa;
Diminuição da
produção agrícola e
industrial;
8 milhões de
pessoas morreram.
20 milhões de
pessoas ficaram
inválidas.
30% da riqueza da
França foi consumida
pela guerra.
22% da riqueza
inglesa foi consumida
pela guerra.
Os Estados Unidos
perderam 115 mil
soldados e 36 bilhões
de dólares.
Saldo da Guerra
87. “Você está
nisso”?
Cartaz de Robert Baden
Powell – fundador do
escotismo.
mostra soldados e
outros cidadãos
ocupados com o
trabalho na guerra;
Objetivo do cartaz era
de incentivar alistamento
obrigatório na Inglaterra;
88. um pensativo e bem
vestido homem os observa.
O homem está sendo
pressionado a se alistar.
89. O Papel dos
Homens
O papel dos homens era o
de estarem na linha de
frente dos combates.
90. O Papel das
Mulheres
Cuidavam dos feridos,
crianças e idosos;
Assumiram trabalho nas
fábricas de munição e
armas;
91. REFERÊNCIAS
• CAPELLARI, Marcos Alexandre; NOGUEIRA, Fausto Henrique
Gomes. História: ser protagonista - Volume único. Ensino Médio.
1ª Ed. São Paulo: SM. 2010.
• COTRIM, Gilberto. História Global – Brasil e Geral. Volume Único.
Ensino Médio. 8ª Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
• Projeto Araribá: História – 7º ano. /Obra coletiva/ São Paulo:
Editora Moderna, 2010. Editora Responsável: Maria Raquel
Apolinário Melani.
• AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. Projeto
Teláris: história 7 ano. São Paulo: Ática, 1º ed., 2012.
• http://www.centralinternet.com.br/professortarcivan.blogspot.com.br
• http://mautexjrhistory.blogspot.com.br/2013/03/a-guerra-de-
trincheiras-mundo-estranho.html
• http://www.wdl.org/pt/item/4540/