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O ABSOLUTISMO MONÁRQUICO
CONCEITO:
Entende-se por Absolutismo, o processo
de centralização política nas mãos do rei.
É resultado da evolução política das
Monarquias Nacionais, surgidas na
Baixa Idade Média; fruto da aliança rei -
burguesia.
FATORES DO ABSOLUTISMO
Aliança rei - burguesia:
A burguesia possuía um interesse econômico na
centralização do poder político: a padronização
monetária, dos pesos e medidas. Adoção de
mecanismos protecionistas, garantindo a expansão
das atividades comerciais; a adoção de incentivos
comerciais contribuía para o enfraquecimento da
nobreza feudal e este enfraquecimento- em
contrapartida- garantia a supremacia política do rei.
Reformas Religiosas:
A decadência da Igreja Católica e a falência do poder
papal contribuíram para o fortalecimento do poder
real. Durante a Idade Média, o poder estava
dividido em três esferas:- poder local, exercido
pela nobreza medieval;- poder nacional, exercido
pela Monarquia;- poder universal, exercido pelo
Papado. Assim, o processo de aliança rei -
burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder
local; as reformas religiosas minaram o poder
universal colaborando para a consolidação do
poder real.
Elementos Culturais:
   
O  desenvolvimento  do  estudo  de 
Direito  nas  universidades  e  a 
preocupação  em  legitimar  o  poder 
real.  O  Renascimento  Cultural 
contribuiu para um retorno ao Direito 
Romano.
MECANISMOS 
DO ABSOLUTISMO 
MONÁRQUICO
Instrumento  principal  do  processo  de 
centralização  política.  Formado  por 
mercenários,  com  a  intenção  de 
enfraquecer  a  nobreza  e  não  armar  os 
camponeses.
A) Criação de um Exército Nacional:
B) Controle do Legislativo:
Todas as decisões do reino estavam controladas 
diretamente pelo rei, que possuía o direito de 
criar as leis.
C) Controle sobre a Justiça:
Criação  do  Tribunal  Real,  sendo  superior  aos 
tribunais locais (controlados pelo senhor feudal).
D) Controle sobre as Finanças:
Intervenção na economia, mediante o monopólio da
cunhagem de moedas, da padronização monetária,
a cobrança de impostos, da criação de Companhias
de Comércio e a imposição dos monopólios.
E) Burocracia Estatal:
Corpo de funcionários que auxilia na administração
das obras públicas, fortalecimento o controle do
Estado e, consequentemente , o poder real.
TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO
MONÁRQUICO
Nicolau Maquiavel
(1469/1525 ) - Responsável pela secularização
da política, ou seja, ele supera a relação entre
ética cristã e política. Esta superação fica
clara na tese de sua principal obra,
O Príncipe
-segundo a qual "os fins justificam os meios".
Maquiavel subordina o indivíduo ao Estado,
tornando-se assim no primeiro defensor do
absolutismo.
Thomas Hobbes (1588/1679)
Seu pensamento está centrado em explicar as
origens do Estado. De acordo com Hobbes, o
homem em seu estado de natureza é egoísta.
Este egoísmo gera prejuízos para todos.
Procurando a sociabilidade, o homem
estabelece um pacto: abdica de seus direitos
em favor do soberano, que passa a Ter o
poder absoluto. Assim, o estado surge de um
contrato.
A idéia de contrato denota características
burguesas, demonstrando uma visão
individualista do homem (o indivíduo
preexiste ao Estado ) e o pacto busca garantir
e manter os interesses dos indivíduos.
A obra principal de Hobbes é "Leviatã".
Jacques Bossuet (1627/1704 ) e Jean Bodin
( 1530/1596 )
Defensores da idéia de que a autoridade real era
concedia por Deus. Desenvolvimento da
doutrina do absolutismo de direito divino – o
rei seria um representante de Deus e os
súditos lhe devem total obediência.

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  • 2. CONCEITO: Entende-se por Absolutismo, o processo de centralização política nas mãos do rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, surgidas na Baixa Idade Média; fruto da aliança rei - burguesia.
  • 4. Aliança rei - burguesia: A burguesia possuía um interesse econômico na centralização do poder político: a padronização monetária, dos pesos e medidas. Adoção de mecanismos protecionistas, garantindo a expansão das atividades comerciais; a adoção de incentivos comerciais contribuía para o enfraquecimento da nobreza feudal e este enfraquecimento- em contrapartida- garantia a supremacia política do rei.
  • 5. Reformas Religiosas: A decadência da Igreja Católica e a falência do poder papal contribuíram para o fortalecimento do poder real. Durante a Idade Média, o poder estava dividido em três esferas:- poder local, exercido pela nobreza medieval;- poder nacional, exercido pela Monarquia;- poder universal, exercido pelo Papado. Assim, o processo de aliança rei - burguesia auxiliou no enfraquecimento do poder local; as reformas religiosas minaram o poder universal colaborando para a consolidação do poder real.
  • 6. Elementos Culturais:     O  desenvolvimento  do  estudo  de  Direito  nas  universidades  e  a  preocupação  em  legitimar  o  poder  real.  O  Renascimento  Cultural  contribuiu para um retorno ao Direito  Romano.
  • 8. Instrumento  principal  do  processo  de  centralização  política.  Formado  por  mercenários,  com  a  intenção  de  enfraquecer  a  nobreza  e  não  armar  os  camponeses. A) Criação de um Exército Nacional:
  • 9. B) Controle do Legislativo: Todas as decisões do reino estavam controladas  diretamente pelo rei, que possuía o direito de  criar as leis.
  • 10. C) Controle sobre a Justiça: Criação  do  Tribunal  Real,  sendo  superior  aos  tribunais locais (controlados pelo senhor feudal).
  • 11. D) Controle sobre as Finanças: Intervenção na economia, mediante o monopólio da cunhagem de moedas, da padronização monetária, a cobrança de impostos, da criação de Companhias de Comércio e a imposição dos monopólios.
  • 12. E) Burocracia Estatal: Corpo de funcionários que auxilia na administração das obras públicas, fortalecimento o controle do Estado e, consequentemente , o poder real.
  • 14. Nicolau Maquiavel (1469/1525 ) - Responsável pela secularização da política, ou seja, ele supera a relação entre ética cristã e política. Esta superação fica clara na tese de sua principal obra, O Príncipe -segundo a qual "os fins justificam os meios". Maquiavel subordina o indivíduo ao Estado, tornando-se assim no primeiro defensor do absolutismo.
  • 15. Thomas Hobbes (1588/1679) Seu pensamento está centrado em explicar as origens do Estado. De acordo com Hobbes, o homem em seu estado de natureza é egoísta. Este egoísmo gera prejuízos para todos.
  • 16. Procurando a sociabilidade, o homem estabelece um pacto: abdica de seus direitos em favor do soberano, que passa a Ter o poder absoluto. Assim, o estado surge de um contrato. A idéia de contrato denota características burguesas, demonstrando uma visão individualista do homem (o indivíduo preexiste ao Estado ) e o pacto busca garantir e manter os interesses dos indivíduos. A obra principal de Hobbes é "Leviatã".
  • 17. Jacques Bossuet (1627/1704 ) e Jean Bodin ( 1530/1596 ) Defensores da idéia de que a autoridade real era concedia por Deus. Desenvolvimento da doutrina do absolutismo de direito divino – o rei seria um representante de Deus e os súditos lhe devem total obediência.