O documento resume a teoria das ideias de Platão, na qual ele postula a existência de entidades eternas, imutáveis e independentes chamadas de ideias ou formas que servem como paradigmas para todas as coisas no mundo sensível. As ideias existem em um mundo inteligível separado do mundo sensível.
2. Platão - Teoria das Idéias
Postula que existem entidades:
Eternas
Unas
Imutáveis (imóveis)
3. Platão - Teoria das Idéias
a Idéia do Belo, ou a Beleza em si;
a Idéia da Virtude, ou a Virtude em si;
a Idéia da Justiça, ou a Justiça em si, etc.
4. Platão - Teoria das Idéias
Tudo aquilo que é belo, virtuoso ou justo, é
assim porque participa da respectiva Idéia.
5. Platão - Teoria das Idéias
As Idéias (ou Formas) são
paradigmas, modelos que conferem
ordem, estabilidade e unidade à
multiplicidade e mutação incessante
de todas as coisas.
6. Platão - Teoria das Idéias
As Ideias são:
Fonte do conhecimento verdadeiro
e causa necessária de tudo aquilo que
existe.
7. Platão - Teoria das Idéias
São entidades mais reais que os seres
sensíveis, isto é, mais fundamentais.
8. Platão - Teoria das Idéias
São entidades independentes dos
seres sensíveis.
9. Platão - Teoria das Idéias
São invisíveis aos sentidos, mas
cognoscíveis pela inteligência.
10. Platão - Teoria das Idéias
Dois Mundos:
O mundo sensível – em eterna alteração
Munda das Ideias (“Hiperurânio”)
11. Platão - Teoria das Idéias
Ideia do
Bem
Idéias Nóesis
Mundo Conhecimento
inteligível
Objetos
Dianóia
matemáticos
Objetos Crença
sensíveis (pítsis)
Mundo Opinião
sensível
Sombras, Imaginação
imagens (eikasía )
12. Platão - Teoriadas Idéias
Características das Idéias
Existe uma Idéia correspondente para cada
multiplicidade que tem uma propriedade em comum.
Uma coisa tem uma propriedade em virtude de
participar da Idéia correspondente a esta propriedade.
Toda coisa sensível tem uma propriedade e a sua
contrária (oposta).
Nenhuma Idéia tem sua propriedade contrária (ou sua
negação).
A Idéia é diferente da coisa sensível que participa da
Forma.
Toda Idéia de uma propriedade tem esta propriedade
(auto-predicação).
Toda Idéia é em si.
As Idéia são fonte do conhecimento.
Toda Idéia é Uma/Una.
14. Platão - Teoria das Idéias
3 “Provas” da existência das ideias:
1) O conhecimento e a ciência existem e tem que ter um
objeto, logo esse objeto existe. Mas esse objeto não pode
ser as coisas sensíveis pois essas se encontram em um
perpétuo estado de alteração, enquanto que o objeto das
ciências deve ser permanente.
Há, pois, realidades eternas e imutáveis, que
denominamos ideias
15. Platão - Teoria das Idéias
3 “Provas” da existência das ideias
2) Ainda que cada homem dentro do conjunto de
homens é homem, e cada animal é animal, no entanto
nenhum sujeito particular equivale em absoluto a seu
predicado geral, já que o predicado possui maior
extensão que o sujeito. De que resulta que existe certa
realidade exterior e independente das coisas
particulares, predicável do mesmo modo de todos os
indivíduos correspondentes. Essa unidade da
pluralidade, que é eterna e separada dessa, recebe o
nome de Ideia.
16. Platão - Teoria das Idéias
3 “Provas” da existência das ideias
3) Quando pensamos homem ou cavalo,
nosso pensamento tem um objeto que não é
afetado pela a destruição de nenhum homem ou
cavalo particular, nem de um conjunto deles.
Logo, há algo independente dos indivíduos
particulares, e isso é a ideia.
17. Platão - Teoria das Idéias
Anamnesis:
Ménon 81a-e
Fédon 72e-77a
18. Platão - Teoria das Idéias
Natureza da alma:
Fedro 246a-251a
19. Platão - Teoria das Idéias
Graus de conhecimento:
Ménon 96e-97c
Crátilo 440ad
República 509d-511e (diagrama da linha)
República 514a-525b (alegoria da caverna)
República 531d-535e (dialética como ciência
suprema)
20. Platão - Teoria das Idéias
Evolução da TF:
Eutifron 5ce; Ménon 71d-72d; Hipias Maior 286c-287d; Crátilo
389ad; Fédon 100c; Crátilo 339d; Banquete 210c-212a; Fédon
78c-79a (essências inteligíveis x particulares sensíveis); Fédon
100ce (causalidade das Formas); Fédon 102d-103a (Formas
contrárias se excluem);
República 596a (relação entre Formas);
República 506d-509 (o Bem e a analogia do Sol).
21. Platão - Teoria das Idéias
Crítica do Parmênides:
Do que há Formas? 130ae
O que é a participação? 130e-131e
a Forma 130ab
3
Formas-pensamento 132bc
Formas-paradigmas 132d-133a
Separação ontologia-epistemologia 133b-135b
22. Platão - Teoria das Idéias
Dualismo ontológico:
Teeteto 173b-177a
Timeu 27d-28a; 37cd
Dualismo epistemológico
Sofista 248 a
Teeteto 186be
Político 269d; 285e-286a
Filebo 61de; 58a; 62a
Timeu 27d-28 a; 37cd; 51de, 51a
Carta VII 342ac; 343a; 344b
Leis 632cd; 895d
24. Aristóteles (384-322 a . C.)
Definição de conhecimento (Segundos analíticos, Cap. 2)
“Estimamos possuir a ciência de uma coisa de maneira absoluta, e
não (...) de uma forma puramente acidental, quando acreditamos
conhecer a causa pela qual a coisa é, quando sabemos que esta causa
é a da coisa, e que, além disso, não é possível que a coisa seja outra
em relação ao que ela é. Evidentemente essa é a natureza do
conhecimento científico. Resulta disso que o objeto próprio da
ciência, no sentido próprio, é alguma coisa que não pode ser outra
que aquela que ela é”.
25. Aristóteles (384-322 a . C.)
Definição de conhecimento (Segundos analíticos, Cap. 2)
é o mesmo conhecer o que é uma coisa e conhecer a causa de ela
ser
26. Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento:
é dizer qual é a causa necessária do ser de um coisa:
27. Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento: é dizer qual é a causa necessária do ser de um coisa:
- verdadeira (corresponda aos fatos)
- necessária (não pode ser diferente)
- universal (válida para todos os objetos e todos os tempos –
eterna)
28. Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecimento: deve ser dizer qual é a causa da coisa
A causa se diz em 4 sentidos:
Material
Formal
Final (teleológica)
Eficiente
29. Aristóteles (384-322 a . C.)
Causas Material e Formal → causas internas
Causas Final e Eficiente → causas externas
30. Aristóteles (384-322 a . C.)
4 causas – ex: lápis
Causa material Do que é feito? Madeira, grafite
A causa abstrata que
ordena a matéria num
todo, não mero agregado.
Causa formal È a ideia platônica.
Nos seres vivos, a “força”
interna que os faz se
desenvolver – a alma
“Força” exterior que A máquina de
Causa eficiente
moldou a matéria fazer lápis
Qual a inanidade, qual o
Causa final Escrever
propósito?
32. Aristóteles (384-322 a . C.)
Causa material:
Quatro elementos primordiais (“tabela periódica”):
- Fogo ( luz, brilho → fogo, estrelas, Sol, Lua)
- Ar (umidade, nevoeiro, nuvens)
- Água (tudo o que é líquido)
- Terra (tudo o que é sólido, pesado)
33. Aristóteles (384-322 a . C.)
4 causas
Matéria + forma = hilemorfismo
Determina a essência de cada indivíduo
35. Aristóteles (384-322 a . C.)
Ex: plantas tem apenas a alma nutritiva;
os animais tem alma nutritiva e sensitiva;
entre os animais apenas o ser humano tem, alés dessas duas, a
alma intelectiva.
36. Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Nutritiva ou vegetativa
A alma vegetativa é o princípio mais
elementar da vida, ou seja, o princípio que
governa e regula as atividades biológicas.
Todos os seres vivos têm uma alma nutritiva,
reponsável pelo seu crescimento, desenvolvimento
físico e reprodução.
38. Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Sensitiva
Sensação, percepção:
É uma potência que torna-se sentir em ato
quando em contato com o objeto sensível.
39. Aristóteles (384-322 a . C.)
Alma Sensitiva
Sensação, percepção:
“sensação é tornar-se semelhante ao sensível”
(na nutrição assimila-se a matéria)
na sensação é assimilada a forma.
41. Aristóteles (384-322 a . C.)
Intelecto passivo:
Tem capacidade (potência) de conhecer as formas
inteligíveis que estão em potência nas coisas
42. Aristóteles (384-322 a . C.)
Intelecto ativo
Põe em ato as formas inteligíveis que estão em
potência nas coisas e as torna compreensíveis.
É imortal
43. Aristóteles (384-322 a . C.)
Conhecer consiste em ter a mente “enformada” pelo
objeto que a afeta.
A mente se assemelha ao objeto conhecido
“Não é a pedra que está na mente, mas a sua forma”
44. Tomás de Aquino (1225-1274)
Em teoria do conhecimento, acompanha Aristóteles.