O documento resume a evolução das artes visuais e do design gráfico, desde o período Antemoderno até os anos 1990, abordando movimentos como o Art Nouveau, as vanguardas históricas, a Bauhaus e a propaganda. Destaca o surgimento do movimento Arts and Crafts como reação ao industrialismo do século XIX, além de detalhar influências e expoentes do período, como William Morris.
1. CCL – PROPAGANDA, PUBLICIDADE E CRIAÇÃO EVOLUÇÃO DAS ARTES VISUAIS IV Profª. Keller Duarte
2. Ementa: Periodização e evolução no design gráfico: Antemoderno, Moderno, Pós-moderno e Propaganda na era da globalização. Século XIX e os cartazes do Art Nouveau. Influências das vanguardas no design gráfico e propaganda. A propaganda na era moderna e pós-moderna.
16. XVIII revolução industrial máquina contribui para a libertação criadora, tecnologia Diminui a liberdade do artesão Estética da máquina 1873 Cadeira de consumo
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18. Entorno - Referência Simbolismo: dominou a Europa nos anos 80 e 90 erotismo, aspirações humanas, tema (mulheres, retratos), cenário exótico e técnica realista. Mente concebe a realidade, olho funciona independente da mente, jogo de luz, Não misturava as cores na palheta, usava sombra com o uso da complementar
19. Mundo dos Simbolista gosto pela literatura, valorização do interior, realidade misteriosa, instintiva, sugestiva, mais evocação do que à descrição, mundo sobrenatural Aparição,Moreau 1875
20. Imagens castelos assombrados, heróis necrofiliados, mulheres belas em pântanos, elemento satânico, Perversidade e êxtases religiosos. Ofelia, Milais, 1851 William Blake, 1870
21. arte da imprensa iluminuras, produção dos livros, a letra manuscrita, caligrafista e o copista
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26. Defende a ressurreição do artesanato, mas se recusavam a empregar métodos pós-medievais. Movimento utópico: arte barata porque toda arte custa tempo, trabalho e esforço mental “ feita pelo povo para o povo, como uma felicidade de quem fazia, para quem usava” trabalho manual
27. XIX – Promovia uma reforma social William Morris e John Ruskin fusão da arte com a vida, universalidade do artesanato restauração das oficinas da idade média o trabalho em conjunto 1857 Red House
30. Comecei a imprimir livros com a esperança de produzir alguns com clara pretensão à beleza, ao mesmo tempo que fáceis de ler, sem ofuscar a vista nem perturbar o intelecto do leitor pela excentricidade na forma das letras. Sempre fui um grande admirador da caligrafia da Idade Média, e das primeiras impressões que a substituíram. Quanto aos livros do século XV, observei que sempre eram belos pela força da simples tipografia, mesmo sem o acréscimo dos ornamentos que abundam em muitos deles. E constituía a essência de meu empreendimento produzir livros para os quais fosse um prazer olhar enquanto peças de impressão e organização dos tipos. Olhando para a minha aventura por este ângulo, eu tinha então de considerar principalmente os seguintes elementos: o papel, a forma do tipo, o espaço relativo entre letras, palavras e linhas; e, finalmente, a posição da matéria impressa na página.
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33. William Morris como um livro impresso pode ser, em si, uma obra de arte desenhou e gravou os ornamentos, além de estabelecer e deixar registrados aspectos teóricos da composição e acabamento dos livros
43. Morris acreditava que o bom design tinha um efeito positivo e contribuía para uma sociedade mais feliz – uma crença compartilhada pelos modernistas nos anos 20.
44. ART NOUVEAU Por volta de 1900, já havia se consolidado o movimento dominante da década, a art nouveau, nascida do movimento de artes e ofícios e do movimento estético do século XIX. Seus expoentes estavam mais dispostos a aceitar o uso de novos materiais e a produção em massa do que os artistas do movimento de artes e ofícios. Embora também se inspirassem no passado, compartilhavam de um entusiasmo pelo futuro que os diferenciava do movimento precedente.
45. Entradas do Metrô - Paris O arquiteto Hector Guimard projetou uma série de entradas decoradas em ferro fundido e vidro. Algumas permanecem intactas até hoje.
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50. ART NOUVEAU Arte Nova, Modern Style, Jugendstil, estilo Jovem, Liberty
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53. SURGE EM 1883, DA NECESSIDADE DE EXALTAR A NATUREZA DESENHOS em FRONTISPÍCIO DE LIVRO SOBRE IGREJAS URBANAS DE WREN DE 1883, LONDRES
54. FALAR DA VIDA BUCÓLICA QUE COMEÇA A DESAPARECER, PRINCIPALMENTE COM A RÁPIDA INDUSTRIALIZAÇÃO DA EUROPA FILOSOFIA ARTESANAL, TRABALHO INDIVIDUAL DO ARTISTA QUANTO MAIS REBUSCADO ERA O DESENHO DE UM OBJETO, MAIS DIFÍCIL ERA SUA INDUSTRIALIZAÇÃO DESENHOS IMITAVAM FOLHAS, TRONCOS, CAULES, INSETOS FILAMENTOS DE FLORES. OS ARTISTAS FORAM OBRIGADOS A ESTUDAR BOTÂNICA PARA REPRESENTAR E ORNAMENTAR AS FORMAS
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56. VIDROS ERAM DECORADOS COM JATOS DE AREIA, FERRO, MADEIRA OS PÉS DOS MÓVEIS LEMBRAVAM GALHOS RAMIFICADOS ARQUITETO BELGA VICTOR HORTA - TEMAS FLORAIS ANTÔNIO GAUDI – NATUREZA MARINHA VIDREIRO EMILE GALLÉ, RENÉ LALIQUE
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58. DESENHO ORNAMENTAL QUE TINHA A INTENÇÃO DE CIRCUNDAR O DESENHO PRINCIPAL RITMO DINÂMICO, DELICADO, SEMPREELEGANTE, PREFERÊNCIA PELAS CURVAS, SINUOSAS, ONDULANTES; CADA ELEMENTO, POR MAIS INSIGNIFICANTE QUE FOSSE TERIA QUE SER IMAGINADO E REALIZADO COM A MÁXIMA PREOCUPAÇÃO ARTÍSTICA; COMPONENTES DECORATIVOS OU UTILITÁRIOS, PREDOMINÂNCIA DA ORNAMENTAÇÃO FLORAL ARQUITETOS, DESENHISTAS, DECORADORES, PINTORES, VIDREIROS, CERAMISTAS, ENCARDERNADOES, JOALHEIROS
68. Anos 20 As influências das vanguardas A Bauhaus
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79. A Bauhaus foi construída “para provar que arte e engenharia não devem ser estranhas uma à outra, como ocorrera no século XIX; que, pelo contrário, podiam juntas colher benefícios. Os estudantes da escola participavam no projeto dos edifícios e acessórios. Eram encorajados a usar imaginação e a experimentar o arrojo, mas sem nunca perder de vista a finalidade que teria o projeto. Foi nessa escola que se inventaram as cadeiras de aço tubular e outros equipamentos semelhantes de nosso uso cotidiano. As teorias defendidas pela Bauhaus são por vezes condensadas no slogan 'funcionalismo' – a convicção de que, se algo é projetado rigorosamente para corresponder à sua finalidade e função, podemos deixar que a beleza apareça por si mesma. [...] De qualquer modo, ajudou a nos livrarmos de muitos enfeites supérfluos e sem gosto com que as idéias da Arte do Séc. XIX tinham inundado nossas cidades e os interiores de nossas casas”. (GOMBRICH, E.H. A História da Arte. 15ª ed. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1993)
85. Tempos Modernos foi cenário do estilo Art Déco, Les Annes 25 período do entre guerra. O estilo Art Déco provocou mudanças em todos os aspectos do habitat e da vida cotidiana .
86. O Art Déco influenciou o design da época , concretizou o desejo da aliança entre a arte e a indústria, modificou o cotidiano das pessoas, principalmente, os das mulheres. O estilo explorou novos designs, novas referências, utilizava novos materiais e uma nova paleta cromática.
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93. A fórmula do sucesso do Art Déco foi a fusão dos movimentos do século XX, pela linguagem dos Cubistas, Futuristas e Fauvistas, pelo desenvolvimento das cidades que mudou o cotidiano da sociedade.
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97. Sonia Delaunay revolucionou a estamparia com novas combinações de formas e de cores. Os desenhos para os vestidos eram avançadas para a época.
101. Década de 30 Arte Concreta - matemática Associações Abstratas de Criação Expressionismo Abstrato 1947 Action Paintting - Jackson Pollock EUA efeito da ação/abolindo a forma 1950 Arte Informal na Europa (tachismo, signos)
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103. mentalidade racionalista presidia à elaboração dos projetos importantes criadores de vanguarda, que fixaram algumas diretrizes estéticas que iriam prevalecer em todo o mundo durante o século XX. BAUHAUS filosofia da Bauhaus 1919-1933 1919- WEIMAR 1925- DESSAU 1928- direção Hannes Meyer 1930- Mies van der Rohe- BERLIM 1933 - fechamento Gropius (Fundador e diretor) diferentes tipos de criação: a pintura, a música, a dança, a fotografia e o teatro O estilo Bauhaus era fruto do pensamento dos professores, recrutados, sem discriminação de nacionalidade, entre membros dos movimentos abstrato e cubista definiu um estilo em seus produtos despidos de ornamentos, funcionais e econômicos, cujos protótipos saíam de suas oficinas para a execução em série na indústria. Alcançar uma nova síntese estética mediante a integração dos gêneros da arte, todos os ramos do artesanato sob a primazia da arquitetura. Alcançar uma síntese social mediante a orientação estética e amplas necessidades das classes sociais Design Moderno Design Construtivista, Design De Stijl, Escola da Bauhaus, Institute New Bauhaus, Estilo Internacional, Art Déco, Styling, Streamlining, Escola de Ulm, Escola Suíça
104. Moholy- New Bauhaus 1937 Chicago associação das artes e das indústrias, projeto na esperança que realçariam a vida econômica e cultural da cidade 1938- Exposição Moma, formas da Bauhaus Emigrados da Bauhaus Moholy-Nagy Frank Llody Write Louis Sullivan Le Corbusier Outros países: Índia, Japão, França Herança da Bauhaus Divulgação do ensino bauhausiano
105. ESTILO INTERNACIONAL DOS ANOS 20 Ciência e tecnologia- Idade da máquina projeto rejeitando ornamento e aerodinâmico- MIES VAN DER ROHE “ menos é mais” Colega de Gropius, arquiteto alemão , projetava torres de vidro plano, cadeira Barcelona de 1928 LE CORBUSIER: máquina para morar. Década de 20 até 40. Forma de caixas, superfícies planas como máquinas e fileiras regulares de janelas
106. FRANK LLYOD WRIGHT – o maior arquiteto de todos os tempos. Difere do estilo internacional- aproveita da natureza ALVAR AALTO – experiências com lâmina de madeira, Casa Artek
107. Década de 40/50 Estados Unidos Good design Charles Eames Racionalidade americana, idéias de boa forma às de qualidade, necessárias a uma sociedade de consumo de massa Pesquisa em plásticos, soldas e tecnologia Suíça, Alemanha Gute Design Max Bill
108. Bauhaus ULM- Hochschule fur Gestalyung artistas e técnicos designer – resolver problemas Formação artística Ciências- leis da matemática Ateliês Estética científica - sociologia, política, Hist. Geral, Hist. da Arte, semiótica, ergonomia Esteriotipada variedade forma funcional técnico da forma; os componentes da função, função ergonômica Tentativa industrial Indústria- Braun Algumas áreas Todas- Corporativo Escola de Ulm – Escola Superior da forma/ estética científica
109. Formação individual trabalhada através da colaboração, enfatizando a conceituação e fundamentação dos projetos. 1947 a 1953 formação 1953 a 1956 Max Bill, continuação da Bauhaus, enfatizando a arte numa relação puramente perceptiva e instrumental 1956 a 1958 Relação entre Design, a ciência e a tecnologia 1958 a 1962 Ergonomia, física,psicologia, semiótica, sociologia. Racionalismo alemão, empregando processos matemáticos na demonstração científica 1962 a 1966 equilíbrio entre as práticas e as teóricas 1967 a 1968 fortes críticas ao funcionalismo puro e debates com as questões ecológicas Aicher, Maldonado, Hans Gugelot
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111. Escola de Ulm – Escola Superior da forma/ estética científica Design moderno DESIGN perfeito (BRAUN): prático, racional, econômico e neutro Propriedades: elevada utilidade prática, segurança, adequação Ergonômica, independência da técnica e forma, relação com o entorno, alto nível de design, estímulo sensorial e intelectual
112. Otl Aicher designer gráfico ULM - professor em 1955 e diretor de 1962 a 1964. desenvolveu corporativa e racional sempre simplificado e racional (limpos) 1972 designs gráficos Jogos Olímpicos de Münich. De 1952 a 1954 consultor da Braun e do Banco Dresdner, Aeroporto de Frankfurt, Erco e BMW Aicher tornou-se o monumento da “claridade”, legibilidade e racionalidade.
113. Trabalhos A família “Rotis” foi desenhada em 1989 para a Agfa (seu último tipo de design). O seu corpo combina peso, altura e proporção especializou num estilo racional de tipografia, sempre usando o tipo “sans serif faces” e às vezes “Univers” de 1954). O logotipo da Erco é emblemático e também racional: a diferente espessura das quatro letras sugere um “fading” (decrescente), bem apropriado a uma companhia de luz. Olympic Games- Men’s Wrestling, 1972 ( 23.0”x 32.0”) Silkscreen Olympic Games- Gymnastics, 1972 (23.0”x 32.0”) Silkscreen Olympic Games- Men’s Kayak, 1972 (23.0”x 32.0”) Silkscreen Logotipo da Erco, final da década de70.
114. "A boa forma vende mais. A forma segue a função. Todo produto racionalmente projetado deve seguir a esse princípio - quer se trate de um carro, de um display, de uma embalagem, de em sapato, de um logotipo, de um botão, de um anúncio ou de uma máquina fotográfica. As formas úteis, quando realmente funcionais, comunicam-se melhor. E vendem mais."