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OFICINA XV
Resumo: TP2 Análise linguística e análise literária
Unidade 5 – Gramática: seus vários sentidos Gramática  (do  grego : γραμματική,  transl.   grammatiké , feminino  substantivado  de  grammatikós ) é o  conjunto  de  regras  individuais usadas para um determinado uso de uma  língua , não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da  Lingüística  que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso. Pode ser o estudo e a descrição dos fatos lingüísticos, e pode ser o documento que registra esse estudo.
Gramática Interna É o conjunto de regras da língua que cada falante domina, mesmo inconscientemente e independentemente de sua escolaridade. –  Filhinha, você quer ir pra escolinha com a vovó? (fala da avó). –  Eu vô ( vou) com o papai, porque o carro dele é mais gande. –  Uai, Sofia, o carro da vovó é muito maior... (fala da babá). –  Não, o carro do papai é mais bonito. –  Mas, Sofia, o carro da vovó é novinho... (fala da babá). –  Eu vô (vou) no carro do papai porque o carro dele é todo azulzinho e combina com a roupa da escolinha... –  Vamos, filhinha, o papai chegou. Põe a roupinha. –  Eu não sabo pô, não, vovó. Me ajuda, vovó.
Criar as oportunidades para que os alunos ampliem cada vez mais seus usos da língua, nas mais variadas situações sociocomunicativas. O contato com textos dos diversos gêneros, dos próprios alunos ou alheios, atividades de produção e de reorganização de textos, de transposição de dialetos e registros são formas essenciais desse tipo de ensino-aprendizagem da língua chamado  produtivo , que procura sobretudo desenvolver a  competência discursiva do aluno , seja como locutor, seja como interlocutor.
 
Gramática Descritiva Procura simplesmente descrever os usos das regras da língua e buscar razões para esses usos, sem a preocupação de rotular os empregos em “certo” e “errado”. A  gramática descritiva  e o  ensino reflexivo  têm de apoiar-se na gramática internalizada dos alunos: eles só podem efetivamente observar o que conhecem e dominam, como locutores ou interlocutores.
A tinta de escrever A tinta de escrever é um líquido com que a gente suja os dedos quando vai fazer uma lição. A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis era muito fácil e por isso a professora não deixa. Assim, a gente tem que tomar muito cuidado porque com tinta o erro nunca mais sai. E uma coisa que eu não sei é como um vidrinho de tinta tão pequeno pode ter tanto erro de português. FERNANDES, Millôr.  Conpozissõis Imfãtis. Rio de Janeiro: Nórdica, 1976. p.17.
Gramática Normativa Seu foco é exclusivamente o estudo das regras de uso da  norma culta  da língua. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Sintaxe  é a parte da gramática que estuda a organização das palavras na formação de unidades significativas. Cuida das funções, da colocação, da concordância e da regência dos termos na oração. Semântica  é o estudo do significado das palavras. Pragmática  é o ramo da Lingüística que estuda as condições de produção dos enunciados, tendo o contexto como um de seus conceitos básicos.
A gramática natural da língua é um sistema de regras para a fala flexível, as pessoas podem variar a fala dependendo da situação e do lugar em que estão , todavia a língua varia dependendo da classe social, da idade, do nível escolar, da região etc. Por isso não existe uma língua certa, o que existe são  variações linguísticas , porem os tradicionalistas só aceitam a norma culta e para eles todas as outras variedades são equivocadas. A aquisição da linguagem pela criança é inconsciente, ela faz uma verificação de hipóteses, do que ouve e as falhas são apagadas e as hipóteses corretas são arquivadas em sua mente.A partir da gramática internalizada na criança ela esta apta para falar e construir frases.
Unidade 6 – A frase e sua organização 1 – A frase é a unidade do texto: caracteriza-se por apresentar, no contexto em que aparece, uma unidade de sentido. 2 – A frase oral caracteriza-se por uma melodia específica, uma entoação capaz de transformar uma palavra em frase e até em texto. 3 – A frase escrita caracteriza-se por começar com maiúscula e terminar com uma pontuação específica: ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, certos casos de reticências e mesmo dois pontos. 4 – A frase não se caracteriza pela extensão: se pode ter um único termo, pode também ter muitos elementos, criando uma estrutura às vezes bastante complexa.
GRUPO A Seu pai? Meu pai. Como assim? GRUPO B O professor de matemática é um formigão elétrico. Dessa vez piorou. Ele foi embora de vez. GRUPO C Estive relendo coisas e vi uma poesia que você copiou no caderno de português. Célia, ontem eu faltei porque estava entibiada. Daqui a pouco ele pega os bilhetes e ralha com a gente. Quando a frase se organiza em torno de um ou mais verbos, ela recebe o nome de  PERÍODO . Cada verbo ou locução verbal é, em princípio, o núcleo de uma informação. Cada informação centrada no verbo chama-se  ORAÇÃO .
As várias possibilidades de organização da frase e do período Nós somos capazes de façanhas incríveis. Nós temos um bom estímulo. (se) Nós gostamos de desafios.(porque) Rodamos alguns minutos pela praça. Não sabíamos o caminho de volta. (porque) Encontramos um menino. (até que) O menino sabia onde morava o coronel. (que) Mais importante que tudo é, no trabalho com a linguagem, criar para os alunos oportunidades diversas de uso da língua, de modo que eles possam apropriar-se dos mais diferentes tipos de organização da frase.
Unidade 7 – A arte: formas e função Como entra na sua vida uma dessas expressões artísticas: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],Resumindo
Unidade 8 – Linguagem figurada ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],COMPARAÇÃO METÁFORA METONÍMIA PERSONIFICAÇÃO HIPÉRBOLE ANTÍTESE IRONIA Figuras de Linguagem
"Iam vinte anos desde aquele dia Quando com os olhos eu quis ver de perto Quanto em visão com os da saudade via.” Albeto Oliveira
Chove? Nenhuma chuva cai...  Então onde é que eu sinto um dia Em que o ruído da chuva atrai A minha inútil agonia? Onde é que chove, que eu o ouço? Onde é que é triste, ó claro céu? eu quero sorrir-te, e não posso, Ó céu azul, chamar-te de meu... E o escuro ruído da chuva É constante em meu pensamento. Meu ser é a invisível curva Traçada pelo som do vento... E eis que ante o sol e o azul do dia, Como se a hora me estorvasse, Eu sofro... E a luz e a sua alegria Cai aos meus pés como um disfarce. Ah, na minha alma sempre chove. Há sempre escuro dentro de mim. Se escuto, alguém dentro de mim ouve A chuva, como a voz de um fim... Chove. Nenhuma chuva cai... Fernando Pessoa

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Resumo Tp2

  • 2. Resumo: TP2 Análise linguística e análise literária
  • 3. Unidade 5 – Gramática: seus vários sentidos Gramática  (do  grego : γραμματική,  transl.   grammatiké , feminino  substantivado  de  grammatikós ) é o  conjunto  de  regras individuais usadas para um determinado uso de uma  língua , não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da  Lingüística  que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso. Pode ser o estudo e a descrição dos fatos lingüísticos, e pode ser o documento que registra esse estudo.
  • 4. Gramática Interna É o conjunto de regras da língua que cada falante domina, mesmo inconscientemente e independentemente de sua escolaridade. – Filhinha, você quer ir pra escolinha com a vovó? (fala da avó). – Eu vô ( vou) com o papai, porque o carro dele é mais gande. – Uai, Sofia, o carro da vovó é muito maior... (fala da babá). – Não, o carro do papai é mais bonito. – Mas, Sofia, o carro da vovó é novinho... (fala da babá). – Eu vô (vou) no carro do papai porque o carro dele é todo azulzinho e combina com a roupa da escolinha... – Vamos, filhinha, o papai chegou. Põe a roupinha. – Eu não sabo pô, não, vovó. Me ajuda, vovó.
  • 5. Criar as oportunidades para que os alunos ampliem cada vez mais seus usos da língua, nas mais variadas situações sociocomunicativas. O contato com textos dos diversos gêneros, dos próprios alunos ou alheios, atividades de produção e de reorganização de textos, de transposição de dialetos e registros são formas essenciais desse tipo de ensino-aprendizagem da língua chamado produtivo , que procura sobretudo desenvolver a competência discursiva do aluno , seja como locutor, seja como interlocutor.
  • 6.  
  • 7. Gramática Descritiva Procura simplesmente descrever os usos das regras da língua e buscar razões para esses usos, sem a preocupação de rotular os empregos em “certo” e “errado”. A gramática descritiva e o ensino reflexivo têm de apoiar-se na gramática internalizada dos alunos: eles só podem efetivamente observar o que conhecem e dominam, como locutores ou interlocutores.
  • 8. A tinta de escrever A tinta de escrever é um líquido com que a gente suja os dedos quando vai fazer uma lição. A gente podia fazer a lição com lápis mas com lápis era muito fácil e por isso a professora não deixa. Assim, a gente tem que tomar muito cuidado porque com tinta o erro nunca mais sai. E uma coisa que eu não sei é como um vidrinho de tinta tão pequeno pode ter tanto erro de português. FERNANDES, Millôr. Conpozissõis Imfãtis. Rio de Janeiro: Nórdica, 1976. p.17.
  • 9.
  • 10. A gramática natural da língua é um sistema de regras para a fala flexível, as pessoas podem variar a fala dependendo da situação e do lugar em que estão , todavia a língua varia dependendo da classe social, da idade, do nível escolar, da região etc. Por isso não existe uma língua certa, o que existe são variações linguísticas , porem os tradicionalistas só aceitam a norma culta e para eles todas as outras variedades são equivocadas. A aquisição da linguagem pela criança é inconsciente, ela faz uma verificação de hipóteses, do que ouve e as falhas são apagadas e as hipóteses corretas são arquivadas em sua mente.A partir da gramática internalizada na criança ela esta apta para falar e construir frases.
  • 11. Unidade 6 – A frase e sua organização 1 – A frase é a unidade do texto: caracteriza-se por apresentar, no contexto em que aparece, uma unidade de sentido. 2 – A frase oral caracteriza-se por uma melodia específica, uma entoação capaz de transformar uma palavra em frase e até em texto. 3 – A frase escrita caracteriza-se por começar com maiúscula e terminar com uma pontuação específica: ponto final, ponto de exclamação, ponto de interrogação, certos casos de reticências e mesmo dois pontos. 4 – A frase não se caracteriza pela extensão: se pode ter um único termo, pode também ter muitos elementos, criando uma estrutura às vezes bastante complexa.
  • 12. GRUPO A Seu pai? Meu pai. Como assim? GRUPO B O professor de matemática é um formigão elétrico. Dessa vez piorou. Ele foi embora de vez. GRUPO C Estive relendo coisas e vi uma poesia que você copiou no caderno de português. Célia, ontem eu faltei porque estava entibiada. Daqui a pouco ele pega os bilhetes e ralha com a gente. Quando a frase se organiza em torno de um ou mais verbos, ela recebe o nome de PERÍODO . Cada verbo ou locução verbal é, em princípio, o núcleo de uma informação. Cada informação centrada no verbo chama-se ORAÇÃO .
  • 13. As várias possibilidades de organização da frase e do período Nós somos capazes de façanhas incríveis. Nós temos um bom estímulo. (se) Nós gostamos de desafios.(porque) Rodamos alguns minutos pela praça. Não sabíamos o caminho de volta. (porque) Encontramos um menino. (até que) O menino sabia onde morava o coronel. (que) Mais importante que tudo é, no trabalho com a linguagem, criar para os alunos oportunidades diversas de uso da língua, de modo que eles possam apropriar-se dos mais diferentes tipos de organização da frase.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. "Iam vinte anos desde aquele dia Quando com os olhos eu quis ver de perto Quanto em visão com os da saudade via.” Albeto Oliveira
  • 19. Chove? Nenhuma chuva cai...  Então onde é que eu sinto um dia Em que o ruído da chuva atrai A minha inútil agonia? Onde é que chove, que eu o ouço? Onde é que é triste, ó claro céu? eu quero sorrir-te, e não posso, Ó céu azul, chamar-te de meu... E o escuro ruído da chuva É constante em meu pensamento. Meu ser é a invisível curva Traçada pelo som do vento... E eis que ante o sol e o azul do dia, Como se a hora me estorvasse, Eu sofro... E a luz e a sua alegria Cai aos meus pés como um disfarce. Ah, na minha alma sempre chove. Há sempre escuro dentro de mim. Se escuto, alguém dentro de mim ouve A chuva, como a voz de um fim... Chove. Nenhuma chuva cai... Fernando Pessoa