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UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC XANXERÊ
ÁREA DAS CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL
EDUARDO C. CHERINI; JONATAS DE MARCO; NAIANE TOSATTI; RAFAEL
ROMANI; RAQUEL P. BISOLO.
CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS
Xanxerê/SC
2015
EDUARDO C. CHERINI; JONATAS DE MARCO; NAIANE TOSATTI; RAFAEL
ROMANI; RAQUEL P. BISOLO.
CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS
Trabalho de Apresentação desenvolvido para o Curso de
Engenharia Civil, Área das Ciências Exatas e Tecnologias,
da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de
Xanxerê.
Orientador: Prof. Fabio Luiz Gehlen
Xanxerê/SC
2015
RESUMO
Neste trabalho alguns exemplos de obras em aeroportos, ferrovias, portos, edifícios
comerciais e residenciais e geração de energia serão abordados. Dentre eles alguns dados e
algumas técnicas que foram utilizadas nas mesmas. A construção civil é um dos principais
meios que geram economia dentro de um país, com a preocupação com o meio ambiente que
existe atualmente no mundo, o Brasil vem desenvolvendo construções comercias e residências
sustentáveis e tem investido em alguns setores, enquanto em outros também de importância
tem sido deixado de lado. Um exemplo disto é o governo gastar muito dinheiro recuperando
prejuízos nas estradas, enquanto poderia investir em ferrovias, as quais trariam menos
prejuízos, e menos perca de mercadoria. Um dos setores que o país tem investido com peso, é
sistema portuário, pois é o que mais gera riqueza. Entretanto, com o objetivo de interligar
todo o país a infraestrutura aeroportuária aos poucos vem ganhando espaço, já que esses
precisam oferecer serviços de boa qualidade para os seus clientes, como a disponibilidade de
bancos, caixas eletrônicos, restaurantes, velocidade do serviço de restituição de bagagem
entre outros. Mas, não se deve esquecer que sem energia um país não sai do chão e é devido a
isso que a geração de energia brasileira apresenta grande crescimento com o passar dos anos,
sendo a maior parte da energia fornecida por hidroelétricas, seguido das energias
termoelétrica e nuclear. Devido à preocupação com a natureza as energias renováveis por não
causar tanto prejuízo ao meio ambiente também estão em desenvolvimento e podem ser
observadas no Brasil tais como a energia solar, solar, entre outras.
Palavras-Chave: Construção Civil. Economia. Infraestrutura. Meio Ambiente.
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre as construções modernas brasileiras, que se
destacam tanto em técnicas avançadas de engenharia quanto na sua importância
econômica e social.
Desde o inicio das construções das primeiras cidades a Engenharia Civil
mostra-se indispensável para sanar as necessidades básicas do ser humano. Juntamente
com todas as outras ciências que ajudam a sociedade a se organizar, distribuir melhor
essas necessidades e encontrar a solução mais eficiente. Tudo deve ser planejado,
desde beber água, se alimentar, plantar, viajar e assim por diante.
Nosso objetivo é exemplificar a importância da engenharia civil, dando alguns
exemplos das principais obras que temos aqui no Brasil. Para isso utilizamos a internet
e livros como meio de pesquisa. Nosso trabalho está dividido em tópicos sobre
aeroportos, ferrovias, portos, edifícios comerciais e residenciais e geração de energia.
5
2. CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS
2.1 SISTEMA AEROPORTUÁRIO BRASILEIRO
O sistema de transportes brasileiro surgiu a partir dos governos de Getúlio Vargas e
Juscelino Kubitschek com o intuito de interligar todo o país. Atualmente o mesmo apresenta
uma extensa matriz rodoviária, pequena área de transporte fluvial, ferroviário e aéreo.
Possuindo o segundo maior número de aeroportos do mundo, o Brasil, apresenta 2498
aeroportos, sendo 34 internacionais e 2464 regionais, destes o que mais apresenta
movimentação de tráfego comercial e popular é o Aeroporto Internacional de São Paulo
devido ao fato deste ligar praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo.
2.1.1 Aeroportos brasileiros sofrem por expansões
2.1.1.1 Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek
Inaugurado em 1994 o Aeroporto Internacional de Brasília, vêm sendo administrado
desde 2012 pelo consórcio Inframérica, o qual ficou responsável pelas obras de
ampliação, manutenção e exploração do aeroporto por 25 anos com inciativa privada.
A previsão inicial de investimento no aeroporto até o fim da concessão é de R$ 2,85
bilhões, podendo o aeródromo atender ao final de todas as obras uma capacidade de 41
milhões de passageiros ao ano.
Visando o conforto do passageiro, o projeto inclui a ampliação do estacionamento de
1.234 vagas para 3.100 vagas, ampliação e reforma completa do Terminal 2 contando com
110mil m² de terminais de passageiros. Um posto médico, uma nova central de água
gelada para o abastecimento do ar-condicionado e novos sanitários.
As salas de embarque e desembarque doméstico e internacional foram ampliadas,
possuindo assentos reclináveis e esteiras rolantes que facilitam o deslocamento de pessoas
com mobilidade reduzida, sendo que a nova posição dos píeres facilita o aproveitamento
da luz natural.
2.1.1.2 Aeroporto Internacional de Vira Copos
6
Inaugurado em 1994, o Aeroporto Internacional de Viracopos vêm desde 2012
passando por reformas, essas que irão adequá-lo para receber mais de 80 milhões de
passageiros e 3 milhões de toneladas de mercadorias por ano ao final dos 30 anos de contrato
com a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.
Com objetivo de tornar uma alternativa viável para absorver o futuro tráfego dos
aeroportos de Guarulhos e Congonhas, o Aeroporto de Viracopos, irá se transformar no maior
e mais moderno aeroporto da América Latina.
A partir do conceito de “aeroporto-cidade” a sua expansão prevê também a construção
de hotéis, Shopping Center e centro de convenções.
O novo terminal, que terá uma moderna estrutura em concreto, aço e vidro, contará
com 28 pontes de embarque, sete novas posições remotas de estacionamento de aeronaves e
um edifício-garagem com 4 mil vagas, destacando-se por sua harmoniosa integração com o
novo terminal de passageiros. Conectado ao terminal por uma ponte coberta, o edifício-
garagem contará com restaurantes, loja de aluguel de carros e escritórios dos órgãos públicos
federais.
Paralelo à obra do novo aeroporto, Viracopos também constrói uma segunda via de
acesso ao aeroporto.
2.2 SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO
O incentivo da construção das primeiras ferrovias no Brasil teve apoio do Governo
Imperial, o qual deu a permissão a Irineu Evangelista de Sousa para construir e explorar uma
linha férrea, no Rio de Janeiro, entre o Porto de Estrela e a localidade de Raiz da Serra.
Depois de construída a primeira linha férrea, sucederam outras ferrovias, tais como:
 Ferrovia Recife ao São Francisco, inaugurada em 08/02/1858;
 Ferrovia D. Pedro II, inaugurada em 29/03/1858;
 Ferrovia Bahia ao São Francisco, inaugurada em 28/06/1860.
Atualmente, o Brasil possui 30.129 km de malha ferroviária para trafego, estando 52%
localizadas na Região Sudeste, o que da uma densidade ferroviária de 3,1 metros por km²,
sendo 1121 km eletrificados.
2.2.1 Constituição das estradas de ferros
7
Os custos com a infraestrutura das ferrovias oscilam muito, pois os gastos com a
terraplanagem e fundação são investimentos não recuperáveis. Sendo que, os vagões e
locomotivas apresentam vida útil de 10 á 18 anos.
A superestrutura das estradas de ferro é constituída por uma via permanente que esta
sujeita aos desgastes sofridos pelas rodas dos trens a modo de serem renovadas.
As linhas ferroviárias são preparadas para receber cargas de 20 a 30tl por eixo que
precisam estar ligados aos componentes com rigidez adequada.
Com a principal função de guiar os trens, os trilhos, são fabricados de aço laminado,
em grandes escalas, porém com o tempo podem sofrer desgastes devido ao atrito e a auto
têmpera superficial.
São o lastro e o sublastro que vão distribuir às cargas as plataformas e manter a
superestrutura drenada. Eles podem ser feitos de areia, escorias, pedras, cascalhos e pedra
britada.
O dormente é a viga transversal que transmite os esforços ao lastro, podendo ser feitos
de madeira, aço, concreto e misto. A sua função é manter a bitola da via correto. É chamada
bitola a distância entre os trilhos. As mais utilizadas são: métrica: 1,00m; larga 1,60m;
internacional 1,435m.
2.2.2 Diferenças econômicas
A principal vantagem do transporte ferroviário é que pode levar cargas de alta
tonelagem em distâncias longas com menor custo, a emissão de poluentes é menor dos
veículos rodoviários, o risco de acidentes e o custo de manutenção são baixíssimos. Contudo,
o custo de implantação é alto e o transporte é lento devido às operações de carga e descarga.
2.2.3 Principais ferrovias brasileiras
2.2.3.1 ALL - América Latina Logística do Brasil S.A.
Obteve a concessão da Malha Sul pertencente à Rede Ferroviária Federal S.A. em um
leilão realizado em 13/12/96 e iniciou a operação dos serviços públicos de transporte
ferroviário de cargas em 01/03/97.
Atua nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná com extensão de
6.586 km, sendo 6.575 km com bitola de 1,00 e 11 km com bitola de 1,44. Sofrendo algumas
8
interconexões com outras ferrovias como é caso de Pinhalzinho-PR e Ourinhos-SP com a
FERROBAN – Ferrovias Bandeirantes S. A., em Guarapuava- PR com a FERROESTE –
Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., em Santana do Livramento-RS com a AFE-
Administracion de Ferrocarriles del Estado- Uruguai e em Uruguaiana-RS com a Ferrocarril
Mesopotâmico General Orquiza - Argentina e algumas interconexões com Portos tais como o
de Paranaguá-PR, São Francisco do Sul-SC, Porto Alegre - RS, Rio Grande - RS e Estrela -
RS (Terminal Hidroviário).
2.2.3.2 Ferrovia Centro-Atlântica S.A.
Obteve a concessão da Malha Centro-Leste no leilão realizado em 14/06/96 e iniciou
sua operação dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas em 01/09/96.
Atua nos estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Espírito
Santo, Rio de Janeiro e São Paulo com extensão total de 7.080 km sendo 6.898 km com bitola
1,00 e 182 km com bitola 1,00/1,60. Sofrendo algumas interconexões com outras ferrovias
como é caso de Vitória- Es, Capitão Eduardo-MG, Engº Lafaiete Bandeira-MG com a Estrada
de Ferro Vitória a Minas, em Ferrugem-Mg, Miguel Burnier-MG, Três Rios-RJ, Engº
Lafaiete Bandeira-MG com a MRS Logística S.A., em Propriá-SE com a Companhia
Ferroviária do Nordeste e em Uberaba-MG com a FERROBAN- Ferrovias Bandeirantes S.A.
e algumas interconexões com Portos tais como o do Rio de Janeiro-RJ, Angra dos Reis-RJ,
Vitória-ES, Aracaju-SE, Salvador-BA e Aratu-BA.
2.3 SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO
Com a abertura dos portos ás nações amigas, empreendida por D. João VI em 1808, as
cidades litorâneas começaram a investir em terminais portuários, tais estes que vêm sendo
considerado até hoje o setor que mais gera riqueza para o País.
O atual sistema portuário brasileiro é composto por nove Companhias Docas e por
quatro Concessões Estaduais, existindo ainda mais quatro portos privados distribuídos ao
longo da costa brasileira.
O governo federal hoje está investindo mais de R$ 270 milhões em portos, por meio
de uma iniciativa denominada Agenda Portos, com objetivo de melhorar o escoamento da
produção agrícola e industrial e aprimorar o desempenho das exportações do País e das
operações portuárias.
9
2.3.1 Portos brasileiros esgotarão potenciais
A dificuldade de acesso aos terminais de carga é o principal problema nos dez maiores
portos brasileiro, problema este que é responsável pela maioria dos atrasos nas entregas,
aumento dos preços e prejuízos nas empresas envolvidas nas operações.
A solução para essas e outras questões motivou a criação da nova Lei dos Portos, pelo
Congresso Nacional em forma de medida provisória e sancionada pela presidente Dilma
Rousseff.
2.3.2 Ciência e tecnologia nos portos
Os portos brasileiros sofreram uma completa reestruturação por meio da Lei de
Modernização dos Portos (Lei nº 8.630/1993) que visa torná-los mais ágeis e competitivos
frente ao mercado internacional. Assim, praticamente todos os serviços e estruturas até então
operados pelo governo foram privatizados através de contratos ou arrendamentos, ficando o
governo apenas com a administração e com o papel de Autoridade Portuária.
Nesta mesma Lei também é exigida a criação do CAP – Conselho de Autoridade
Portuária, o qual tem a competência de estabelecer normas de regulamentação e de
procedimento para operação portuária.
Os portos brasileiros se encontram atualmente em fase de regulamentação junto aos
órgãos ambientais, já que estas instalações operam há séculos num sistema que não contempla
o impacto nos ecossistemas adjacentes e são potencialmente poluidoras estando sujeitas ao
licenciamento ambiental, estabelecido nas resoluções CONAMA 001 e 237.
A atividade portuária pode ser resumida em um sistema linear composto de um centro
de negócios, que abrange todos os setores da economia. Assim, a operação portuária não se
reduz exclusivamente à faixa do cais, já que é necessário um grande sistema de logística, que
vai desde os armazéns até a sua concretização no acondicionamento dentro das embarcações.
2.3.3 Portos brasileiros que tem maior movimentação de cargas
Possuindo mais de trinta e cinco portos que movimentam cargas para o comércio e
exterior o modal marítimo foi o que mais se destacou nos últimos anos no Brasil causando
uma grande importância dentro da economia brasileira.
10
Os portos citados abaixo movimentam granéis e contêineres de carga geral, sendo os
responsáveis por atender a infraestrutura logística para a exportação e podendo ser
classificados em especializados e diversificados estando, assim no ranking de maior
movimentação de cargas e os principais portos brasileiros.
2.3.3.1 Porto de Vitória (ES)
Extensão total dos berços: 3.210m
Quanto movimentou de carga no Brasil em 2014: 74.519,677 toneladas
Potencial de crescimento (nota de 0 a 10): 0,03
2.3.3.2 Porto de Santos (SP)
Extensão total dos berços: 11.563m (maior do ranking)
Quanto movimentou da carga no Brasil em 2014: 58.904,772 toneladas
Potencial de crescimento: 3,76
Resultado geral: 7,61
Corresponde por quase 30% de todo o comércio exterior do Brasil.
Apresenta os melhores critérios nas áreas de economia e tecnologia de inserção.
2.3.3.3 Porto de Itajaí (SC)
Extensão total dos berços: 1.106m
Quanto movimentou de carga no Brasil em 2014: 41.755,663 toneladas
Potencial de crescimento: 0,21
Resultado geral: 3,89
2.4 EDIFÍCIOS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS
As construções sustentáveis estão se tornando cada vez mais comuns no mercado
brasileiro. Atualmente, de acordo com a norma ONG U.S Green Building Council (GBC), o
Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de empreendimentos sustentáveis. Sendo que, o
primeiro prédio sustentável brasileiro foi erguido entre 2004 e 2007.
Uma pesquisa realizada pela EVEN revelou que mais de 60% dos compradores
consideram que a sustentabilidade influência muito na compra de um imóvel, porém os
11
investimentos utilizados em edifícios verdes são cerca de 3 a 8% mais elevados do que em
edifícios normais. Contudo, ao longo de 20 anos, o retorno financeiro deve gerar 10 vezes
mais do que o investimento na compra do mesmo, pois ocorre uma economia devido ao baixo
consumo de água e manutenção, qualidade interna do ambiente e do ar e luminosidade.
“Quem construir empreendimentos sustentáveis sai na frente”, garante Hamilton de
França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP. Segundo ele, os jovens de hoje
vão exigir que os imóveis tenham uma estrutura de preservação ambiental no futuro. Desta
maneira, as empresas que começarem hoje vão ganhar mercado e experiência para alcançar
melhor posição na competitividade daqui a alguns anos.
2.4.1 Edifícios brasileiros mais sustentáveis
2.4.1.1 Eldorado Business Tower – São Paulo
Edifício de arquitetura marcante e imponente na Avenida das Nações Unidas, região
da Marginal Pinheiros da capital de São Paulo. Apresenta reuso e uso racional de água, alta
eficiência energética das instalações e redução de recursos naturais.
O prédio é um dos dois únicos no Brasil a conquistar a certificação LEED platino
tendo como principais resultados de seu desempenho:
33% de economia no consumo de água potável, comparado ao padrão norte-americano;
100% de economia de água potável para irrigação;
18% de economia no consumo de energia;
74% de todo resíduo gerado na obra foi desviado de aterros;
30% de todo material empregado são de origem reciclada;
50% de todo material adquirido são de origem local;
95% de toda madeira é certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council);
25% de redução da vazão e volume de água lançada na rede pública durante as chuvas.
2.4.1.2 Complexo Comercial Rochaverá – São Paulo
O Rochaverá foi um dos primeiros empreendimentos do Brasil a reunir vários dos
conceitos de Green Building e a conquistar a certificação LEED, categoria Gold. Todo o
projeto foi concebido dentro de quatro requisitos: Redução do consumo de energia e dos
custos operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos ambientais não
12
renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; ganhos de qualidade de vida e da saúde dos
usuários.
Um dos destaques da construção está no sistema próprio de cogeração de energia
elétrica, capaz de atender a 100% da carga de todo o complexo, de forma ininterrupta.
2.4.1.3 Torre Vargas 914- Rio de Janeiro
Localizada na Avenida Presidente Vargas, possui 6.315,18 metros quadrados de área
útil e teve consultoria ambiental da Cushman & Wakefield para adequar o projeto aos padrões
de certificação Leed. Entre as mudanças no prédio, estão: Sistema de iluminação de periferia,
através de sensores de fachada; instalação de motores elétricos de alto rendimento; uso de
medidor de consumo energético individual, possibilitando a rápida identificação de eventuais
desvios de consumo (com agilidade); inclusão de sanitários equipados com metais de pressão
para evitar desperdício e esquecimento de torneiras abertas, vasos sanitários com duplo
acionamento e mictórios com sensor de presença.
2.4.1.4 Ventura Corporate Towers – Rio de Janeiro
Composto por duas torres, o empreendimento comercial atualmente é ocupado pela
Petrobras e pelo BNDES. Localizado na Cidade Nova, o empreendimento contou com
diferentes diretrizes que reduzem o impacto sobre o meio ambiente tanto na obra como no dia
a dia.
O prédio, inteligente, permite que a intensidade da luz seja avaliada através de
sistemas de computador. Vidros especiais também foram instalados para garantir a iluminação
natural e o conforto térmico no interior do empreendimento. Além disso, há sistema de
controle de descarte de entulho e reciclagem de lixo.
2.4.1.5 Edifício Cidade Nova – Rio de Janeiro
O prédio possui seis fachadas compostas por grandes planos de vidro isotérmicos que
barram a radiação solar e abriga a Universidade Petrobras.
A construção segue normas que diminuem o impacto sobre o meio ambiente, como
captação e reuso de água, concepção de paisagismo e área verde proporcionais à edificação,
13
redução de consumo de energia, menos emissão de CO2, controle de ar condicionado
individual e disponibilização de vagas especiais para veículos de baixa emissão de poluentes.
2.4.1.6 Millennium Palace – Balneário Camburiú
O Millennium Palace é o edifício mais alto do Brasil, com 177,3 metros de altura e 52
andares foi inaugurado em 9 de agosto de 2014.
Apresentando quase o dobro da altura dos prédios vizinhos foi erguido pela
construtora FG e construído com materiais de alto padrão e tecnologia de ponta, somando um
dos maiores valores de investimento do Sul do Brasil.
O edifício tem um apartamento por andar, com pé-direito de 3,5 metros de altura e
piscina privativa em cada apartamento com vista para o mar.
Dispõe de um bicicletário, gerador próprio de energia e captação de água pluvial para
limpeza das áreas comuns.
2.5 GERAÇÃO DE ENERGIA
No Brasil, o sistema de energia a partir de hidrelétricas é o mais utilizado por ser mais
viável economicamente, seguido das energias termelétrica e nuclear.
A Engenharia Civil deve colaborar com a construção das Usinas fazendo com que os
investimentos tenham um ótimo custo/beneficio, tragam segurança, menor impacto ambiental
e social entre outros benefícios.
Seja em projeto, execução, manutenção, ampliação e conservação dessas usinas, a
Engenharia Civil deve apresentar soluções criativas e economicamente viáveis para caso.
Visto que, para executar essas complexas obras, tem que haver planejamento. Em alguns
casos, cidades são “montadas” para atender as necessidades do momento, em outros casos se
tem que transferir cidades inteiras. Tais obras complexas tem que ter um cuidado técnico
extremo de estrutura e manutenção, como é o caso, por exemplo, das hidrelétricas devido ao
grande volume de água e das usinas nucleares por seus materiais contaminantes.
Segue alguns modelos de geração de energia e alguns exemplos. Lembrando que, para
se falar em geração de energia, devemos entender que é necessária energia mecânica para
fazer mover as hélices e consequentemente os geradores para dai sim criar a energia elétrica.
2.5.1 Energia hidroelétrica
14
As usinas mais utilizadas no Brasil são: a fio d`agua- que não dispõe de reservatório, e
a de acumulação- que tem um estoque acumulado em barragens. Ainda existem as que têm
armazenamento por bombeamento e com reversão.
Para falar da energia hidrelétrica citaremos como exemplo, com a maior geradora de
energia do Brasil, a binacional Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com capacidade instalada de
14000 Mw (megawatt), tem uma área alagada de 1350Km² foi construída com parceria com o
Paraguai e é localizada no Rio Paraná, na cidade de Foz do Iguaçu – BR e Hernandarias – PY.
Para se ter ideia do tamanho da obra o curso do rio Paraná foi deslocado com 50
milhões de toneladas de terra e rocha, 40.000 trabalhadores diretos, 12.570.000m² de concreto
e uma quantidade de ferro equivalente a 380 Torres Eiffel, tem 7919 metros de extensão e
altura de 196 metros. Com esses números se tornou referencia em segurança em barragens e
estudo do concreto.
O Cronograma dessa obra também é de grande complexidade, pois desde a elaboração
de todos os projetos até acionar as 2 ultimas turbinas foram 33 anos.
2.5.1.1 Obras civis
As obras de construção civil de Itaipu foram executadas pelos Consórcios Unicon
(Cetenco Engenharia Ltda, CBPO - Companhia Brasileira de Pavimentos e Obras, Camargo
Correa, Andrade Gutierrez e Medes Junior) e Conempa (Empresas Paraguaias).
Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2010 a Energia Hidroelétrica foi
responsável sobre 76% responsável por 82.939 MW.
Outro grande exemplo de uso da tecnologia em sua construção é a Usina Foz do
Chapecó. Situada no rio Uruguai entre os municípios de Aguas de Chapeco e Alpestre no RS
tem como grande diferencial a utilização inédita da tecnologia no Brasil do núcleo asfáltico
que tem como grande vantagem à velocidade de execução da obra e excelente desempenho
como impermeabilizante, garantido o total bloqueio da água. No caso da usina do Foz do
Chapecó o núcleo possui 55 cm de largura.
2.5.2 Energia termelétrica
15
Neste sistema é ocorre o uso de caldeiras de água para rodar as hélices das turbinas
que são aquecidas através da queima do óleo, carvão ou gás, por isso esse tipo de usina
somente é instalado em locais onde se tem ótimas reservas desses produtos.
Em função do grande potencial hídrico, o Brasil utiliza a energia termoelétrica de
forma estratégica. Esse uso ocorre quando há diminuição de água, provocada pela carência de
chuvas, nas represas que abastecem as usinas hidrelétricas.
Existem em nosso país cerca de 50 usinas termoelétricas, espalhadas por vários
estados. Todas estas usinas em funcionamento podem gerar cerca de 15 mil MW de energia,
correspondendo a 7,5% de participação no sistema elétrico nacional.
2.5.3 Energia nuclear
O principio é o mesmo das termelétricas, porém o grande diferencial ocorre no método
utilizado para aquecer a água das caldeiras.
A tecnologia aplicada nas duas usinas em funcionamento no Brasil (Angra 1 e Angra
2) é por fissão do átomo de uranio. Esse tipo de tecnologia é utilizado em mais de 400
centrais nucleares no mundo. Em torno de 14% da energia elétrica mundial provem desse tipo
de sistema. Possui grande vantagem de ser utilizada, pois não utiliza combustíveis fósseis e
utilizam áreas relativamente pequenas, podendo ser instaladas próximas a centros
consumidores economizando assim, nas linhas de transmissão.
2.5.4 Energia solar
Existem atualmente duas formas para a sua obtenção: Utilizando de espelhos que
refletem a luz do sol a uma caldeira de aquecimento a qual produz o vapor que move as
hélices da turbina e aciona o gerador produzindo energia; e a utilização de placas com células
fotovoltaicas que transformam energia radiante do sol diretamente em energia elétrica.
Um grande modelo para exemplificar é a Usina Cidade Azul em Tubarão – SC a
energia gerada pelos 19.424 painéis do projeto Cidade Azul, em uma área de 10 hectares às
margens da BR-101. Com capacidade instalada máxima de 3 MWp,
Além de ser a maior usina fotovoltaica do País, o projeto faz parte de um investimento
de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria
com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
16
Resultado de um investimento de R$ 30 milhões, ela é a quarta usina solar no país, que
gera energia a partir de todo o tipo de luminosidade.
2.5.5 Energia eólica
O Brasil possui atualmente 4,5 GW de capacidade instalada e essa potência deverá
triplicar até 2018, com a adição de 9,8 GW, de acordo com a ABEEólica.
Iniciada em outubro de 2005, a construção dos parques eólicos de Osório- RS alternou
diferentes equipes, totalizando cerca de cinco mil empregados diretos e indiretos, que
trabalharam em três turnos. O objetivo era cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos pela
Eletrobrás e concluir a obra em dezembro de 2006. Para a realização da obra, foi desenvolvida
uma operação logística complexa e diferenciada, além de executado um grandioso trabalho de
infraestrutura, que exigiu a construção de 24 quilômetros de estrada no interior dos parques.
Cerca de 430 m² de concreto e 60 ton. de aço foram usados em cada uma das 75 bases
instaladas a 35 metros de profundidade para poderem sustentar os 25 segmentos de concreto
que constituem cada torre. Além disso, foram utilizadas cinco equipes de guindastes moveis
capazes de levantar ate 750 toneladas a uma altura de mais de 100 metros da turbina, o
empreendimento foi um dos primeiros no mundo a utilizar aero geradores de 2 megawatts de
potência.
2.5.6 Outras fontes
Devemos lembrar que temos possibilidades de fabricação de energia elétrica através de
sistema da queima de biomassa e maremotriz, os quais não são muito explorados aqui no
Brasil.
Como futuros engenheiros civis devemos ter em mente o nosso compromisso em
colaborar na construção e, por que não, na criação de novos sistemas que sejam cada vez mais
eficientes na geração de energia. Temos que ficar atentos ao desenvolvimento de novos
materiais que possuam novas tecnologias e que permitam projetos mais eficientes com menor
impacto social e ambiental e trazendo maior eficiência na geração.
17
3 CONCLUSÃO
Apesar de o Brasil ser um país jovem, ele conta com as mais modernas ferramentas e
técnicas para ajudar nossa sociedade sanar todos aqueles problemas que enfrentamos. Seja ele
de logística, para transportar a nossa produção agrícola; seja para criar uma moradia digna e
justa para todos. Além disso, temos grande privilegio por nossas riquezas naturais, amplo
território, hidrografia, ventos, estações bem definidas, ausência de eventos naturais
destrutíveis (tremores, por exemplo). Temos que explorar tantas vantagens de forma
consciente e ética.
Ainda temos que evoluir muito em termos de pesquisa e investimento em novos
materiais e novas técnicas. Mas principalmente, os novos engenheiros devem ter um olhar
diferenciado para tantas possibilidades.
18
REFERÊNCIAS
STEIN, ALEX S. CURSO DE DIREITO PORTUÁRIO. Editora LTR
SOARES, CARLOS R. e MARONE, EDUARDO. OS PORTOS FRENTE À CIÊNCIA
TECNOLOGIA E INOVAÇÃOUM NOVO DESAFIO PARA SOCIEDADE. Centro de
Estudos do Mar Universidade do Paraná
SANTOS, ARNALDO B. e VENTILARI, PAULO X. O TRABALHO PORTUÁRIO E A
MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS. Editora Juruá
FERROVIAS BRASILEIRAS. Disponível em:
<http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=6345&tp=1%20etg.ufmg.br/~jisela/pag
ina/ferrovias1.pdf> Acesso em: 20 março 2015.
FERROVIAS BRASILEIRAS. Disponível em:
<http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4751/Ferroviaria.html> Acesso em: 20
março 2015.
PRINCIPAIS PORTOS BRASILEIROS. Disponível em:
<http://www.antaq.gov.br/PORTAL/Portos_PrincipaisPortos.asp> Acesso em: 21 março
2015.
REFORMA AEROPORTO DE BRASILIA. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/06/reformado-aeroporto-de-brasilia-e-o-maior-
hub-domestico-do-pais> Acesso em: 23 março 2015.
ENERGIA NUCLEAR. Disponível em: < http://www.eletronuclear.gov.br/> Acesso em: 20
março 2015.
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  • 1. UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC XANXERÊ ÁREA DAS CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL INTRODUÇÃO À ENGENHARIA CIVIL EDUARDO C. CHERINI; JONATAS DE MARCO; NAIANE TOSATTI; RAFAEL ROMANI; RAQUEL P. BISOLO. CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS Xanxerê/SC 2015
  • 2. EDUARDO C. CHERINI; JONATAS DE MARCO; NAIANE TOSATTI; RAFAEL ROMANI; RAQUEL P. BISOLO. CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS Trabalho de Apresentação desenvolvido para o Curso de Engenharia Civil, Área das Ciências Exatas e Tecnologias, da Universidade do Oeste de Santa Catarina, Campus de Xanxerê. Orientador: Prof. Fabio Luiz Gehlen Xanxerê/SC 2015
  • 3. RESUMO Neste trabalho alguns exemplos de obras em aeroportos, ferrovias, portos, edifícios comerciais e residenciais e geração de energia serão abordados. Dentre eles alguns dados e algumas técnicas que foram utilizadas nas mesmas. A construção civil é um dos principais meios que geram economia dentro de um país, com a preocupação com o meio ambiente que existe atualmente no mundo, o Brasil vem desenvolvendo construções comercias e residências sustentáveis e tem investido em alguns setores, enquanto em outros também de importância tem sido deixado de lado. Um exemplo disto é o governo gastar muito dinheiro recuperando prejuízos nas estradas, enquanto poderia investir em ferrovias, as quais trariam menos prejuízos, e menos perca de mercadoria. Um dos setores que o país tem investido com peso, é sistema portuário, pois é o que mais gera riqueza. Entretanto, com o objetivo de interligar todo o país a infraestrutura aeroportuária aos poucos vem ganhando espaço, já que esses precisam oferecer serviços de boa qualidade para os seus clientes, como a disponibilidade de bancos, caixas eletrônicos, restaurantes, velocidade do serviço de restituição de bagagem entre outros. Mas, não se deve esquecer que sem energia um país não sai do chão e é devido a isso que a geração de energia brasileira apresenta grande crescimento com o passar dos anos, sendo a maior parte da energia fornecida por hidroelétricas, seguido das energias termoelétrica e nuclear. Devido à preocupação com a natureza as energias renováveis por não causar tanto prejuízo ao meio ambiente também estão em desenvolvimento e podem ser observadas no Brasil tais como a energia solar, solar, entre outras. Palavras-Chave: Construção Civil. Economia. Infraestrutura. Meio Ambiente.
  • 4. 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre as construções modernas brasileiras, que se destacam tanto em técnicas avançadas de engenharia quanto na sua importância econômica e social. Desde o inicio das construções das primeiras cidades a Engenharia Civil mostra-se indispensável para sanar as necessidades básicas do ser humano. Juntamente com todas as outras ciências que ajudam a sociedade a se organizar, distribuir melhor essas necessidades e encontrar a solução mais eficiente. Tudo deve ser planejado, desde beber água, se alimentar, plantar, viajar e assim por diante. Nosso objetivo é exemplificar a importância da engenharia civil, dando alguns exemplos das principais obras que temos aqui no Brasil. Para isso utilizamos a internet e livros como meio de pesquisa. Nosso trabalho está dividido em tópicos sobre aeroportos, ferrovias, portos, edifícios comerciais e residenciais e geração de energia.
  • 5. 5 2. CONSTRUÇÕES MODERNAS BRASILEIRAS 2.1 SISTEMA AEROPORTUÁRIO BRASILEIRO O sistema de transportes brasileiro surgiu a partir dos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek com o intuito de interligar todo o país. Atualmente o mesmo apresenta uma extensa matriz rodoviária, pequena área de transporte fluvial, ferroviário e aéreo. Possuindo o segundo maior número de aeroportos do mundo, o Brasil, apresenta 2498 aeroportos, sendo 34 internacionais e 2464 regionais, destes o que mais apresenta movimentação de tráfego comercial e popular é o Aeroporto Internacional de São Paulo devido ao fato deste ligar praticamente todas as grandes cidades de todo o mundo. 2.1.1 Aeroportos brasileiros sofrem por expansões 2.1.1.1 Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek Inaugurado em 1994 o Aeroporto Internacional de Brasília, vêm sendo administrado desde 2012 pelo consórcio Inframérica, o qual ficou responsável pelas obras de ampliação, manutenção e exploração do aeroporto por 25 anos com inciativa privada. A previsão inicial de investimento no aeroporto até o fim da concessão é de R$ 2,85 bilhões, podendo o aeródromo atender ao final de todas as obras uma capacidade de 41 milhões de passageiros ao ano. Visando o conforto do passageiro, o projeto inclui a ampliação do estacionamento de 1.234 vagas para 3.100 vagas, ampliação e reforma completa do Terminal 2 contando com 110mil m² de terminais de passageiros. Um posto médico, uma nova central de água gelada para o abastecimento do ar-condicionado e novos sanitários. As salas de embarque e desembarque doméstico e internacional foram ampliadas, possuindo assentos reclináveis e esteiras rolantes que facilitam o deslocamento de pessoas com mobilidade reduzida, sendo que a nova posição dos píeres facilita o aproveitamento da luz natural. 2.1.1.2 Aeroporto Internacional de Vira Copos
  • 6. 6 Inaugurado em 1994, o Aeroporto Internacional de Viracopos vêm desde 2012 passando por reformas, essas que irão adequá-lo para receber mais de 80 milhões de passageiros e 3 milhões de toneladas de mercadorias por ano ao final dos 30 anos de contrato com a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos. Com objetivo de tornar uma alternativa viável para absorver o futuro tráfego dos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, o Aeroporto de Viracopos, irá se transformar no maior e mais moderno aeroporto da América Latina. A partir do conceito de “aeroporto-cidade” a sua expansão prevê também a construção de hotéis, Shopping Center e centro de convenções. O novo terminal, que terá uma moderna estrutura em concreto, aço e vidro, contará com 28 pontes de embarque, sete novas posições remotas de estacionamento de aeronaves e um edifício-garagem com 4 mil vagas, destacando-se por sua harmoniosa integração com o novo terminal de passageiros. Conectado ao terminal por uma ponte coberta, o edifício- garagem contará com restaurantes, loja de aluguel de carros e escritórios dos órgãos públicos federais. Paralelo à obra do novo aeroporto, Viracopos também constrói uma segunda via de acesso ao aeroporto. 2.2 SISTEMA FERROVIÁRIO BRASILEIRO O incentivo da construção das primeiras ferrovias no Brasil teve apoio do Governo Imperial, o qual deu a permissão a Irineu Evangelista de Sousa para construir e explorar uma linha férrea, no Rio de Janeiro, entre o Porto de Estrela e a localidade de Raiz da Serra. Depois de construída a primeira linha férrea, sucederam outras ferrovias, tais como:  Ferrovia Recife ao São Francisco, inaugurada em 08/02/1858;  Ferrovia D. Pedro II, inaugurada em 29/03/1858;  Ferrovia Bahia ao São Francisco, inaugurada em 28/06/1860. Atualmente, o Brasil possui 30.129 km de malha ferroviária para trafego, estando 52% localizadas na Região Sudeste, o que da uma densidade ferroviária de 3,1 metros por km², sendo 1121 km eletrificados. 2.2.1 Constituição das estradas de ferros
  • 7. 7 Os custos com a infraestrutura das ferrovias oscilam muito, pois os gastos com a terraplanagem e fundação são investimentos não recuperáveis. Sendo que, os vagões e locomotivas apresentam vida útil de 10 á 18 anos. A superestrutura das estradas de ferro é constituída por uma via permanente que esta sujeita aos desgastes sofridos pelas rodas dos trens a modo de serem renovadas. As linhas ferroviárias são preparadas para receber cargas de 20 a 30tl por eixo que precisam estar ligados aos componentes com rigidez adequada. Com a principal função de guiar os trens, os trilhos, são fabricados de aço laminado, em grandes escalas, porém com o tempo podem sofrer desgastes devido ao atrito e a auto têmpera superficial. São o lastro e o sublastro que vão distribuir às cargas as plataformas e manter a superestrutura drenada. Eles podem ser feitos de areia, escorias, pedras, cascalhos e pedra britada. O dormente é a viga transversal que transmite os esforços ao lastro, podendo ser feitos de madeira, aço, concreto e misto. A sua função é manter a bitola da via correto. É chamada bitola a distância entre os trilhos. As mais utilizadas são: métrica: 1,00m; larga 1,60m; internacional 1,435m. 2.2.2 Diferenças econômicas A principal vantagem do transporte ferroviário é que pode levar cargas de alta tonelagem em distâncias longas com menor custo, a emissão de poluentes é menor dos veículos rodoviários, o risco de acidentes e o custo de manutenção são baixíssimos. Contudo, o custo de implantação é alto e o transporte é lento devido às operações de carga e descarga. 2.2.3 Principais ferrovias brasileiras 2.2.3.1 ALL - América Latina Logística do Brasil S.A. Obteve a concessão da Malha Sul pertencente à Rede Ferroviária Federal S.A. em um leilão realizado em 13/12/96 e iniciou a operação dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas em 01/03/97. Atua nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná com extensão de 6.586 km, sendo 6.575 km com bitola de 1,00 e 11 km com bitola de 1,44. Sofrendo algumas
  • 8. 8 interconexões com outras ferrovias como é caso de Pinhalzinho-PR e Ourinhos-SP com a FERROBAN – Ferrovias Bandeirantes S. A., em Guarapuava- PR com a FERROESTE – Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A., em Santana do Livramento-RS com a AFE- Administracion de Ferrocarriles del Estado- Uruguai e em Uruguaiana-RS com a Ferrocarril Mesopotâmico General Orquiza - Argentina e algumas interconexões com Portos tais como o de Paranaguá-PR, São Francisco do Sul-SC, Porto Alegre - RS, Rio Grande - RS e Estrela - RS (Terminal Hidroviário). 2.2.3.2 Ferrovia Centro-Atlântica S.A. Obteve a concessão da Malha Centro-Leste no leilão realizado em 14/06/96 e iniciou sua operação dos serviços públicos de transporte ferroviário de cargas em 01/09/96. Atua nos estados de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo com extensão total de 7.080 km sendo 6.898 km com bitola 1,00 e 182 km com bitola 1,00/1,60. Sofrendo algumas interconexões com outras ferrovias como é caso de Vitória- Es, Capitão Eduardo-MG, Engº Lafaiete Bandeira-MG com a Estrada de Ferro Vitória a Minas, em Ferrugem-Mg, Miguel Burnier-MG, Três Rios-RJ, Engº Lafaiete Bandeira-MG com a MRS Logística S.A., em Propriá-SE com a Companhia Ferroviária do Nordeste e em Uberaba-MG com a FERROBAN- Ferrovias Bandeirantes S.A. e algumas interconexões com Portos tais como o do Rio de Janeiro-RJ, Angra dos Reis-RJ, Vitória-ES, Aracaju-SE, Salvador-BA e Aratu-BA. 2.3 SISTEMA PORTUÁRIO BRASILEIRO Com a abertura dos portos ás nações amigas, empreendida por D. João VI em 1808, as cidades litorâneas começaram a investir em terminais portuários, tais estes que vêm sendo considerado até hoje o setor que mais gera riqueza para o País. O atual sistema portuário brasileiro é composto por nove Companhias Docas e por quatro Concessões Estaduais, existindo ainda mais quatro portos privados distribuídos ao longo da costa brasileira. O governo federal hoje está investindo mais de R$ 270 milhões em portos, por meio de uma iniciativa denominada Agenda Portos, com objetivo de melhorar o escoamento da produção agrícola e industrial e aprimorar o desempenho das exportações do País e das operações portuárias.
  • 9. 9 2.3.1 Portos brasileiros esgotarão potenciais A dificuldade de acesso aos terminais de carga é o principal problema nos dez maiores portos brasileiro, problema este que é responsável pela maioria dos atrasos nas entregas, aumento dos preços e prejuízos nas empresas envolvidas nas operações. A solução para essas e outras questões motivou a criação da nova Lei dos Portos, pelo Congresso Nacional em forma de medida provisória e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. 2.3.2 Ciência e tecnologia nos portos Os portos brasileiros sofreram uma completa reestruturação por meio da Lei de Modernização dos Portos (Lei nº 8.630/1993) que visa torná-los mais ágeis e competitivos frente ao mercado internacional. Assim, praticamente todos os serviços e estruturas até então operados pelo governo foram privatizados através de contratos ou arrendamentos, ficando o governo apenas com a administração e com o papel de Autoridade Portuária. Nesta mesma Lei também é exigida a criação do CAP – Conselho de Autoridade Portuária, o qual tem a competência de estabelecer normas de regulamentação e de procedimento para operação portuária. Os portos brasileiros se encontram atualmente em fase de regulamentação junto aos órgãos ambientais, já que estas instalações operam há séculos num sistema que não contempla o impacto nos ecossistemas adjacentes e são potencialmente poluidoras estando sujeitas ao licenciamento ambiental, estabelecido nas resoluções CONAMA 001 e 237. A atividade portuária pode ser resumida em um sistema linear composto de um centro de negócios, que abrange todos os setores da economia. Assim, a operação portuária não se reduz exclusivamente à faixa do cais, já que é necessário um grande sistema de logística, que vai desde os armazéns até a sua concretização no acondicionamento dentro das embarcações. 2.3.3 Portos brasileiros que tem maior movimentação de cargas Possuindo mais de trinta e cinco portos que movimentam cargas para o comércio e exterior o modal marítimo foi o que mais se destacou nos últimos anos no Brasil causando uma grande importância dentro da economia brasileira.
  • 10. 10 Os portos citados abaixo movimentam granéis e contêineres de carga geral, sendo os responsáveis por atender a infraestrutura logística para a exportação e podendo ser classificados em especializados e diversificados estando, assim no ranking de maior movimentação de cargas e os principais portos brasileiros. 2.3.3.1 Porto de Vitória (ES) Extensão total dos berços: 3.210m Quanto movimentou de carga no Brasil em 2014: 74.519,677 toneladas Potencial de crescimento (nota de 0 a 10): 0,03 2.3.3.2 Porto de Santos (SP) Extensão total dos berços: 11.563m (maior do ranking) Quanto movimentou da carga no Brasil em 2014: 58.904,772 toneladas Potencial de crescimento: 3,76 Resultado geral: 7,61 Corresponde por quase 30% de todo o comércio exterior do Brasil. Apresenta os melhores critérios nas áreas de economia e tecnologia de inserção. 2.3.3.3 Porto de Itajaí (SC) Extensão total dos berços: 1.106m Quanto movimentou de carga no Brasil em 2014: 41.755,663 toneladas Potencial de crescimento: 0,21 Resultado geral: 3,89 2.4 EDIFÍCIOS COMERCIAIS E RESIDENCIAIS As construções sustentáveis estão se tornando cada vez mais comuns no mercado brasileiro. Atualmente, de acordo com a norma ONG U.S Green Building Council (GBC), o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de empreendimentos sustentáveis. Sendo que, o primeiro prédio sustentável brasileiro foi erguido entre 2004 e 2007. Uma pesquisa realizada pela EVEN revelou que mais de 60% dos compradores consideram que a sustentabilidade influência muito na compra de um imóvel, porém os
  • 11. 11 investimentos utilizados em edifícios verdes são cerca de 3 a 8% mais elevados do que em edifícios normais. Contudo, ao longo de 20 anos, o retorno financeiro deve gerar 10 vezes mais do que o investimento na compra do mesmo, pois ocorre uma economia devido ao baixo consumo de água e manutenção, qualidade interna do ambiente e do ar e luminosidade. “Quem construir empreendimentos sustentáveis sai na frente”, garante Hamilton de França Leite Junior, diretor de Sustentabilidade do Secovi-SP. Segundo ele, os jovens de hoje vão exigir que os imóveis tenham uma estrutura de preservação ambiental no futuro. Desta maneira, as empresas que começarem hoje vão ganhar mercado e experiência para alcançar melhor posição na competitividade daqui a alguns anos. 2.4.1 Edifícios brasileiros mais sustentáveis 2.4.1.1 Eldorado Business Tower – São Paulo Edifício de arquitetura marcante e imponente na Avenida das Nações Unidas, região da Marginal Pinheiros da capital de São Paulo. Apresenta reuso e uso racional de água, alta eficiência energética das instalações e redução de recursos naturais. O prédio é um dos dois únicos no Brasil a conquistar a certificação LEED platino tendo como principais resultados de seu desempenho: 33% de economia no consumo de água potável, comparado ao padrão norte-americano; 100% de economia de água potável para irrigação; 18% de economia no consumo de energia; 74% de todo resíduo gerado na obra foi desviado de aterros; 30% de todo material empregado são de origem reciclada; 50% de todo material adquirido são de origem local; 95% de toda madeira é certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council); 25% de redução da vazão e volume de água lançada na rede pública durante as chuvas. 2.4.1.2 Complexo Comercial Rochaverá – São Paulo O Rochaverá foi um dos primeiros empreendimentos do Brasil a reunir vários dos conceitos de Green Building e a conquistar a certificação LEED, categoria Gold. Todo o projeto foi concebido dentro de quatro requisitos: Redução do consumo de energia e dos custos operacionais e de manutenção; diminuição do uso de recursos ambientais não
  • 12. 12 renováveis; melhoria da qualidade interna do ar; ganhos de qualidade de vida e da saúde dos usuários. Um dos destaques da construção está no sistema próprio de cogeração de energia elétrica, capaz de atender a 100% da carga de todo o complexo, de forma ininterrupta. 2.4.1.3 Torre Vargas 914- Rio de Janeiro Localizada na Avenida Presidente Vargas, possui 6.315,18 metros quadrados de área útil e teve consultoria ambiental da Cushman & Wakefield para adequar o projeto aos padrões de certificação Leed. Entre as mudanças no prédio, estão: Sistema de iluminação de periferia, através de sensores de fachada; instalação de motores elétricos de alto rendimento; uso de medidor de consumo energético individual, possibilitando a rápida identificação de eventuais desvios de consumo (com agilidade); inclusão de sanitários equipados com metais de pressão para evitar desperdício e esquecimento de torneiras abertas, vasos sanitários com duplo acionamento e mictórios com sensor de presença. 2.4.1.4 Ventura Corporate Towers – Rio de Janeiro Composto por duas torres, o empreendimento comercial atualmente é ocupado pela Petrobras e pelo BNDES. Localizado na Cidade Nova, o empreendimento contou com diferentes diretrizes que reduzem o impacto sobre o meio ambiente tanto na obra como no dia a dia. O prédio, inteligente, permite que a intensidade da luz seja avaliada através de sistemas de computador. Vidros especiais também foram instalados para garantir a iluminação natural e o conforto térmico no interior do empreendimento. Além disso, há sistema de controle de descarte de entulho e reciclagem de lixo. 2.4.1.5 Edifício Cidade Nova – Rio de Janeiro O prédio possui seis fachadas compostas por grandes planos de vidro isotérmicos que barram a radiação solar e abriga a Universidade Petrobras. A construção segue normas que diminuem o impacto sobre o meio ambiente, como captação e reuso de água, concepção de paisagismo e área verde proporcionais à edificação,
  • 13. 13 redução de consumo de energia, menos emissão de CO2, controle de ar condicionado individual e disponibilização de vagas especiais para veículos de baixa emissão de poluentes. 2.4.1.6 Millennium Palace – Balneário Camburiú O Millennium Palace é o edifício mais alto do Brasil, com 177,3 metros de altura e 52 andares foi inaugurado em 9 de agosto de 2014. Apresentando quase o dobro da altura dos prédios vizinhos foi erguido pela construtora FG e construído com materiais de alto padrão e tecnologia de ponta, somando um dos maiores valores de investimento do Sul do Brasil. O edifício tem um apartamento por andar, com pé-direito de 3,5 metros de altura e piscina privativa em cada apartamento com vista para o mar. Dispõe de um bicicletário, gerador próprio de energia e captação de água pluvial para limpeza das áreas comuns. 2.5 GERAÇÃO DE ENERGIA No Brasil, o sistema de energia a partir de hidrelétricas é o mais utilizado por ser mais viável economicamente, seguido das energias termelétrica e nuclear. A Engenharia Civil deve colaborar com a construção das Usinas fazendo com que os investimentos tenham um ótimo custo/beneficio, tragam segurança, menor impacto ambiental e social entre outros benefícios. Seja em projeto, execução, manutenção, ampliação e conservação dessas usinas, a Engenharia Civil deve apresentar soluções criativas e economicamente viáveis para caso. Visto que, para executar essas complexas obras, tem que haver planejamento. Em alguns casos, cidades são “montadas” para atender as necessidades do momento, em outros casos se tem que transferir cidades inteiras. Tais obras complexas tem que ter um cuidado técnico extremo de estrutura e manutenção, como é o caso, por exemplo, das hidrelétricas devido ao grande volume de água e das usinas nucleares por seus materiais contaminantes. Segue alguns modelos de geração de energia e alguns exemplos. Lembrando que, para se falar em geração de energia, devemos entender que é necessária energia mecânica para fazer mover as hélices e consequentemente os geradores para dai sim criar a energia elétrica. 2.5.1 Energia hidroelétrica
  • 14. 14 As usinas mais utilizadas no Brasil são: a fio d`agua- que não dispõe de reservatório, e a de acumulação- que tem um estoque acumulado em barragens. Ainda existem as que têm armazenamento por bombeamento e com reversão. Para falar da energia hidrelétrica citaremos como exemplo, com a maior geradora de energia do Brasil, a binacional Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com capacidade instalada de 14000 Mw (megawatt), tem uma área alagada de 1350Km² foi construída com parceria com o Paraguai e é localizada no Rio Paraná, na cidade de Foz do Iguaçu – BR e Hernandarias – PY. Para se ter ideia do tamanho da obra o curso do rio Paraná foi deslocado com 50 milhões de toneladas de terra e rocha, 40.000 trabalhadores diretos, 12.570.000m² de concreto e uma quantidade de ferro equivalente a 380 Torres Eiffel, tem 7919 metros de extensão e altura de 196 metros. Com esses números se tornou referencia em segurança em barragens e estudo do concreto. O Cronograma dessa obra também é de grande complexidade, pois desde a elaboração de todos os projetos até acionar as 2 ultimas turbinas foram 33 anos. 2.5.1.1 Obras civis As obras de construção civil de Itaipu foram executadas pelos Consórcios Unicon (Cetenco Engenharia Ltda, CBPO - Companhia Brasileira de Pavimentos e Obras, Camargo Correa, Andrade Gutierrez e Medes Junior) e Conempa (Empresas Paraguaias). Segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) em 2010 a Energia Hidroelétrica foi responsável sobre 76% responsável por 82.939 MW. Outro grande exemplo de uso da tecnologia em sua construção é a Usina Foz do Chapecó. Situada no rio Uruguai entre os municípios de Aguas de Chapeco e Alpestre no RS tem como grande diferencial a utilização inédita da tecnologia no Brasil do núcleo asfáltico que tem como grande vantagem à velocidade de execução da obra e excelente desempenho como impermeabilizante, garantido o total bloqueio da água. No caso da usina do Foz do Chapecó o núcleo possui 55 cm de largura. 2.5.2 Energia termelétrica
  • 15. 15 Neste sistema é ocorre o uso de caldeiras de água para rodar as hélices das turbinas que são aquecidas através da queima do óleo, carvão ou gás, por isso esse tipo de usina somente é instalado em locais onde se tem ótimas reservas desses produtos. Em função do grande potencial hídrico, o Brasil utiliza a energia termoelétrica de forma estratégica. Esse uso ocorre quando há diminuição de água, provocada pela carência de chuvas, nas represas que abastecem as usinas hidrelétricas. Existem em nosso país cerca de 50 usinas termoelétricas, espalhadas por vários estados. Todas estas usinas em funcionamento podem gerar cerca de 15 mil MW de energia, correspondendo a 7,5% de participação no sistema elétrico nacional. 2.5.3 Energia nuclear O principio é o mesmo das termelétricas, porém o grande diferencial ocorre no método utilizado para aquecer a água das caldeiras. A tecnologia aplicada nas duas usinas em funcionamento no Brasil (Angra 1 e Angra 2) é por fissão do átomo de uranio. Esse tipo de tecnologia é utilizado em mais de 400 centrais nucleares no mundo. Em torno de 14% da energia elétrica mundial provem desse tipo de sistema. Possui grande vantagem de ser utilizada, pois não utiliza combustíveis fósseis e utilizam áreas relativamente pequenas, podendo ser instaladas próximas a centros consumidores economizando assim, nas linhas de transmissão. 2.5.4 Energia solar Existem atualmente duas formas para a sua obtenção: Utilizando de espelhos que refletem a luz do sol a uma caldeira de aquecimento a qual produz o vapor que move as hélices da turbina e aciona o gerador produzindo energia; e a utilização de placas com células fotovoltaicas que transformam energia radiante do sol diretamente em energia elétrica. Um grande modelo para exemplificar é a Usina Cidade Azul em Tubarão – SC a energia gerada pelos 19.424 painéis do projeto Cidade Azul, em uma área de 10 hectares às margens da BR-101. Com capacidade instalada máxima de 3 MWp, Além de ser a maior usina fotovoltaica do País, o projeto faz parte de um investimento de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
  • 16. 16 Resultado de um investimento de R$ 30 milhões, ela é a quarta usina solar no país, que gera energia a partir de todo o tipo de luminosidade. 2.5.5 Energia eólica O Brasil possui atualmente 4,5 GW de capacidade instalada e essa potência deverá triplicar até 2018, com a adição de 9,8 GW, de acordo com a ABEEólica. Iniciada em outubro de 2005, a construção dos parques eólicos de Osório- RS alternou diferentes equipes, totalizando cerca de cinco mil empregados diretos e indiretos, que trabalharam em três turnos. O objetivo era cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos pela Eletrobrás e concluir a obra em dezembro de 2006. Para a realização da obra, foi desenvolvida uma operação logística complexa e diferenciada, além de executado um grandioso trabalho de infraestrutura, que exigiu a construção de 24 quilômetros de estrada no interior dos parques. Cerca de 430 m² de concreto e 60 ton. de aço foram usados em cada uma das 75 bases instaladas a 35 metros de profundidade para poderem sustentar os 25 segmentos de concreto que constituem cada torre. Além disso, foram utilizadas cinco equipes de guindastes moveis capazes de levantar ate 750 toneladas a uma altura de mais de 100 metros da turbina, o empreendimento foi um dos primeiros no mundo a utilizar aero geradores de 2 megawatts de potência. 2.5.6 Outras fontes Devemos lembrar que temos possibilidades de fabricação de energia elétrica através de sistema da queima de biomassa e maremotriz, os quais não são muito explorados aqui no Brasil. Como futuros engenheiros civis devemos ter em mente o nosso compromisso em colaborar na construção e, por que não, na criação de novos sistemas que sejam cada vez mais eficientes na geração de energia. Temos que ficar atentos ao desenvolvimento de novos materiais que possuam novas tecnologias e que permitam projetos mais eficientes com menor impacto social e ambiental e trazendo maior eficiência na geração.
  • 17. 17 3 CONCLUSÃO Apesar de o Brasil ser um país jovem, ele conta com as mais modernas ferramentas e técnicas para ajudar nossa sociedade sanar todos aqueles problemas que enfrentamos. Seja ele de logística, para transportar a nossa produção agrícola; seja para criar uma moradia digna e justa para todos. Além disso, temos grande privilegio por nossas riquezas naturais, amplo território, hidrografia, ventos, estações bem definidas, ausência de eventos naturais destrutíveis (tremores, por exemplo). Temos que explorar tantas vantagens de forma consciente e ética. Ainda temos que evoluir muito em termos de pesquisa e investimento em novos materiais e novas técnicas. Mas principalmente, os novos engenheiros devem ter um olhar diferenciado para tantas possibilidades.
  • 18. 18 REFERÊNCIAS STEIN, ALEX S. CURSO DE DIREITO PORTUÁRIO. Editora LTR SOARES, CARLOS R. e MARONE, EDUARDO. OS PORTOS FRENTE À CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃOUM NOVO DESAFIO PARA SOCIEDADE. Centro de Estudos do Mar Universidade do Paraná SANTOS, ARNALDO B. e VENTILARI, PAULO X. O TRABALHO PORTUÁRIO E A MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS. Editora Juruá FERROVIAS BRASILEIRAS. Disponível em: <http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=6345&tp=1%20etg.ufmg.br/~jisela/pag ina/ferrovias1.pdf> Acesso em: 20 março 2015. FERROVIAS BRASILEIRAS. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/index.php/content/view/4751/Ferroviaria.html> Acesso em: 20 março 2015. PRINCIPAIS PORTOS BRASILEIROS. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/PORTAL/Portos_PrincipaisPortos.asp> Acesso em: 21 março 2015. REFORMA AEROPORTO DE BRASILIA. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2014/06/reformado-aeroporto-de-brasilia-e-o-maior- hub-domestico-do-pais> Acesso em: 23 março 2015. ENERGIA NUCLEAR. Disponível em: < http://www.eletronuclear.gov.br/> Acesso em: 20 março 2015. PROBLEMAS ENFRENTADOS NOS PORTO BRASILEIROS. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/06/acesso-terminais-e-maior-problema-nos-10- principais-portos-brasileiros.html> Acesso em: 21 março 2015. AMPLIAÇÃO AEROPORTO DE BRASILIA. Disponível em: <http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/Transporte/obras-de-ampliacao-do- aeroporto-juscelino-kubitschek-sao-entregues-em-312994-1.aspx> Acesso em: 23 março 2015.
  • 19. 19 INFRAESTRUTURA HIDRICA. Disponível em: <http://www.mc-bauchemie.com.br/> Acesso em: 18 março 2015. DESEMPENHO DO COMPLEXO PORTUÁRIO BRASILEIRO. Disponível em: <http://www.portosdobrasil.gov.br/home-1/estatisticas/desempenho-do-complexo-portuario- brasileiro-em-2013> Acesso em: 21 março 2015. ENERGIA SOLAR. Disponível em: <http://www.tractebelenergia.com.br/wps/portal/internet/parque-gerador/usinas- complementares/solar-cidade-azul> Acesso em: 19 março 2015. AEROPORTO DE VIRACOPOS. Disponível em: <http://www.viracopos.com/viracopos/imprensa/detalhes-66.html> Acesso em: 23 março 2015. ENERGIA EÓLICA. Disponível em: <http://www.ventosdosulenergia.com.br/> Acesso em: 20 março 2015.