3. • Também conhecidas como Guerras Greco-Pérsicas e
ocorreram no período de 498 a 448 a.C.
• Teve origem em 496 a.C, quando as cidades gregas da Jônia
rebelaram-se contra o domínio dos persas, liderados por
Mileto e apoiadas militarmente por
Atenas;
• A consequência foi a destruição de Mileto (494 a.C), a
conquista persa da Trácia e da Macedônia (492 a.C) e a
exigência de submissão da Grécia, recusada por Atenas e
Esparta
• Essa recusa levou à guerra, na qual, evidentemente, as
atenções persas concentraram-se, inicialmente, sobre
Atenas.
4. No confronto com os Persas, os gregos saíram-se vitoriosos.
As batalhas decisivas para a vitória grega foram:
• Batalha de Maratona (490 a.C) – atacados na planície de
Maratona, os gregos, sob o comando de Milcíades,
derrotaram os exércitos persas;
• Desfiladeiro de Termópilas : o exército espartano
comandado por Leônidas é derrotado por Xerxes.
• Batalha Naval de Salamina (480 a.C) – os gregos
derrotaram os persas, graças, principalmente, à frota
ateniense;
• Batalha de Platéia (479 a.C) – o exército comandado pelo
rei de Esparta, infligiu dura derrota aos persas. Xerxes é
derrotado.
• Paz de Címon ou Calias (449 a.C.): os persas se
comprometiam a abandonar o mar Egeu.
5.
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8. A LIGA DE DELOS:
DOMÍNIO ATENIENSE
• Ao longo das guerras greco-pérsicas, Atenas assumiu a
liderança das cidades gregas, e ao final do conflito, era a
cidade mais importante da Grécia. Nessa condição comandou
a formação de uma liga de cidades, chamada Liga de Delos.
• O objetivo era manter uma força naval permanente capaz de
evitar novos ataques inimigos.
• Com o tempo, a liderança foi contestada, e algumas cidades
tentaram se dissociar da liga, mas foram impedidas pelas
lideranças atenienses
• Durante esse período, Atenas foi governada pelo Legislador
Péricles, que utilizou os recursos da Liga para a reconstrução
de Atenas, canais, fortificação, palácios, templos.
9. LIGA E GUERRA DO PELOPONESO
(431 – 404 a.C.)
• Com a revolta de algumas cidades contra a liderança de
Atenas, elas se aliam à Esparta, rival de Atenas e fundam a
Liga do Peloponeso (Esparta, Mégara, Corinto e Tebas), dando
início à Guerra do Peloponeso, que durou 27 anos, com
breves intervalos de paz.
• Os atenienses foram derrotados, os espartanos estenderam
sua influência sobre o mundo grego durante cerca de trinta
anos (404 – 371 a.C.).
• Essa liderança foi interrompida por novas revoltas contra
Esparta, comandadas por Tebas, que contava com um
poderoso exército.
• Tebas instituiu um período de hegemonia entre os gregos que
durou de 371 a 362 a.C., mas o mundo grego ficou bastante
debilitado favorecendo o domínio macedônio em 338 a.C.,
pelo rei Filipe da Macedônia.
10. DOMÍNIO MACEDÔNIO E
CULTURA HELENÍSTICA
• Aproveitando-se da crise interna grega, o rei Filipe da
Macedônia preparou um forte exército e conquistou a Grécia
em 338 a.C., na Batalha da Queronéia.
• Com a morte de Filipe em 336 a.C., seu filho e sucessor
Alexandre Magno, subiu ao trono e deu continuidade ao
expansionismo militar, sufocou as revoltas das cidades
gregas conquistadas (Tebas e Atenas), e depois partiu em
direção ao Oriente com 40 mil homens e em dez anos de
campanha militar, conquistou o Egito, Ásia Menor,
Mesopotâmia, Pérsia e regiões da Índia até o vale do rio
Indo, transformando-o num dos maiores impérios da
Antiguidade.
11. • Não conseguiu montar um governo estável para
administrar seu vasto império, morreu em 323 a.C., na
Babilônia, quando regressava para a Macedônia pouco
antes de completar 33 anos de idade.
• Sem herdeiros seu império foi dividido entre seus
generais, fragmentando-se: a Grécia e a Macedônia
ficaram com Antígono; Egito com Ptolomeu; Ásia Menor
ao rio Indo com Seleuco.
• A expansão Macedônia foi responsável pela difusão da
cultura grega desde o Egito até o Extremo oriente e pelas
trocas culturais com o mundo oriental, esse processo de
integração entre elementos orientais e gregos resultou na
chamada cultura helenística.