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GT19 – Educação Matemática




PRÁTICAS LETIVAS DE
PROFESSORES DE
MATEMÁTICA DE
JOVENS E ADULTOS


Andréa Thees
Universidade Federal Fluminense

Maria Cecilia Fantinato
Universidade Federal Fluminense

Outubro / 2012
Educação Matemática na EJA
 Este é um tema relevante que vem ocupando lugar
  de destaque em universidades, grupos de pesquisa,
  encontros.
 Diversas políticas públicas relacionadas à EJA vêm
  sendo elaboradas e implementadas.



     De que forma estas ações estão sendo
      concretizadas?
     Como os professores de matemática estão
      desenvolvendo suas práticas letivas na
      educação de jovens e adultos?
Eixos do Referencial Teórico
   Educação de Jovens e Adultos: De Vargas (2003,
    2006), De Vargas e Fantinato (2011) e Freire (1996,
    2005, 2011).
   Educação Matemática em suas perspectivas
    socioculturais: D´Ambrosio (2010, 2011), Fonseca
    (2005) e Skovsmose (2007).
   Práticas letivas: Ponte e Serrazina (2004) e Ponte
    (2005).
   Pesquisas sobre o tema: dissertações e teses do
    banco de dados da CAPES e artigos publicados nos
    Anais do XIII CIAEM
Segundo Ponte e Serrazina (2005):
Metodologia e Procedimentos da
Pesquisa
   Metodologia
    ◦ Abordagem qualitativa
    ◦ Estudo de caso

   Procedimentos
    ◦ Local da pesquisa
    ◦ Sujeitos: Elisa, Marina e Paulo
    ◦ Instrumentos: observações de campo,
      entrevistas individuais semiestruturadas e
      questionários
    ◦ Análise dos dados
Principais Concepções dos
Professores
   Em relação à EJA:
    ◦ EJA como uma oportunidade;
    ◦ Necessidade de desenvolver um trabalho de
      motivação;
    ◦ Não ensinar o conteúdo curricular apenas;
    ◦ Visa atender aos interesses imediatos e
      futuros;
    ◦ Partir da realidade do aluno;
    ◦ Falta de formação para lecionar na EJA.
Principais Concepções dos
Professores
   Em relação ao aluno da EJA:
    ◦ Respeitam os professores;
    ◦ Existência de uma relação conflituosa entre
      jovens e adultos e adolescentes;
    ◦ Alunos que só querem o diploma x alunos
      que querem prosseguir nos estudos;
    ◦ A dificuldade em assimilar conteúdos à noite;
    ◦ As marcas da exclusão social.
Práticas Letivas

 Gestão curricular
 Comunicação
 Tarefas e escolha de materiais didáticos
 Avaliação
Gestão Curricular
   Nível Macro (gestão do planejamento da unidade)
    ◦ Desconhecimento da Proposta Curricular para a EJA
      do 2º Segmento do Ensino Fundamental
    ◦ Trabalhavam os conteúdos que consideram
      absolutamente indispensáveis e básicos para o
      período seguinte
   Nível Intermediário (preparação da aula ou da
    semana de trabalho)
    ◦ Preocupação em adequar o planejamento inicial ao
      conhecimento prévio dos alunos
    ◦ Constante preferência destes professores pelo ensino
      direto ou expositivo
    ◦ Ausência de um plano de aula
Gestão Curricular
   Nível Micro (gestão da relação de
    ensinoaprendizagem no decorrer da aula)
    ◦ Não aproveitamento de situações espontâneas,
      que poderiam ser utilizadas na construção de um
      currículo mais interessante e próximo da
      realidade dos educandos.
    ◦ Não inserção de temas originados durante a aula,
      que poderiam ser utilizados na construção da
      cidadania e da autonomia dos alunos, no
      currículo original.
“Ao começar a aula, o professor tem uma grande
liberdade de ação. Dizer que não dá para fazer isso
ou aquilo é desculpa.” D´Ambrosio (2010)
Situação espontânea em uma
 aula de expressões álgebricas…
Em uma aula de revisão, o professor Paulo escreveu no
quadro alguns exercícios para os alunos “praticarem”.

       1) Resolva:          2) Calcule:
       a) 8x + 10x =        a) 8x (3x – 2y) =
       b) 5y . 6x =         b) (– 5x)(x – 2y) =
       c) 3 (x + 2y) =      c) 7x (10x + 5) =

Enquanto corrigia pedia que os alunos não
esquecessem “as regrinhas que foram ensinadas
antes”. Ao corrigir a última expressão, cujo resposta foi
70x2 + 35x, um aluno iniciou o seguinte diálogo com o
professor:
Situação espontânea em uma
 aula de expressões álgebricas…
Aluno A: – Professor, outro dia eu vi um negócio numa
placa. Tinha uns números e uma letra. Tava escrito
sete zero zero eme com um dois em cima, assim
mesmo tudo junto.
Professor Paulo: – Numa placa? Onde? Tinha mais
alguma coisa escrita?
Aluno A: – Tinha escrito “ALUGA-SE”, tava numa loja
lá no shopping.
Professor Paulo: – Ah! Então era a medida da área da
loja, setecentos metros quadrados, entendeu?
Aluno A: – Sei não, professor...
E escreveu no quadro: 700 m2
Situação espontânea em uma
  aula de expressões álgebricas…
Aluno A: – Deve ser quanto o aluguel desse troço?
Aluna B: – No shopping? Deve ser uma nota!
Aluno A: – Lá perto de casa, uma casinha com quarto,
banheiro e cozinha tá uns 500 reais.
Aluno C: – Essa casinha aí... É maior ou menor que a loja do
shopping?
Aluna D: – Claro que uma casa é muito maior que uma loja,
né?
Aluno C: – Por quê? Vai depender da casa e da loja, né? Pode
ser uma casinha, um casão, uma lojinha, um lojão...
Aluno E: – É 500 é porque é lá embaixo. Lá pra cima é mais
barato, sai por uns 250 reais.
Professor Paulo: – Vamos, gente! E as expressões? Já
terminaram?
Comunicação
   Aulas expositivas, bem ao estilo do ensino direto,
    para “estimular o aluno a continuar os estudos e
    evitar a evasão” (Professora Marina)
   Unidirecional, pautada pelo discurso unívoco
   Tentativa de conduzir os alunos à resposta
    adequada, aquela considerada correta
   Expressões no diminutivo, que acabam
    infantilizando o educando da EJA
   Uso inadequado de linguagem
Alguns diálogos ocorridos nas
aulas da Professora Elisa
Alguns diálogos ocorridos nas
aulas da Professora Elisa
Tarefas e materiais
   Escolha de tarefas que reforçavam nos alunos a
    necessidade de decorar procedimentos, regras e
    fórmulas
   Utilização predominante do quadro negro e giz
   Falta de apoio da administração estadual para a
    produção e reprodução de materiais didáticos
    preparados pelos professores
   A novela do livro do PNLD para EJA, um capítulo
    à parte
   A professora Elisa e o uso do laptop em uma
    aula de construção de gráficos
Avaliação
   Avaliação sumativa realizada através de testes e
    provas, com o intuito de verificar o rendimento
    escolar
   Práticas de avaliação superficiais, diretamente
    influenciadas pelo tempo reduzido na EJA
   Aplicadas para cumprir uma obrigação burocrática,
    apenas para atribuir uma nota ao aluno
   Aulas direcionadas de forma a treinar os alunos para
    “se dar bem” nas avaliações oficiais, tipo SAERJ e
    SAERJINHO
Algumas reflexões
Buscando contribuir para a esperada “reconfiguração da EJA”
(ARROYO, 2007), destacamos:
 A necessidade de implementação de práticas alternativas e
  inovadoras adequadas ao aluno desta modalidade.
 Não permitir que o currículo imposto e a obrigatoriedade das
  avaliações diagnósticas, enfraqueçam a autonomia do
  professor e coloquem o docente na posição de refém do
  sistema de ensino em vigor.
 Estimular situações espontâneas, e não ignorá-las como se
  estivessem apenas obstruindo o bom andamento das aulas
  e impedindo o cumprimento do planejamento.
 Os professores devem estar preparados para lidar com os
  imprevistos, preferencialmente embasados, de maneira
  coerente, pelo projeto político pedagógico.
 Investir em uma formação inicial e continuada comprometida
  em dialogar com os autores da etnomatemática, da
  educação crítica e das ciências sociais.
Bibliografia
ARROYO, M. G. Educação de jovens e adultos: um campo de direitos e responsabilidade pública. In: SOARES, L.; GIOVANETTI, M. A.;
GOMES, N. L. (orgs). Diálogos na educação de jovens e adultos. 2 ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2007. 296 p. cap. 1, p. 19-50.
BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. 2 ed. Portugal: Porto Editora,
1994. 335 p. (Coleção Ciências da Educação)
BRASIL. Ministério da Educação. SECAD/COEJA. Proposta curricular para o segundo segmento da educação de jovens e adultos. Brasília:
MEC, 2002a. 146 p. v. 1.
_______. Ministério da Educação. SECAD/COEJA. Proposta curricular para o segundo segmento da educação de jovens e adultos. Brasília:
MEC, 2002b. 66 p. v. 3
CECEÑA, A. E. (2004) Los desafíos del mundo en que caben todos los mundos y la subversión del saber histórico de la lucha. Revista
Chiapas, nº 16. IIE-UNAM-CLACSO. México.
D’AMBROSIO, U. Educação matemática da teoria à prática. 19 ed. São Paulo: Papirus, 2010. 120 p.
______. Educação para uma sociedade em transição. 2 ed. Natal: EDUFRN. 2011. 258 p.
DE VARGAS, S. M. Migração, diversidade cultural e educação de jovens e adultos no Brasil. Educação & Realidade, Porto Alegre:
FACED/UFRGS, v. 28, n. 1, p. 113-131, jan-jun, 2003.
______. Educação de Jovens e Adultos: discutindo princípios pedagógicos. In: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; ALVES, Maria Palmira
Carlos; GARCIA, Regina Leite. Currículo, Cotidiano e Tecnologias. Araraquara: Junqueira&Marin Editores, 2006. 216 p. cap. 8, p. 181-196.
DE VARGAS, S. M.; FANTINATO, M. C. C. B. Formação de professores da educação de jovens e adultos: diversidade, diálogo, autonomia.
Revista Diálogo Educacional, Curitiba: Champagnat/PUCPR, v. 11, n. 34, p. 915-931, set-dez, 2011.
ESTEBAN, M. T. Pedagogia de projetos: entrelaçando o ensinar, o aprender e o avaliar à democratização do cotidiano escolar. In: SILVA, J.
F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 8 ed. Porto
Alegre: Editora Mediação, 2010. 109 p. cap 6, p. 83-94.
FANTINATO, M. C. B.; SANTOS, R. K. Etnomatemática e prática docente na educação de jovens e adultos. Anais do IX ENEM. Belo
Horizonte: SBEM, 2007.
FONSECA, M. C. F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafios e contribuições. 2 ed. rev. Belo Horizonte:
Autêntica, 2005. 120 p. (Coleção Tendências em Educação Matemática).
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996. 148 p.
______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 216 p.
______. Ação Cultural para a liberdade e outros escritos. 14 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2011. 245 p.
LÜDKE, M.; ANDRÉ, E. D. A. M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 99 p.
MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. 126 p. (Coleção Mundo do Trabalho).
PONTE, J. P. Gestão curricular em Matemática. In GTI (Ed.) O professor e o desenvolvimento curricular. Lisboa: APM, 2005.
______; SERRAZINA, Maria de Lurdes. Práticas profissionais dos professores de Matemática. Quadrante – Revista Teórica e de
Investigação, Lisboa: Associação de Professores de Matemática, n. 13(2), p. 51-74, 2004.
SKOVSMOSE, O. Educação crítica: incerteza, matemática, responsabilidade. Tradução de Maria Aparecida Viggiani Bicudo. São Paulo:
Cortez, 2007. 304 p.

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Apresentação do GT19 – Educação Matemática

  • 1. GT19 – Educação Matemática PRÁTICAS LETIVAS DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA DE JOVENS E ADULTOS Andréa Thees Universidade Federal Fluminense Maria Cecilia Fantinato Universidade Federal Fluminense Outubro / 2012
  • 2. Educação Matemática na EJA  Este é um tema relevante que vem ocupando lugar de destaque em universidades, grupos de pesquisa, encontros.  Diversas políticas públicas relacionadas à EJA vêm sendo elaboradas e implementadas.  De que forma estas ações estão sendo concretizadas?  Como os professores de matemática estão desenvolvendo suas práticas letivas na educação de jovens e adultos?
  • 3. Eixos do Referencial Teórico  Educação de Jovens e Adultos: De Vargas (2003, 2006), De Vargas e Fantinato (2011) e Freire (1996, 2005, 2011).  Educação Matemática em suas perspectivas socioculturais: D´Ambrosio (2010, 2011), Fonseca (2005) e Skovsmose (2007).  Práticas letivas: Ponte e Serrazina (2004) e Ponte (2005).  Pesquisas sobre o tema: dissertações e teses do banco de dados da CAPES e artigos publicados nos Anais do XIII CIAEM
  • 4. Segundo Ponte e Serrazina (2005):
  • 5. Metodologia e Procedimentos da Pesquisa  Metodologia ◦ Abordagem qualitativa ◦ Estudo de caso  Procedimentos ◦ Local da pesquisa ◦ Sujeitos: Elisa, Marina e Paulo ◦ Instrumentos: observações de campo, entrevistas individuais semiestruturadas e questionários ◦ Análise dos dados
  • 6. Principais Concepções dos Professores  Em relação à EJA: ◦ EJA como uma oportunidade; ◦ Necessidade de desenvolver um trabalho de motivação; ◦ Não ensinar o conteúdo curricular apenas; ◦ Visa atender aos interesses imediatos e futuros; ◦ Partir da realidade do aluno; ◦ Falta de formação para lecionar na EJA.
  • 7. Principais Concepções dos Professores  Em relação ao aluno da EJA: ◦ Respeitam os professores; ◦ Existência de uma relação conflituosa entre jovens e adultos e adolescentes; ◦ Alunos que só querem o diploma x alunos que querem prosseguir nos estudos; ◦ A dificuldade em assimilar conteúdos à noite; ◦ As marcas da exclusão social.
  • 8. Práticas Letivas  Gestão curricular  Comunicação  Tarefas e escolha de materiais didáticos  Avaliação
  • 9. Gestão Curricular  Nível Macro (gestão do planejamento da unidade) ◦ Desconhecimento da Proposta Curricular para a EJA do 2º Segmento do Ensino Fundamental ◦ Trabalhavam os conteúdos que consideram absolutamente indispensáveis e básicos para o período seguinte  Nível Intermediário (preparação da aula ou da semana de trabalho) ◦ Preocupação em adequar o planejamento inicial ao conhecimento prévio dos alunos ◦ Constante preferência destes professores pelo ensino direto ou expositivo ◦ Ausência de um plano de aula
  • 10. Gestão Curricular  Nível Micro (gestão da relação de ensinoaprendizagem no decorrer da aula) ◦ Não aproveitamento de situações espontâneas, que poderiam ser utilizadas na construção de um currículo mais interessante e próximo da realidade dos educandos. ◦ Não inserção de temas originados durante a aula, que poderiam ser utilizados na construção da cidadania e da autonomia dos alunos, no currículo original. “Ao começar a aula, o professor tem uma grande liberdade de ação. Dizer que não dá para fazer isso ou aquilo é desculpa.” D´Ambrosio (2010)
  • 11. Situação espontânea em uma aula de expressões álgebricas… Em uma aula de revisão, o professor Paulo escreveu no quadro alguns exercícios para os alunos “praticarem”. 1) Resolva: 2) Calcule: a) 8x + 10x = a) 8x (3x – 2y) = b) 5y . 6x = b) (– 5x)(x – 2y) = c) 3 (x + 2y) = c) 7x (10x + 5) = Enquanto corrigia pedia que os alunos não esquecessem “as regrinhas que foram ensinadas antes”. Ao corrigir a última expressão, cujo resposta foi 70x2 + 35x, um aluno iniciou o seguinte diálogo com o professor:
  • 12. Situação espontânea em uma aula de expressões álgebricas… Aluno A: – Professor, outro dia eu vi um negócio numa placa. Tinha uns números e uma letra. Tava escrito sete zero zero eme com um dois em cima, assim mesmo tudo junto. Professor Paulo: – Numa placa? Onde? Tinha mais alguma coisa escrita? Aluno A: – Tinha escrito “ALUGA-SE”, tava numa loja lá no shopping. Professor Paulo: – Ah! Então era a medida da área da loja, setecentos metros quadrados, entendeu? Aluno A: – Sei não, professor... E escreveu no quadro: 700 m2
  • 13. Situação espontânea em uma aula de expressões álgebricas… Aluno A: – Deve ser quanto o aluguel desse troço? Aluna B: – No shopping? Deve ser uma nota! Aluno A: – Lá perto de casa, uma casinha com quarto, banheiro e cozinha tá uns 500 reais. Aluno C: – Essa casinha aí... É maior ou menor que a loja do shopping? Aluna D: – Claro que uma casa é muito maior que uma loja, né? Aluno C: – Por quê? Vai depender da casa e da loja, né? Pode ser uma casinha, um casão, uma lojinha, um lojão... Aluno E: – É 500 é porque é lá embaixo. Lá pra cima é mais barato, sai por uns 250 reais. Professor Paulo: – Vamos, gente! E as expressões? Já terminaram?
  • 14. Comunicação  Aulas expositivas, bem ao estilo do ensino direto, para “estimular o aluno a continuar os estudos e evitar a evasão” (Professora Marina)  Unidirecional, pautada pelo discurso unívoco  Tentativa de conduzir os alunos à resposta adequada, aquela considerada correta  Expressões no diminutivo, que acabam infantilizando o educando da EJA  Uso inadequado de linguagem
  • 15. Alguns diálogos ocorridos nas aulas da Professora Elisa
  • 16. Alguns diálogos ocorridos nas aulas da Professora Elisa
  • 17. Tarefas e materiais  Escolha de tarefas que reforçavam nos alunos a necessidade de decorar procedimentos, regras e fórmulas  Utilização predominante do quadro negro e giz  Falta de apoio da administração estadual para a produção e reprodução de materiais didáticos preparados pelos professores  A novela do livro do PNLD para EJA, um capítulo à parte  A professora Elisa e o uso do laptop em uma aula de construção de gráficos
  • 18. Avaliação  Avaliação sumativa realizada através de testes e provas, com o intuito de verificar o rendimento escolar  Práticas de avaliação superficiais, diretamente influenciadas pelo tempo reduzido na EJA  Aplicadas para cumprir uma obrigação burocrática, apenas para atribuir uma nota ao aluno  Aulas direcionadas de forma a treinar os alunos para “se dar bem” nas avaliações oficiais, tipo SAERJ e SAERJINHO
  • 19. Algumas reflexões Buscando contribuir para a esperada “reconfiguração da EJA” (ARROYO, 2007), destacamos:  A necessidade de implementação de práticas alternativas e inovadoras adequadas ao aluno desta modalidade.  Não permitir que o currículo imposto e a obrigatoriedade das avaliações diagnósticas, enfraqueçam a autonomia do professor e coloquem o docente na posição de refém do sistema de ensino em vigor.  Estimular situações espontâneas, e não ignorá-las como se estivessem apenas obstruindo o bom andamento das aulas e impedindo o cumprimento do planejamento.  Os professores devem estar preparados para lidar com os imprevistos, preferencialmente embasados, de maneira coerente, pelo projeto político pedagógico.  Investir em uma formação inicial e continuada comprometida em dialogar com os autores da etnomatemática, da educação crítica e das ciências sociais.
  • 20. Bibliografia ARROYO, M. G. Educação de jovens e adultos: um campo de direitos e responsabilidade pública. In: SOARES, L.; GIOVANETTI, M. A.; GOMES, N. L. (orgs). Diálogos na educação de jovens e adultos. 2 ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2007. 296 p. cap. 1, p. 19-50. BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. 2 ed. Portugal: Porto Editora, 1994. 335 p. (Coleção Ciências da Educação) BRASIL. Ministério da Educação. SECAD/COEJA. Proposta curricular para o segundo segmento da educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2002a. 146 p. v. 1. _______. Ministério da Educação. SECAD/COEJA. Proposta curricular para o segundo segmento da educação de jovens e adultos. Brasília: MEC, 2002b. 66 p. v. 3 CECEÑA, A. E. (2004) Los desafíos del mundo en que caben todos los mundos y la subversión del saber histórico de la lucha. Revista Chiapas, nº 16. IIE-UNAM-CLACSO. México. D’AMBROSIO, U. Educação matemática da teoria à prática. 19 ed. São Paulo: Papirus, 2010. 120 p. ______. Educação para uma sociedade em transição. 2 ed. Natal: EDUFRN. 2011. 258 p. DE VARGAS, S. M. Migração, diversidade cultural e educação de jovens e adultos no Brasil. Educação & Realidade, Porto Alegre: FACED/UFRGS, v. 28, n. 1, p. 113-131, jan-jun, 2003. ______. Educação de Jovens e Adultos: discutindo princípios pedagógicos. In: MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; ALVES, Maria Palmira Carlos; GARCIA, Regina Leite. Currículo, Cotidiano e Tecnologias. Araraquara: Junqueira&Marin Editores, 2006. 216 p. cap. 8, p. 181-196. DE VARGAS, S. M.; FANTINATO, M. C. C. B. Formação de professores da educação de jovens e adultos: diversidade, diálogo, autonomia. Revista Diálogo Educacional, Curitiba: Champagnat/PUCPR, v. 11, n. 34, p. 915-931, set-dez, 2011. ESTEBAN, M. T. Pedagogia de projetos: entrelaçando o ensinar, o aprender e o avaliar à democratização do cotidiano escolar. In: SILVA, J. F.; HOFFMANN, J.; ESTEBAN, M. T. (orgs). Práticas avaliativas e aprendizagens significativas em diferentes áreas do currículo. 8 ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010. 109 p. cap 6, p. 83-94. FANTINATO, M. C. B.; SANTOS, R. K. Etnomatemática e prática docente na educação de jovens e adultos. Anais do IX ENEM. Belo Horizonte: SBEM, 2007. FONSECA, M. C. F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafios e contribuições. 2 ed. rev. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. 120 p. (Coleção Tendências em Educação Matemática). FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra. 1996. 148 p. ______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 216 p. ______. Ação Cultural para a liberdade e outros escritos. 14 ed. rev. atual. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 2011. 245 p. LÜDKE, M.; ANDRÉ, E. D. A. M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. 99 p. MÉSZÁROS, István. A educação para além do capital. 2 ed. São Paulo: Boitempo Editorial, 2009. 126 p. (Coleção Mundo do Trabalho). PONTE, J. P. Gestão curricular em Matemática. In GTI (Ed.) O professor e o desenvolvimento curricular. Lisboa: APM, 2005. ______; SERRAZINA, Maria de Lurdes. Práticas profissionais dos professores de Matemática. Quadrante – Revista Teórica e de Investigação, Lisboa: Associação de Professores de Matemática, n. 13(2), p. 51-74, 2004. SKOVSMOSE, O. Educação crítica: incerteza, matemática, responsabilidade. Tradução de Maria Aparecida Viggiani Bicudo. São Paulo: Cortez, 2007. 304 p.