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CLIPPING – 06/06/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: chuvas recentes não reverterão perdas causadas na safra 2014 de café
P1 / Ascom CNC
06/06/2014
— Agronômica e fisiologicamente, chuvas recentes não têm potencial para reverter perdas causadas
pelo veranico na safra 2014 de café do Brasil.
SAFRA 2014 — Em meio às especulações que retornaram, nesta semana, a respeito do tamanho da
safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera que a colheita não deverá sair do intervalo apurado pela
Fundação Procafé, de 40,1 milhões a 43,3 milhões de sacas de 60 kg.
Isso porque as chuvas recentes sobre o parque cafeeiro nacional, além de terem ocorrido em baixo
volume, não têm potencial, considerando os aspectos agronômicos e fisiológicos, para propiciar a
recuperação da produção deste ano, haja vista que os grãos já passaram por sua fase de granação,
ou seja, já desenvolveram o que tinham que desenvolver.
O máximo que essas precipitações poderiam ocasionar seria uma recuperação das plantas para a
safra 2015, no entanto, o volume de água foi muito baixo e, portanto, insatisfatório para suprir o solo e
os pés de café para passarem pelo período seco. Sequer o crescimento dos ramos seria possível
com a retomada das chuvas, pois essa fase fisiológica também já passou em janeiro e fevereiro.
Dessa forma, reiteramos que as precipitações recentes, com baixo volume, em nada alterarão as
previsões de perdas para a atual temporada de café no Brasil. Prova disso é o contato que temos
feito com nossas cooperativas, as quais nos informam que os primeiros grãos colhidos têm
apresentado rendimento menor, aspectos mal granados, miúdos e peneira baixa.
É válido frisar, ainda, que a retomada das chuvas, no presente momento, pode trazer novo problema
relacionado à qualidade, pois derrubaria os grãos dos pés e interferiria na secagem da produção.
Por fim, salientamos que, apesar das adversidades climáticas que impactarão negativamente nas
colheitas de 2014 e 2015, o volume produzido, aliado aos já baixos estoques existentes, é suficiente
para que o Brasil atenda às demandas interna (consumo) e de exportação. O que observaremos, de
fato, será um maior aperto entre oferta e demanda neste e no próximo ano, registrando uma
passagem com estoque bastante reduzido.
MP 636 — No fim de maio, o Senado Federal aprovou o PLV 11/2014 (MP 636/2013), que altera o
art. 8º da Lei 11.775/2008 no que diz respeito aos débitos oriundos de operações de crédito rural do
Prodecer II, Securitização, Pesa e Funcafé-Dação inscritos em Dívida Ativa da União (DAU). Após as
alterações, merecem destaque: (i) a ampliação do alcance dos benefícios para as dívidas incluídas
em DAU até a publicação da Lei (a data-limite está em 31/10/2010); (ii) a reabertura do prazo de
renegociação ou de liquidação, com descontos, até 31/12/2015 (a data-limite expirou em 31/08/2013);
e (iii) a inclusão das dívidas do Fundo da Terra e Reforma Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.147-
BR.
Em relação aos débitos oriundos do crédito rural junto ao extinto BNCC, ao amparo do Prodecer II,
Profir e Provárzeas, em cobrança judicial no âmbito da Advocacia Geral da União (AGU), o PLV
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possibilita: (i) a ampliação do alcance dos benefícios para todas as dívidas oriundas do crédito rural
que foram transferidas para o Tesouro Nacional (BNCC e BB) e não foram “inscritadas” em DAU; (ii) a
reabertura do prazo de renegociação ou de liquidação com descontos, até 31/12/2015 (a data-limite
expirou em 31/12/2013); e a suspensão do processo de execução e dos prazos processuais até a
análise por parte da AGU sobre o requerimento do mutuário.
Além disso, foi autorizada a individualização dos débitos, para fins de enquadramento nos descontos
por faixa de saldo devedor da Lei 11.775/2008, também para o caso de operações coletivas ou
grupais, excluídos os cônjuges (o benefício está previsto apenas a cooperativas, associações e
condomínios) e concedida autorização à CONAB para recalcular as dívidas oriundas de Cédulas de
Produto Rural (CPR)/Formação de Estoque contratadas até 31/12/2012, mediante novo cálculo do
débito, com a exclusão dos encargos de inadimplemento/honorários advocatícios, e seguintes
rebates: (i) para liquidação até 31/03/2015, 85%; e (ii) para renegociação em até 5 (cinco) parcelas
anuais, 75% no semirárido e 65% nas demais regiões.
A respeito das alterações na Lei 11.775/2008, o Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional
do Café da CNA empenharam esforços ao longo de anos para que, finalmente, obtivéssemos êxito
junto ao Congresso Nacional.
Aguardamos, agora, a sanção da Presidenta da República Dilma Rousseff, pois colocar em prática as
medidas supracitadas é de substancial importância para milhares de produtores rurais do Brasil que
não conseguiram tirar proveito da Lei 11.775 e aguardam com ansiedade para regularizar sua
situação junto a essas esferas.
MERCADO — Em meio às especulações sobre a safra brasileira 2014 de café, o mercado futuro do
arábica seguiu pressionado na Bolsa de Nova York. A ausência de previsão de chuvas significativas e
de frio extremo na primeira quinzena de junho, segundo a Somar Meteorologia, e as incertezas sobre
as perdas da safra nacional, devido à circulação de relatórios de empresas privadas no mercado com
números divergentes, têm contribuído para a tendência baixista no curto prazo.
Na ICE Futures US, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,6915 por libra-
peso, acumulando perdas de 835 pontos na semana. A desvalorização do real ante o dólar também
realizou certa pressão sobre as cotações futuras do arábica.
A divisa norte-americana registrou alta de 0,9% na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,2608.
Antes do ajuste para baixo de ontem, foram três sessões seguidas de alta, sendo que, na segunda-
feira, o dólar teve a maior subida em quase seis meses. Embora o Banco Central do Brasil tenha
aumentado a oferta de swaps cambiais no início da semana, paira a incerteza sobre a continuidade
do programa de intervenções diárias no mercado cambial. Com isso, os investidores testaram a
banda máxima a ser aceita pela autoridade monetária brasileira.
Na Bolsa de Londres, os contratos futuros do café robusta enfrentaram mais uma semana de
depreciação, com o vencimento julho do contrato 409 encerrando o pregão de quinta-feira a US$
1.899 por tonelada, o que representou um declínio acumulado de US$ 38 desde a sexta-feira da
semana passada.
Com o movimento baixista dos preços internacionais, a liquidez do mercado doméstico brasileiro
continuou prejudicada nesta semana. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 401,37/saca e a R$
232,41/saca, respectivamente, acumulando perdas de 0,6% e 0,3% na semana.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Autoridades criticam especulação em torno da safra cafeeira
CaféPoint
06/06/2014
Thais Fernandes
bA cidade de Três Pontas (MG) foi, nesta manhã
desta quarta-feira (4), palco da Expocafé 2014,
que se estende até o dia 06 de junho e é focada
no agronegócio café. Durante a abertura da feira,
o presidente da Cooperativa de Cafeicultores da
Zona de Três Pontas(Cocatrel), Francisco
Miranda, frisou a importância de disseminar
tecnologia para o campo que, segundo ele,
encontra nesta mecanização o seu futuro.
No primeiro ano em que a cooperativa local
assume a gestão do evento, Francisco aproveitou
para tocar em um tema delicado para o setor
cafeeiro. O presidente da Cocatrel citou a fala
recente do ministro da Agricultura, Neri Geller,
para explicar o peso que as especulações podem trazer ao mercado.
Na ocasião, o ministro afirmou que “os produtores de café estão enfrentando perdas menos severas”,
(Saiba mais) e a declaração repercutiu no mercado, fazendo cair os preços do café.
“As pessoas que dirigem este setor precisam ter cuidado com o que falam, pois, infelizmente, o café é
um produto de fatos e boatos. O que se diz aqui é ouvido no mundo inteiro. Nós precisamos de
informações mais precisas e de responsabilidade”, afirmou Francisco Miranda.
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Na última terça-feira (3), em entrevista ao Boletim Notícias Agrícolas, José Braz Matiello, engenheiro
agrônomo da Fundação Procafé, colocou sua posição em relação às especulações criadas em torno
das estimativas. “Levantamentos feitos de forma subjetiva, sem uma metodologia técnica e
científica... A gente fica meio sem saber, sem acreditar. A própria política governamental do café
deveria colocar um trabalho que o pessoal possa ter confiança. As pessoas acabam não sabendo
exatamente a realidade e isso acaba prejudicando o setor da produtividade que é o mais sensível”,
disse.
Matiello reafirma que as chuvas que vieram após o período de estiagem, não têm influência na
formação dos grãos. “No processo fisiológico, a planta tem tempo para tudo. Não tem como recuperar
isso, e foi muito bem determinado pelos dados do clima e depois pela visualização no campo deste
efeito. Tecnicamente isso não tem contestação”, enfatiza. Por fim, o agrônomo lembra que a safra de
2015 também sofrerá com a estiagem de 2014. “Nas regiões do Triângulo, Alto da Mogiana e Sul de
Minas, lavouras carregadas este ano, não devem dar absolutamente nada no próximo ano”, afirmou
Matiello.
Ainda durante a cerimônia de abertura da Expocafé, Robério Silva, presidente da Organização
Internacional do Café (OIC), também declarou sua preocupação com estimativas que incentivam alta
volatilidade dos preços no mercado do café. "Esse movimento gera incerteza entre os produtores e
exportadores e cria uma grande vulnerabilidade econômica", disse. Como medida para conter este
efeito, Silva afirmou que a OIC trabalhará para a criação de um comitê, que vai reunir a opinião das
principais entidades do setor para discutir ações que possam minimizar a alta volatilidade do
mercado, gerada pela especulação.
Produtores buscam mecanização para substituir mão de obra no campo
G1 Sul de Minas
06/06/2014
Lucas Soares
A Expocafé tem atraído produtores de várias partes do país. Do Sul de Minas, vários cafeicultores
visitam a feira de Três Pontas (MG) em busca de novidades e mais tecnologia para ajudar no trabalho
no campo. Os produtores dizem que a mecanização tem sido a única saída para enfrentar a falta de
mão de obra.
"As máquinas auxiliam diminuindo a mão de obra. Às vezes você vai colher o café e precisa de 30 a
40 pessoas. Aí você entra com uma colheitadeira como essas, que faz o trabalho de mais de 50
pessoas. O 'grosso' ela faz todo, às vezes você precisa de gente só para fazer o repasse", diz o
produtor Carlos Fonseca, de Três Corações.
Seu Nilton Andrade, de Jacutinga (MG), foi até a feira em busca de um novo classificador de café.
Conseguiu o que queria e já fez o pedido para que o equipamento seja entregue em sua fazenda.
"A tecnologia de ponta está aqui e ela auxilia principalmente na mão de obra, além da manutenção da
qualidade do café. Hoje é impossível tocar uma cafeicultura moderna com a qualidade que o mercado
quer, sem essa tecnologia", diz Seu Nilton.
Mesmo que não seja para a compra à vista, muitos produtores visitam os estandes já estudando os
investimentos que farão no futuro. Seu José Benjamin Paes Rabelo, que possui um sítio com 35
hectares de área plantada em Areado (MG), viajou até Três Pontas para estudar a compra de uma
colheitadeira até o ano que vem.
"Nossa previsão é comprar uma máquina dessas até o ano que vem. E a gente tem amigos próximos
que podemos ajudar a usufruir da máquina, espero que dê tudo certo", disse o produtor José
Benjamin Paes Rabelo.
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Apelos para a cafeicultura – O que foi quase unanimidade entre os produtores entrevistados pelo
G1 na Expocafé é o descontentamento com o atual momento do setor. Eles dizem que se tivessem
uma maior ajuda governamental, haveria mais possibilidade de investir, modernizar a lavoura e
produzir cada vez mais.
"Muitas vezes o preço do café não acompanha o aumento do preço dos equipamentos. Eles são
muito bem vindos, nos ajudam muito, mas a relação de troca às vezes é desfavorável. A gente
precisa ter uma política de preços para continuar investindo, comprando e correndo atrás dessas
inovações. Há um endividamento muito grande porque passamos os últimos 10 anos com preços
muito baixos. Precisamos ter uma política de preços de médio e longo prazos para que isso não
continue acontecendo", disse o produtor Eduardo Pio Chaves Correia de Figueiredo, que atua em
Coqueiral (MG).
A mesma opinião é compartilhada pelo Seu José Benjamin, de Areado.
"Apesar da cafeicultura estar sofrendo bastante, nós estamos sempre com otimismo. As autoridades
precisam olhar para a cafeicultura. Se a gente tiver mais dinheiro em mãos, vamos ter mais para
investir na região, pro trabalhador, pra família dele e até as crianças vão crescer com mais alegria e
sabedoria", diz o produtor.
A expectativa é que mais de 24 mil pessoas passem pela Expocafé até esta sexta-feira (6). A
estimativa é de realização de cerca de R$ 220 milhões em negócios. A entrada para o evento é
gratuita.
Café: avanço da colheita permite a produtor quantificar quebra pelo clima
Agência Estado
06/06/2014
Tomas Okuda
O início da colheita do café está permitindo ao produtor verificar o tamanho real da quebra de
produção devido ao clima seco e às altas temperaturas em janeiro e fevereiro. "O café está mais leve
e menor do que o normal", contou o produtor mineiro José Carlos Cepera, em entrevista ao
Broadcast.
"A falta d'água impediu uma boa formação do grão. Alguns cafés estão com um em vez de dois
grãos." Cepera cultiva 840 hectares com café arábica na Fazenda São Paulo, em Oliveira, no centro-
oeste de Minas, na região conhecida como Campos das Vertentes. O Estado de Minas é o maior
produtor nacional de café.
Cepera já colheu cerca de 15% da área total e a quebra na produção deve ficar entre 15% a 20%. "A
expectativa era colher cerca de 30 mil sacas, mas devemos colher entre 24 mil e 25 mil sacas." Ele
disse que nunca viu algo semelhante em 32 anos na lida com a cultura. A queda no rendimento é
percebido no momento de "transformar" a saca de café em litros da bebida.
Em anos de produção normal a fazenda tem o equivalente a 500 litros de café para uma saca de 60
kg. "Nesta safra, precisamos de mais litros: 600 a 650 para uma saca", conta sobre o fato de os grãos
estarem menores e renderem menos. O produtor, no entanto, se considera um privilegiado. "Tivemos
algumas chuvas que ajudaram as lavouras. No sul de Minas, há relatos de perdas de 30% a 50% da
produção", afirma.
Esse quadro de menor produção no Brasil, maior produtor e exportador do mundo, provocou um
rebuliço no mercado de café. As cotações futuras do arábica na Bolsa de Nova York dispararam e
acumulam valorização de cerca de 50% este ano.
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Mas além do problema com o clima, José Carlos Cepera relata que as dificuldades com despesa com
mão de obra também atrapalham a vida do cafeicultor. Ele argumenta que, do custo total de 1 saca
de café, 40% a 45% é com mão de obra. Desse porcentual, 80% é desembolso com trabalhador na
atividade de colheita. "Falta disponibilidade (de trabalhadores) e a parte trabalhista encarece ainda
mais a atividade", argumenta.
A alternativa é a mecanização das lavouras. De acordo com Cepera, um dia de trabalho de uma
máquina automotriz colhedora de café equivale ao trabalho de cerca de 80 homens. Atualmente,
cerca de 50% da colheita na fazenda já é realizada por meio de máquina (automotriz e derriçadeira).
A estratégia é continuar a eliminar talhões mais antigos, em áreas de relevo acidentado, difíceis para
a entrada de máquinas. "Sem isso (mecanização), fica difícil garantir alguma margem", explica
Cepera. A produtividade do café da Fazenda São Paulo é de 35 sacas a 40 sacas por hectare, para
uma média nacional de 20 a 25 a saca por hectare. A colheita de café na Fazenda São Paulo deve se
encerrar em setembro, dentro do prazo programado.
Compensação no pós-colheita – Para compensar a perda de rendimento, o produtor investe na
tecnologia pós-colheita. "É uma série de cuidados para aumentar o volume de grãos de qualidade,
destinados à exportação", afirma o produto.
A fazenda tem cerca de 10 secadores de café, além de 32 mil metros quadrados de terreiro, para
secagem ao natural. O correto manejo da propriedade é endossado pelas certificadoras
internacionais Rainforest Alliance e UTZ Certified. "É uma infraestrutura cara, mas somos
recompensados com preços pelo menos 10% acima do mercado", avalia Cepera.
Das cerca de 25 mil sacas colhidas este ano, 60% vai apresentar qualidade para exportação. "A
média, nas fazendas brasileiras, é um pouco mais baixa. Cerca de 30% a 40% da safra é destinada
ao mercado externo", estima Cepera.
O produtor não se entusiasma muito com a alta das cotações internacionais do café, justamente por
causa da quebra a safra brasileira. "A alta de preços ajuda, mas não é um exagero e apenas
compensa a queda na produção". O custo médio de produção de lavoura mecanizada está em cerca
de R$ 300 a saca e, no mercado, o produto tipo exportação vale hoje cerca de R$ 400 a saca.
CEPEA: colheita de café arábica pressiona valores do grão
Cepea/Esalq USP
06/06/2014
Os preços do café arábica têm recuado no mercado brasileiro. Em maio, o preço da
variedade caiu quase 15% e, na parcial de junho, a baixa está em 1,51%. No início
do mês passado, o arábica estava sendo negociada a R$ 470,00/saca de 60 kg, um
dos maiores patamares deste ano, o que estimulou produtores a vender lotes do
grão.
No correr do mês, contudo, a colheita de arábica foi intensificada e, apesar da confirmação de que o
clima seco prejudicou a produção, a chegada dos primeiros lotes pressionou os valores do café, que
passou a ser negociado por volta dos R$ 400,00/sc de 60 kg entre o final de maio e início de junho.
Nesse cenário, o ritmo de negociação se reduziu fortemente nas últimas semanas – em alguns dias,
praticamente não houve comercialização. Nessa quarta-feira, 4, o Indicador do arábica fechou a R$
397,59/saca de 60 kg, forte recuo de 2,1% em relação à quarta anterior, 28. (Fonte: Cepea –
www.cepea.esalq.usp.br)
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INCT-Café relança página na internet
Rede Social do Café
06/06/2014
Daniela Novaes
A divulgação científica tem papel
importante para que a população
adquira conhecimento sobre ciência
e quanto ela está presente em seu
cotidiano. Atividades de divulgação
da ciência são uma maneira de
ampliar o conhecimento, e, com
esse objetivo, o INCT/ Café, Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia do
Café, sediado na Universidade
Federal de Lavras, em Minas
Gerais, está relançando sua página
na internet.
A página foi reeditada a partir da
versão em inglês, disponível no site
do CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e
Tecnológico), diante da necessidade
de difundir, popularizar os
resultados de pesquisas, mostrar a
importância da ciência e tecnologia
e expor a relevância e o impacto
das aplicações em campo. Além
disso, a página será um canal de
diálogo com o público para que
conheçam o que está sendo feito no
âmbito científico na cadeia produtiva
do café, ampliando e melhorando a
qualidade da divulgação,
promovendo maior interesse pela
ciência, criando uma cultura
científica e envolvimento entre
pesquisadores, instituições de
pesquisa, universidades, governo,
cientistas, extensionistas,
produtores, comunicadores e
estudantes.
Cada vez mais, a democratização
do conhecimento se faz necessária para que a sociedade saiba dos benefícios e das consequências
sociais, políticas e econômicas das pesquisas realizadas no âmbito da cafeicultura. A movimentação
das informações científicas fora dos laboratórios promove a formação de cidadãos capazes de
perceber a ciência em todas as suas dimensões, com indiscutível importância para o
desenvolvimento social e econômico de um país.
Segundo o Coordenador do INCT-Café, professor da UFLA Mário Lúcio Vilela de Resende, um novo
edital será lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pesquisadores com
propostas inovadoras serão convidados para reuniões visando a confecção da nova versão do INCT-
Café a ser submetida ao CNPq. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas em
http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/1932359.
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USDA: safra de café de Honduras deve crescer 8,7% na safra 2014/15
Agência Estado
06/06/2014
Tomas Okuda
A produção de café em Honduras, principal produtor da América Central, deve alcançar 5 milhões de
sacas de 60 kg na safra 2014/15 (outubro de 2014 a setembro de 2015), o que corresponde a um
aumento de 8,7% em comparação com a safra atual 2013/14, estimada m 4,6 milhões de sacas. O
levantamento faz parte de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Cerca de 25% da área plantada com café em Honduras (71 mil hectares) foi prejudicada pelo surto de
ferrugem. No entanto, conforme o Instituto Hondurenho de Café (Ihcafe), o dano foi reduzido por
causa do plantio de variedades mais resistentes, feitos nas últimas duas décadas. A renovação e o
replantio de cafezais também contribuem para elevar a produção.
Honduras deverá exportar cerca de 4,7 milhões de sacas de 60 kg de café em 2014/15. Segundo o
USDA, na safra 2012/13 os produtores hondurenhos embarcaram cerca de 1,1 milhão de sacas de
café orgânico e certificado, o que representou 25% do total, com um aumento de 28% em relação ao
período anterior. "O aumento da exportação de cafés diferenciados, como orgânico e certificado, é
resultado do crescimento da demanda", informa o USDA.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 06/06/2014 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: chuvas recentes não reverterão perdas causadas na safra 2014 de café P1 / Ascom CNC 06/06/2014 — Agronômica e fisiologicamente, chuvas recentes não têm potencial para reverter perdas causadas pelo veranico na safra 2014 de café do Brasil. SAFRA 2014 — Em meio às especulações que retornaram, nesta semana, a respeito do tamanho da safra 2014 de café no Brasil, o CNC reitera que a colheita não deverá sair do intervalo apurado pela Fundação Procafé, de 40,1 milhões a 43,3 milhões de sacas de 60 kg. Isso porque as chuvas recentes sobre o parque cafeeiro nacional, além de terem ocorrido em baixo volume, não têm potencial, considerando os aspectos agronômicos e fisiológicos, para propiciar a recuperação da produção deste ano, haja vista que os grãos já passaram por sua fase de granação, ou seja, já desenvolveram o que tinham que desenvolver. O máximo que essas precipitações poderiam ocasionar seria uma recuperação das plantas para a safra 2015, no entanto, o volume de água foi muito baixo e, portanto, insatisfatório para suprir o solo e os pés de café para passarem pelo período seco. Sequer o crescimento dos ramos seria possível com a retomada das chuvas, pois essa fase fisiológica também já passou em janeiro e fevereiro. Dessa forma, reiteramos que as precipitações recentes, com baixo volume, em nada alterarão as previsões de perdas para a atual temporada de café no Brasil. Prova disso é o contato que temos feito com nossas cooperativas, as quais nos informam que os primeiros grãos colhidos têm apresentado rendimento menor, aspectos mal granados, miúdos e peneira baixa. É válido frisar, ainda, que a retomada das chuvas, no presente momento, pode trazer novo problema relacionado à qualidade, pois derrubaria os grãos dos pés e interferiria na secagem da produção. Por fim, salientamos que, apesar das adversidades climáticas que impactarão negativamente nas colheitas de 2014 e 2015, o volume produzido, aliado aos já baixos estoques existentes, é suficiente para que o Brasil atenda às demandas interna (consumo) e de exportação. O que observaremos, de fato, será um maior aperto entre oferta e demanda neste e no próximo ano, registrando uma passagem com estoque bastante reduzido. MP 636 — No fim de maio, o Senado Federal aprovou o PLV 11/2014 (MP 636/2013), que altera o art. 8º da Lei 11.775/2008 no que diz respeito aos débitos oriundos de operações de crédito rural do Prodecer II, Securitização, Pesa e Funcafé-Dação inscritos em Dívida Ativa da União (DAU). Após as alterações, merecem destaque: (i) a ampliação do alcance dos benefícios para as dívidas incluídas em DAU até a publicação da Lei (a data-limite está em 31/10/2010); (ii) a reabertura do prazo de renegociação ou de liquidação, com descontos, até 31/12/2015 (a data-limite expirou em 31/08/2013); e (iii) a inclusão das dívidas do Fundo da Terra e Reforma Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.147- BR. Em relação aos débitos oriundos do crédito rural junto ao extinto BNCC, ao amparo do Prodecer II, Profir e Provárzeas, em cobrança judicial no âmbito da Advocacia Geral da União (AGU), o PLV
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck possibilita: (i) a ampliação do alcance dos benefícios para todas as dívidas oriundas do crédito rural que foram transferidas para o Tesouro Nacional (BNCC e BB) e não foram “inscritadas” em DAU; (ii) a reabertura do prazo de renegociação ou de liquidação com descontos, até 31/12/2015 (a data-limite expirou em 31/12/2013); e a suspensão do processo de execução e dos prazos processuais até a análise por parte da AGU sobre o requerimento do mutuário. Além disso, foi autorizada a individualização dos débitos, para fins de enquadramento nos descontos por faixa de saldo devedor da Lei 11.775/2008, também para o caso de operações coletivas ou grupais, excluídos os cônjuges (o benefício está previsto apenas a cooperativas, associações e condomínios) e concedida autorização à CONAB para recalcular as dívidas oriundas de Cédulas de Produto Rural (CPR)/Formação de Estoque contratadas até 31/12/2012, mediante novo cálculo do débito, com a exclusão dos encargos de inadimplemento/honorários advocatícios, e seguintes rebates: (i) para liquidação até 31/03/2015, 85%; e (ii) para renegociação em até 5 (cinco) parcelas anuais, 75% no semirárido e 65% nas demais regiões. A respeito das alterações na Lei 11.775/2008, o Conselho Nacional do Café e a Comissão Nacional do Café da CNA empenharam esforços ao longo de anos para que, finalmente, obtivéssemos êxito junto ao Congresso Nacional. Aguardamos, agora, a sanção da Presidenta da República Dilma Rousseff, pois colocar em prática as medidas supracitadas é de substancial importância para milhares de produtores rurais do Brasil que não conseguiram tirar proveito da Lei 11.775 e aguardam com ansiedade para regularizar sua situação junto a essas esferas. MERCADO — Em meio às especulações sobre a safra brasileira 2014 de café, o mercado futuro do arábica seguiu pressionado na Bolsa de Nova York. A ausência de previsão de chuvas significativas e de frio extremo na primeira quinzena de junho, segundo a Somar Meteorologia, e as incertezas sobre as perdas da safra nacional, devido à circulação de relatórios de empresas privadas no mercado com números divergentes, têm contribuído para a tendência baixista no curto prazo. Na ICE Futures US, o vencimento julho do contrato C encerrou a quinta-feira a US$ 1,6915 por libra- peso, acumulando perdas de 835 pontos na semana. A desvalorização do real ante o dólar também realizou certa pressão sobre as cotações futuras do arábica. A divisa norte-americana registrou alta de 0,9% na semana, encerrando a quinta-feira a R$ 2,2608. Antes do ajuste para baixo de ontem, foram três sessões seguidas de alta, sendo que, na segunda- feira, o dólar teve a maior subida em quase seis meses. Embora o Banco Central do Brasil tenha aumentado a oferta de swaps cambiais no início da semana, paira a incerteza sobre a continuidade do programa de intervenções diárias no mercado cambial. Com isso, os investidores testaram a banda máxima a ser aceita pela autoridade monetária brasileira. Na Bolsa de Londres, os contratos futuros do café robusta enfrentaram mais uma semana de depreciação, com o vencimento julho do contrato 409 encerrando o pregão de quinta-feira a US$ 1.899 por tonelada, o que representou um declínio acumulado de US$ 38 desde a sexta-feira da semana passada. Com o movimento baixista dos preços internacionais, a liquidez do mercado doméstico brasileiro continuou prejudicada nesta semana. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para os cafés arábica e conilon encerraram a quinta-feira a R$ 401,37/saca e a R$ 232,41/saca, respectivamente, acumulando perdas de 0,6% e 0,3% na semana.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC Autoridades criticam especulação em torno da safra cafeeira CaféPoint 06/06/2014 Thais Fernandes bA cidade de Três Pontas (MG) foi, nesta manhã desta quarta-feira (4), palco da Expocafé 2014, que se estende até o dia 06 de junho e é focada no agronegócio café. Durante a abertura da feira, o presidente da Cooperativa de Cafeicultores da Zona de Três Pontas(Cocatrel), Francisco Miranda, frisou a importância de disseminar tecnologia para o campo que, segundo ele, encontra nesta mecanização o seu futuro. No primeiro ano em que a cooperativa local assume a gestão do evento, Francisco aproveitou para tocar em um tema delicado para o setor cafeeiro. O presidente da Cocatrel citou a fala recente do ministro da Agricultura, Neri Geller, para explicar o peso que as especulações podem trazer ao mercado. Na ocasião, o ministro afirmou que “os produtores de café estão enfrentando perdas menos severas”, (Saiba mais) e a declaração repercutiu no mercado, fazendo cair os preços do café. “As pessoas que dirigem este setor precisam ter cuidado com o que falam, pois, infelizmente, o café é um produto de fatos e boatos. O que se diz aqui é ouvido no mundo inteiro. Nós precisamos de informações mais precisas e de responsabilidade”, afirmou Francisco Miranda.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Na última terça-feira (3), em entrevista ao Boletim Notícias Agrícolas, José Braz Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, colocou sua posição em relação às especulações criadas em torno das estimativas. “Levantamentos feitos de forma subjetiva, sem uma metodologia técnica e científica... A gente fica meio sem saber, sem acreditar. A própria política governamental do café deveria colocar um trabalho que o pessoal possa ter confiança. As pessoas acabam não sabendo exatamente a realidade e isso acaba prejudicando o setor da produtividade que é o mais sensível”, disse. Matiello reafirma que as chuvas que vieram após o período de estiagem, não têm influência na formação dos grãos. “No processo fisiológico, a planta tem tempo para tudo. Não tem como recuperar isso, e foi muito bem determinado pelos dados do clima e depois pela visualização no campo deste efeito. Tecnicamente isso não tem contestação”, enfatiza. Por fim, o agrônomo lembra que a safra de 2015 também sofrerá com a estiagem de 2014. “Nas regiões do Triângulo, Alto da Mogiana e Sul de Minas, lavouras carregadas este ano, não devem dar absolutamente nada no próximo ano”, afirmou Matiello. Ainda durante a cerimônia de abertura da Expocafé, Robério Silva, presidente da Organização Internacional do Café (OIC), também declarou sua preocupação com estimativas que incentivam alta volatilidade dos preços no mercado do café. "Esse movimento gera incerteza entre os produtores e exportadores e cria uma grande vulnerabilidade econômica", disse. Como medida para conter este efeito, Silva afirmou que a OIC trabalhará para a criação de um comitê, que vai reunir a opinião das principais entidades do setor para discutir ações que possam minimizar a alta volatilidade do mercado, gerada pela especulação. Produtores buscam mecanização para substituir mão de obra no campo G1 Sul de Minas 06/06/2014 Lucas Soares A Expocafé tem atraído produtores de várias partes do país. Do Sul de Minas, vários cafeicultores visitam a feira de Três Pontas (MG) em busca de novidades e mais tecnologia para ajudar no trabalho no campo. Os produtores dizem que a mecanização tem sido a única saída para enfrentar a falta de mão de obra. "As máquinas auxiliam diminuindo a mão de obra. Às vezes você vai colher o café e precisa de 30 a 40 pessoas. Aí você entra com uma colheitadeira como essas, que faz o trabalho de mais de 50 pessoas. O 'grosso' ela faz todo, às vezes você precisa de gente só para fazer o repasse", diz o produtor Carlos Fonseca, de Três Corações. Seu Nilton Andrade, de Jacutinga (MG), foi até a feira em busca de um novo classificador de café. Conseguiu o que queria e já fez o pedido para que o equipamento seja entregue em sua fazenda. "A tecnologia de ponta está aqui e ela auxilia principalmente na mão de obra, além da manutenção da qualidade do café. Hoje é impossível tocar uma cafeicultura moderna com a qualidade que o mercado quer, sem essa tecnologia", diz Seu Nilton. Mesmo que não seja para a compra à vista, muitos produtores visitam os estandes já estudando os investimentos que farão no futuro. Seu José Benjamin Paes Rabelo, que possui um sítio com 35 hectares de área plantada em Areado (MG), viajou até Três Pontas para estudar a compra de uma colheitadeira até o ano que vem. "Nossa previsão é comprar uma máquina dessas até o ano que vem. E a gente tem amigos próximos que podemos ajudar a usufruir da máquina, espero que dê tudo certo", disse o produtor José Benjamin Paes Rabelo.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Apelos para a cafeicultura – O que foi quase unanimidade entre os produtores entrevistados pelo G1 na Expocafé é o descontentamento com o atual momento do setor. Eles dizem que se tivessem uma maior ajuda governamental, haveria mais possibilidade de investir, modernizar a lavoura e produzir cada vez mais. "Muitas vezes o preço do café não acompanha o aumento do preço dos equipamentos. Eles são muito bem vindos, nos ajudam muito, mas a relação de troca às vezes é desfavorável. A gente precisa ter uma política de preços para continuar investindo, comprando e correndo atrás dessas inovações. Há um endividamento muito grande porque passamos os últimos 10 anos com preços muito baixos. Precisamos ter uma política de preços de médio e longo prazos para que isso não continue acontecendo", disse o produtor Eduardo Pio Chaves Correia de Figueiredo, que atua em Coqueiral (MG). A mesma opinião é compartilhada pelo Seu José Benjamin, de Areado. "Apesar da cafeicultura estar sofrendo bastante, nós estamos sempre com otimismo. As autoridades precisam olhar para a cafeicultura. Se a gente tiver mais dinheiro em mãos, vamos ter mais para investir na região, pro trabalhador, pra família dele e até as crianças vão crescer com mais alegria e sabedoria", diz o produtor. A expectativa é que mais de 24 mil pessoas passem pela Expocafé até esta sexta-feira (6). A estimativa é de realização de cerca de R$ 220 milhões em negócios. A entrada para o evento é gratuita. Café: avanço da colheita permite a produtor quantificar quebra pelo clima Agência Estado 06/06/2014 Tomas Okuda O início da colheita do café está permitindo ao produtor verificar o tamanho real da quebra de produção devido ao clima seco e às altas temperaturas em janeiro e fevereiro. "O café está mais leve e menor do que o normal", contou o produtor mineiro José Carlos Cepera, em entrevista ao Broadcast. "A falta d'água impediu uma boa formação do grão. Alguns cafés estão com um em vez de dois grãos." Cepera cultiva 840 hectares com café arábica na Fazenda São Paulo, em Oliveira, no centro- oeste de Minas, na região conhecida como Campos das Vertentes. O Estado de Minas é o maior produtor nacional de café. Cepera já colheu cerca de 15% da área total e a quebra na produção deve ficar entre 15% a 20%. "A expectativa era colher cerca de 30 mil sacas, mas devemos colher entre 24 mil e 25 mil sacas." Ele disse que nunca viu algo semelhante em 32 anos na lida com a cultura. A queda no rendimento é percebido no momento de "transformar" a saca de café em litros da bebida. Em anos de produção normal a fazenda tem o equivalente a 500 litros de café para uma saca de 60 kg. "Nesta safra, precisamos de mais litros: 600 a 650 para uma saca", conta sobre o fato de os grãos estarem menores e renderem menos. O produtor, no entanto, se considera um privilegiado. "Tivemos algumas chuvas que ajudaram as lavouras. No sul de Minas, há relatos de perdas de 30% a 50% da produção", afirma. Esse quadro de menor produção no Brasil, maior produtor e exportador do mundo, provocou um rebuliço no mercado de café. As cotações futuras do arábica na Bolsa de Nova York dispararam e acumulam valorização de cerca de 50% este ano.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mas além do problema com o clima, José Carlos Cepera relata que as dificuldades com despesa com mão de obra também atrapalham a vida do cafeicultor. Ele argumenta que, do custo total de 1 saca de café, 40% a 45% é com mão de obra. Desse porcentual, 80% é desembolso com trabalhador na atividade de colheita. "Falta disponibilidade (de trabalhadores) e a parte trabalhista encarece ainda mais a atividade", argumenta. A alternativa é a mecanização das lavouras. De acordo com Cepera, um dia de trabalho de uma máquina automotriz colhedora de café equivale ao trabalho de cerca de 80 homens. Atualmente, cerca de 50% da colheita na fazenda já é realizada por meio de máquina (automotriz e derriçadeira). A estratégia é continuar a eliminar talhões mais antigos, em áreas de relevo acidentado, difíceis para a entrada de máquinas. "Sem isso (mecanização), fica difícil garantir alguma margem", explica Cepera. A produtividade do café da Fazenda São Paulo é de 35 sacas a 40 sacas por hectare, para uma média nacional de 20 a 25 a saca por hectare. A colheita de café na Fazenda São Paulo deve se encerrar em setembro, dentro do prazo programado. Compensação no pós-colheita – Para compensar a perda de rendimento, o produtor investe na tecnologia pós-colheita. "É uma série de cuidados para aumentar o volume de grãos de qualidade, destinados à exportação", afirma o produto. A fazenda tem cerca de 10 secadores de café, além de 32 mil metros quadrados de terreiro, para secagem ao natural. O correto manejo da propriedade é endossado pelas certificadoras internacionais Rainforest Alliance e UTZ Certified. "É uma infraestrutura cara, mas somos recompensados com preços pelo menos 10% acima do mercado", avalia Cepera. Das cerca de 25 mil sacas colhidas este ano, 60% vai apresentar qualidade para exportação. "A média, nas fazendas brasileiras, é um pouco mais baixa. Cerca de 30% a 40% da safra é destinada ao mercado externo", estima Cepera. O produtor não se entusiasma muito com a alta das cotações internacionais do café, justamente por causa da quebra a safra brasileira. "A alta de preços ajuda, mas não é um exagero e apenas compensa a queda na produção". O custo médio de produção de lavoura mecanizada está em cerca de R$ 300 a saca e, no mercado, o produto tipo exportação vale hoje cerca de R$ 400 a saca. CEPEA: colheita de café arábica pressiona valores do grão Cepea/Esalq USP 06/06/2014 Os preços do café arábica têm recuado no mercado brasileiro. Em maio, o preço da variedade caiu quase 15% e, na parcial de junho, a baixa está em 1,51%. No início do mês passado, o arábica estava sendo negociada a R$ 470,00/saca de 60 kg, um dos maiores patamares deste ano, o que estimulou produtores a vender lotes do grão. No correr do mês, contudo, a colheita de arábica foi intensificada e, apesar da confirmação de que o clima seco prejudicou a produção, a chegada dos primeiros lotes pressionou os valores do café, que passou a ser negociado por volta dos R$ 400,00/sc de 60 kg entre o final de maio e início de junho. Nesse cenário, o ritmo de negociação se reduziu fortemente nas últimas semanas – em alguns dias, praticamente não houve comercialização. Nessa quarta-feira, 4, o Indicador do arábica fechou a R$ 397,59/saca de 60 kg, forte recuo de 2,1% em relação à quarta anterior, 28. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck INCT-Café relança página na internet Rede Social do Café 06/06/2014 Daniela Novaes A divulgação científica tem papel importante para que a população adquira conhecimento sobre ciência e quanto ela está presente em seu cotidiano. Atividades de divulgação da ciência são uma maneira de ampliar o conhecimento, e, com esse objetivo, o INCT/ Café, Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café, sediado na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, está relançando sua página na internet. A página foi reeditada a partir da versão em inglês, disponível no site do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), diante da necessidade de difundir, popularizar os resultados de pesquisas, mostrar a importância da ciência e tecnologia e expor a relevância e o impacto das aplicações em campo. Além disso, a página será um canal de diálogo com o público para que conheçam o que está sendo feito no âmbito científico na cadeia produtiva do café, ampliando e melhorando a qualidade da divulgação, promovendo maior interesse pela ciência, criando uma cultura científica e envolvimento entre pesquisadores, instituições de pesquisa, universidades, governo, cientistas, extensionistas, produtores, comunicadores e estudantes. Cada vez mais, a democratização do conhecimento se faz necessária para que a sociedade saiba dos benefícios e das consequências sociais, políticas e econômicas das pesquisas realizadas no âmbito da cafeicultura. A movimentação das informações científicas fora dos laboratórios promove a formação de cidadãos capazes de perceber a ciência em todas as suas dimensões, com indiscutível importância para o desenvolvimento social e econômico de um país. Segundo o Coordenador do INCT-Café, professor da UFLA Mário Lúcio Vilela de Resende, um novo edital será lançado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e pesquisadores com propostas inovadoras serão convidados para reuniões visando a confecção da nova versão do INCT- Café a ser submetida ao CNPq. Mais informações sobre o edital podem ser obtidas em http://www.cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/1932359.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck USDA: safra de café de Honduras deve crescer 8,7% na safra 2014/15 Agência Estado 06/06/2014 Tomas Okuda A produção de café em Honduras, principal produtor da América Central, deve alcançar 5 milhões de sacas de 60 kg na safra 2014/15 (outubro de 2014 a setembro de 2015), o que corresponde a um aumento de 8,7% em comparação com a safra atual 2013/14, estimada m 4,6 milhões de sacas. O levantamento faz parte de relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Cerca de 25% da área plantada com café em Honduras (71 mil hectares) foi prejudicada pelo surto de ferrugem. No entanto, conforme o Instituto Hondurenho de Café (Ihcafe), o dano foi reduzido por causa do plantio de variedades mais resistentes, feitos nas últimas duas décadas. A renovação e o replantio de cafezais também contribuem para elevar a produção. Honduras deverá exportar cerca de 4,7 milhões de sacas de 60 kg de café em 2014/15. Segundo o USDA, na safra 2012/13 os produtores hondurenhos embarcaram cerca de 1,1 milhão de sacas de café orgânico e certificado, o que representou 25% do total, com um aumento de 28% em relação ao período anterior. "O aumento da exportação de cafés diferenciados, como orgânico e certificado, é resultado do crescimento da demanda", informa o USDA.