O documento discute a doutrina espírita da pluralidade das existências e reencarnação progressiva da alma. Apresenta exemplos de como as almas se desenvolvem através de várias encarnações, primeiro nos corpos humanos e possivelmente em outros mundos, à medida que ganham experiência e evoluem espiritualmente.
1. Estudo de O Livro dos Espíritos
e do Evangelho Segundo o Espiritismo
LE - Questão 189 e 190
Evangelho – Cap. XIII item 15
Dubai, 19/05/2013
Cap. IV - Da Pluralidade das Existências
Transmigrações Progressivas
2. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Transmigrações Progressivas
Transmigração - s.f. Ação de um povo que passa de uma
região a outra. Transmigração da alma, v. METEMPSICOSE -
Transmigração da alma de um corpo para outro;
reencarnação.
Doutrina filosófica de origem indiana, transportada para o Egito, de onde mais tarde
Pitágoras a importou para a Grécia. Os discípulos desse filósofo ensinavam ser possível
uma mesma alma, voltar a animar outros corpos de homens ou de animais, até que
transcorra o tempo de sua purificação e possa retornar à fonte da vida.
Atenção!! A metempsicose admite a transmigração da alma para o corpo de animais;
e que isso ocorre apenas na Terra.
A reencarnação é um progresso constante, que o homem é um ser
cuja alma nada tem de comum com a dos animais, que as
diferentes existências podem realizar-se quer na Terra, quer, por
uma lei progressiva, em outros mundo.
3. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 3
189. Desde o início de sua formação goza o Espírito da plenitude de suas
faculdades?
“Não, pois que para o Espírito, como para o homem, também há infância.
Em sua origem a vida do Espírito é apenas instintiva. Ele mal tem
consciência de si mesmo e de seus atos. A inteligência só pouco a pouco se
desenvolve.”
190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnação?
“O da infância na vida corporal. A inteligência apenas
desabrocha: a alma se ensaia para a vida.”
4. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
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A alma se encontra em plena infância
espiritual na transição do animal para o
homem, onde os valores dormem em pleno
sono, por vezes sem nem sinal de razão, e
também não se vê a riqueza moral, por não
encontrar lugar para tal sentimento de
fraternidade.
Essas almas estão bem distantes do estágio
atual dos homens que se encontram na
Terra, assim como os da Terra estão
distantes dos mundos venturosos; no
entanto, o dever é caminhar com as devidas
forças, progredindo no amor e as
sabedorias.
A humanidade da Terra já passou
milênios vestindo e revestindo
corpos, e ainda precisa de muitos
para se iluminar interiormente.
5. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
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Nos primeiros ensaios da alma para a vida, ela se encontra na infância
e, tomando corpo, a infância continua...
Os índios nem sempre são almas nas suas
primeiras reencarnações, porque em quase
todos eles já desponta certa inteligência que
o Espírito primitivo não possui ainda. Eles
tem paixões, ciúmes e, de certa
forma, muito raciocínio. Não existe
regressão, em se tratando de conquistas
espirituais. Mas certamente que há em
relação ao ambiente onde reencarna.
Um grande intelectual de país civilizado pode voltar em uma taba
de índios para repetir um aprendizado que ele esqueceu pela
prepotência, pelo luxo, pela avareza e pela luxúria. Ele muda de
escola, sem regredir no que aprendeu.
6. Cap. IV – Da pluralidade das Existências.
Encarnação nos Diferentes Mundos
6
A vida é uma escola; os anjos do Senhor são os professores, e nós outros, os
alunos. Queira Deus que possamos estar ansiosos para o aprendizado.
Temos, no seio da consciência, valores imortais em tudo que concerne ao amor.
São dons divinos colocados em nós pelo Criador, por isso são intransferíveis. Por
onde andamos, levamos o que é nosso e a nossa criação mental. Podemos
adivinhar o que fomos no passado pelas nossas tendências do presente, bem
como saber o que poderá acontecer conosco no porvir, pelo que agora estamos
fazendo.
Chegou o momento de nos melhorarmos e o Espiritismo ser-nos-á
uma força poderosa, a nos indicar a estrada luminosa por onde
passou o guia maior da história dos povos, Nosso Senhor Jesus
Cristo. Ele deixou traços de luz nas letras do Evangelho e na Sua
vivência, com exemplos confirmando Sua majestosa vida de Santo
dos santos, deixando para toda a humanidade novas forças que
nos dão o poder de levar a nossa cruz até o fim.
Miramez – Livro dos Espíritos Comentado
7. Dubai, 05/02/2013
Cap. XIII - NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA
O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL
Item 15
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15. Meus caros amigos, todos os dias ouço entre vós dizerem: "Sou pobre, não
posso fazer a caridade", e todos os dias vejo que faltais com a indulgência aos
vossos semelhantes. Nada lhes perdoais e vos arvorais em juízes muitas vezes
severos, sem quererdes saber se ficaríeis satisfeitos que do mesmo modo
procedessem convosco. Não é também caridade a indulgência?
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Indulgência: Cap X – Item 16; podemos encontrar tambem no dicionario...
Facilidade para perdoar os erros cometidos pelos outros: mostrar
indulgência. Ato de absolver um castigo, uma pena, uma ofensa etc;
clemência, tolerância ou perdão. Capacidade para ser tolerante às ações ou
particularidades dos outros.
Característica de quem ou daquele que é indulgente.
Vós, que apenas podeis fazer a caridade praticando a indulgência, fazei-a assim,
mas fazei-a largamente. Pelo que toca à caridade material, vou contar-vos uma
história do outro mundo.
9. 9
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Dois homens acabavam de morrer. Dissera Deus: Enquanto esses dois homens
viverem, deitar-se-ão em sacos diferentes as boas ações de cada um deles, para
que por ocasião de sua morte sejam pesadas. Quando ambos chegaram aos
últimos momentos, mandou Deus que lhe trouxessem os dois sacos.
Um estava cheio, volumoso, atochado, e nele ressoava o metal que o enchia; o
outro era pequenino e tão vazio que se podiam contar as moedas que continha.
Este o meu, disse um, reconheço-o; fui rico e dei muito. Este o meu, disse o
outro, sempre fui pobre, oh! quase nada tinha para repartir.
Mas, oh! surpresa! Postos na balança os dois sacos, o mais volumoso se revelou
leve, mostrando-se pesado o outro, tanto que fez se elevasse muito o primeiro
no prato da balança. Deus, então, disse ao rico:
_deste muito, é certo, mas deste por ostentação e para que o teu nome
figurasse em todos os templos do orgulho e, ao demais, dando, de nada te
privaste. Vai para a esquerda e fica satisfeito com o te serem as tuas
esmolas, contadas por qualquer coisa.
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Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão esquerda
INSTRUÇÃO DOS ESPÍRITOS
Depois, disse ao pobre:
_Tu deste pouco, meu amigo; mas, cada uma das
moedas que estão nesta balança representa uma
privação que te impuseste; não deste
esmolas, entretanto, praticaste a caridade, e, o que
vale muito mais, fizeste a caridade
naturalmente, sem cogitar de que te fosse levada
em conta; foste indulgente; não te constituíste juiz
do teu semelhante; ao contrário, todas as suas
ações lhe relevaste: passa à direita e vai receber a
tua recompensa. - Um Espírito protetor.
(Lião, 1861.)
11. Cap. XIII – Não Saiba a vossa mão esquerda o que
dê a vossa mão direita.
GECD - Grupo Espírita Cristão Despertar 11