1. Serviços de Apoio no Controle de Infecção
Apresentação: Maria Olívia Vaz Fernandes
Enfermeira de Controle de Infecção Hospitalar
Editora Adjunta do livro “Infecção Hospitalar e
suas Interfaces na Área da Saúde” - Vencedor
do Prêmio Jabuti 2001
2. Serviços de Apoio no Controle de Infecção
– Hospital é um microssistema de atenção à saúde: o enfoque
é justamente oferecer atendimento global, procurando
promover uma assistência integrada e humanizada. Este é o
verdadeiro atendimento de excelência. A principal
estratégia é o trabalho em equipe.
– Setores de apoio devem oferecer ações de suporte direto ou
indireto para suprir a maioria das necessidades básicas e de
apoio às ações de prevenção, diagnóstico e terapêutica
durante a internação do paciente
3. Serviços de Apoio no Controle de Infecção
Assim, o paciente entra no hospital e necessita de sentir
segurança em relação:
– equipes de atendimento; ambiente limpo e sem roedores,
insetos, formigas; água dentro dos padrões mínimos de
potabilidade; dieta adequada e livre de contaminação;
roupas limpas e sem risco de transmitir doenças;
medicamentos, insumos, artigos médico-hospitalares,
isentos de risco de provocar infecção no paciente;
manutenção da estrutura elétrica e hidráulica dos
equipamentos.
4. Serviços de Apoio no Controle de Infecção
Controle de Infecções Hospitalares:
– Exerce ações de vigilância sanitária contribuindo para o
aprimoramento das atividades de apoio no hospital
– Observa os “bastidores” do hospital
– Pró-ativo: preocupa-se em corrigir as deficiências antes que a
infecção ocorra
– Não substitui o papel da supervisão: oferece subsídios para
melhorar a atuação do setor
– Respeito ético, moral, legal e técnico com paciente e os
profissionais que atuam no hospital
5. Lavanderia e o Controle de Infecção:
Histórico
As roupas sempre foram objeto de preocupação:
– Characa 3º Séc. a C (médico indiano) recomendava “purificação” de lençóis
e cobertores com vapor d’água e fumigações
– Semmelweis detectou outro surto, desta vez relacionado à reutilização de
roupas sujas por diferentes pacientes, recomendando a sua lavagem e
cloração
– Florence verificou que as roupas dos doentes estavam tão sujas que era
necessário queima-las. Organizou uma lavanderia com o auxilio de
engenheiros militares, instalou caldeira e empregou as esposas dos soldados
para lavagem das roupas
6. Lavanderia:
A Roupa e a Infecção Hospitalar
– O ser humano elimina, dependendo de sua atividade física de 3.000 a 60.000
bactérias por minuto, que aderem às fibras dos tecidos e se agitadas, podem ser
dispersas
– Estudos sobre o risco de transmissão de infecção pela roupa foram relacionados
à colonização e infecção de recém-nascidos por Staphylococcus e Bacillus
cereus e infecções urinárias em pacientes com sondagem vesical. Estes estudos
não confirmaram a roupa como fonte de infecção uma vez que os
microrganismos foram isolados com maior freqüência nas mãos e em outros
locais do hospital. Foram descritos 2 surtos de IH em unidade de queimados,
relacionados a colchões úmidos (furos na cobertura plástica) contaminados com
Acinetobacter calcoaceticus e Pseudomonas aeruginosa. A troca dos colchões
resolveu o problema, confirmando a origem do surto
7. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (1)
Risco de contaminação do ambiente:
– agitação na remoção da roupa suja (forma aerossóis),
– extravasamento de líquidos devido ao acondicionamento incorreto do hamper,
resistência e sobrecarga
– transporte inadequado
– barreira de contaminação
Risco de contaminação de profissionais (momento da manipulação):
– inalação de aerossóis
– acidentes com pérfuro-cortantes
– manipulação inadequada (EPI)
8. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (2)
Risco de recontaminação da roupa limpa
– via aérea, devido ao efeito filtro da extratora (evitado pela
barreira de contaminação)
– próprio pessoal que trabalha no setor (mãos sujas, lesões de
pele secretantes ou descamativas)
– contato da roupa com o piso (umidade, sujidade)
– Armazenamento
9. A Roupa Suja como Fonte de Infecção (3)
Área suja
– Maior risco de acidente
• materiais pérfuro- cortantes
– Classificação da roupa
• realizar - risco para o funcionário
• não realizar - risco para o equipamento
– Paramentação
• luvas e botas de borracha
• avental impermeável
• máscara e óculos (?)
10. Reprocessamento da Roupa (1)
O processo de lavagem reduz até 90% da contaminação da
roupa
– ação mecânica da água
– temperatura
– alteração do pH
– alvejante (cloro, peróxido)
Detergente
– suspensão e remoção da sujidade
– propriedade germicida
12. Medidas de Controle de Infecção
Relacionadas à Lavanderia (1)
As roupas utilizadas pelos pacientes devem ser consideradas contaminadas,
devendo-se acondicionar em local adequado e em hampers resistentes,
impermeáveis e de cor diferente dos resíduos
O recolhimento do local de uso deve ser feito de forma a evitar agitação
das peças (lençóis por exemplo) para não ocorrer dispersão de
microrganismos
– proceder ao enrolamento ou dobrar a roupa suja
– recolhimento próximo ao local de utilização
A coleta de roupa suja deve ser freqüente, realizada por funcionário
exclusivo da área suja, em carro específico (lavado diariamente e quando
necessário), com tampa, sendo necessário utilizar luvas
13. Medidas de Controle de Infecção
Relacionadas à Lavanderia (2)
A área suja deve ter funcionários exclusivos, uniformes específicos e
utilizar EPI
Os produtos para o reprocessamento da roupa devem ser aprovados
pela CCIH
A limpeza deste setor dever ser diária e quando necessário.
É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de
hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de
aquisição de infecção. Lavagem das mãos. Manipular maçanetas,
botões de elevadores, telefones, puxadores de gavetas, torneiras e
outros fômites sem luvas
Ações educativas aos funcionários do hospital: descarte adequado de
PC, colocação de roupas dentro do hamper e todos os temas
relacionados
14. Medidas de Controle de Infecção
Relacionadas à Lavanderia (3)
Transportar a roupa suja, separada da roupa limpa.
– Carrinhos identificados, fechados, laváveis e distintos
– Chute
• ruptura da embalagem
• refluxo de ar contaminado
• dificuldade de limpeza
Se o serviço é terceirizado, realizar visitas para verificar as condições
de reprocessamento da roupa, além do transporte, produtos e processos
15. Medidas de Controle de Infecção
Relacionadas à Lavanderia (4)
Área Limpa
– Ter barreira de contaminação
• física
• circulação de ar (efeito filtro da extratora)
• equipes distintas
– Evitar recontaminação
• desinsetização/desratização, telas (Insetos e roedores)
• limpeza da unidade
• roupas
– não tocar o chão
– acabamento (costuras)
• funcionários treinados e sem patologias secretantes ou descamativas de de pele
16. Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN)
Fornecer alimentação adequada às necessidades nutricionais do
paciente, isenta de contaminação inaceitável.
biológica: bactérias, vírus, parasitas, fungos, etc
física: fragmentos de metal, vidro, pedra, etc
química:produtos de limpeza, antibióticos, aditivos (sulfito), etc
OMS: 60% das doenças de origem alimentar decorrem de falhas no
processamento, envolvendo microrganismos e parasitas patogênicos
17. Principais Fatores que Favorecem a
Contaminação dos Alimentos (1)
Alimentos crus com contaminação inicial (aves, carnes, arroz e outros
grãos, peixes e crustáceos)
Pessoas infectadas (patologias respiratórias, de pele, diarréia) que
toquem alimentos que não sejam cozidos ou aquecidos
inadequadamente
Contaminação cruzada entre alimentos crus e cozidos
Limpeza e/ou desinfecção inadequada de equipamentos (fatiadores,
moedores, tábuas de cortar, facas, recipientes)
18. Principais Fatores que Favorecem a
Contaminação dos Alimentos (2)
Aquisição de alimentos de fontes não seguras (mariscos, leite cru,
produtos à base de ovos crus, enlatados caseiros de baixa acidez)
Alimentos ou ingredientes contaminados ingeridos crus (leite, peixe,
ostras e ovos)
Recipientes ou dutos feitos de metais pesados utilizados para
armazenamento de alimentos com alta acidez ou liberação de
substância tóxica para o alimento
Alterações no lacre ou rupturas nas latas ou em alimentos embalados
que favorecem a entrada de microrganismos
Contaminação durante o armazenamento por exposição a umidade ou
inundações no local de armazenamento dos alimentos ou dos
equipamentos
19. Principais Fatores que Interferem com a
Sobrevivência dos Microrganismos ou
Persistência de Toxinas
Tempo e/ou temperatura inadequada durante a cocção
Tempo e/ou temperatura inadequada durante o reaquecimento de
alimentos previamente cozidos
Características intrínsecas dos alimentos
– composição (alimento para os microrganismos)
– disponibilidade de água (alimentos salgados, açúcar)
– presença de substâncias germicidas (conservantes, antibióticos,etc)
20. Principais Fatores que Favorecem a
Multiplicação Microbiana nos Alimentos
Armazenamento de alimentos por algumas horas em temperaturas de
risco
Resfriamento inadequado de alimentos (grandes recipientes na
geladeira, recipientes com alimentos quentes tampados na geladeira,
empilhamento de recipientes na geladeira)
Demora entre a preparação e o consumo, associada a temperaturas de
armazenamento e práticas inadequadas
Manutenção a quente inadequada (temperaturas que permitem a
multiplicação de microrganismos)
Armazenamento dos alimentos por mais tempo do que o recomendado
sob refrigeração
21. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (1)
Área física:
– manter boas condições de higiene
– manter áreas e utensílios separados para a manipulação
de alimentos crus e cozidos
– sanitização de superfícies (piso, bancadas e mesas) com
hipoclorito de sódio (250 ppm)
– limpeza dos carrinhos térmicos e de transporte
diariamente com detergente líquido
22. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (2)
Aquisição de gêneros:
– Selecionar fornecedores
– Realizar visitas periódicas
– Verificar registros e fiscalização dos órgãos oficiais
Recebimento de gêneros:
– Avaliar se estão em condições de consumo (registrar em
documento)
– Higiene e temperatura do veículo de transporte
• Congelados: -15º C,
• Resfriados: 6 a 10º C
• Refeições transportadas: + de 65º C
23. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (3)
Recebimento de gêneros (cont)
– Embalagens:
• registros, prazo de validade, procedência, integridade, consistência (vácuo),
ferrugens e deformidade
– Recipientes adequados (transferir para recipientes o setor):
• polietileno, aço inox
• não utilizar caixas de papelão ou de madeira para armazenamento (geram
particulados e veiculam vetores)
• balança: exclusiva e limpa
– Uniformes e higiene (observar as mãos) dos entregadores
Armazenamento:
– gêneros não perecíveis: ambiente limpo e seco, dispostos em estrados ou
prateleiras
– gêneros perecíveis: acondicionar em câmaras frigoríficas, com separação
entre alimentos crus e pré preparados ou cozidos
24. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (4)
Temperatura ideal para conservação dos alimentos
perecíveis:
– congelados: -15 a - 18º C
– verduras, legumes e frutas: 8 a 10º C
– pescados: 0º C
– aves e carnes: 0 a 4º C
– laticínios e ovos: 6 a 8º C ou de acordo com recomendação do fabricante
Distribuição dos alimentos:
– acima de 60ºC ou abaixo de 4º C
– em casos de pacientes em isolamento, seguir orientações da CCIH
25. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (5)
Funcionários:
– É fundamental enfatizar para estes funcionários a importância de
hábitos de higiene adequados e rigorosos, para a prevenção de
infecção.
– Patologias diarréicas, respiratórias e cutâneas: procurar serviço
médico
– exames periódicos
26. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (6)
Observações:
– proceder sanitização dos alimentos que serão ingeridos crus com
hipoclorito de sódio a 250 ppm
– desprezar adequadamente os resíduos alimentares, mantendo-os livres de
manipulação de pessoas, insetos e roedores
– coletar amostra dos alimentos servidos (armazenar por 72 horas em
geladeira)
– realizar controle microbiológico da água
– cuidados com utensílios
– lavagem das mãos
– orientar quanto ao preenchimento do saco com resíduos alimentares (2/3)
27. Principais Medidas de Controle de
Contaminação dos Alimentos (7)
Lactário
– áreas distintas para: paramentação, higienização e produção
– sanitização de utensílios com hipoclorito de sódio a 150 ppm
– controle da temperatura da geladeira
– controle microbiológico periódico das fórmulas
– higienização das mãos
– limpeza das superfícies
– medidas adicionais em situações especiais
28. Medidas de Controle Relacionadas aos
Insumos e Artigos Médicos Hospitalares
(1)_
Documentação oficial e outros necessários
Requerer laudos afins, mesmo além do que é oficial
– Controle rigoroso da matéria prima, produtos injetáveis
Testar detalhadamente o produto antes de padronizar
Realizar visitas periódicas a fornecedores
Controlar a entrega dos insumos
– Embalagem, transporte, acondicionamento, temperatura, aspecto
e outros requisitos
Controlar o armazenamento interno
– Poeira, umidade, sujeira, validade, integridade, empilhamento
29. Medidas de Controle Relacionadas aos
Insumos e Artigos Médicos Hospitalares (2)
Controlar a distribuição dos insumos
– Transportar em carrinhos limpos e exclusivos
– Fluxo: não misturar no elevador: roupa suja x alimento x resíduo
x insumos
– Entregar nas unidades, colocando-os em local seguro (nunca no
chão)
30. Limpeza de Superfícies Fixas:
Importância
A contaminação exógena foi importante nos hospitais antes do
desenvolvimento da assepsia.
Atualmente a infecção hospitalar é predominantemente
endógena, em decorrência do desenvolvimento da limpeza
hospitalar
A presença de matéria orgânica favorece a proliferação de
microrganismos e aparecimento de insetos, roedores e outros,
que podem veicular microrganismos - importância da
limpeza
31. Limpeza de Superfícies Fixas:
Conceito
Limpeza pode ser entendida como um processo de remoção de
sujidade mediante aplicação de energias química, mecânica ou
térmica, em um determinado período de tempo.
– química: ação de produtos com a finalidade de limpar através de
dissolução, dispersão e suspensão da sujeira
– mecânica: ação física aplicada sobre a superfície para remover a
sujeira resistente à ação do produto químico (esfregar, friccionar,
escovar)
– térmica: ação do calor que reduz a viscosidade da graxa e da
gordura, facilitando a remoção pela ação química
32. Principais Fatores que Favorecem a
Contaminação do Ambiente
Presença de revestimentos com perda da integridade
Presença de matéria orgânica sem rápida remoção e/ou
aplicação incorreta ou ausente de germicida
Limpeza de área sem a devida divisão de áreas
Uso de EPI inadequado (mãos enluvadas na maçaneta,
botão de elevador)
Técnica de limpeza inadequada (disseminação de
microrganismos)
Uso incorreto de recursos (balde com água suja para
enxágüe, mesmo pano de limpeza utilizado no vaso
sanitário, na pia e outros locais)
33. Principais Medidas de Controle de
Contaminação Relacionadas ao
Serviço de Limpeza (1)
Remoção rápida de extravasados com cloro em pó (1% - 10.000ppm)
Sistematização da limpeza (divisão de áreas com sinalizadores para
permitir circulação e evitar contato com áreas úmidas), iniciar pela
área mais limpa (organização do trabalho e evitar disseminação de
germes)
Uso de EPI que devem ser utilizados de acordo com a atividade a ser
realizada (coleta de resíduos, limpeza de abrigos e carros, limpeza
terminal, etc)
Desprezar a água suja sempre que necessário e em local apropriado
Manter o expurgo/DML limpo e organizado
34. Principais Medidas de Controle de
Contaminação Relacionadas ao
Serviço de Limpeza (2)
Utilização de produtos germicidas com aprovação da
CCIH
Acompanhar a aplicação do cronograma de limpeza
terminal de todas as áreas
Acompanhar cronograma de desinsetização e controle de
pragas
Treinamento dos profissionais de limpeza quanto ao uso
de EPI, hábitos de higiene pessoal, manipulação de
maçanetas, botões de elevadores, telefones, puxadores de
gavetas, torneiras e outros fômites sem luvas
35. Principais Medidas de Controle de
Contaminação Relacionadas ao
Serviço de Limpeza (3)
Participar na elaboração, implantação e supervisão do Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde
Realizar coleta de resíduos com freqüência
Coletar os resíduos em carros específicos, com tampa
Limpeza diária dos abrigos, carros de coleta de resíduos e dos carros
de limpeza
Transportar adequadamente os sacos de lixo: não encostar no corpo,
não arrastar, não “ lançar” no carro e nem no abrigo
Em casos de isolamento, seguir orientações da CCIH
Verificação de fluxos de transporte: alimentos, roupa, resíduos,
medicamentos, pacientes, etc
36. Limpeza:
Situações Especiais (1)
Carpetes:
– a presença de carpetes pode aumentar até 4 vezes o conteúdo
microbiológico na superfície do piso. Não há porém, evidências
científicas de que carpetes e tapetes aumentem o risco de IH nas
unidades de internação. Dificuldade na limpeza e na aplicação de
produtos, portanto, recomenda-se que sejam restritos no máximo,
às áreas não críticas
Cortinas:
– devem ser evitadas onde são atendidos pacientes. As cortinas
comuns, principalmente de tecido acumulam sujeira e pó que são
facilmente dispersos pelo movimento de abertura e fechamento) e
são difíceis de limpar. Na necessidade de usa-las, optar por
aquelas de não tecido, que possibilitem a limpeza e remoção de pó
37. Limpeza:
Situações Especiais (2)
Plantas e flores:
– presença de potenciais patógenos na água dos vasos e
possibilidade de crescimento de microrganismos em matéria em
deterioração. As plantas e flores também podem provocar atração
de insetos . Não há contudo, estudos que relacionem IH com estes
adornos
– recomenda-se portanto restrição de locais onde se permita vasos de
flores e de plantas e freqüência na troca dos vasos
– os vasos devem ser manipulados com luvas de procedimento e a
água descartada no expurgo
38. Controle Integrado de Pragas (1)
Fatores que favorecem:
– Deposição inadequada de resíduos
– Armazenamento impróprio de gêneros
alimentícios
– Embalagens
– Manutenção deficiente da estrutura
– Más condições de higiene e limpeza
39. Controle Integrado de Pragas (2)
Medidas de controle:
– Áreas de alimentos
• Arejada e limpa
• Prateleiras e estrados afastados da parede e piso
• Fontes de ventilação e ralos protegidos com tela
• Boas condições de vedação de rejuntes de azulejos, balcões,
espelhos de interruptores e tomadas
• Remover freqüentemente gorduras das coifas, fornos e fogões
• Manter livre de resíduos os ralos e grades de escoamento de líquidos
• Manter em bom estado de conservação e limpeza os balcões de
aquecimento, maquinas de refrigerante e suco e utensílios gerais do
SND
40. Controle Integrado de Pragas (3)
Medidas de controle
– Abrigo de resíduos
• Deve ser de revestimento de fácil limpeza
• Local de circulação restrita
• Fechado
• Limpo
– Ralos, grelhas, caixas de gordura
• Limpas
• Desobstruídas
• Sempre que possível tampadas
41. Controle Integrado de Pragas (4)
Medidas de controle
– Realizar inspeções periódicas do edifício
• Manutenção da estrutura e das instalações que compreendem
– Estabelecimento e/ou correção de fluxos
– Revestimento de piso, parede, rodapé e batentes de porta
– Proteção de ralos e tubulações
– Descarte de resíduos
• Aplicação de agentes químicos apropriados por pessoal técnico
especializado, sendo os produtos registrados em órgãos competentes
• Ações educativas
– Envolver todos os profissionais da instituição, bem como os pacientes,
acompanhantes e visitantes no que diz respeito à manutenção da ordem
e limpeza das enfermarias (resíduos de alimentos em gavetas, armários)
42. Água e Filtros
Limpeza e desinfecção periódica dos reservatórios de água
– A cada 6 meses – lavar e aplicar cloro
– Limpeza, retrolavagens periódicas e troca dos filtros de torneiras
– Controle da potabilidade da água: contagem de colônias e físico-
química
– Observar sinais de danos na impermeabilização dos reservatórios