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Ponte de Sor, 29 de Janeiro de 2006

Alterações climáticas e
Agricultura
“1as Jornadas de Engenharia Agronómica”
Refóios do Lima - Ponte de Lima
Pedro Aguiar Pinto
(ISA/UL)
20 de Novembro de 2013
Quando se tem 20 minutos para
falar, praticamente tudo o resto tem
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C. S. Lewis
Ponte de Sor, 29 de Janeiro de 2006
(Alto Alentejo)
Mora, 17 de Janeiro de 2006
(Alto Alentejo) ~~ 30 km

12 dias antes.....
Katrina, New Orleans, Agosto 2005

The day after tomorrow,
Roland Emmerich (2004)

Ponto prévio

Europa Verão, 2003

Tsunami, Oceano Índico, 26 Dez 2004
Sandy, New York, Out 2012
tufão Haiyan
Nov 2013
Como se constrói a percepção
mais comum?
• Dramatização
• Critério dos media
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• Desproporção
Fazer um jornal é uma questão de
distorcer as proporções
Bent Falbert, cit. Milby 1996:53

Educação ambiental ou propaganda?

8
Consequências da dramatização
• A visão catastrófica condiciona as
decisões porque desvia a atenção e
os recursos

Desdramatizar não é ignorar o risco!
Realismo

11
Alterações climáticas
• Alteração ou mudança?
– Temos ou vamos ter “um outro” clima?
• Não sabemos

• O clima muda?
– Sim

• Qual a causa da mudança?
– Natural
– Antropogénica (a questão do carbono)
England and Portugal
London: 51 32 N

Lisbon 38 44 N
ry

ar
ch

ay

be
r

t

De
ce
m

be
r
be
r

No
ve
m

O
ct
ob
er

Se
pt
em

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gu
s

Ju
ly

Ju
ne

M

Ap
ril

M

Fe
br
ua
ry

Ja
nu
a

Rainfall (mm)

chuva

120

• Annual rainfall
Lisbon
– Lisbon 752 mm
100
– London
754
mm
80
London

60

40

20

0
Mora, Portugal
925

Annual rainfall variability

Annual rainfall variability

850

30 anos é bastante
tempo, mas não
encontramos padrão…

Annual rainfall (mm)

775

700

30 year average =
617 mm

625

550

475

400

325
1955

1960

1965

1970

1975

1980

1985
Défice de água na estação
seca
Rainfall

ETo

Soil wate r

mm

180
155
Soil moistur e utilization

130
105

Rainfall surplus
Rainfall de ficit

80
55
30
5
-20

J

F

M

A

M

J

J

A

-45
-70
-95
-120

Mean soil water balance (ETo Penman)

S

O

N

D
Clima e Agricultura
- De que te queixas
vilão?
- De Deus, que é coisa
provada
Que me tem grande
tenção.
Vêde vós? Eu, padre,
digo
Que tempere a
invernada
E deixe criar o trigo.

Mas ele, de traiçoeiro,
Sem ganhar nisso ceitil
Vai dar chuvas em
Janeiro
E geadas em Abril
E calmas em Fevereiro
E névoas no mês de
Maio
E meado de Julho,
pedra

Romagem dos Agravos
Romagem de Agravados

Gil Vicente (1533)
Como “avaliar” o efeito sobre as
culturas?

• O que se altera quando dizemos que
o clima muda?
– Temperatura
– Precipitação
– Evapotranspiração real? Potencial?
– Humidade relativa
– [CO2]
Évora (1973-2010) (tmax diária)
90

Evolução da data de início de
abrolhamento na casta Fernão Pires
Santarém (1970-2010)

85

80

75

70

65

60

y = -0,2115x + 497
R² = 0,1665
Data de abrolhamento
120
100
Equinócio
de
Primavera
(20 de Março)
dia 79 - 80

80
60
40

Arcos de Valdevez
Castas Vinhão e
Loureiro
1990-2010

20
0
1985

1990

1995

2000

2005

2010

2015
Data de abrolhamento
120

100

80

60
1990

1995

2000

2005

2010
Data de abrolhamento
120

100
90 – 31 de Março

80

60
1990

1995

2000

2005

2010
120

Data de abrolhamento

y = 0.037x + 15.62
R² = 0.000

100

80

60
1990

1995

2000

2005

2010
Data de abrolhamento
120

110
y = -0.024x + 142.1
R² = 0.000

100

90

80
y = 0.05x - 13.93
R² = 0.002

Loureiro

70
Vinhão

60
1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010
Uso de modelos climáticos (GCM e RCM)
para gerar cenários climáticos
(a) GCM

Cenário Baseline
Série de x anos simulados com as
características do clima presente

(b) RCM
Cenário Futuro
Série de x anos simulados com as
características do clima futuro
(2080)

(c) Observações

fonte: Noguer, 1998
• Modelos de simulação

yield (kg/ha)

LAI
5

5000
4500
4000

4

3500
3000

3

2500
2000

2

1500
1000

1

500
0
50

100

150

200

250

0
300

Days after Planting
GRAIN WT kg/ha (PLANTGRO) Run 1
LAI
(PLANTGRO) Run 1

GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT) TRT 6/1
LAI
(KSAS8101 WHT) TRT 6/1
Dados - “input” do modelo
Local

Cultura

Dados climáticos
diários

Solos

Sigla

Bp

Bp

Bp

Horizonte
Prof_topo

Ap
0

B
30

BC
45

Prof_base

30

45

65

Areia_grossa

7.8

6.9

11.1

Areia_fina

25.0

24.6 19.7

Limo

21.6

18.5 21.5

Argila

45.6

C_org

0.37

50

47.7

pH_agua

Dados analíticos de um
barro preto – Bp

6.7

7.0

7.1

DAP

1.26

1.2

1.22

CM

46.5

47.3 42.8

CC

44.5

35.7 36.8

CE

18

18.8 18.6

Perm_const

0.6

0.74 0.76

Provenientes
de cenários
climáticos
HADRM
“Output” do modelo

yield (kg/ha)

LAI
5

5000
4500
4000

4

3500
3000

3

2500
2000

2

1500
1000

1

500
0
50

100

150

200

250

0
300

Days after Planting
GRAIN WT kg/ha (PLANTGRO) Run 1
LAI
(PLANTGRO) Run 1

GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT) TRT 6/1
LAI
(KSAS8101 WHT) TRT 6/1
Cenários de produtividade do
trigo
b

c

d
10
8
6
4
2
0

Norte

Área (10 ha)

a

Centro

Trigo
RM3A

9

10
5
0

12
10
8
6
4
2
0

LVT

25
20
15
10
5
0

Alentejo

4

Algarve

3
2
1

> 75%

50 - 75%

0 - 25%

25 - 50%

-25 - 0%

< -50%

kg/ha

-50 - -25%

0
10
00
20
00
30
00
40
00
50
00
60
00
70
00

0

Variação de produtividade

Produtividade de trigo simulada com dados do modelo HadRM3: (a) controlo, (b)
cenário A2, (c) variações de produtividade, (d) histogramas da distribuição da área
por classes de diferença de produtividade.
Milho HadRM3 A2c
Continente

6.000

7

4.000

Área (10 m )

8.000

2

Necessidades de rega (mm)

2.000
0
8.000

Área (10 m )

Braga
6

2

6.000
4.000
2.000
0

8.000
6.000

Área (10 m )

4.000

6

2.000

2

> 75

50 -75

25 -50

0 - 25

0
=< 0

Variação das
necessidades de rega (%)

Santarém

Variação das necessidades de rega (%)
Medidas de adaptação
• Ajustar a duração da cultura à estação de
crescimento mais favorável
– Antecipação da data de sementeira
– Adaptação do ciclo das cultivares às “novas”
condições ambientais
– Novas culturas; variedades de ciclo mais
longo
Oportunidades?

A fórmula certa para recuperar solos pobres foi criada por portugueses
Vinte variedades de plantas dão nova vida a solos. As Pastagens Semeadas Biodiversas sugam mais dióxido de
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Alteracoes climáticas e agricultura

  • 1. Ponte de Sor, 29 de Janeiro de 2006 Alterações climáticas e Agricultura “1as Jornadas de Engenharia Agronómica” Refóios do Lima - Ponte de Lima Pedro Aguiar Pinto (ISA/UL) 20 de Novembro de 2013
  • 2. Quando se tem 20 minutos para falar, praticamente tudo o resto tem que ser sacrificado à brevidade C. S. Lewis
  • 3. Ponte de Sor, 29 de Janeiro de 2006 (Alto Alentejo)
  • 4. Mora, 17 de Janeiro de 2006 (Alto Alentejo) ~~ 30 km 12 dias antes.....
  • 5. Katrina, New Orleans, Agosto 2005 The day after tomorrow, Roland Emmerich (2004) Ponto prévio Europa Verão, 2003 Tsunami, Oceano Índico, 26 Dez 2004
  • 6. Sandy, New York, Out 2012
  • 8. Como se constrói a percepção mais comum? • Dramatização • Critério dos media – Notícia é por natureza negativa • Desproporção Fazer um jornal é uma questão de distorcer as proporções Bent Falbert, cit. Milby 1996:53 Educação ambiental ou propaganda? 8
  • 9.
  • 10.
  • 11. Consequências da dramatização • A visão catastrófica condiciona as decisões porque desvia a atenção e os recursos Desdramatizar não é ignorar o risco! Realismo 11
  • 12. Alterações climáticas • Alteração ou mudança? – Temos ou vamos ter “um outro” clima? • Não sabemos • O clima muda? – Sim • Qual a causa da mudança? – Natural – Antropogénica (a questão do carbono)
  • 13. England and Portugal London: 51 32 N Lisbon 38 44 N
  • 15. Mora, Portugal 925 Annual rainfall variability Annual rainfall variability 850 30 anos é bastante tempo, mas não encontramos padrão… Annual rainfall (mm) 775 700 30 year average = 617 mm 625 550 475 400 325 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985
  • 16. Défice de água na estação seca Rainfall ETo Soil wate r mm 180 155 Soil moistur e utilization 130 105 Rainfall surplus Rainfall de ficit 80 55 30 5 -20 J F M A M J J A -45 -70 -95 -120 Mean soil water balance (ETo Penman) S O N D
  • 17. Clima e Agricultura - De que te queixas vilão? - De Deus, que é coisa provada Que me tem grande tenção. Vêde vós? Eu, padre, digo Que tempere a invernada E deixe criar o trigo. Mas ele, de traiçoeiro, Sem ganhar nisso ceitil Vai dar chuvas em Janeiro E geadas em Abril E calmas em Fevereiro E névoas no mês de Maio E meado de Julho, pedra Romagem dos Agravos Romagem de Agravados Gil Vicente (1533)
  • 18. Como “avaliar” o efeito sobre as culturas? • O que se altera quando dizemos que o clima muda? – Temperatura – Precipitação – Evapotranspiração real? Potencial? – Humidade relativa – [CO2]
  • 20. 90 Evolução da data de início de abrolhamento na casta Fernão Pires Santarém (1970-2010) 85 80 75 70 65 60 y = -0,2115x + 497 R² = 0,1665
  • 21. Data de abrolhamento 120 100 Equinócio de Primavera (20 de Março) dia 79 - 80 80 60 40 Arcos de Valdevez Castas Vinhão e Loureiro 1990-2010 20 0 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015
  • 23. Data de abrolhamento 120 100 90 – 31 de Março 80 60 1990 1995 2000 2005 2010
  • 24. 120 Data de abrolhamento y = 0.037x + 15.62 R² = 0.000 100 80 60 1990 1995 2000 2005 2010
  • 25. Data de abrolhamento 120 110 y = -0.024x + 142.1 R² = 0.000 100 90 80 y = 0.05x - 13.93 R² = 0.002 Loureiro 70 Vinhão 60 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008 2010
  • 26. Uso de modelos climáticos (GCM e RCM) para gerar cenários climáticos (a) GCM Cenário Baseline Série de x anos simulados com as características do clima presente (b) RCM Cenário Futuro Série de x anos simulados com as características do clima futuro (2080) (c) Observações fonte: Noguer, 1998
  • 27. • Modelos de simulação yield (kg/ha) LAI 5 5000 4500 4000 4 3500 3000 3 2500 2000 2 1500 1000 1 500 0 50 100 150 200 250 0 300 Days after Planting GRAIN WT kg/ha (PLANTGRO) Run 1 LAI (PLANTGRO) Run 1 GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT) TRT 6/1 LAI (KSAS8101 WHT) TRT 6/1
  • 28. Dados - “input” do modelo Local Cultura Dados climáticos diários Solos Sigla Bp Bp Bp Horizonte Prof_topo Ap 0 B 30 BC 45 Prof_base 30 45 65 Areia_grossa 7.8 6.9 11.1 Areia_fina 25.0 24.6 19.7 Limo 21.6 18.5 21.5 Argila 45.6 C_org 0.37 50 47.7 pH_agua Dados analíticos de um barro preto – Bp 6.7 7.0 7.1 DAP 1.26 1.2 1.22 CM 46.5 47.3 42.8 CC 44.5 35.7 36.8 CE 18 18.8 18.6 Perm_const 0.6 0.74 0.76 Provenientes de cenários climáticos HADRM
  • 29. “Output” do modelo yield (kg/ha) LAI 5 5000 4500 4000 4 3500 3000 3 2500 2000 2 1500 1000 1 500 0 50 100 150 200 250 0 300 Days after Planting GRAIN WT kg/ha (PLANTGRO) Run 1 LAI (PLANTGRO) Run 1 GRAIN WT kg/ha (KSAS8101 WHT) TRT 6/1 LAI (KSAS8101 WHT) TRT 6/1
  • 30. Cenários de produtividade do trigo b c d 10 8 6 4 2 0 Norte Área (10 ha) a Centro Trigo RM3A 9 10 5 0 12 10 8 6 4 2 0 LVT 25 20 15 10 5 0 Alentejo 4 Algarve 3 2 1 > 75% 50 - 75% 0 - 25% 25 - 50% -25 - 0% < -50% kg/ha -50 - -25% 0 10 00 20 00 30 00 40 00 50 00 60 00 70 00 0 Variação de produtividade Produtividade de trigo simulada com dados do modelo HadRM3: (a) controlo, (b) cenário A2, (c) variações de produtividade, (d) histogramas da distribuição da área por classes de diferença de produtividade.
  • 31. Milho HadRM3 A2c Continente 6.000 7 4.000 Área (10 m ) 8.000 2 Necessidades de rega (mm) 2.000 0 8.000 Área (10 m ) Braga 6 2 6.000 4.000 2.000 0 8.000 6.000 Área (10 m ) 4.000 6 2.000 2 > 75 50 -75 25 -50 0 - 25 0 =< 0 Variação das necessidades de rega (%) Santarém Variação das necessidades de rega (%)
  • 32. Medidas de adaptação • Ajustar a duração da cultura à estação de crescimento mais favorável – Antecipação da data de sementeira – Adaptação do ciclo das cultivares às “novas” condições ambientais – Novas culturas; variedades de ciclo mais longo
  • 33. Oportunidades? A fórmula certa para recuperar solos pobres foi criada por portugueses Vinte variedades de plantas dão nova vida a solos. As Pastagens Semeadas Biodiversas sugam mais dióxido de carbono do ar, enriquecem a terra e alimentam o gado. Projecto ganhou prémio europeu ambiental