1. PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA PIP/CBC
I ENCONTRO DE PREOFESSORES DO PROETI
SETEMBRO 2013
PIP/CBC – Língua Portuguesa
Analista Responsável: Marcos A. Leopoldino
2. Como profissionais da educação, quando pensamos numa sala
de aula, buscamos logo as soluções que sejam mais
interessantes e viáveis para que os alunos tenham interesse e
participação quanto aos conteúdos abordados.
3. Boas Práticas
Planejar o ensino da Língua Portuguesa Coerente com o Projeto
Pedagógico e com a metodologia e diretrizes do PROETI.
Desenvolver o ensino da Língua Portuguesa voltado para a função social
da Língua.
Estruturar o ensino de Língua Portuguesa em torno dos Eixos e
capacidades a serem consolidados pelos alunos.
Fazer roteiros/planos de aula, com sequência lógica de
atividades, enriquecendo o trabalho realizado pelos alunos da turma
regular.
Usar metodologias e práticas pedagógicas inovadoras, interessantes na
sala de aula, para desenvolver a aprendizagem dos alunos.
Favorecer o caráter interdisciplinar, possibilitando o trabalho coletivo, a
superação da fragmentação das disciplinas e dos conteúdos escolares
convencionais.
Utilizar estratégia e materiais didáticos – pedagógicos adequados e
variados.
Planejar as atividades para conhecimento e valorização do contexto social
dos alunos
4. Promover um ambiente pedagógico na sala de aula, com oportunidades
de aprendizagem para a vivência real da cidadania.
Identificar os alunos com maior defasagem de aprendizagem e proceder a
intervenção pedagógica.
Usar diferentes espaços na escola e na comunidade para desenvolver
atividades pedagógicas com os alunos.
Zelar pela frequência dos alunos às atividades para que não haja evasão
no Projeto Escola de Tempo Integral.
5. Por que o Trabalho Diversificado?
Os alunos apresentam interesses e motivações variados.
Cada um tem um ritmo próprio de desenvolvimento que deve ser
considerado e respeitado.
O trabalho diversificado em sala de aula apresenta-se em nossas escolas
como um procedimento capaz de atender às diferenças individuais dos
alunos, em seus vários aspectos. Justifica-se, principalmente, pelo fato de os
alunos encontrarem-se em pontos diferentes quanto ao nível de
desenvolvimento físico e mental, ao ritmo de aprendizagem, aos
interesses, às aptidões e às experiências vividas.
6. Os objetivos do trabalho diversificado são:
Propiciar a cada aluno orientação para evitar ou corrigir falhas, superar
deficiências e atender ao ritmo individual de aprendizagem.
Oportunizar o maior número de participação direta de cada aluno nas
atividades propostas.
Ao propor o trabalho diversificado, o professor deve considerar que a sua
turma é, antes de tudo, um grupo social e, como tal, deve realizar atividades
coletivas. Deve, também, ter em mente a organização de atividades em três
níveis: no coletivo (com a turma toda), em pequenos grupos e
individualmente.
7. Sugerimos que, num trabalho independente, os alunos devam:
• Observar os momentos de escutar o outro.
• Cuidar do tom de voz para não atrapalhar os demais grupos.
• Refletir e compreender as orientações orais e escritas.
• Realizar a atividade proposta até o fim sem a interferência direta do
professor.
• Avaliar a atividade realizada com a intervenção do professor e dos colegas.
• Ter cuidado na movimentação dentro da sala de aula.
• Realizar o trabalho com independência, persistência, organização e
responsabilidade.
• Buscar constantemente as diversas fontes de informação.
8. Conclusão
O trabalho diversificado em sala de aula
constitui-se em uma alternativa capaz de
atender às diferenças individuais, envolvendo os
alunos em diversas atividades, criando um
ambiente de trabalho amistoso e atraente, onde
todos tenham a oportunidade de trabalhar a
cooperação, o respeito e a convivência em
grupo, e entendendo que, apesar das diferenças
pessoais, existem interesses, objetivos
maiores, que são comuns para serem
conquistados.
9. "O professor deve ser um misto de nutricionista e cozinheiro. O
primeiro preocupa-se em elaborar refeições saudáveis e o outro
quer pratos apetitosos. No planejamento da atividade, devemos
agir como nutricionistas, pensando nas competências que a
criança deve desenvolver. Na classe, precisamos atuar como
cozinheiros, propondo atividades interessantes e que possam ser
executadas com prazer.“
(Antoni Zabala)
10. • Referências Bibliográficas
• FARIA, Yara Prado de. Por Que Trabalho Diversificado? Revista
Criança, Minas Gerais, nº 20, jan. 1989.
MARCOZZI, Alayde Madeira; DORNELLES, Leny Werneck;
REGO, Marion Villas Boas Sá. Ensinando à Criança: um Guia para o
Professor. 3. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1976.
SMOLKA, A. L. B. A Prática Discursiva na Sala de Aula: uma
Perspectiva Teórica e um Esboço de Análise. Cadernos Cedes, São
Paulo, nº 24, 1991.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins
Fontes, 1987.
• Fonte: Revista do professor. Ano XIII, nº 50, abr. a jun., Porto Alegre:
CPOEC 1997. p. 26–27.
• Maria Cristina Etto é licenciada em Pedagogia e pós-graduada em
Teorias e Práticas Atuais, em Administração Educacional e Psicologia
Escolar.
Maria Regina Peres é licenciada em Pedagogia e Biologia e pós-
graduada em Educação – Metodologia do Ensino.