O documento discute a evolução dos Osteichthyes, começando pelas suas origens e relações filogenéticas. Apresenta as divisões principais dos peixes ósseos em Actinopterygii e Sarcopterygii. Discutem a evolução do divertículo esofágico para pulmões e bexiga natatória e a transição dos peixes para o meio terrestre através das nadadeiras lobadas.
2. Evolução dos Osteichthyes
• Origens e relações filogenéticas;
• Divisão dos osteichthyes;
• Evolução dos peixes ósseos;
• Divertículo esofágico: pulmões e bexiga
natatória;
• Evolução para o meio terrestre.
5. Acanthodii: Provável grupo irmão dos
peixes ósseos modernos
Justificado por
três
sinapomorfias:
estruturas
branquiais livres
do septo
interbranquial;
presença de
opérculo ósseo e
de raios
branquiostegais
8. Osteichthyes: origens e relações
filogenéticas
• Actinopterygii: elementos basais das nadadeiras
peitorais alargados, raios medianos das nadadeiras
articulam-se com elementos esqueléticos que não
penetram na nadadeira, o maior grupo de vertebrados
viventes, os Teleósteos origina-se dos Actinopterygii;
• Sarcopterygii: elementos únicos para suporte das
nadadeiras no esqueleto da cintura pélvica e escapular,
nadadeiras lobadas com músculos a partir dos quais
derivou o membro dos tetrapodas;
• Origem dos tetrapodas: quatro patas caracterizadas
por um único osso na porção proximal e dois ossos na
porção distal.
9. Evolução dos peixes ósseos
Características comuns
Possuem ossos dérmicos e divertículo esofágico.
A presença de osso não é uma característica
exclusiva dos Osteichthyes, pois os Agnata, os
Placodermi e Acanthodi possuem.
A ausência de ossos em Chondricththyes é uma
condição derivada (esqueleto ósseo substituído
por cartilaginoso)
10. Evolução dos peixes ósseos
• Chave da evolução: especialização dos
mecanismos de alimentação;
• Aumento da mobilidade dos ossos do crânio;
• Aumento da mobilidade dos ossos da maxila;
11.
12.
13.
14. Especialização dos mecanismos de
alimentação
• Especializações na locomoção;
• Habitats
• Comportamentos
• Hábitos de vida
15. Evolução dos peixes ósseos
• Divertículo esofágico: evaginação do trato
digestivo embrionário, impermeável à difusão de
gases que dá origem ao pulmão ou bexiga
natatória;
• O divertículo esofágico é capaz de regular a
flutuabilidade ou de funcionar como um pulmão
– inovação evolutiva que possibilitou a
colonização do ambiente terrestre;
• Pulmões são um caráter ancestral dos peixes
ósseos e seus descendentes tetrápodes.
16. Divertículo esofágico
• O desenvolvimento do divertículo reflete as
mudanças que ocorreram durante a evolução
dos peixes ósseos:
Pulmão primitivo: divertículo ventral, com
ligação ventral, divertículo ainda presente em
peixes pulmonados da América do Sul e África
e nos tetrapodes.
Problema para os peixes que nadavam
ativamente: mais pesado na parte superior
17. Pulmão primitivo
• Solução para o problema de instabilidade:
pulmão dorsal com ligação ventral. Divertículo
ainda presente no peixe pulmonado
australiano
• Pulmão dorsal com ligação dorsal em
Teleosteos primitivos (pirarucu, enguias,
manjubas, salmões, carpas) ainda mantém a
conexão (ducto pneumático)
21. O peixe ajusta sua densidade em
diferentes profundidades
Nadando para a superfície: tendência a submergir
(densidade do peixe > que densidade da água)
22. O peixe ajusta sua densidade em
diferentes profundidades
Flutuabilidade neutra
(densidade do peixe = densidade da água)
23. O peixe ajusta sua densidade em
diferentes profundidades
Nadando para o fundo
(densidade do peixe > que densidade da água)
24. O peixe ajusta sua densidade em
diferentes profundidades
Flutuabilidade neutra
Densidade do peixe = densidade da água
26. As nadadeiras
lobadas têm
grande
homologia
com as patas dos
primeiros
tetrápodes.
Provavelmente
no passado,
peixes primitivos
utilizaram as
nadadeiras
lobadas para
transitar do meio
aquático para o
meio terrestre.
27. Referências
Evolução dos Osteichthyes: Zoologia. Disponível em
<http://www.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Zoologia/VirginiaSanchesUieda/4_t
eoria.pdf> acessado em 30 de março de 2014
Osteicties: Planeta Bio. Disponível em <http://planetabio.com/cordadosI.html>
acessado em 30 de março de 2014
Sistema esquelético: Animallia III. Disponível em
<http://www.ufpa.br/lobio/AulasAnimaliaIIeIIIpdf/AnimaliaIII/Sistema%20Esqueletico.
pdf> acessado em 30 de março de 2014
Filogenia e chordata: Aula de zoologia. Disponível em
<http://www.uff.br/biodiversidade/images/stories/Zoologia/Aula_1._Revisao_-
_Sist_Filogenetica_e_Chordata.pdf> acessado em 30 de março de 2014
Vertebrados. Disponível em
<http://midia.atp.usp.br/impressos/lic/modulo03/vertebrados_PLC0024/Vertebrados
_top03.pdf> acessado em 30 de março de 2014
Vertebrados. Disponível em
<http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_4/4-
Vetebrados.pdf> acessado em 30 de março de 2014