Este documento discute inventários biológicos, que estimam qualitativa e quantitativamente a diversidade de fauna ou flora de uma localidade. Os dados obtidos por meio de inventários podem ser usados para análises ecológicas e discussões sobre áreas prioritárias para conservação. A metodologia inclui parcelas permanentes e quadrantes para coletar dados sobre espécies e indivíduos ao longo do tempo.
2. Inventários Biológicos
Estimar qualitativa e
quantitativamente a diversidade
de fauna ou flora de uma
localidade
Fazer um inventário é
acompanhar uma área durante
um período de tempo, e retirar
dados destas observações de
acordo com o tipo de inventário
desejado. Pode ser inventário
faunístico ou florístico de
espécies específicas, ou grupos
de espécies.
3. Inventários Biológicos
No caso de inventário de
flora, que é o que será
inventariado, pode-se
obter dados quanto à
quantidade de indivíduos
naquela determinada
área, quantidade de
espécies, tamanho dos
indivíduos, além do tipo
de solo, incidência de luz,
entre outros
4. Inventários Biológicos
Os dados obtidos destes levantamentos
são uma ferramenta para manejo
destas áreas.
A partir da compilação destes dados
poderão ser feitas análises do
ecossistema da área estudada, das suas
interações como mutualismo, simbiose,
predação por herbivoria e/ou invasão de
plantas exóticas, dos estágios
sucessionais da floresta, pois será
desenvolvido um estudo de longa
duração.
5. Para identificar as áreas com prioridade para
ações de conservação (quais ações de
conservação)
Diante da análise destas
relações serão feitas
discussões, identificando-se,
por exemplo, áreas que
precisem de alguma forma de
intervenção, áreas em que a
qualidade ambiental é boa,
devido às condições em que se
encontram, e estas condições
podem ser tomadas como
exemplo para manejo de
outras áreas.
6. Os principais problemas enfrentados para
elaboração de um inventário são: falta de
capital humano e de padronização
Estudos apontam que tanto
os inventários quanto os
programas de
monitoramento devam se
estender por prazos maiores
e que os inventários devem
incluir diferentes
metodologias para que os
seus objetivos sejam
plenamente alcançados.
7. Os principais problemas enfrentados para
elaboração de um inventário são: falta de
capital humano e de padronização
Desta forma entende-se que
para que os resultados acerca
da área estudada sejam
confiáveis, reproduzindo o
cenário mais próximo do real
possível é necessário
comprometimento por parte
dos grupos de estudos aqui
formados, será necessário o
investimento de tempo e além
disso fidelidade à metodologia
proposta.
8. Metodologia: Levantamento ecológico
em longo prazo
Método de parcelas
Parcela geralmente é um
quadrado ou retângulo
com uma área conhecida
que é estabelecido na
vegetação, restringindo a
área de coleta de dados, e
que contém as
propriedades que se
querem estudar.
9. Metodologia: Levantamento ecológico
em longo prazo
Parcelas como unidades amostrais permanentes.
Esse método é usado em estudos que desejam
conhecer a dinâmica dos táxons selecionados
interiores a parcela
Nesses casos, inventários são realizados
periodicamente nas mesmas parcelas para captar as
mudanças na comunidade ao longo do tempo
10. Metodologia: Levantamento ecológico
em longo prazo
Pontos – Quadrantes
Este método converte a
parcela permanente em
quadrículas amostrais
menores, formando desta
maneira uma matriz de
dados in loco.
11. Referência
SILVEIRA, L. F. et al. Para que servem os
inventários de fauna? Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artt
ext&pid=S0103-40142010000100015> Acessado
em 19 de março de 2014.