1. Comportamentos comunicacionais
Comunicação
assertiva, o que é?
• Ser assertivo não é forçar o outro a fazer o que queremos, é antes, negociar com
ele a solução com base em interesses comuns;
• É exprimir com segurança opiniões sinceras;
• É ser capaz de verbalizar sentimentos intensos;
• É expor convicções sem molestar os outros;
• É o comportamento que torna a pessoa capaz de agir em prol dos seus próprios
interesses;
• A afirmar-se sem ansiedade indevida;
• E a respeitar os seus direitos sem negar os alheios;
• Privilegia a responsabilidade individual;
• Prática da auto-afirmação;
• Fala sempre na primeira pessoa “eu”;
• Enfrenta o interlocutor olhos nos olhos.
Sinais típicos de uma atitude assertiva
• Ombros direitos;
• Descontracção muscular e cabeça erguida levemente com inclinações
ocasionais;
• Sorriso genuíno;
• Voz clara, firme e agradável.
Benefícios na relação
• Maior confiança --» Menos stress;
• Maior credibilidade e imagem pessoal;
• Maior facilidade em lidar com conflitos, sem a pressão de manipulação e
chantagem emocional.
2. Técnica dos «4 EU»:
• Eu constato: descrição objectiva sem emitir nenhuma opinião.
• Eu penso: interpretação da situação.
• Eu sinto: expressão de sentimentos.
• Eu pretendo: expressão de decisões.
Atitudes na comunicação interpessoal
• Na comunicação interpessoal, as atitudes são expressas a nível verbal através de
opiniões e a nível não-verbal, através de acções, gestos, expressões, tom de voz,
etc.
De que forma, então, determinada atitude pode suscitar
reacções diversas no receptor?
Atitude de Apoio:
• Por parte do Emissor pode querer transmitir um cariz afectivo (interesse por
parte do emissor); encorajar, compensar, tranquilizar o receptor minimizando o
problema.
• Por parte do Receptor pode desencadear uma reacção de hostilidade se este se
sentir objecto de compaixão. Pode ainda originar uma reacção de dependência.
Atitude de Compreensão:
• Promove uma atitude empática (compreender a visão do receptor tal como este a
vê) sem o julgar, causando a sensação de que está a ser ouvido e respeitado. ao
mesmo tempo auenta a capacidade de comunicação.
Atitude de Interpretação
• Utiliza-se para clarificar ou explicar o que foi dito pelo receptor (palavras,
comportamentos, sentimentos), contudo, pode originar sentimento de
incompreensão, resistência às mensagens do emissor e/ou agressividade.
Atitude de Avaliação
• Por parte do receptor, este julga o outro (normas, valores) e censura os actos do
receptor, desencadeando nele uma reacção de submissão ao julgamento
avaliativo (aprovação moral) e sentimentos de culpa que inibem a interacção. A
revolta contra o julgamento que rejeita pode originar tensão entre emissor e
receptor, activação de mecanismos de defesa e redução das capacidades de
comunicação.
Atitude de Exploração
3. • utiliza-se para obter mais informações julgadas necessárias para compreensão de
determinada situação, contudo, pde ser sentida como um interrogatório e
originar uma reacção de defesa.
Atitude de Orientação
• Utiza-se para propor uma solução, que pode ser directiva, mais ou menos
disfarçada. O receptor sente apoio, contudo, pode culpar o emissor, se mais tarde
constatar que não era a melhor solução.
Para uma comunicação eficaz…
O emissor deve lembrar-se que:
• Ninguém nasce ensinado, logo, não há bons comunicadores natos; é necessário
praticar, estar atento aos tiques, melhorar a dicção, etc.
• Ter consciência do receio de enfrentar o público; é natural e é o primeiro passo
para ultrapassar os primeiros minutos de maior nervosismo.
• Deve sorrir, deve ser cordial na primeira intervenção e deve dizer o nome do
interlocutor sempre que possível.
• Deve transmitir o gosto e a paixão do que faz.
• Deve olhar o outro nos olhos para transmitir confiança.
• Deve reforçar positivamente sempre que possível.
• Não devem existir incoerências entre o que diz e como o diz uma vez que: a
nossa confiança recai 55% nas expressões faciais e nos gestos, 38% na voz (tom,
ritmo, ênfase, etc.), 7% nas palavras.
10 Regras de Ouro:
1. Saber decidir-se.
2. Tentar resolver problemas em privado antes de os expor publicamente.
3. Não permitir que os conflitos se acumulem.
4. Ser concreto e preciso, centrado em actos e não pondo pessoas em questão.
5. Fazer uma crítica de cada vez.
6. Não pedir desculpa por se ter uma critica a fazer.
7. Evitar o uso de «sempre» e de «nunca».
8. Não exigir o impossível, porque reivindicações irrealistas são manipulações e
uma forma de ruptura.
9. Realçar o lado positivo das situações, com a finalidade de não produzir no
interlocutor atitudes defensivas.
10. Sugerir soluções realistas e aceitáveis para todas as partes interessadas.
Trabalho elaborado por:
Eunice, Carla Sofia, Elisa, Ana e Ângela