SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
CIÊNCIAS DA NATUREZA
AUTORES:
Daniela Lopes Scarpa
Flavio Antônio Maximiano
Hildney Alves de Oliveira
Lana Claudia de Souza Fonseca
Sérgio Camargo
Silmara Alessi Guebur Roehrig
Formação de Professores do Ensino Médio
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio
Etapa II - Caderno III
Sumário
Introdução / 6
1. Contextualização e contribuições da área Ciências da
Natureza para a formação do estudante do Ensino
Médio / 9
2. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à
aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área de
Ciências da Natureza / 16
3. Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área de
Ciências da Natureza / 22
4. Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares
na área de Ciências da Natureza/ 28
4.1. Ciências da Natureza: dimensões do currículo / 29
4.2. Abordagens pedagógico-curriculares da área de
Ciências da Natureza: possibilidades e perspectivas / 32
4.2.1. A aprendizagem por meio da problematização da
realidade: os momentos pedagógicos / 34
4.2.2. A experimentação como caminho pedagógico / 37
Referências 42
O Caderno está organizado em quatro unidades:
Na unidade 1 é realizada uma caracterização da área Ciências da
Natureza e são destacadas as suas contribuições para a formação
humana integral do estudante do Ensino Médio.
Na unidade 2, o foco está na relação entre os conhecimentos da
área e o sujeito do Ensino Médio na perspectiva dos direitos à
aprendizagem e ao desenvolvimento humano.
A unidade 3 apresenta reflexões sobre as interações entre trabalho,
ciência, tecnologia e cultura na área das Ciências da Natureza
conforme proposição das DCNEM.
A unidade 4 traz possibilidades de abordagens pedagógico-
curriculares na área.
1. Contextualização e contribuições da área Ciências da
Natureza para a formação do estudante do Ensino Médio
 As Ciências da Natureza (CN) sempre são destacadas como
complexas e de difícil assimilação pelos estudantes.
 É comum ouvir nos conselhos de classe, que as notas mais baixas
ou os componentes curriculares que mais retém/reprovam os alunos
são as dessa área do conhecimento.
 os conhecimentos característicos das CN estão presentes na
sociedade e todos os seres humanos, sofrem influência das
consequências desses conhecimentos.
 Se não atribuirmos sentido aos conhecimentos da CN, o estudante
vai deixando de se interessar por essa área e passa a manifestar
insatisfação, dificuldades e até medo desses componentes
curriculares.
 Mas, professor, pra que temos que aprender isso? (visão
utilitarista - leitura do mundo do ponto de vista das CN)
Na área das Ciências da Natureza, o currículo tem sido
organizado historicamente de forma a priorizar processos de
ensino e aprendizagem conteudistas, em que os conceitos de
Biologia, Física e Química não dialogam entre si. (muitas vezes a
memorização)
 Esta fragmentação dentro e entre as disciplinas dá uma ideia,
de que as pequenas frações de conhecimento e os diferentes
conceitos nelas envolvidos se encerram em si mesmos.
 Compreender que as Ciências da Natureza são constituídas por
atividades sociais e culturais produzidas no diálogo com
inúmeros outros conhecimentos é um primeiro princípio.
 É preciso superar a visão de cientistas solitários (em geral,
homens brancos) que desenvolvem teorias complexas sobre o
mundo natural a partir somente de seu talento nato.
A superação dessa visão, e outros fatores ligados a uma
concepção de ciência como atividade autônoma e neutra,
constituem elementos que começaram a ser questionados há pouco
mais de quatro décadas, no âmbito de um movimento que ficou
conhecido como movimento CTS.
FONTE: SEED/PR (2014). Disponível em http://multimeios.seed.pr.gov.br/resourcespace-
seed/pages/view.php?
ref=23134&search=tirinhas&order_by=relevance&sort=DESC&offset=0&archive=0&k= Acesso em:
28/7/2014.
2. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os
direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano
na área de Ciências da Natureza
 Conhecer os interesses e as necessidades dos jovens estudantes
torna-se fundamental para a organização de um trabalho
pedagógico que vai ao encontro da perspectiva das DCNEM, uma
vez que estes jovens passam a ser posicionados como sujeitos
centrais no processo educativo e, portanto, portadores de direitos.
 Mas o que significa o aluno ser o sujeito central no processo
educativo?
 Como isso ocorre no modelo de ensino vigente?
 A organização do trabalho por temáticas, podendo ainda levar em
conta as controvérsias presentes em questões sociocientíficas,
pode mostrar aos alunos a relevância dos conhecimentos
científicos e sua pertinência para uma compreensão ampliada dos
problemas vivenciados pela sociedade.
 Tal prática favorece a formação crítica dos estudantes, oferecendo
a possibilidade dos sujeitos desenvolverem uma postura de
cidadãos agentes de transformação, que terão condições de tomar
decisões conscientes em processos que envolvem a participação da
população.
 É preciso favorecer práticas que envolvam a participação ativa
dos estudantes como sujeitos protagonistas no processo educativo.
 Precisamos estimular os estudantes a refletir, estabelecer
relações entre os conhecimentos, a perceber que a ciência está
em qualquer lugar, em qualquer fenômeno, seja ele natural ou social.
O que é Ciência, Tecnologia e Sociedade
(CTS)?
Campo de conhecimento que estuda as inter-relações
entre ciência-tecnologia-sociedade em suas múltiplas
influências
Sociedade
Ciência Tecnologia
É comum encontrar a denominação CTSA (Ciência,
Tecnologia, Sociedade e Ambiente), pois alguns autores
acreditam ser necessário reforçar a perspectiva que inclui
o ambiente, embora outros autores defendam que o
ambiente já está contemplado na dimensão da
sociedade.
 O ensino e a pesquisa em CTS se fundamentam na
crença de que a ciência e a tecnologia são as duas maisas duas mais
potentes forçaspotentes forças para os indivíduos, para a sociedade e
para as mudanças globais no mundo contemporâneo
 Entender a natureza, causas e consequências
sociais do desenvolvimento científico e tecnológico,
como a ciência e a tecnologia funcionam nas diferentes
sociedades e como as forças sociais tentam moldar e
controlar interesses diversos e muitas vezes conflitantes
é o desafio constante desta área.
 Estudos nesta área demandam o conhecimentos multi
e interdisciplinares.
 A abordagem CTS tenta aumentar a compreensão
humana do mundo construído por seres humanos.
Ciência e tecnologia já não são empreendimentos
especializados limitados a fábricas e laboratórios: eles
se mesclaram à sociedade humana e entre si. A
contribuição essencial do CTS é analisar o mundo
construído por seres humanos como um todo
integrado.
 A perspectiva da CTS se tornou de importância
fundamental para a compreensão de muitas questões
públicas, como: Privacidade, Democracia, Meio-
ambiente, Medicina, Educação, Segurança Nacional e
Internacional.”
Alguns Objetivos da abordagem CTS:
Interdisciplinaridade na educação científica, integrando-a com
aspectos econômicos, éticos, sociais e políticos.
Engajar os estudantes e pesquisadores no exame de questões
relacionadas ao mundo real do ponto de vista científico-crítico.
Formação do pensamento crítico entre ética, cultura, trabalho,
ciência-tecnologia-sociedade.
Desenvolver capacidades de prognosticar as consequências de
decisões tecno-científicas e tomar atitudes responsáveis para
solucionar problemas/questões do mundo atual e da vida diária.
Figura 2: Sequência para ensino de ciências CTS
FONTE: Adaptada de AIKENHEAD (1994, p. 57)
4. Possibilidades de abordagens pedagógico-
curriculares na área de Ciências da Natureza
As atuais discussões sobre as juventudes e sua relação com a
educação escolarizada nos impõem inúmeros desafios:
1)Como articular os conhecimentos aos interesses dos jovens que
hoje chegam a escola?
2)Como superarmos as lógicas propedêuticas e pragmáticas por
meio das quais o Ensino Médio tem sido historicamente
organizado?
3)Quais conhecimentos da área de Ciências da Natureza podem
contribuir na formação humana integral dos sujeitos do Ensino
Médio?
4)Como abordaremos em nossas escolas esses conhecimentos,
garantindo aos jovens o direito de aprendê-los?
 Que ciência é trabalhada na escola? Como o currículo
se apropria do conhecimento científico e o ressignifica?
 Como podemos construir currículos que possibilitem a
formação humana integral de nossos jovens e lhes
proporcionem as possibilidades de uma educação
científica, que os ajudem a compreender e transformar a
realidade em que vivem?
Essa proposta de repensarmos a área de Ciências da Natureza,
suas concepções e a forma como se materializa na escola por
meio do currículo, passa necessariamente em planejarmos
abordagens pedagógico-curriculares para a área, que estejam
baseadas:
1)em uma visão de ciência em movimento, superando a ideia de um
conhecimento fragmentado e descontextualizado;
2)na concepção de currículo baseada em uma perspectiva da
formação humana integral dos jovens;
3)na interdisciplinaridade, constituída pela integração entre os
componentes curriculares da área;
4)em uma perspectiva dialógica contínua entre os componentes
curriculares da área, a realidade e o contexto sócio-histórico, bem
como entre as diversas áreas do conhecimento;
5) na circularidade entre os inúmeros conhecimentos
presentes na escola;
6) no direito que os jovens têm em aprender os
conhecimentos da área e com isso ampliarem sua
leitura de mundo e suas possibilidades de
protagonizar processos de transformação na
sociedade.
Investigação
Temática
Levantamento do tema – de forma individual ou coletiva - pelos
professores referenciados pela realidade cotidiana dos estudantes
Estudo da realidade Apresentação de aspectos/dados da realidade que embasem
a problematização inicial
Problematização
Inicial
Elaboração, pelos estudantes, de questionamentos baseados no estudo
da realidade.
Organização do
conhecimento
Apresentação dos conhecimentos científicos escolares por meio de
atividades pedagógicas elaboradas pelos professores.
Realização de leituras, levantamento e análise de dados (de forma
individual ou coletiva), construção de diferentes formas de interpretação,
elaboração de argumentações, pelos estudantes.
Aplicação do
conhecimento Argumentos e conhecimentos elaborados são organizados e
publicizados. Releitura da problematização inicial e ampliação da
compreensão da temática. Elaboração de novos questionamentos.
A experimentação como caminho pedagógico
Obrigado!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Proposta curricular de biologia cprp
Proposta curricular de  biologia cprpProposta curricular de  biologia cprp
Proposta curricular de biologia cprpfamiliaestagio
 
Proposta ciencias 2007 cprp
Proposta ciencias 2007 cprpProposta ciencias 2007 cprp
Proposta ciencias 2007 cprpfamiliaestagio
 
PCN de Ciencias Naturais e Biologia
PCN de Ciencias Naturais e BiologiaPCN de Ciencias Naturais e Biologia
PCN de Ciencias Naturais e BiologiaMario Amorim
 
Proposta curricular magalhães neto
Proposta curricular magalhães netoProposta curricular magalhães neto
Proposta curricular magalhães netofamiliaestagio
 
Proposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiaProposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiafamiliaestagio
 
Proposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiaProposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiafamiliaestagio
 
A ciência e os avanços em sistemas de educação
A ciência e os avanços em sistemas de educaçãoA ciência e os avanços em sistemas de educação
A ciência e os avanços em sistemas de educaçãoFernando Alcoforado
 
Seminário em educação tema 01 (1)
Seminário em educação tema 01 (1)Seminário em educação tema 01 (1)
Seminário em educação tema 01 (1)João Gabriel Sousa
 
Educação, ciência e cidadania.
Educação, ciência e cidadania.Educação, ciência e cidadania.
Educação, ciência e cidadania.João Gabriel Sousa
 
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...Anderson Oliveira
 
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)Eixos estruturantes (fichas dinâmica)
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)bbetocosta77
 
INTERDISCIPLINARIDADE
INTERDISCIPLINARIDADEINTERDISCIPLINARIDADE
INTERDISCIPLINARIDADEcrisdelshine
 
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...Seminário Latino-Americano SLIEC
 
Sobre o Ensino de Evolução Biológica
Sobre o Ensino de Evolução BiológicaSobre o Ensino de Evolução Biológica
Sobre o Ensino de Evolução BiológicaMario Amorim
 

Mais procurados (18)

Etapa i – caderno iv
Etapa i – caderno ivEtapa i – caderno iv
Etapa i – caderno iv
 
Proposta curricular de biologia cprp
Proposta curricular de  biologia cprpProposta curricular de  biologia cprp
Proposta curricular de biologia cprp
 
Proposta ciencias 2007 cprp
Proposta ciencias 2007 cprpProposta ciencias 2007 cprp
Proposta ciencias 2007 cprp
 
PCN de Ciencias Naturais e Biologia
PCN de Ciencias Naturais e BiologiaPCN de Ciencias Naturais e Biologia
PCN de Ciencias Naturais e Biologia
 
Proposta curricular magalhães neto
Proposta curricular magalhães netoProposta curricular magalhães neto
Proposta curricular magalhães neto
 
Proposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiaProposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologia
 
Proposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologiaProposta curricular de biologia
Proposta curricular de biologia
 
A ciência e os avanços em sistemas de educação
A ciência e os avanços em sistemas de educaçãoA ciência e os avanços em sistemas de educação
A ciência e os avanços em sistemas de educação
 
Seminário em educação tema 01 (1)
Seminário em educação tema 01 (1)Seminário em educação tema 01 (1)
Seminário em educação tema 01 (1)
 
Educação, ciência e cidadania.
Educação, ciência e cidadania.Educação, ciência e cidadania.
Educação, ciência e cidadania.
 
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CONHECIMENTO QUÍMICO: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER MUDAN...
 
PCNs Ciencias
PCNs CienciasPCNs Ciencias
PCNs Ciencias
 
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)Eixos estruturantes (fichas dinâmica)
Eixos estruturantes (fichas dinâmica)
 
Interdisciplinaridade
InterdisciplinaridadeInterdisciplinaridade
Interdisciplinaridade
 
INTERDISCIPLINARIDADE
INTERDISCIPLINARIDADEINTERDISCIPLINARIDADE
INTERDISCIPLINARIDADE
 
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...
O dilema da Interdisciplinaridade : Algumas questões para quem forma professo...
 
Sobre o Ensino de Evolução Biológica
Sobre o Ensino de Evolução BiológicaSobre o Ensino de Evolução Biológica
Sobre o Ensino de Evolução Biológica
 
Ciência e ensino de ciências
Ciência e ensino de ciênciasCiência e ensino de ciências
Ciência e ensino de ciências
 

Semelhante a Caderno III

Caderno iii-c.-da-natureza- slide
Caderno iii-c.-da-natureza- slideCaderno iii-c.-da-natureza- slide
Caderno iii-c.-da-natureza- slideAndrea Felix
 
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º ano
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anoCurrículo referência ciências da natureza 6º ao 9º ano
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anotecnicossme
 
Pnfem 3º caderno fev 2015
Pnfem 3º caderno fev 2015Pnfem 3º caderno fev 2015
Pnfem 3º caderno fev 2015Jorci Ponce
 
Histórico do PCN
Histórico do PCNHistórico do PCN
Histórico do PCNpibidbio
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_ciencias
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_cienciasPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_ciencias
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_cienciasfranciele_regina
 
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdf
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdfPARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdf
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdfMarineideAmorim1
 
áReas de conhecimento e integração curricular
áReas de conhecimento e integração curricularáReas de conhecimento e integração curricular
áReas de conhecimento e integração curricularEdna Mattos
 
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’sParâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’sFlávia Roldan Viana
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúMascleide Lima
 
O uso responsável do celular na sala de aula
O uso responsável do celular na sala de aulaO uso responsável do celular na sala de aula
O uso responsável do celular na sala de aulaEdison Paulo
 
Projeto antonia completo
Projeto  antonia completoProjeto  antonia completo
Projeto antonia completoAntonia Reis
 
Resumo dimas floriani
Resumo dimas florianiResumo dimas floriani
Resumo dimas florianiMarta Sousa
 
Educação para a emergência ecológica I
Educação para a emergência ecológica I Educação para a emergência ecológica I
Educação para a emergência ecológica I Jorge Moreira
 
Eixos estruturantes e transversais do currículo
Eixos estruturantes e transversais do currículoEixos estruturantes e transversais do currículo
Eixos estruturantes e transversais do currículoEunice Portela
 
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...cerradounb
 

Semelhante a Caderno III (20)

Caderno iii-c.-da-natureza- slide
Caderno iii-c.-da-natureza- slideCaderno iii-c.-da-natureza- slide
Caderno iii-c.-da-natureza- slide
 
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º ano
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anoCurrículo referência ciências da natureza 6º ao 9º ano
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º ano
 
Pnfem 3º caderno fev 2015
Pnfem 3º caderno fev 2015Pnfem 3º caderno fev 2015
Pnfem 3º caderno fev 2015
 
Slide caderno 2 ciências humanas
Slide   caderno 2 ciências humanasSlide   caderno 2 ciências humanas
Slide caderno 2 ciências humanas
 
Histórico do PCN
Histórico do PCNHistórico do PCN
Histórico do PCN
 
Ctsa Eja 4
Ctsa Eja 4Ctsa Eja 4
Ctsa Eja 4
 
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_ciencias
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_cienciasPc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_ciencias
Pc sc fundamentos-teoricos_metodologicos_ensino_ciencias
 
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdf
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdfPARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdf
PARAMETROS CURRICULARES DO ENSINO MEDIO.pdf
 
áReas de conhecimento e integração curricular
áReas de conhecimento e integração curricularáReas de conhecimento e integração curricular
áReas de conhecimento e integração curricular
 
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’sParâmetros curriculares nacionais – pcn’s
Parâmetros curriculares nacionais – pcn’s
 
Pacto caderno ciencias da natureza
Pacto caderno ciencias da natureza Pacto caderno ciencias da natureza
Pacto caderno ciencias da natureza
 
Gre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeúGre – sertão do alto pajeú
Gre – sertão do alto pajeú
 
O uso responsável do celular na sala de aula
O uso responsável do celular na sala de aulaO uso responsável do celular na sala de aula
O uso responsável do celular na sala de aula
 
Projeto antonia completo
Projeto  antonia completoProjeto  antonia completo
Projeto antonia completo
 
Resumo dimas floriani
Resumo dimas florianiResumo dimas floriani
Resumo dimas floriani
 
Educação para a emergência ecológica I
Educação para a emergência ecológica I Educação para a emergência ecológica I
Educação para a emergência ecológica I
 
Aprendizagens significativas em química
Aprendizagens significativas em químicaAprendizagens significativas em química
Aprendizagens significativas em química
 
Eixos estruturantes e transversais do currículo
Eixos estruturantes e transversais do currículoEixos estruturantes e transversais do currículo
Eixos estruturantes e transversais do currículo
 
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...
Formação de jovens do campo para a sustentabilidade na Chapada dos Veadeiros,...
 
Manual
ManualManual
Manual
 

Mais de Jorci Ponce

Painel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoPainel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoJorci Ponce
 
Painel didatico logica
Painel didatico logicaPainel didatico logica
Painel didatico logicaJorci Ponce
 
Painel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaPainel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaJorci Ponce
 
Painel didatico linha do tempo contemporânea
Painel didatico linha do tempo contemporâneaPainel didatico linha do tempo contemporânea
Painel didatico linha do tempo contemporâneaJorci Ponce
 
Painel didatico linha do tempo antiga e medieval
Painel didatico linha do tempo antiga e medievalPainel didatico linha do tempo antiga e medieval
Painel didatico linha do tempo antiga e medievalJorci Ponce
 
Painel didatico leitura filosófica
Painel didatico leitura filosóficaPainel didatico leitura filosófica
Painel didatico leitura filosóficaJorci Ponce
 
Painel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaPainel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaJorci Ponce
 
Painel didatico areas filosofia
Painel didatico areas filosofiaPainel didatico areas filosofia
Painel didatico areas filosofiaJorci Ponce
 
Apresentação painéis didáticos
Apresentação painéis didáticosApresentação painéis didáticos
Apresentação painéis didáticosJorci Ponce
 
Painel didático caracteristicas filosofia
Painel didático caracteristicas filosofiaPainel didático caracteristicas filosofia
Painel didático caracteristicas filosofiaJorci Ponce
 
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópia
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópiaRoteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópia
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópiaJorci Ponce
 
Projeto socializar
Projeto   socializarProjeto   socializar
Projeto socializarJorci Ponce
 
Projeto socializar - cópia
Projeto   socializar - cópiaProjeto   socializar - cópia
Projeto socializar - cópiaJorci Ponce
 
Plano ciências da natureza.doc jorci - cópia
Plano ciências da natureza.doc   jorci - cópiaPlano ciências da natureza.doc   jorci - cópia
Plano ciências da natureza.doc jorci - cópiaJorci Ponce
 
Plano ciências da natureza.doc
Plano ciências da natureza.doc   Plano ciências da natureza.doc
Plano ciências da natureza.doc Jorci Ponce
 
Planejamento noelle cópia
Planejamento noelle   cópiaPlanejamento noelle   cópia
Planejamento noelle cópiaJorci Ponce
 
Planejamento noelle
Planejamento noellePlanejamento noelle
Planejamento noelleJorci Ponce
 
Planejamento interdisciplinar joelson - cópia
Planejamento interdisciplinar   joelson - cópiaPlanejamento interdisciplinar   joelson - cópia
Planejamento interdisciplinar joelson - cópiaJorci Ponce
 
Planejamento pedagogia - cópia
Planejamento   pedagogia - cópiaPlanejamento   pedagogia - cópia
Planejamento pedagogia - cópiaJorci Ponce
 
Planejamento interdisciplinar joelson
Planejamento interdisciplinar   joelsonPlanejamento interdisciplinar   joelson
Planejamento interdisciplinar joelsonJorci Ponce
 

Mais de Jorci Ponce (20)

Painel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimentoPainel didatico teoria do conhecimento
Painel didatico teoria do conhecimento
 
Painel didatico logica
Painel didatico logicaPainel didatico logica
Painel didatico logica
 
Painel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo modernaPainel didatico linha do tempo moderna
Painel didatico linha do tempo moderna
 
Painel didatico linha do tempo contemporânea
Painel didatico linha do tempo contemporâneaPainel didatico linha do tempo contemporânea
Painel didatico linha do tempo contemporânea
 
Painel didatico linha do tempo antiga e medieval
Painel didatico linha do tempo antiga e medievalPainel didatico linha do tempo antiga e medieval
Painel didatico linha do tempo antiga e medieval
 
Painel didatico leitura filosófica
Painel didatico leitura filosóficaPainel didatico leitura filosófica
Painel didatico leitura filosófica
 
Painel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politicaPainel didatico filosofia politica
Painel didatico filosofia politica
 
Painel didatico areas filosofia
Painel didatico areas filosofiaPainel didatico areas filosofia
Painel didatico areas filosofia
 
Apresentação painéis didáticos
Apresentação painéis didáticosApresentação painéis didáticos
Apresentação painéis didáticos
 
Painel didático caracteristicas filosofia
Painel didático caracteristicas filosofiaPainel didático caracteristicas filosofia
Painel didático caracteristicas filosofia
 
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópia
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópiaRoteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópia
Roteiro oficinanuvens de veneno ciencias humanas - cópia
 
Projeto socializar
Projeto   socializarProjeto   socializar
Projeto socializar
 
Projeto socializar - cópia
Projeto   socializar - cópiaProjeto   socializar - cópia
Projeto socializar - cópia
 
Plano ciências da natureza.doc jorci - cópia
Plano ciências da natureza.doc   jorci - cópiaPlano ciências da natureza.doc   jorci - cópia
Plano ciências da natureza.doc jorci - cópia
 
Plano ciências da natureza.doc
Plano ciências da natureza.doc   Plano ciências da natureza.doc
Plano ciências da natureza.doc
 
Planejamento noelle cópia
Planejamento noelle   cópiaPlanejamento noelle   cópia
Planejamento noelle cópia
 
Planejamento noelle
Planejamento noellePlanejamento noelle
Planejamento noelle
 
Planejamento interdisciplinar joelson - cópia
Planejamento interdisciplinar   joelson - cópiaPlanejamento interdisciplinar   joelson - cópia
Planejamento interdisciplinar joelson - cópia
 
Planejamento pedagogia - cópia
Planejamento   pedagogia - cópiaPlanejamento   pedagogia - cópia
Planejamento pedagogia - cópia
 
Planejamento interdisciplinar joelson
Planejamento interdisciplinar   joelsonPlanejamento interdisciplinar   joelson
Planejamento interdisciplinar joelson
 

Último

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaJúlio Sandes
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxKtiaOliveira68
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Último (20)

UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma AntigaANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
ANTIGUIDADE CLÁSSICA - Grécia e Roma Antiga
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptxOrações subordinadas substantivas (andamento).pptx
Orações subordinadas substantivas (andamento).pptx
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 

Caderno III

  • 1. CIÊNCIAS DA NATUREZA AUTORES: Daniela Lopes Scarpa Flavio Antônio Maximiano Hildney Alves de Oliveira Lana Claudia de Souza Fonseca Sérgio Camargo Silmara Alessi Guebur Roehrig
  • 2. Formação de Professores do Ensino Médio CIÊNCIAS DA NATUREZA Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio Etapa II - Caderno III
  • 3. Sumário Introdução / 6 1. Contextualização e contribuições da área Ciências da Natureza para a formação do estudante do Ensino Médio / 9 2. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área de Ciências da Natureza / 16 3. Trabalho, Cultura, Ciência e Tecnologia na área de Ciências da Natureza / 22
  • 4. 4. Possibilidades de abordagens pedagógico-curriculares na área de Ciências da Natureza/ 28 4.1. Ciências da Natureza: dimensões do currículo / 29 4.2. Abordagens pedagógico-curriculares da área de Ciências da Natureza: possibilidades e perspectivas / 32 4.2.1. A aprendizagem por meio da problematização da realidade: os momentos pedagógicos / 34 4.2.2. A experimentação como caminho pedagógico / 37 Referências 42
  • 5. O Caderno está organizado em quatro unidades: Na unidade 1 é realizada uma caracterização da área Ciências da Natureza e são destacadas as suas contribuições para a formação humana integral do estudante do Ensino Médio. Na unidade 2, o foco está na relação entre os conhecimentos da área e o sujeito do Ensino Médio na perspectiva dos direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano. A unidade 3 apresenta reflexões sobre as interações entre trabalho, ciência, tecnologia e cultura na área das Ciências da Natureza conforme proposição das DCNEM. A unidade 4 traz possibilidades de abordagens pedagógico- curriculares na área.
  • 6. 1. Contextualização e contribuições da área Ciências da Natureza para a formação do estudante do Ensino Médio  As Ciências da Natureza (CN) sempre são destacadas como complexas e de difícil assimilação pelos estudantes.  É comum ouvir nos conselhos de classe, que as notas mais baixas ou os componentes curriculares que mais retém/reprovam os alunos são as dessa área do conhecimento.  os conhecimentos característicos das CN estão presentes na sociedade e todos os seres humanos, sofrem influência das consequências desses conhecimentos.  Se não atribuirmos sentido aos conhecimentos da CN, o estudante vai deixando de se interessar por essa área e passa a manifestar insatisfação, dificuldades e até medo desses componentes curriculares.
  • 7.  Mas, professor, pra que temos que aprender isso? (visão utilitarista - leitura do mundo do ponto de vista das CN) Na área das Ciências da Natureza, o currículo tem sido organizado historicamente de forma a priorizar processos de ensino e aprendizagem conteudistas, em que os conceitos de Biologia, Física e Química não dialogam entre si. (muitas vezes a memorização)  Esta fragmentação dentro e entre as disciplinas dá uma ideia, de que as pequenas frações de conhecimento e os diferentes conceitos nelas envolvidos se encerram em si mesmos.
  • 8.  Compreender que as Ciências da Natureza são constituídas por atividades sociais e culturais produzidas no diálogo com inúmeros outros conhecimentos é um primeiro princípio.  É preciso superar a visão de cientistas solitários (em geral, homens brancos) que desenvolvem teorias complexas sobre o mundo natural a partir somente de seu talento nato. A superação dessa visão, e outros fatores ligados a uma concepção de ciência como atividade autônoma e neutra, constituem elementos que começaram a ser questionados há pouco mais de quatro décadas, no âmbito de um movimento que ficou conhecido como movimento CTS.
  • 9. FONTE: SEED/PR (2014). Disponível em http://multimeios.seed.pr.gov.br/resourcespace- seed/pages/view.php? ref=23134&search=tirinhas&order_by=relevance&sort=DESC&offset=0&archive=0&k= Acesso em: 28/7/2014.
  • 10. 2. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na área de Ciências da Natureza  Conhecer os interesses e as necessidades dos jovens estudantes torna-se fundamental para a organização de um trabalho pedagógico que vai ao encontro da perspectiva das DCNEM, uma vez que estes jovens passam a ser posicionados como sujeitos centrais no processo educativo e, portanto, portadores de direitos.  Mas o que significa o aluno ser o sujeito central no processo educativo?  Como isso ocorre no modelo de ensino vigente?
  • 11.  A organização do trabalho por temáticas, podendo ainda levar em conta as controvérsias presentes em questões sociocientíficas, pode mostrar aos alunos a relevância dos conhecimentos científicos e sua pertinência para uma compreensão ampliada dos problemas vivenciados pela sociedade.  Tal prática favorece a formação crítica dos estudantes, oferecendo a possibilidade dos sujeitos desenvolverem uma postura de cidadãos agentes de transformação, que terão condições de tomar decisões conscientes em processos que envolvem a participação da população.  É preciso favorecer práticas que envolvam a participação ativa dos estudantes como sujeitos protagonistas no processo educativo.  Precisamos estimular os estudantes a refletir, estabelecer relações entre os conhecimentos, a perceber que a ciência está em qualquer lugar, em qualquer fenômeno, seja ele natural ou social.
  • 12. O que é Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)? Campo de conhecimento que estuda as inter-relações entre ciência-tecnologia-sociedade em suas múltiplas influências Sociedade Ciência Tecnologia
  • 13. É comum encontrar a denominação CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente), pois alguns autores acreditam ser necessário reforçar a perspectiva que inclui o ambiente, embora outros autores defendam que o ambiente já está contemplado na dimensão da sociedade.  O ensino e a pesquisa em CTS se fundamentam na crença de que a ciência e a tecnologia são as duas maisas duas mais potentes forçaspotentes forças para os indivíduos, para a sociedade e para as mudanças globais no mundo contemporâneo
  • 14.  Entender a natureza, causas e consequências sociais do desenvolvimento científico e tecnológico, como a ciência e a tecnologia funcionam nas diferentes sociedades e como as forças sociais tentam moldar e controlar interesses diversos e muitas vezes conflitantes é o desafio constante desta área.  Estudos nesta área demandam o conhecimentos multi e interdisciplinares.
  • 15.  A abordagem CTS tenta aumentar a compreensão humana do mundo construído por seres humanos. Ciência e tecnologia já não são empreendimentos especializados limitados a fábricas e laboratórios: eles se mesclaram à sociedade humana e entre si. A contribuição essencial do CTS é analisar o mundo construído por seres humanos como um todo integrado.  A perspectiva da CTS se tornou de importância fundamental para a compreensão de muitas questões públicas, como: Privacidade, Democracia, Meio- ambiente, Medicina, Educação, Segurança Nacional e Internacional.”
  • 16.
  • 17. Alguns Objetivos da abordagem CTS: Interdisciplinaridade na educação científica, integrando-a com aspectos econômicos, éticos, sociais e políticos. Engajar os estudantes e pesquisadores no exame de questões relacionadas ao mundo real do ponto de vista científico-crítico. Formação do pensamento crítico entre ética, cultura, trabalho, ciência-tecnologia-sociedade. Desenvolver capacidades de prognosticar as consequências de decisões tecno-científicas e tomar atitudes responsáveis para solucionar problemas/questões do mundo atual e da vida diária.
  • 18. Figura 2: Sequência para ensino de ciências CTS FONTE: Adaptada de AIKENHEAD (1994, p. 57)
  • 19. 4. Possibilidades de abordagens pedagógico- curriculares na área de Ciências da Natureza As atuais discussões sobre as juventudes e sua relação com a educação escolarizada nos impõem inúmeros desafios: 1)Como articular os conhecimentos aos interesses dos jovens que hoje chegam a escola? 2)Como superarmos as lógicas propedêuticas e pragmáticas por meio das quais o Ensino Médio tem sido historicamente organizado? 3)Quais conhecimentos da área de Ciências da Natureza podem contribuir na formação humana integral dos sujeitos do Ensino Médio? 4)Como abordaremos em nossas escolas esses conhecimentos, garantindo aos jovens o direito de aprendê-los?
  • 20.  Que ciência é trabalhada na escola? Como o currículo se apropria do conhecimento científico e o ressignifica?  Como podemos construir currículos que possibilitem a formação humana integral de nossos jovens e lhes proporcionem as possibilidades de uma educação científica, que os ajudem a compreender e transformar a realidade em que vivem?
  • 21. Essa proposta de repensarmos a área de Ciências da Natureza, suas concepções e a forma como se materializa na escola por meio do currículo, passa necessariamente em planejarmos abordagens pedagógico-curriculares para a área, que estejam baseadas: 1)em uma visão de ciência em movimento, superando a ideia de um conhecimento fragmentado e descontextualizado; 2)na concepção de currículo baseada em uma perspectiva da formação humana integral dos jovens; 3)na interdisciplinaridade, constituída pela integração entre os componentes curriculares da área; 4)em uma perspectiva dialógica contínua entre os componentes curriculares da área, a realidade e o contexto sócio-histórico, bem como entre as diversas áreas do conhecimento;
  • 22. 5) na circularidade entre os inúmeros conhecimentos presentes na escola; 6) no direito que os jovens têm em aprender os conhecimentos da área e com isso ampliarem sua leitura de mundo e suas possibilidades de protagonizar processos de transformação na sociedade.
  • 23. Investigação Temática Levantamento do tema – de forma individual ou coletiva - pelos professores referenciados pela realidade cotidiana dos estudantes Estudo da realidade Apresentação de aspectos/dados da realidade que embasem a problematização inicial Problematização Inicial Elaboração, pelos estudantes, de questionamentos baseados no estudo da realidade. Organização do conhecimento Apresentação dos conhecimentos científicos escolares por meio de atividades pedagógicas elaboradas pelos professores. Realização de leituras, levantamento e análise de dados (de forma individual ou coletiva), construção de diferentes formas de interpretação, elaboração de argumentações, pelos estudantes. Aplicação do conhecimento Argumentos e conhecimentos elaborados são organizados e publicizados. Releitura da problematização inicial e ampliação da compreensão da temática. Elaboração de novos questionamentos.
  • 24. A experimentação como caminho pedagógico