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Jingles


Uma poderosa ferramenta de persuasão
Um pouco de história...                                                Por Serginho Rezende - Produtor
musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.




 A propaganda foi permitida no rádio em 1932, e
    neste ano, precisamente na rádio Phillips, foi
    apresentado o 1° jingle nacional Pão Bragança - "Oh!
    Padeiro desta rua tenha sempre na lembrança. Não
    me traga outro pão, que não seja o pão Bragança",
    criado por Antônio Nássara e veiculado no programa
    de Ademar Casé.

 Ele era cantado, sem acompanhamento de
    instrumentos ou melodia, como se fosse uma
    marchinha.
Um pouco de história...                                                Por Serginho Rezende - Produtor
musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.



 O jingle se tornou um meio de vender um produto de
    maneira agradável e sutil, era anunciado durante o
    programa como se fizesse parte dele.

 O rádio teve sua época de ouro na década 40 e com
    a evolução dele, os jingles passaram a ganhar novas
    versões com instrumentos, mas sempre com uma
    mensagem final enfática para a venda do produto.

 Quando a televisão chegou nos anos 50, o rádio
    assumiu outro papel. De um lado, as radionovelas e
    do outro o radiojornalismo, como na Rádio
    Bandeirantes de São Paulo na qual havia um
    noticiário intensivo a cada 15 minutos.
Um pouco de história...                                                Por Serginho Rezende - Produtor
musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.



 A partir dos anos 60, os jingles ganharam mais criatividade.
    Vinham embalados no estilo samba-chorinho, rock, marchinhas,
    que acabaram se tornando ícones como o da dedetizadora
    Dddrin com a história da pulguinha e o pernilongo, Café Seleto,
    Cornneto, Pra Frente Brasil (Copa de 70), Duchas Corona,
    Estrela ("toda criança tem uma estrela dentro do coração"), Lu
    Patinadora, Varig....


 Os jingles também ganharam força nos filmes publicitários,
    agregados à imagem e grandes efeitos.

 Sem dúvida é uma das armas mais efetivas da publicidade na
    hora de sensibilizar o público. David Ogilvy, um dos nomes
    mais importantes do mercado publicitário já dizia; "Se você não
    tem nada para dizer, diga cantando".
Um pouco de história...                                                Por Serginho Rezende - Produtor
musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.



 Nos anos 90 e 2000, a presença do jingle voltou a
    ser requisitada pelo mercado publicitário.

 Nesse período apareceram jingles que acabaram
    virando hits como: Moto Honda ("Eu acordei, tirei
    meu pijama, fui pra minha cama e depois dormi. Aí
    eu fui tomar café e deitei na cama, peguei o meu
    pijama e eu fui logo pra cama yeah, yeah"); Guaraná
    Antártica ("Eu quero ver pipoca pular, pipoca com
    guaraná"), Parmalat ("Trate seus bichinhos com
    amor e Parmalat", uma das campanhas mais
    elogiadas).
O que é?!

 Um jingle é um anúncio musicado. Trata-se de uma
  pequena peça musical cuja função é facilitar e
  estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte.

 É geralmente curto (de 30 segundos à 2 minutos) e
  sua melodia é de fácil compreensão.
O QUE FAZ UM JINGLE SE TORNAR “INESQUECÍVEL”



 Argumentos diretos

 Repetições do nome do produto e de argumentos principais de venda

 Refrões empolgantes

 Letras claras

 Melodias simples
Fica na cabeça...

 O jingle, quando bem criado e produzido, estimula o
  consumidor a repetir suas frases melódicas,
  cantando, assobiando ou reproduzindo a música
  mentalmente.

 Desta forma, os jingles potencializam a informação
  veiculada no anúncio e colocam o consumidor em
  contato com a marca, mesmo que ele não esteja
  ouvindo rádio ou assistindo TV.
Fica na cabeça...

 Além disso, por se tratar de uma peça musical, o
  jingle transmite alegria, contentamento, tranqüilidade,
  segurança, poder e outros sentimentos que podem
  agregar valor quando relacionados a uma marca ou
  produto.
Duplo uso

 Em relação ao spot, a produção de um jingle demanda mais
   tempo e é mais cara. Por esse motivo, é comum o
   aproveitamento no rádio de jingles produzidos para a TV.

 Nesse caso, esta estratégia pode constituir um significativo
   reforço para uma campanha publicitária. No entanto, espera-se
   que o jingle seja produzido visando à utilização eficiente da
   linguagem para os dois meios.

 Ou seja, o jingle criado para ser veiculado no rádio e na TV
   não deve depender de informações visuais para ser
   compreendido.

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Jingles

  • 2. Um pouco de história... Por Serginho Rezende - Produtor musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.  A propaganda foi permitida no rádio em 1932, e neste ano, precisamente na rádio Phillips, foi apresentado o 1° jingle nacional Pão Bragança - "Oh! Padeiro desta rua tenha sempre na lembrança. Não me traga outro pão, que não seja o pão Bragança", criado por Antônio Nássara e veiculado no programa de Ademar Casé.  Ele era cantado, sem acompanhamento de instrumentos ou melodia, como se fosse uma marchinha.
  • 3. Um pouco de história... Por Serginho Rezende - Produtor musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.  O jingle se tornou um meio de vender um produto de maneira agradável e sutil, era anunciado durante o programa como se fizesse parte dele.  O rádio teve sua época de ouro na década 40 e com a evolução dele, os jingles passaram a ganhar novas versões com instrumentos, mas sempre com uma mensagem final enfática para a venda do produto.  Quando a televisão chegou nos anos 50, o rádio assumiu outro papel. De um lado, as radionovelas e do outro o radiojornalismo, como na Rádio Bandeirantes de São Paulo na qual havia um noticiário intensivo a cada 15 minutos.
  • 4. Um pouco de história... Por Serginho Rezende - Produtor musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.  A partir dos anos 60, os jingles ganharam mais criatividade. Vinham embalados no estilo samba-chorinho, rock, marchinhas, que acabaram se tornando ícones como o da dedetizadora Dddrin com a história da pulguinha e o pernilongo, Café Seleto, Cornneto, Pra Frente Brasil (Copa de 70), Duchas Corona, Estrela ("toda criança tem uma estrela dentro do coração"), Lu Patinadora, Varig....  Os jingles também ganharam força nos filmes publicitários, agregados à imagem e grandes efeitos.  Sem dúvida é uma das armas mais efetivas da publicidade na hora de sensibilizar o público. David Ogilvy, um dos nomes mais importantes do mercado publicitário já dizia; "Se você não tem nada para dizer, diga cantando".
  • 5. Um pouco de história... Por Serginho Rezende - Produtor musical e proprietário da Comando S Audio, especializada em jingles.  Nos anos 90 e 2000, a presença do jingle voltou a ser requisitada pelo mercado publicitário.  Nesse período apareceram jingles que acabaram virando hits como: Moto Honda ("Eu acordei, tirei meu pijama, fui pra minha cama e depois dormi. Aí eu fui tomar café e deitei na cama, peguei o meu pijama e eu fui logo pra cama yeah, yeah"); Guaraná Antártica ("Eu quero ver pipoca pular, pipoca com guaraná"), Parmalat ("Trate seus bichinhos com amor e Parmalat", uma das campanhas mais elogiadas).
  • 6. O que é?!  Um jingle é um anúncio musicado. Trata-se de uma pequena peça musical cuja função é facilitar e estimular a retenção da mensagem pelo ouvinte.  É geralmente curto (de 30 segundos à 2 minutos) e sua melodia é de fácil compreensão.
  • 7. O QUE FAZ UM JINGLE SE TORNAR “INESQUECÍVEL”  Argumentos diretos  Repetições do nome do produto e de argumentos principais de venda  Refrões empolgantes  Letras claras  Melodias simples
  • 8. Fica na cabeça...  O jingle, quando bem criado e produzido, estimula o consumidor a repetir suas frases melódicas, cantando, assobiando ou reproduzindo a música mentalmente.  Desta forma, os jingles potencializam a informação veiculada no anúncio e colocam o consumidor em contato com a marca, mesmo que ele não esteja ouvindo rádio ou assistindo TV.
  • 9. Fica na cabeça...  Além disso, por se tratar de uma peça musical, o jingle transmite alegria, contentamento, tranqüilidade, segurança, poder e outros sentimentos que podem agregar valor quando relacionados a uma marca ou produto.
  • 10. Duplo uso  Em relação ao spot, a produção de um jingle demanda mais tempo e é mais cara. Por esse motivo, é comum o aproveitamento no rádio de jingles produzidos para a TV.  Nesse caso, esta estratégia pode constituir um significativo reforço para uma campanha publicitária. No entanto, espera-se que o jingle seja produzido visando à utilização eficiente da linguagem para os dois meios.  Ou seja, o jingle criado para ser veiculado no rádio e na TV não deve depender de informações visuais para ser compreendido.