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Dificuldades na Compreensão da
Doutrina da Predestinação
 Nossa natureza pecaminosa leva à rejeição
do conceito – queremos autonomia
 Uma base bíblica insuficiente provoca a
distorção dos dados revelados na Palavra
 Nosso desejo de compreensão total do
conceito gera uma simplificação irreal da
doutrina
Como estudar esta doutrina?
 Examinar o maior número de trechos
bíblicos possíveis – eles são a nossa
única fonte confiável de dados.
 Não seguir “nossa intuição”. Entrar
“desarmado” e render-se às Escrituras.
 Considerar o testemunho histórico da
igreja – como ela tem sido entendida?
 Ter conscientização do nosso propósito
neste mundo: Glorificar a Deus. Tudo
mais está subordinado a isso.
Deus tem um PLANO
 A Bíblia fala que Deus tem um plano – ex.:
Jeremias 23.20 Não se desviará a ira do
SENHOR, até que ele execute e cumpra
os desígnios do seu coração; nos últimos
dias, entendereis isso claramente.
 Este plano é mais que um “mero mapa”,
com rotas alternativas.
 Vejamos seis características deste plano.
Seis características do Plano de
Deus – 1
:
Is 46.9 e 10: “Lembrai-vos das coisas
passadas da antiguidade: que eu sou Deus,
e não há outro, eu sou Deus, e não há outro
semelhante a mim; que desde o princípio
anuncio o que há de acontecer e desde a
antigüidade, as coisas que ainda não
sucederam; que digo: o meu conselho
permanecerá de pé, farei toda a minha
vontade”
(outros trechos pertinentes: 2Tm 1.9; Sl 33.11; Is
37.26; Jr 31.3; Mt 25.34; 1 Pe 1.20; Sl 139.16;
2 Ts 2.13; At 15.17,18).
Seis características do Plano de
Deus – 2
:
Tg 1.17-18: “Toda boa dádiva e todo
dom perfeito são lá do alto, descendo
do Pai das luzes, em quem não pode
existir variação ou sombra de
mudança...”
(outros trechos pertinentes: Is 14.24,27; Is
46.10,11; Nm 23.19; Ml 3.6).
Seis características do Plano de
Deus – 3
: Todas
as profecias da Bíblia. Vejamos dois trechos:
Mt 20.18 e 19: “Eis que subimos para Jerusalém,
e o Filho do Homem será entregue aos principais
sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à
morte. E o entregarão aos gentios para ser
escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao
terceiro dia, ressurgirá”; e
Lc 22.22: “Porque o Filho do Homem, na
verdade, vai segundo o que está determinado,
mas ai daquele por intermédio de quem ele está
sendo traído”
(outros versos pertinentes: Dn 2.28 e Jo 6.64).
Seis características do Plano de
Deus – 4
: Pv 16.33: “A sorte se lança no
regaço, mas do SENHOR procede toda decisão”
(Outros trechos pertinentes: Jn 1.7; At 1.24,26; Mc
14.30; 1 Rs 22.28-34).
Seis características do Plano de
Deus – 5
:
Já vimos Lc 22.22 – como os passos de Jesus
estavam determinados. O mesmo conceito está
presente em Jo 8.20: “... ninguém o prendeu,
porque não era ainda chegada a sua hora”
(outros trechos pertinentes: Gn 41.32; Hq 2.3; Mt
24.36; Lc 21.24; Jr 15.2; Jó 14.5; Jr 27.7).
Seis características do Plano de
Deus – 6
: (sem que Deus seja o autor de pecado).
As ações malévolas dos irmãos de José faziam
parte do plano de Deus - Gn 45.8 : “Assim, não
fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus,
que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a
sua casa, e como governador em toda a terra do
Egito”.
– Tg
1.13 e Dt 32.4: “Eis a Rocha! Suas obras são
perfeitas, porque todos os seus caminhos são
juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é
justo e reto”
(Outros trechos pertinentes: Sl 5.4; Tg 1.13; Gn 50.20;
Mt 21.42; At 3.17-18; Am 3.6).
Livre Arbítrio e Liberdade
 Qual o nosso conceito de “liberdade” – por
exemplo, nas nossas ações?
 Qual o nosso conceito de “livre arbítrio”?
 O que a Bíblia tem a dizer sobre a
questão da “liberdade” com relação à
pessoa de Deus?
 O que a Bíblia tem a dizer sobre
“liberdade, com relação às pessoas?
Deus é Livre? – 1
Ele é livre em um grau muito
mais alto do que qualquer outro ser.
 Sua liberdade é expressa no Sl 115.3: “No céu está o
nosso Deus e tudo faz como lhe agrada”;
 1 Co 12.11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza
todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a
cada um...”.
 Isto significa que suas ações são incertas? Ele pode
mudar como um pêndulo? Pode ele quebrar o
concerto com o Seu povo?
Por que não? Existe alguma compulsão
EXTERNA obrigando-o a isto? Certamente que Não!
Ele está soberanamente acima de tudo e de todos.
Deus é Livre? – 2
é impossível para Deus mentir! Tito
1.2 fala do “... Deus que não pode mentir...”.
 Por que? Porque isto seria contrário à sua natureza e
aos seus atributos!
 Catecismo menor de Westminster: Pergunta 4 –
Deus
é
Espírito
Em Seu
•Ser,
•Sabedoria,
•Poder
•Justiça,
•Bondade e
•Verdade
•Infinito,
•Eterno e
•Imutável
Deus é Livre? – 3
SIM! Mas nunca, na
menor de suas ações, Ele
se desviará do padrão de
perfeição determinado
por sua própria
natureza!
O Homem é Livre? – 1
 SIM, o homem é livre no sentido de que suas
escolhas não são determinadas, em linhas
gerais, por nenhuma compulsão externa –
 ENTRETANTO, suas ações são determinadas
pela natureza de seu próprio caráter, e nós
sabemos que esta natureza é só pecado (Rm.
3.10-23). Neste sentido
de escolher o bem, pois é escravo
do pecado.
 O “livre arbítrio” foi perdido com a queda, em
Adão.
O Homem é Livre? - 2
LIVRE ARBÍTRIO vs. LIVRE AGÊNCIA
= possibilidade de escolha do
bem – não possui, em função da Queda.
= “liberdade” que possui de
planejar e intencionar suas ações – não é
incompatível com o enquadramento do Homem
nos planos divinos.
 Deus, soberanamente, executa os seus
desígnios ATRAVÉS da vontade das suas
criaturas...
O Homem é Livre? – 3
Filipenses 2.13:
... porque Deus é quem
efetua em vós tanto o
querer como o realizar,
segundo a sua boa
vontade
 Pv 20.24; 2 Co 3.5; Jr 10.23; Rm 9.16 e Tg 4.13-15
O Homem é Livre? – 4
Não possuímos “livre
arbítrio”, mas Deus é
infinitamente soberano e
onipotente para executar
seus planos, sem violação da
LIVRE AGÊNCIA que nos
concedeu
Deus realmente determina as
ações das pessoas?
 Cremos que sim. Na execução do seu plano soberano
ele determina “tudo que acontece”
 Muitos têm dificuldade na aceitação deste fato
 Apenas duas posições possíveis: (1) ou Deus determina
as ações do Homem, ou (2) Ele não as determina e o
homem é completamente autônomo.
 Como alguns pretendem compreender esta difícil
questão?
 Dizendo que Deus não determina, na realidade...
 Como Ele tudo conhece de antemão, Ele “determinaria”, ou
“predestinaria”, as coisas que Ele sabe que irão acontecer.
 A sua determinação seria dependente do Seu conhecimento
prévio, de sua onisciência
 Esse entendimento procura deixar as pessoas “livres”.
 Solução apenas aparente mas não real.
 Confissão de Fé de Westminster, em
seu Cap. III, seção 2, diz que Deus
 Análise:
 Se ele determina, simplesmente porque conhece de
antemão (ex.: as profecias registradas na Palavra de
Deus), na hora em que ele haveria determinado, essas
situações se tornaram fixas e imutáveis.
 Um cristão não afirma (exceto se é proponente da “teologia
relacional”) que Deus não é soberano, ou que ele não
cumpre o que profetizou.
 Como fica, então, a defesa da liberdade irrestrita das
pessoas, do “livre arbítrio”, neste sentido?
 E se as pessoas que são os agentes diretos do
cumprimento das determinações que Deus colocou no seu
plano (apenas “porque Ele já conhecia”), na última hora
resolverem “mudar de idéia”?
 Como fica esse plano de Deus? Deus também ficará
mudando, à mercê das determinações do homem, e até
quando?
Diagrama, para entender o dilema
AÇÕES
DO HOMEM
Deus as
Determina
Deus NÃO as
Determina
O homem age
como um
robô e não é
responsável
por seus atos.
Ações são
operadas
voluntaria-
mente (livre
agência),
apesar de
determinadas
por Deus.
At 4.26-28
Deus as
conhece
antes de
acontecerem,
mas não
interfere, para
que o homem
seja “livre”
Deus não
conhece as
ações, antes
delas
acontecerem
... Levantaram-se os reis da terra, e
as autoridades ajuntaram-se à uma
contra o Senhor e contra o seu
Ungido; porque verdadeiramente se
ajuntaram nesta cidade contra o teu
santo Servo Jesus, ao qual ungiste,
Herodes e Pôncio Pilatos, com
gentios e gente de Israel, para
fazerem tudo o que a tua mão e o teu
propósito predeterminaram.
At 4.26-28.
AÇÕES
Deus as
Determina
Deus NÃO as
Determina
Posição
incoerente
com a
revelação
bíblica e com
a experiência
humana.
Rm 14.12
Coerente com
a doutrina de
um Deus
soberano, que
tem um plano!
Sl 147.15 a 18;
Sl 24.1;Sl
100.3 Ef 1.11;
Rm 11.36
Como as
ações são
“livres”, se
são fixadas,
pois Deus as
conhece e as
registra antes
de
acontecerem?
Ef 1.4; Ap 17.8
Como pode
Deus reger o
mundo, se
não sabe o
que
acontecerá no
próximo
minuto?
Um robô? Livre Agência Conhece Não Conhece
Assim, pois,
cada um de nós
dará contas de si
mesmo a Deus
aqueles que habitam
sobre a terra, cujos
nomes não foram
escritos no Livro da Vida
desde a fundação do
mundo, se admirarão...
Apocalipse 17.8
AÇÕES
Deus as
Determina
Deus NÃO as
Determina
Posição
incoerente
com a
revelação
bíblica e com
a experiência
humana.
Rm 14.12
Coerente com
a doutrina de
um Deus
soberano, que
tem um plano!
Sl 147.15 a 18;
Sl 24.1;Sl
100.3 Ef 1.11;
Rm 11.36
Ações “livres”,
mas fixadas?
Como pode
Deus não
saber?
Um robô? Livre Agência Conhece Não Conhece
Se não foram
determinadas
por Deus,
existe uma
força, fora de
Deus, mais
poderosa e
independente,
que tudo
determina?
Posição
incoerente
com a
doutrina
revelada de
Deus e com
os Seus
atributos.
Is 46.9 a 12;
Is 45.1-4
Ele envia as suas
ordens à terra, e
sua palavra corre
velozmente
Salmo 147.15
Lembrai-vos das coisas passadas
da antiguidade: que eu sou Deus,
e não há outro, eu sou Deus, e
não há outro semelhante a mim;
que desde o princípio anuncio o
que há de acontecer e desde a
antiguidade, as coisas que ainda
não sucederam; que digo: o meu
conselho permanecerá de pé,
farei toda a minha vontade;
Isaías 46.9-10
A Soberania de Deus na Salvação
 É apenas um ponto específico deste plano
de Deus
 Recebe o nome de
 Sendo Deus soberano, não existe uma
área sequer de nossas vidas que esteja
ausente ou autônoma do Seu plano
maravilhoso
 Isso inclui a questão da Salvação de
almas
PREDESTINAÇÃO – 1
O aspecto da pré-ordenação de
Deus, através do qual a salvação do crente é
considerada efetuada de acordo com a
vontade de Deus, que o chamou e o elegeu
em Cristo, para a vida eterna, sendo a sua
aceitação VOLUNTÁRIA, da pessoa e do
sacrifício de Cristo, uma CONSEQUÊNCIA
desta eleição e do trabalho do Espírito
Santo, que efetiva esta eleição, tocando em
seu coração e abrindo-lhe os olhos para as
coisas espirituais.
PREDESTINAÇÃO – 2
É a Soberana Vontade de Deus. Vejam
somente no capítulo 6 de João:
 37 – “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim;
e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei
fora”;
 44 – “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me
enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último
dia”; e
 65 – “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho
dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe
for concedido”
 Ver também – Ef 1.4, 5 e 11; Rm 9.11, 16
PREDESTINAÇÃO – 3
É a misericórdia infinita de Deus e a
manifestação de sua glória. Rm 9.23 diz – “... a
fim de que também desse a conhecer as riquezas
da sua glória em vasos de misericórdia, que para
glória preparou de antemão” (ver também – Rm
11.33; Ef 1.6 e Jo 3.16).
Pessoas pecadoras. Note Jo 1.12 e 13
– “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o
poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos
que crêem no seu nome; os quais não nasceram
do sangue, nem da vontade da carne, nem da
vontade do homem, mas de Deus”
(ver também esses versos, todos em João – 5.21;
6.65; 10.26 e 27; 12.37-41; 15.16; 17.6-8).
PREDESTINAÇÃO – 4
 Meios para a sua concretização:
 O chamado externo – Mt 22.14 “Porque
muitos são chamados, mas poucos,
escolhidos”.
 A resposta ao chamado interno
(crença) – At 13.48 “... e creram todos
os que haviam sido destinados para a
vida eterna”.
A Doutrina da Predestinação na História – 1
 Entre os Judeus – normalmente: Pv 16.33 – “A
sorte se lança no regaço, mas do SENHOR
procede toda decisão” (também – Am 3.5 e 6; Is
45.7 e Jo 9.2).
 Na igreja neo-testamentária:
 Jesus – Ensino claro: Jo 5.21; 6.65; 10.27; 15.16
 Paulo – fundamentação: Rm 9.1-16; Ef 1.4,5-11
 João e Lucas – registros: Jo 1.12,13; At 13.48
 Pais da Igreja – Policarpo, Irineu, Eusébio.
 Agostinho – formulação sistemática.
 Pelágio – contestação.
A Doutrina da Predestinação na História – 2
 Na igreja neo-testamentária:
 Igreja Católica – Esquecimento e misticismo
 Pré-Reforma – Valdenses, Hussitas, Lolardos
 Reforma – Lutero (De servo arbítrio) vs. Erasmus
 Pós-Reforma – Melancton, Zuínglio, João Knox
 A sistematização de João Calvino
 Jacobus Arminius – Os ataques e o nascimento dos
“cinco pontos”.
 Posicionamento da doutrina na História da Igreja
A Doutrina da Predestinação História – 3
 A história - As Confissões:
 PRESBITERIANOS—Confissão de Fé de Westminster – capítulos
V, VIII, IX, X, XI e em várias perguntas e respostas dos Catecismos
(Breve e Maior).
 BATISTAS—Confissão de Fé de Londres (1689, na Inglaterra e
1742 nos Estados Unidos), que é semelhante em tudo à de
Westminster, exceto na forma prescrita para o batismo.
 CONGREGACIONAIS—Na sua doutrina soteriológica se
assemelhavam aos Presbiterianos. Alguns puritanos (caracterizados
pela convicção plena da soberania de Deus) eram presbiterianos,
outros (como Roger Williams, na América) eram batistas, mas
muitos eram congregacionais, como Jonathan Edwards.
 ANGLICANOS—Na primeira reestruturação, sob Edward VI, quando
foram escritos os 42 Artigos de Fé, a soberania de Deus e a posição
Calvinista, sobre a salvação, foi retratada e defendida.
 Grandes pregadores dos séculos 17 a 19:
 CHARLES SPURGEON.
 JONATHAN EDWARDS e GEORGE WHITEFIELD
A Doutrina da Predestinação na História – 4
 As Igrejas Holandesas:
 Confissão Belga
 Catecismo de Heildelberg (adotado pelas igrejas Holandesas)
 Cânones de Dordt
 Abraão Kuyper
 Princeton e o Presbiterianismo Americano:
 Os Hodge
 Warfield
 Dabney
 Influência em Simonton
 Humanismo e o esquecimento da doutrina nos últimos 150
anos.
 A situação no Brasil
 Presente no início
 Esquecimento, MAS interesse renovado no presente
Respondendo a objeções
comuns contra a Predestinação
1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do
homem e com a responsabilidade moral deste, para com
suas ações”.
2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado, como é que
lemos, na Bíblia, que Deus ‘se arrepende’”?
3. “Se existe um plano predeterminado por Deus para tudo,
como é que a Sua vontade e a Sua missão é muitas
vezes derrotada, como por exemplo em Mateus 23.37?”
4. “Se a doutrina da Predestinação é verdade, como pode a
Bíblia efetivar uma oferta sincera de salvação a todos, e
como podemos nós, também, oferecê-la a todos os
homens?”
5. “A Predestinação apresenta um Deus que faz acepção de
pessoas!”
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 O homem é forçado a cometer o pecado.
 Deus trabalha da vontade humana e
não contra ela (Fl 2.12-13)
“Assim, pois, amados meus, como sempre
obedecestes, não só na minha presença,
porém, muito mais agora, na minha ausência,
desenvolvei a vossa salvação com temor e
tremor; 2.13 porque Deus é quem efetua em
vós , segundo a
sua boa vontade”.
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 Exemplos de como Deus trabalha:
Exemplos de Como Deus Trabalha.
– Gn 42, 45 e 50
 42.21 – Os irmãos sabiam de sua culpa: “Então disseram uns aos
outros: Nós, na verdade, somos culpados no tocante a nosso irmão,
porquanto vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o
quisemos atender; é por isso que vem sobre nós esta angústia”.
 45:5 – José tinha consciência de que Deus agia soberanamente
sobre todos os incidentes: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos
aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar
vida é que Deus me enviou adiante de vós”.
 45:8 – A causa final era Deus: “Assim não fostes vós que me
enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e
por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra
do Egito”.
 50:20 – O Plano soberano de Deus contemplava o bem, como
resultado final: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus,
porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é,
conservar muita gente com vida”.
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 Exemplos de como Deus trabalha:
 José no Egito
Exemplos de Como Deus Trabalha.
Ex 9, 10 e Rm 9
 Ex 9.16 – Faraó agia livremente, externando a sua
obstinação despótica e pecaminosa, mas cumpria o
propósito de Deus: “... mas, na verdade, para isso te hei
mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que
o meu nome seja anunciado em toda a terra”.
 Ex 10.1-2 – Deus endureceu o coração de Faraó: “Depois
disse o Senhor a Moisés: vai a Faraó; porque tenho
endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para
manifestar estes meus sinais no meio deles, e para que
contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas
que fiz no Egito, e os meus sinais que operei entre eles; para
que vós saibais que eu sou o Senhor”.
 Rm 9.17 – Paulo utiliza o incidente para demonstrar a
soberania de Deus: “Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto
mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para
que seja anunciado o meu nome em toda a terra”.
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 Exemplos de como Deus trabalha:
 José no Egito
 Faraó
Exemplos de Como Deus Trabalha.
– Es 1 e Pv 21
 Ed 1.1-3 – Vemos Deus em controle da história e o Rei em
suas mãos: “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que
se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de
Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da
Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino,
de viva voz e também por escrito, este decreto. Assim diz
Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os
reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em
Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós de todo o seu
povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em
Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o
Deus que habita em Jerusalém”.
 Pv 21.1 – Este verso indica o governo soberano e
incontestável de Deus: “Como corrente de águas é o
coração do rei na mão do Senhor; ele o inclina para onde
quer”.
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 Exemplos de como Deus trabalha:
 José no Egito
 Faraó
 O Rei Ciro
Exemplos de Como Deus Trabalha.
– At 4 e 2
 Era um evento CERTO, INEVITAVEL e planejado (Atos
4.27,28 – “Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta
cidade, contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, não
só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os
povos de Israel;
que se fizesse”).
 Não foram forçados. Judas não foi forçado a trair a Cristo. No
entanto estava tudo predeterminado – Lc 22.22: Porque, na
verdade, o Filho do homem vai segundo o que está
determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!
 Seguiram a inclinação malévola dos seus corações.
 Pedro os responsabiliza: At 2.23 (“...a este, que foi entregue
pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós
matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos”).
1. “A Predestinação é incoerente com o livre
arbítrio do homem e com a responsabilidade
moral deste, para com suas ações”.
 Exemplos de como Deus trabalha:
 José no Egito
 Faraó
 O Rei Ciro
 A crucificação de Cristo
Exemplos de Como Deus Trabalha.
 Deus cumpre os seus propósitos e, mesmo assim, preserva a
responsabilidade humana. As pessoas não são “forçadas” a
fazer o que fazem.
2 Sm 17.14 – Absalão segue um conselho, mas
sem saber cumpre os desígnios de Deus: “Então Absalão e
todos os homens e Israel disseram: Melhor é o conselho de
Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel: Porque assim
o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de
Aitofel, a fim de trazer o mal sobre Absalão”.
: Ap 17.17 – Deus coloca nos corações
a execução de suas intenções: “Porque Deus lhes pôs nos
corações o executarem o intento dele, chegarem a um
acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se
cumpram as palavras de Deus”.
2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado,
como lemos, na Bíblia, que Deus ‘se
arrepende’?”
 Exemplos: Gn 6.6 (“...arrependeu-se o Senhor
de haver feito o homem na terra ...”) ou Joel
12.13(“...se arrepende do mal”)
 Mudança de curso de ação ou de
relacionamento.
 Antropomorfismo / Antropopatismo – Linguagem
com forma humana (Gn 18.20,21; 22.12; Jr
7.13; Lu 20.13)
2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado,
como lemos, na Bíblia, que Deus ‘se
arrepende’?”
 Não tem conotação do mesmo sentimento na
pessoa humana. Nm 23.19: “Deus não é
homem, para que minta; nem filho do homem,
para que se arrependa. Porventura, tendo ele
dito, não o fará? ou, havendo falado, não o
cumprirá?” (também 1 Sm 29.15)
 Não tem conotação de “remorso”.
 Mesmo o “arrependimento”, a mudança do
curso de ação, estava contemplada em seus
planos insondáveis e maravilhosos
3. “Se existe um plano predeterminado por
Deus para tudo, como é que a Sua vontade
e a Sua missão é muitas vezes derrotada,
como por exemplo em Mateus 23.37?”
 Diferença entre
 2 Pe 3.9 – Ele “…quer que todos venham a
arrepender-se…”
 Is 46.10 – Is 46.10 – “O meu conselho
subsistirá, e farei toda a minha vontade”.
Mt 23.37, com Is 65.2 (“Estendi as minhas
mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por um
caminho que não é bom, após os seus próprios
pensamentos”).
4. “Se a doutrina da Predestinação é
verdade, como pode a Bíblia efetivar uma
oferta sincera de salvação a todos, e como
podemos nós, também, oferecê-la a todos
os homens?”
 Não somos Pesquisadores de Predestinados, mas
 A Chamada Universal: Is 1.18-19 - “Vinde, pois, e
arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são
como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve;
ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão
como a lã; Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem
desta terra”.
 A Oferta da Salvação em Ez 3.4-14: “quer ouçam, quer
deixem de ouvir”.
 É sincera, é a verdade — “quem crer será salvo!” Sabemos,
a posteriori, e nunca antecipadamente (como Jesus o sabia),
que “os que creram” os predestinados – At. 13.48.
5. “A Predestinação apresenta um Deus que
faz acepção de pessoas!”
: aceitação ou rejeição
baseada em qualidades ou em um potencial
intrínseco de uma pessoa
 A Predestinação bíblica é ,
isto é, não é baseada em nada existente NO
HOMEM, mas unicamente nos propósitos
insondáveis de Deus.
5. “A Predestinação apresenta um Deus que
faz acepção de pessoas!”
 Deus não é parcial, mas sim .
Suas dádivas são fruto da Graça (Rm. 9.15-
18, Mt 20.13-15).
 Qualquer sistema teológico apresenta esta
dificuldade:
 Têm todos a mesma oportunidade?
 As pessoas nascem em locais e
circunstâncias diferentes.
 Uns têm mais oportunidades do que outros.
Cinco Implicações Práticas da
Doutrina da Predestinação
Cap. 14 do livro “As Grandes Doutrinas da Graça” – Rev. Leandro Lima
1.Humildade.
2.Adoração Verdadeira.
3.Santidade.
4.Oração.
5.Evangelismo.
1. Humildade
1 Coríntios 1.26-29:
Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto
que não foram chamados muitos sábios
segundo a carne, nem muitos poderosos, nem
muitos de nobre nascimento; pelo contrário,
Deus escolheu as coisas loucas do mundo para
envergonhar os sábios e escolheu as coisas
fracas do mundo para envergonhar as fortes; e
Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e
as desprezadas, e aquelas que não são, para
reduzir a nada as que são; a fim de que
ninguém se vanglorie na presença de Deus.
2. Adoração Verdadeira (1)
Deuteronômio 7.6-7 e 11 (humildade  adoração):
Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o
SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe
fosses o seu povo próprio, de todos os povos que
há sobre a terra. Não vos teve o SENHOR afeição,
nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos
do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos
os povos...
Guarda, pois, os mandamentos, e os estatutos, e
os juízos que hoje te mando cumprir
2. Adoração Verdadeira (2)
Efésios 1.11-12 (eleição  glória e louvor):
... nele, digo, no qual fomos também feitos herança,
predestinados segundo o propósito daquele que faz
todas as coisas conforme o conselho da sua vontade,
a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que
de antemão esperamos em Cristo;
Michael Horton (As doutrinas da maravilhosa graça, 87):
“Nenhuma doutrina expulsa o narcisismo das igrejas e
dos púlpitos como ela. Nenhuma doutrina é mais
própria para fazer a justificação pela graça mais
central. Nenhuma doutrina tem mais sucesso em
colocar o homem em seu devido lugar e Deus no que
lhe pertence. Por isso, entender a predestinação é vital
para a adoração”.
3. Santidade
John Wesley – “... mina a santidade” (Será? Mesmo
argumento contra a salvação pela graça, refutado por
Paulo em Romanos 6.1-2):
Romanos 1.7: A todos os amados de Deus, que estais
em Roma, chamados para serdes santos...
1 Pedro 2.9: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio
real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de
Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que
vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz...
2 Tessalonicenses 2.13: ... Deus vos escolheu desde o
princípio para a salvação, pela santificação do Espírito
e fé na verdade
4. Oração
“Por que orar, se Deus já sabe”?
1. A Bíblia comanda – 1 Tessalonicenses 5.17: “Orai
sem cessar”.
2. Jesus Ensinou – Mateus 5.6-13: “... assim...”
3. Jesus Orou – Lucas 22.41-42: “... de joelhos, orava,
dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice;
contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”.
(também Lucas 9.18)
4. Jesus Demandou (é bom para nós) – Lucas 22.46:
“ ... orai, para que não entreis em tentação”.
5. Não é para informar a Deus: João 6.5-6
5. Evangelismo
Já pensou se o nosso poder de convencimento fosse A
CHAVE da conversão?
Deus fala a Paulo, em Corinto, mostrando que a
eleição é motivação para evangelização – Atos 18.6, 9-
10:
Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as
vestes e disse-lhes: “Sobre a vossa cabeça, o vosso
sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para
os gentios”.
Teve Paulo durante a noite uma visão em que o
Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não
te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém
ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta
cidade.
Conclusão
1. A doutrina da Predestinação é difícil.
2. Não deve ser negligenciada no nosso estudo da Palavra.
3. Ela enaltece a Deus e o apresenta em toda a Soberania
que lhe é atribuída na Bíblia.
4. A rejeitamos porque “achamos” que ela pode desencorajar
a pregação do evangelho.
5. Devemos deixar a Bíblia falar por si.
6. Deus é maior que as nossas precauções e temores
7. É glorioso saber que estamos nas mãos de um Deus
Soberano, que nos amou, nos deu a Salvação e que rege
os nossos passos.
8. Temos um Deus que tudo pode e que, por esta razão,
temos plena confiança no cumprimento das suas
promessas, na vitória e na comunhão final ao Seu lado.
Romanos 11.33-36
Ó profundidade da riqueza, tanto da
sabedoria como do conhecimento de
Deus! Quão insondáveis são os seus
juízos, e quão inescrutáveis, os seus
caminhos! Quem, pois, conheceu a
mente do Senhor? Ou quem foi o seu
conselheiro? Ou quem primeiro deu a
ele para que lhe venha a ser restituído?
Porque dele, e por meio dele, e para ele
são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente. Amém!
Obrigado!
solano@mackenzie.br
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A Soberania de Deus na Salvação

  • 1.
  • 2. Dificuldades na Compreensão da Doutrina da Predestinação  Nossa natureza pecaminosa leva à rejeição do conceito – queremos autonomia  Uma base bíblica insuficiente provoca a distorção dos dados revelados na Palavra  Nosso desejo de compreensão total do conceito gera uma simplificação irreal da doutrina
  • 3. Como estudar esta doutrina?  Examinar o maior número de trechos bíblicos possíveis – eles são a nossa única fonte confiável de dados.  Não seguir “nossa intuição”. Entrar “desarmado” e render-se às Escrituras.  Considerar o testemunho histórico da igreja – como ela tem sido entendida?  Ter conscientização do nosso propósito neste mundo: Glorificar a Deus. Tudo mais está subordinado a isso.
  • 4. Deus tem um PLANO  A Bíblia fala que Deus tem um plano – ex.: Jeremias 23.20 Não se desviará a ira do SENHOR, até que ele execute e cumpra os desígnios do seu coração; nos últimos dias, entendereis isso claramente.  Este plano é mais que um “mero mapa”, com rotas alternativas.  Vejamos seis características deste plano.
  • 5. Seis características do Plano de Deus – 1 : Is 46.9 e 10: “Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade” (outros trechos pertinentes: 2Tm 1.9; Sl 33.11; Is 37.26; Jr 31.3; Mt 25.34; 1 Pe 1.20; Sl 139.16; 2 Ts 2.13; At 15.17,18).
  • 6. Seis características do Plano de Deus – 2 : Tg 1.17-18: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança...” (outros trechos pertinentes: Is 14.24,27; Is 46.10,11; Nm 23.19; Ml 3.6).
  • 7. Seis características do Plano de Deus – 3 : Todas as profecias da Bíblia. Vejamos dois trechos: Mt 20.18 e 19: “Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá”; e Lc 22.22: “Porque o Filho do Homem, na verdade, vai segundo o que está determinado, mas ai daquele por intermédio de quem ele está sendo traído” (outros versos pertinentes: Dn 2.28 e Jo 6.64).
  • 8. Seis características do Plano de Deus – 4 : Pv 16.33: “A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão” (Outros trechos pertinentes: Jn 1.7; At 1.24,26; Mc 14.30; 1 Rs 22.28-34).
  • 9. Seis características do Plano de Deus – 5 : Já vimos Lc 22.22 – como os passos de Jesus estavam determinados. O mesmo conceito está presente em Jo 8.20: “... ninguém o prendeu, porque não era ainda chegada a sua hora” (outros trechos pertinentes: Gn 41.32; Hq 2.3; Mt 24.36; Lc 21.24; Jr 15.2; Jó 14.5; Jr 27.7).
  • 10. Seis características do Plano de Deus – 6 : (sem que Deus seja o autor de pecado). As ações malévolas dos irmãos de José faziam parte do plano de Deus - Gn 45.8 : “Assim, não fostes vós que me enviastes para cá, e sim Deus, que me pôs por pai de Faraó, e senhor de toda a sua casa, e como governador em toda a terra do Egito”. – Tg 1.13 e Dt 32.4: “Eis a Rocha! Suas obras são perfeitas, porque todos os seus caminhos são juízo; Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto” (Outros trechos pertinentes: Sl 5.4; Tg 1.13; Gn 50.20; Mt 21.42; At 3.17-18; Am 3.6).
  • 11. Livre Arbítrio e Liberdade  Qual o nosso conceito de “liberdade” – por exemplo, nas nossas ações?  Qual o nosso conceito de “livre arbítrio”?  O que a Bíblia tem a dizer sobre a questão da “liberdade” com relação à pessoa de Deus?  O que a Bíblia tem a dizer sobre “liberdade, com relação às pessoas?
  • 12. Deus é Livre? – 1 Ele é livre em um grau muito mais alto do que qualquer outro ser.  Sua liberdade é expressa no Sl 115.3: “No céu está o nosso Deus e tudo faz como lhe agrada”;  1 Co 12.11: “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um...”.  Isto significa que suas ações são incertas? Ele pode mudar como um pêndulo? Pode ele quebrar o concerto com o Seu povo? Por que não? Existe alguma compulsão EXTERNA obrigando-o a isto? Certamente que Não! Ele está soberanamente acima de tudo e de todos.
  • 13. Deus é Livre? – 2 é impossível para Deus mentir! Tito 1.2 fala do “... Deus que não pode mentir...”.  Por que? Porque isto seria contrário à sua natureza e aos seus atributos!  Catecismo menor de Westminster: Pergunta 4 – Deus é Espírito Em Seu •Ser, •Sabedoria, •Poder •Justiça, •Bondade e •Verdade •Infinito, •Eterno e •Imutável
  • 14. Deus é Livre? – 3 SIM! Mas nunca, na menor de suas ações, Ele se desviará do padrão de perfeição determinado por sua própria natureza!
  • 15. O Homem é Livre? – 1  SIM, o homem é livre no sentido de que suas escolhas não são determinadas, em linhas gerais, por nenhuma compulsão externa –  ENTRETANTO, suas ações são determinadas pela natureza de seu próprio caráter, e nós sabemos que esta natureza é só pecado (Rm. 3.10-23). Neste sentido de escolher o bem, pois é escravo do pecado.  O “livre arbítrio” foi perdido com a queda, em Adão.
  • 16. O Homem é Livre? - 2 LIVRE ARBÍTRIO vs. LIVRE AGÊNCIA = possibilidade de escolha do bem – não possui, em função da Queda. = “liberdade” que possui de planejar e intencionar suas ações – não é incompatível com o enquadramento do Homem nos planos divinos.  Deus, soberanamente, executa os seus desígnios ATRAVÉS da vontade das suas criaturas...
  • 17. O Homem é Livre? – 3 Filipenses 2.13: ... porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade  Pv 20.24; 2 Co 3.5; Jr 10.23; Rm 9.16 e Tg 4.13-15
  • 18. O Homem é Livre? – 4 Não possuímos “livre arbítrio”, mas Deus é infinitamente soberano e onipotente para executar seus planos, sem violação da LIVRE AGÊNCIA que nos concedeu
  • 19. Deus realmente determina as ações das pessoas?  Cremos que sim. Na execução do seu plano soberano ele determina “tudo que acontece”  Muitos têm dificuldade na aceitação deste fato  Apenas duas posições possíveis: (1) ou Deus determina as ações do Homem, ou (2) Ele não as determina e o homem é completamente autônomo.  Como alguns pretendem compreender esta difícil questão?  Dizendo que Deus não determina, na realidade...  Como Ele tudo conhece de antemão, Ele “determinaria”, ou “predestinaria”, as coisas que Ele sabe que irão acontecer.  A sua determinação seria dependente do Seu conhecimento prévio, de sua onisciência  Esse entendimento procura deixar as pessoas “livres”.
  • 20.  Solução apenas aparente mas não real.  Confissão de Fé de Westminster, em seu Cap. III, seção 2, diz que Deus
  • 21.  Análise:  Se ele determina, simplesmente porque conhece de antemão (ex.: as profecias registradas na Palavra de Deus), na hora em que ele haveria determinado, essas situações se tornaram fixas e imutáveis.  Um cristão não afirma (exceto se é proponente da “teologia relacional”) que Deus não é soberano, ou que ele não cumpre o que profetizou.  Como fica, então, a defesa da liberdade irrestrita das pessoas, do “livre arbítrio”, neste sentido?  E se as pessoas que são os agentes diretos do cumprimento das determinações que Deus colocou no seu plano (apenas “porque Ele já conhecia”), na última hora resolverem “mudar de idéia”?  Como fica esse plano de Deus? Deus também ficará mudando, à mercê das determinações do homem, e até quando?
  • 22. Diagrama, para entender o dilema AÇÕES DO HOMEM Deus as Determina Deus NÃO as Determina O homem age como um robô e não é responsável por seus atos. Ações são operadas voluntaria- mente (livre agência), apesar de determinadas por Deus. At 4.26-28 Deus as conhece antes de acontecerem, mas não interfere, para que o homem seja “livre” Deus não conhece as ações, antes delas acontecerem ... Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido; porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram. At 4.26-28.
  • 23. AÇÕES Deus as Determina Deus NÃO as Determina Posição incoerente com a revelação bíblica e com a experiência humana. Rm 14.12 Coerente com a doutrina de um Deus soberano, que tem um plano! Sl 147.15 a 18; Sl 24.1;Sl 100.3 Ef 1.11; Rm 11.36 Como as ações são “livres”, se são fixadas, pois Deus as conhece e as registra antes de acontecerem? Ef 1.4; Ap 17.8 Como pode Deus reger o mundo, se não sabe o que acontecerá no próximo minuto? Um robô? Livre Agência Conhece Não Conhece Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão... Apocalipse 17.8
  • 24. AÇÕES Deus as Determina Deus NÃO as Determina Posição incoerente com a revelação bíblica e com a experiência humana. Rm 14.12 Coerente com a doutrina de um Deus soberano, que tem um plano! Sl 147.15 a 18; Sl 24.1;Sl 100.3 Ef 1.11; Rm 11.36 Ações “livres”, mas fixadas? Como pode Deus não saber? Um robô? Livre Agência Conhece Não Conhece Se não foram determinadas por Deus, existe uma força, fora de Deus, mais poderosa e independente, que tudo determina? Posição incoerente com a doutrina revelada de Deus e com os Seus atributos. Is 46.9 a 12; Is 45.1-4 Ele envia as suas ordens à terra, e sua palavra corre velozmente Salmo 147.15 Lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade; Isaías 46.9-10
  • 25. A Soberania de Deus na Salvação  É apenas um ponto específico deste plano de Deus  Recebe o nome de  Sendo Deus soberano, não existe uma área sequer de nossas vidas que esteja ausente ou autônoma do Seu plano maravilhoso  Isso inclui a questão da Salvação de almas
  • 26. PREDESTINAÇÃO – 1 O aspecto da pré-ordenação de Deus, através do qual a salvação do crente é considerada efetuada de acordo com a vontade de Deus, que o chamou e o elegeu em Cristo, para a vida eterna, sendo a sua aceitação VOLUNTÁRIA, da pessoa e do sacrifício de Cristo, uma CONSEQUÊNCIA desta eleição e do trabalho do Espírito Santo, que efetiva esta eleição, tocando em seu coração e abrindo-lhe os olhos para as coisas espirituais.
  • 27. PREDESTINAÇÃO – 2 É a Soberana Vontade de Deus. Vejam somente no capítulo 6 de João:  37 – “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”;  44 – “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia”; e  65 – “E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido”  Ver também – Ef 1.4, 5 e 11; Rm 9.11, 16
  • 28. PREDESTINAÇÃO – 3 É a misericórdia infinita de Deus e a manifestação de sua glória. Rm 9.23 diz – “... a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão” (ver também – Rm 11.33; Ef 1.6 e Jo 3.16). Pessoas pecadoras. Note Jo 1.12 e 13 – “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (ver também esses versos, todos em João – 5.21; 6.65; 10.26 e 27; 12.37-41; 15.16; 17.6-8).
  • 29. PREDESTINAÇÃO – 4  Meios para a sua concretização:  O chamado externo – Mt 22.14 “Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos”.  A resposta ao chamado interno (crença) – At 13.48 “... e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna”.
  • 30. A Doutrina da Predestinação na História – 1  Entre os Judeus – normalmente: Pv 16.33 – “A sorte se lança no regaço, mas do SENHOR procede toda decisão” (também – Am 3.5 e 6; Is 45.7 e Jo 9.2).  Na igreja neo-testamentária:  Jesus – Ensino claro: Jo 5.21; 6.65; 10.27; 15.16  Paulo – fundamentação: Rm 9.1-16; Ef 1.4,5-11  João e Lucas – registros: Jo 1.12,13; At 13.48  Pais da Igreja – Policarpo, Irineu, Eusébio.  Agostinho – formulação sistemática.  Pelágio – contestação.
  • 31. A Doutrina da Predestinação na História – 2  Na igreja neo-testamentária:  Igreja Católica – Esquecimento e misticismo  Pré-Reforma – Valdenses, Hussitas, Lolardos  Reforma – Lutero (De servo arbítrio) vs. Erasmus  Pós-Reforma – Melancton, Zuínglio, João Knox  A sistematização de João Calvino  Jacobus Arminius – Os ataques e o nascimento dos “cinco pontos”.  Posicionamento da doutrina na História da Igreja
  • 32. A Doutrina da Predestinação História – 3  A história - As Confissões:  PRESBITERIANOS—Confissão de Fé de Westminster – capítulos V, VIII, IX, X, XI e em várias perguntas e respostas dos Catecismos (Breve e Maior).  BATISTAS—Confissão de Fé de Londres (1689, na Inglaterra e 1742 nos Estados Unidos), que é semelhante em tudo à de Westminster, exceto na forma prescrita para o batismo.  CONGREGACIONAIS—Na sua doutrina soteriológica se assemelhavam aos Presbiterianos. Alguns puritanos (caracterizados pela convicção plena da soberania de Deus) eram presbiterianos, outros (como Roger Williams, na América) eram batistas, mas muitos eram congregacionais, como Jonathan Edwards.  ANGLICANOS—Na primeira reestruturação, sob Edward VI, quando foram escritos os 42 Artigos de Fé, a soberania de Deus e a posição Calvinista, sobre a salvação, foi retratada e defendida.  Grandes pregadores dos séculos 17 a 19:  CHARLES SPURGEON.  JONATHAN EDWARDS e GEORGE WHITEFIELD
  • 33. A Doutrina da Predestinação na História – 4  As Igrejas Holandesas:  Confissão Belga  Catecismo de Heildelberg (adotado pelas igrejas Holandesas)  Cânones de Dordt  Abraão Kuyper  Princeton e o Presbiterianismo Americano:  Os Hodge  Warfield  Dabney  Influência em Simonton  Humanismo e o esquecimento da doutrina nos últimos 150 anos.  A situação no Brasil  Presente no início  Esquecimento, MAS interesse renovado no presente
  • 34. Respondendo a objeções comuns contra a Predestinação 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”. 2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado, como é que lemos, na Bíblia, que Deus ‘se arrepende’”? 3. “Se existe um plano predeterminado por Deus para tudo, como é que a Sua vontade e a Sua missão é muitas vezes derrotada, como por exemplo em Mateus 23.37?” 4. “Se a doutrina da Predestinação é verdade, como pode a Bíblia efetivar uma oferta sincera de salvação a todos, e como podemos nós, também, oferecê-la a todos os homens?” 5. “A Predestinação apresenta um Deus que faz acepção de pessoas!”
  • 35. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  O homem é forçado a cometer o pecado.  Deus trabalha da vontade humana e não contra ela (Fl 2.12-13) “Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; 2.13 porque Deus é quem efetua em vós , segundo a sua boa vontade”.
  • 36. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  Exemplos de como Deus trabalha:
  • 37. Exemplos de Como Deus Trabalha. – Gn 42, 45 e 50  42.21 – Os irmãos sabiam de sua culpa: “Então disseram uns aos outros: Nós, na verdade, somos culpados no tocante a nosso irmão, porquanto vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava, e não o quisemos atender; é por isso que vem sobre nós esta angústia”.  45:5 – José tinha consciência de que Deus agia soberanamente sobre todos os incidentes: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos aborreçais por me haverdes vendido para cá; porque para preservar vida é que Deus me enviou adiante de vós”.  45:8 – A causa final era Deus: “Assim não fostes vós que me enviastes para cá, senão Deus, que me tem posto por pai de Faraó, e por senhor de toda a sua casa, e como governador sobre toda a terra do Egito”.  50:20 – O Plano soberano de Deus contemplava o bem, como resultado final: “Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; Deus, porém, o intentou para o bem, para fazer o que se vê neste dia, isto é, conservar muita gente com vida”.
  • 38. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  Exemplos de como Deus trabalha:  José no Egito
  • 39. Exemplos de Como Deus Trabalha. Ex 9, 10 e Rm 9  Ex 9.16 – Faraó agia livremente, externando a sua obstinação despótica e pecaminosa, mas cumpria o propósito de Deus: “... mas, na verdade, para isso te hei mantido com vida, para te mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra”.  Ex 10.1-2 – Deus endureceu o coração de Faraó: “Depois disse o Senhor a Moisés: vai a Faraó; porque tenho endurecido o seu coração, e o coração de seus servos, para manifestar estes meus sinais no meio deles, e para que contes aos teus filhos, e aos filhos de teus filhos, as coisas que fiz no Egito, e os meus sinais que operei entre eles; para que vós saibais que eu sou o Senhor”.  Rm 9.17 – Paulo utiliza o incidente para demonstrar a soberania de Deus: “Pois diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei: para em ti mostrar o meu poder, e para que seja anunciado o meu nome em toda a terra”.
  • 40. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  Exemplos de como Deus trabalha:  José no Egito  Faraó
  • 41. Exemplos de Como Deus Trabalha. – Es 1 e Pv 21  Ed 1.1-3 – Vemos Deus em controle da história e o Rei em suas mãos: “No primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do Senhor proferida pela boca de Jeremias, despertou o Senhor o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que ele fez proclamar por todo o seu reino, de viva voz e também por escrito, este decreto. Assim diz Ciro, rei da Pérsia: O Senhor Deus do céu me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de lhe edificar uma casa em Jerusalém, que é em Judá. Quem há entre vós de todo o seu povo (seja seu Deus com ele) suba para Jerusalém, que é em Judá, e edifique a casa do Senhor, Deus de Israel; ele é o Deus que habita em Jerusalém”.  Pv 21.1 – Este verso indica o governo soberano e incontestável de Deus: “Como corrente de águas é o coração do rei na mão do Senhor; ele o inclina para onde quer”.
  • 42. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  Exemplos de como Deus trabalha:  José no Egito  Faraó  O Rei Ciro
  • 43. Exemplos de Como Deus Trabalha. – At 4 e 2  Era um evento CERTO, INEVITAVEL e planejado (Atos 4.27,28 – “Porque verdadeiramente se ajuntaram, nesta cidade, contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, não só Herodes, mas também Pôncio Pilatos com os gentios e os povos de Israel; que se fizesse”).  Não foram forçados. Judas não foi forçado a trair a Cristo. No entanto estava tudo predeterminado – Lc 22.22: Porque, na verdade, o Filho do homem vai segundo o que está determinado; mas ai daquele homem por quem é traído!  Seguiram a inclinação malévola dos seus corações.  Pedro os responsabiliza: At 2.23 (“...a este, que foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, vós matastes, crucificando-o pelas mãos de iníquos”).
  • 44. 1. “A Predestinação é incoerente com o livre arbítrio do homem e com a responsabilidade moral deste, para com suas ações”.  Exemplos de como Deus trabalha:  José no Egito  Faraó  O Rei Ciro  A crucificação de Cristo
  • 45. Exemplos de Como Deus Trabalha.  Deus cumpre os seus propósitos e, mesmo assim, preserva a responsabilidade humana. As pessoas não são “forçadas” a fazer o que fazem. 2 Sm 17.14 – Absalão segue um conselho, mas sem saber cumpre os desígnios de Deus: “Então Absalão e todos os homens e Israel disseram: Melhor é o conselho de Husai, o arquita, do que o conselho de Aitofel: Porque assim o Senhor o ordenara, para aniquilar o bom conselho de Aitofel, a fim de trazer o mal sobre Absalão”. : Ap 17.17 – Deus coloca nos corações a execução de suas intenções: “Porque Deus lhes pôs nos corações o executarem o intento dele, chegarem a um acordo, e entregarem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus”.
  • 46. 2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado, como lemos, na Bíblia, que Deus ‘se arrepende’?”  Exemplos: Gn 6.6 (“...arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra ...”) ou Joel 12.13(“...se arrepende do mal”)  Mudança de curso de ação ou de relacionamento.  Antropomorfismo / Antropopatismo – Linguagem com forma humana (Gn 18.20,21; 22.12; Jr 7.13; Lu 20.13)
  • 47. 2. “Se tudo que acontece é pré-ordenado, como lemos, na Bíblia, que Deus ‘se arrepende’?”  Não tem conotação do mesmo sentimento na pessoa humana. Nm 23.19: “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele dito, não o fará? ou, havendo falado, não o cumprirá?” (também 1 Sm 29.15)  Não tem conotação de “remorso”.  Mesmo o “arrependimento”, a mudança do curso de ação, estava contemplada em seus planos insondáveis e maravilhosos
  • 48. 3. “Se existe um plano predeterminado por Deus para tudo, como é que a Sua vontade e a Sua missão é muitas vezes derrotada, como por exemplo em Mateus 23.37?”  Diferença entre  2 Pe 3.9 – Ele “…quer que todos venham a arrepender-se…”  Is 46.10 – Is 46.10 – “O meu conselho subsistirá, e farei toda a minha vontade”. Mt 23.37, com Is 65.2 (“Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por um caminho que não é bom, após os seus próprios pensamentos”).
  • 49. 4. “Se a doutrina da Predestinação é verdade, como pode a Bíblia efetivar uma oferta sincera de salvação a todos, e como podemos nós, também, oferecê-la a todos os homens?”  Não somos Pesquisadores de Predestinados, mas  A Chamada Universal: Is 1.18-19 - “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor: ainda que os vossos pecados são como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que são vermelhos como o carmesim, tornar-se-ão como a lã; Se quiserdes, e me ouvirdes, comereis o bem desta terra”.  A Oferta da Salvação em Ez 3.4-14: “quer ouçam, quer deixem de ouvir”.  É sincera, é a verdade — “quem crer será salvo!” Sabemos, a posteriori, e nunca antecipadamente (como Jesus o sabia), que “os que creram” os predestinados – At. 13.48.
  • 50. 5. “A Predestinação apresenta um Deus que faz acepção de pessoas!” : aceitação ou rejeição baseada em qualidades ou em um potencial intrínseco de uma pessoa  A Predestinação bíblica é , isto é, não é baseada em nada existente NO HOMEM, mas unicamente nos propósitos insondáveis de Deus.
  • 51. 5. “A Predestinação apresenta um Deus que faz acepção de pessoas!”  Deus não é parcial, mas sim . Suas dádivas são fruto da Graça (Rm. 9.15- 18, Mt 20.13-15).  Qualquer sistema teológico apresenta esta dificuldade:  Têm todos a mesma oportunidade?  As pessoas nascem em locais e circunstâncias diferentes.  Uns têm mais oportunidades do que outros.
  • 52. Cinco Implicações Práticas da Doutrina da Predestinação Cap. 14 do livro “As Grandes Doutrinas da Graça” – Rev. Leandro Lima 1.Humildade. 2.Adoração Verdadeira. 3.Santidade. 4.Oração. 5.Evangelismo.
  • 53. 1. Humildade 1 Coríntios 1.26-29: Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.
  • 54. 2. Adoração Verdadeira (1) Deuteronômio 7.6-7 e 11 (humildade  adoração): Porque tu és povo santo ao SENHOR, teu Deus; o SENHOR, teu Deus, te escolheu, para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra. Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos... Guarda, pois, os mandamentos, e os estatutos, e os juízos que hoje te mando cumprir
  • 55. 2. Adoração Verdadeira (2) Efésios 1.11-12 (eleição  glória e louvor): ... nele, digo, no qual fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade, a fim de sermos para louvor da sua glória, nós, os que de antemão esperamos em Cristo; Michael Horton (As doutrinas da maravilhosa graça, 87): “Nenhuma doutrina expulsa o narcisismo das igrejas e dos púlpitos como ela. Nenhuma doutrina é mais própria para fazer a justificação pela graça mais central. Nenhuma doutrina tem mais sucesso em colocar o homem em seu devido lugar e Deus no que lhe pertence. Por isso, entender a predestinação é vital para a adoração”.
  • 56. 3. Santidade John Wesley – “... mina a santidade” (Será? Mesmo argumento contra a salvação pela graça, refutado por Paulo em Romanos 6.1-2): Romanos 1.7: A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos... 1 Pedro 2.9: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz... 2 Tessalonicenses 2.13: ... Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade
  • 57. 4. Oração “Por que orar, se Deus já sabe”? 1. A Bíblia comanda – 1 Tessalonicenses 5.17: “Orai sem cessar”. 2. Jesus Ensinou – Mateus 5.6-13: “... assim...” 3. Jesus Orou – Lucas 22.41-42: “... de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua”. (também Lucas 9.18) 4. Jesus Demandou (é bom para nós) – Lucas 22.46: “ ... orai, para que não entreis em tentação”. 5. Não é para informar a Deus: João 6.5-6
  • 58. 5. Evangelismo Já pensou se o nosso poder de convencimento fosse A CHAVE da conversão? Deus fala a Paulo, em Corinto, mostrando que a eleição é motivação para evangelização – Atos 18.6, 9- 10: Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes: “Sobre a vossa cabeça, o vosso sangue! Eu dele estou limpo e, desde agora, vou para os gentios”. Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade.
  • 59. Conclusão 1. A doutrina da Predestinação é difícil. 2. Não deve ser negligenciada no nosso estudo da Palavra. 3. Ela enaltece a Deus e o apresenta em toda a Soberania que lhe é atribuída na Bíblia. 4. A rejeitamos porque “achamos” que ela pode desencorajar a pregação do evangelho. 5. Devemos deixar a Bíblia falar por si. 6. Deus é maior que as nossas precauções e temores 7. É glorioso saber que estamos nas mãos de um Deus Soberano, que nos amou, nos deu a Salvação e que rege os nossos passos. 8. Temos um Deus que tudo pode e que, por esta razão, temos plena confiança no cumprimento das suas promessas, na vitória e na comunhão final ao Seu lado.
  • 60. Romanos 11.33-36 Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído? Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!