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INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
               PERNAMBUCO – IFPE
                CAMPUS PESQUEIRA



  PROCESSOS INFECCIOSOS E PARASITÁRIOS
      “Mecanismos inespecíficos de defesa do
                                 hospedeiro”
Mecanismos
inespecíficos de
   defesa do
  hospedeiro
Mecanismos inespecíficos de defesa
              do hospedeiro
   Os mecanismos de defesa do hospedeiro – vias pelas
    quais o organismo se protege dos patógenos - podem
    ser comparados a um exercito com três linhas de
    defesa.

    • Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro:
    Primeira linha de defesa;
    Segunda linha de defesa;

    • Mecanismos específicos de defesa do hospedeiro:
    Terceira linha de defesa.
   As duas primeiras linhas de defesa são
    inespecíficas, são meios pelos quais o
    corpo tenta destruir todos os tipos de
    substancias    estranhas,   inclusive   os
    patógenos. A terceira linha de defesa,
    resposta imunológica, é muito especifica.
Mecanismos inespecíficos de
   defesa do hospedeiro
          São amplos e servem para
           proteger o organismo contra
           muitas substâncias.
          Resistência inata, ou congênita:
           resistência natural a certas
           doenças.
          Os fatores exatos que produzem
           esta resistência inata não estão
           bem        esclarecidos,         mas
           existem, provavelmente, devido
           à                        diferenças
           químicas,    fisiológicas     e   de
           temperatura          entre        as
           espécies, bem como o estado
           geral    de    saúde      física   e
           emocional da pessoa e os
           fatores ambientais, que afetam
           certas raças mas não outra.
   Os mecanismos inespecíficos de defesa do
    hospedeiro, incluem barreiras físicas e
    mecânicas contra a invasão, fatores
    químicos,     antagonismo       microbiano
    exercido     pela    nossa      microbiota
    endógena, febre, resposta inflamatória
    (inflamação) e os leucócitos fagocíticos do
    sangue (fagócitos).
Barreiras Físicas
   Pele: Na maioria dos casos os patógenos
    só conseguem penetrar no organismo
    através   da    pele   quando     ela  é
    cortada,    arranhada     (raspada)   ou
    queimada, ou quando são inoculados (por
    exemplo, através dos artrópodes), mesmo
    os menores cortes podem servir como
    porta de entrada para os patógenos.
   Mucosas: A maioria dos patógenos pode
    somente passas pelas mucosas quando
    elas estão cortadas ou arranhadas.
Fatores Celulares e Químicos
 A secura da maioria
das partes da pele
inibe a colonização por
muitos patógenos.
 Além disso, a acidez (pH de aproximadamente
  5,0) e a temperatura (<37°C) inibem o
  crescimento de patógenos.
 O sebo que é produzido pelas glândulas sebáceas
  da pele contem ácidos graxos, que são tóxicos
  para alguns patógenos.
 A transpiração serve como um mecanismo
  inespecífico de defesa do hospedeiro, através da
  retirada de organismos dos poros e da superfície
  da pele.
   Além de ser pegajoso, o muco produzido
    nas     mucosas        contém      inúmeras
    substâncias                             (por
    exemplo,      lisozima,    lactoferrina    e
    lactoperoxidase), que podem matar as
    bactérias ou inibir seu crescimento.
Lisozima, Lactoferrina e
            Lactoperoxidase

   A lisozima destrói a parede celular das
    bactérias ao degradar o peptidoglicano.
   A lactoferrina é uma proteína que se liga
    ao ferro, um mineral que é requerido por
    todos os patógenos. Pelo fato de os
    patógenos serem incapazes de competir
    com a lactoferrina, pelo ferro livre, eles
    ficam privados deste nutriente essencial.
   A lactoperoxidase é uma enzima que
    produz radicais do tipo superóxido,
    formas de oxigênio altamente reativos
    que são tóxicos para as bactérias.
Sistema Respiratório
   O sistema respiratório seria particularmente
    acessível aos invasores, que poderiam estar
    escondidos na poeira ou em outras partículas
    inaladas durante a inspiração, se não fossem
    os pelos, a mucosa ou as câmaras irregulares
    do nariz que servem para capturar muito dos
    materiais inalados. Além disso, os cílios
    (cobertura mucociliar) presente nas células
    epiteliais    das     membranas        nasais
    posteriores, seios nasais, brônquios e
    curvatura da traqueia, varrem a poeira e os
    microrganismos em direção à faringe, onde
    elas são deglutidos ou expelidos pelo espirro
    e tosse.
Sistema Digestivo
Até certo ponto, os fatores que se seguem
 protegem    o    sistema    digestivo   da
 colonização bacteriana, sendo portanto
 considerados mecanismos inespecíficos de
 defesa do
hospedeiro:
    ◦ Enzimas digestivas;
    ◦ Acidez do estomago (pH
    aproximadamente de 1,5);
    ◦ Alcalinidade dos intestinos.
bile
   A bile que é secretada do fígado para
    intestino    delgado,    reduz   a   tensão
    superficial e induz alterações químicas nas
    paredes       celulares    e    membranas
    bacterianas, tornando-as mais fáceis de
    serem digeridas. As bactérias constituem
    cerca de 50% das fezes.
trato urinário
   Os microrganismos são
    continuadamente
    retirados da uretra pela
    frequente     micção    e
    eliminação das secreções
    mucosas. Muitas infecções
    da bexiga resultam de
    micção
    infrequente, inclusive o
    fato de não urinar após a
    relação sexual.
Antagonismo microbiano
A     prevenção     de    colonização   de
 microrganismos patogênicos em potencial
 pela microbiota endógena de determinada
 região     anatômica      é     denominada
 antagonismo microbiano.
A capacidade da microbiota endógena foi
atribuída aos seguintes fatores:
    ◦ Competição por locais de colonização;
    ◦ Competição por nutrientes;
    ◦ Produção de substâncias que matam outras
      bactérias.
SEGUNDA LINHA DE DEFESA
   Os patógenos capazes de
    ultrapassar a primeira
    linha de defesa são,
    normalmente, destruídos
    por respostas celulares
    inespecíficas e respostas
    químicas, coletivamente
    referidas como segunda
    linha      de       defesa.
    Desenvolvendo-se        uma
    complexa sequência de
    eventos,     incluindo     a
    produção       de     febre,
    produção de interferons,
    ativação     do     sistema
    complemento,
    inflamação, quimiotaxia e
    fagócitos.
Transferrina

 Uma      glicoproteína     sintetizada    no
  fígado, possui alta afinidade pelo ferro.
 Sua função normal é estocar e entregar o
  ferro às células do hospedeiro.
 Como a lactoferrina, a Transferrina serve
  como um mecanismo inespecífico de
  defesa do hospedeiro, ao sequestrar o
  ferro e privar os patógenos deste
  nutriente essencial.
Febre
 A temperatura normal do corpo flutua
  entre 36,2°C e 37,5°C, com uma media
  de cerca de 37°C.
 Uma temperatura corpórea maior que
  37,8°C é, geralmente, considerada febre.
 As substâncias que estimulam a produção
  de febre são chamadas de pirogênio ou
  pirogênicos.
   Os pirogênios podem se
    originar tanto fora como
    dentro do corpo.
   Os que são produzidos
    fora do corpo incluem
    patógenos     e    varias
    substâncias pirogênicas
    que estes produzem e/ou
    liberam              (por
    exemplo, endotoxina).
   O resultante aumento da
    temperatura do corpo
    (febre) é considerado um
    mecanismo inespecífico
    de defesa do hospedeiro.
   A febre aumenta as defesas do corpo das
    seguintes maneiras:
    ◦ Estimulando os leucócitos a se multiplicar e destruir
      os invasores.
    ◦ Reduzindo a disponibilidade de ferro livre no
      plasma, o que limita o crescimento dos
      patógenos, que requerem ferro para a replicação e
      síntese de toxinas;
    ◦ Induzindo        a       produção       de      IL-1
      (interleucina, exemplo de pirogênio endógeno), o
      que induz a proliferação, maturação e ativação de
      linfócitos durante a resposta imunológica.
Interferons

   Os interferons são pequenas proteínas
    antivirais,   produzidas     pelas  células
    infectadas    pelos   vírus.    São  assim
    chamadas por que “interferem” na
    replicação viral.
   Alfa-interferon: é produzido pelos linfócitos B
    (células B), monócitos e macrófagos.
   Beta-interferon: é produzido por fibroblastos e
    outras células infectadas por vírus.
◦ Gama-interferon: é produzido por linfócitos T
  (células T) ativados e células natural Killer
  (NK).
Sistema complemento

   Não é apenas uma entidade, mas sim um grupo
    de aproximadamente 30 proteínas diferentes
    (incluindo nove proteínas designadas de C1 até
    C9), que são encontradas no plasma normal.
    Constituem o sistema complemento por ser
    complementar a ação do sistema imunológico.
    Estas proteínas interagem umas com as outras
    de forma encadeada, conhecida como cascata do
    complemento.      A    ativação   do    sistema
    complemento é considerada um mecanismo
    inespecífico de defesa do hospedeiro, ajuda a
    destruição de muitos patógenos diferentes.
   As principais consequências da ativação
    do complemento são:
    ◦ Início e amplificação da inflamação;
    ◦ Atração de fagócitos para o local onde eles são
      necessários (quimiotaxia);
    ◦ Ativação de leucócitos;
    ◦ Lise de bactérias e outras células estranhas;
    ◦ Aumento da fagocitose por células fagocíticas
      (opsonização).
      Opsonização é o processo pelo qual a fagocitose é
       facilitada pela deposição de opsoninas (por
       exemplo: anticorpos ou certos fragmentos do
       complemento) na superfície de partículas ou
       células.
Citocinas
   São mediadores químicos liberados por
    diferentes tipos celulares do corpo humano.
    Permitem às células se “comunicarem” umas
    com as outras. Atuam como mensageiros
    químicos     tanto    dentro    do    sistema
    imunológico,    quanto    entre   o   sistema
    imunológico e outros sistemas do corpo.
    Algumas              citocinas             são
    quimioatraentes, recrutando fagócitos para
    locais onde são necessárias. Outras, como os
    interferons, têm ação direta na defesa do
    hospedeiro.
Inflamação
   Normalmente      o  corpo   responde   a
    qualquer lesão local, irritação, invasão
    microbiana ou toxina bacteriana através
    de uma serie complexa de eventos
    coletivamente referidos como inflamação
    ou resposta inflamatória.
Fases da inflamação
   Lesão tissular: uma resposta inflamatória
    pode ser deflagrada por alguns agentes
    químicos, físicos ou biológicos.
   Vasodilatação: fluxo sanguíneo aumentado
    no local da área lesada proporciona aumento
    da destruição de proteínas plasmáticas,
    neutrófilos e fagócitos.
   Permeabilidade aumentada: exsudato rico em
    proteína     contendo     imunoglobulinas e
    complementos se movem em direção à área
    lesada.
Fases da inflamação
   Migração de leucócitos: neutrófilos e macrófagos
    aderem às células endoteliais dos capilares; os
    leucócitos se esgueiram dos espaços criados pela
    contração das células endoteliais.
   Quimiotaxia: neutrófilos e macrófagos se movem
    para o local da lesão em resposta ao gradiente
    de mediadores quimiotáticos liberados pelo
    tecido lesado.
   Fagocitose: o fagócito se liga à bactéria e a
    ingere por endocitose; as bactérias são
    degradadas por radicais de oxigênio e enzimas
    digestivas.
Os três principais acontecimentos
        na inflamação são:

 Aumento do diâmetro dos capilares, com
  consequente aumento do fluxo sanguíneo
  para o local.
 Permeabilidade aumentada dos capilares,
  permitindo o escape de plasma e
  proteínas plasmáticas.
 Passagem      (saída) de leucócitos dos
  capilares e seu acumulo no local da lesão.
Os principais objetivos da
    resposta inflamatória são:
 Localizar a infecção;
 Impedir a dispersão de microorganismos
  invasores;
 Neutralizar qualquer toxina que esteja
  sendo produzida no local;
 Ajudar no reparo do tecido danificado.
   Durante               o            processo
    inflamatório,       participam       muitos
    mecanismos inespecíficos de defesa do
    hospedeiro estas reações fisiológicas
    inter-relacionadas resultam nos quatro
    (principais)   sinais    e   sintomas    da
    inflamação: vermelhidão, calor, inchaço
    (edema) e dor. Frequentemente, há
    formação de pus e, ocasionalmente, perda
    de função da área afetada.
O sistema linfático
   Incluindo           a        linfa
    (componente         liquido     do
    sistema     linfático),     vasos
    linfáticos,     linfonodos       e
    órgãos                  linfáticos
    (tonsilas, baço e timo) –
    também tem importante
    função na defesa do corpo
    contra       invasores.         As
    principais     funções      deste
    sistema          incluem         a
    drenagem e circulação dos
    líquidos intercelulares dos
    tecidos e o transporte de
    gorduras        digeridas       do
    sistema digestivo para o
    sangue.
Células Sanguíneas

   Eritrócito: sua função é o transporte de
    oxigênio dos pulmões aos tecidos e de
    dióxido de carbono no sentido inverso.
   Trombócitos:      também     nomeados
    de plaquetas, tem a função de promover
    a coagulação sanguínea.
   Os leucócitos, ou glóbulos brancos são
    células nucleadas produzidas na medula
    óssea e encontradas no sangue. Sua
    função é proteger o organismo, de
    maneira     imunitária,   contra agentes
    patológicos          causadores       de
    doenças, utilizando para isso a produção
    de anticorpos.
Classificação dos Leucócitos
   Os leucócitos são classificados de acordo
    com a granulosidade do citoplasma e a
    quantidade de lóbulos nucleares. Sendo
    assim,    são     divididos    em     dois
    grupos: granulócitos e agranulócitos.
Granulócitos
   Os granulócitos apresentam grânulos
    específicos em seu citoplasma e são
    classificados em três tipos, conforme a
    afinidade         dos          grânulos:
    neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
Agranulócitos
   Já os agranulóides podem ser monócitos e
    linfócitos.
Neutrófilo
São móveis e fagocitários. São a primeira linha
de defesa do organismo, já que são atraídos
pela quimiotaxia até os microorganismos
patogênicos, destruindo-os. As células mais
jovens são conhecidas por “neutrófilos em
bastonete”, já os neutrófilos mais velhos
“neutrófilos segmentados”.
Eosinófilos
 Com núcleo bilobado e com o citoplasma
  preenchido por muitos grânulos róseos.
 Móveis     e   fagocitários,  atuam   nos
  organismos      envolvidos   por  reações
  alérgicas. Os eosinófilos liberam a
  hidrocortisona, um hormônio que diminui
  essas reações alérgicas e a quantidade de
  eosinófilos no sangue.
Basófilos
   Possuem um núcleo irregular em forma de
    “S”.   Os     basófilos são   móveis    e
    fagocitários,    possuem    uma    função
    desconhecida, que acredita-se ser a
    liberação da heparina no sangue, uma
    espécie de coagulante. Isso supostamente
    estaria ligado a processos alérgicos e
    inflamatórios.
Linfócitos
   Possuem um núcleo regular e que
    ocupa quase todo o volume da
    célula.                 Ativamente
    móveis, circulam sempre através
    do
    sangue, pelos linfonodos, baço e
    tecido conjuntivo. Sua função é
    garantir       imunidade        aos
    organismos.
    São responsáveis pelas respostas
    de base celulares, relacionadas à
    rejeição    de   enxertos.   Alguns
    linfócitos, em contato com um
    antígeno, passam a fazer parte das
    células de memória imunológica.
   Os linfócitos são classificados em
    “T” e “B”.

   Os linfócitos T possuem um
    ciclo de vida maior, podendo
    chegar a anos, formando-se na
    medula     óssea    e   migrando
    posteriormente até o timo.
   Os     linfócitos     B     vivem
    menos, algumas semanas, e
    também são formados na medula
    óssea          e,          quando
    estimulados, migram para o
    tecido conjuntivo, convertendo-se
    em plasmócitos, produtores de
    anticorpos.
Natural Killer

   Atacam as células neoplásicas e células
    infectadas por vírus sem necessidade de
    estímulo prévio.
Monócitos
   Células grandes com núcleo na forma de
    rim ou ferradura. Ativamente móveis, os
    monócitos saem da circulação sanguínea
    para        chegar       ao       tecido
    conjuntivo, tornando-se macrófagos. São
    ativos na fagocitose de microorganismos
    patogênicos.
Fagocitose
   As três principais categorias de leucócitos
    encontrados      no     sangue      são  os
    monócitos, linfócitos e granulócitos. Os
    três tipos de granulócitos são os
    eosinófilos, basófilos e neutrófilos.
   A fagocitose é o processo pelo qual os fagócitos
    englobam e ingerem materiais estranhos. Os
    leucócitos fagocíticos são chamados de fagócitos.
    Os dois grupos mais importantes de fagócitos do
    corpo humano são os macrófagos e os
    neutrófilos, às vezes chamados de “fagócitos
    profissionais” uma vez que a fagocitose é a sua
    principal função. Os fagócitos servem como um
    “grupamento de limpeza” para livrar o organismo
    de substancias indesejável, e frequentemente
    prejudicial, como células mortas, secreções
    celulares não utilizadas, restos celulares e
    microorganismos.
   Os granulócitos recebem seus nomes de
    acordo com os proeminentes grânulos
    citoplasmáticos que possuem. Granulócitos
    fagócitos incluem neutrófilos e eosinófilos.
    Uns          terceiros         tipos         de
    granulócitos,    basófilos,   também      estão
    envolvidos     em     reações     alérgicas   e
    inflamatórias, embora não sejam fagócitos.
    Os neutrófilos (também conhecidos como
    células polimorfonucleares, polis e PMN) são
    muito mais eficientes na fagocitose que os
    eosinófilos.
   Durante     a   resposta     inflamatória   contra  as
    infecções, os macrófagos se desenvolvem a partir de
    um leucócito chamado monócito. Os que deixam a
    corrente sanguínea e migram para as áreas
    infeccionadas são chamados macrófagos circulantes.
    Os macrófagos residentes (também chamados como
    histócitos ou histiócitos) permanecem nos tecidos e
    órgãos e servem para capturar restos celulares e
    substancias estranhas. Os macrófagos são fagócitos
    extremamente eficientes. São encontrados nos
    tecidos do sistema reticuloendotelial (RES). Este
    sistema de defesa inclui células do fígado (células de
    Kupffer), baço, linfonodos e medula óssea, bem como
    dos       pulmões       (células      alveolares    ou
    penumócitos), vasos sanguíneos, intestinos e cérebro
    (micróglia).
As quatro etapas da fagocitose
                 são:
 Quimiotaxia: os fagócitos são atraídos
  pelos agentes quimiotáxicos ao local onde
  são necessários.
 Adesão: os fagócitos aderem a um objeto;
 Ingestão: os pseudópodes circundam o
  objeto, e este é colocado no interior da
  célula.
 Digestão:   o objeto é degradado e
  dissolvido por enzimas digestivas por
  outros mecanismos.
Referências:
 Eritrócito, disponível em:
  http://www.ciencianews.com.br/doencaeritro/Eritrocit
  o%20%20-%2014/Eritrocitonormal.htm, acessado
  em 16/04/2012;
 Trombócitos, disponível em:
  http://www.infoescola.com/citologia/trombocitos/,
  acessado em 16/04/2012;
 Leucócitos, disponível em:
  http://www.infoescola.com/citologia/leucocitos/,
  http://www.infoescola.com/citologia/trombocitos/,
  acessado em 16/04/2012;
 Linfócitos, disponível em:
  http://www.infoescola.com/citologia/linfocitos/,
  acessado em 16/04/2012;
Alunos:
 ANA CAROLINE
 GEYDSON GALLINDO
 IALLY DARC DA COSTA
 NAYALA ANATÁLIA
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Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro

  • 1. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO – IFPE CAMPUS PESQUEIRA PROCESSOS INFECCIOSOS E PARASITÁRIOS “Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro”
  • 2. Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro
  • 3. Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro  Os mecanismos de defesa do hospedeiro – vias pelas quais o organismo se protege dos patógenos - podem ser comparados a um exercito com três linhas de defesa. • Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro: Primeira linha de defesa; Segunda linha de defesa; • Mecanismos específicos de defesa do hospedeiro: Terceira linha de defesa.
  • 4. As duas primeiras linhas de defesa são inespecíficas, são meios pelos quais o corpo tenta destruir todos os tipos de substancias estranhas, inclusive os patógenos. A terceira linha de defesa, resposta imunológica, é muito especifica.
  • 5. Mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro  São amplos e servem para proteger o organismo contra muitas substâncias.  Resistência inata, ou congênita: resistência natural a certas doenças.  Os fatores exatos que produzem esta resistência inata não estão bem esclarecidos, mas existem, provavelmente, devido à diferenças químicas, fisiológicas e de temperatura entre as espécies, bem como o estado geral de saúde física e emocional da pessoa e os fatores ambientais, que afetam certas raças mas não outra.
  • 6. Os mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro, incluem barreiras físicas e mecânicas contra a invasão, fatores químicos, antagonismo microbiano exercido pela nossa microbiota endógena, febre, resposta inflamatória (inflamação) e os leucócitos fagocíticos do sangue (fagócitos).
  • 7. Barreiras Físicas  Pele: Na maioria dos casos os patógenos só conseguem penetrar no organismo através da pele quando ela é cortada, arranhada (raspada) ou queimada, ou quando são inoculados (por exemplo, através dos artrópodes), mesmo os menores cortes podem servir como porta de entrada para os patógenos.
  • 8. Mucosas: A maioria dos patógenos pode somente passas pelas mucosas quando elas estão cortadas ou arranhadas.
  • 9. Fatores Celulares e Químicos  A secura da maioria das partes da pele inibe a colonização por muitos patógenos.  Além disso, a acidez (pH de aproximadamente 5,0) e a temperatura (<37°C) inibem o crescimento de patógenos.  O sebo que é produzido pelas glândulas sebáceas da pele contem ácidos graxos, que são tóxicos para alguns patógenos.  A transpiração serve como um mecanismo inespecífico de defesa do hospedeiro, através da retirada de organismos dos poros e da superfície da pele.
  • 10. Além de ser pegajoso, o muco produzido nas mucosas contém inúmeras substâncias (por exemplo, lisozima, lactoferrina e lactoperoxidase), que podem matar as bactérias ou inibir seu crescimento.
  • 11. Lisozima, Lactoferrina e Lactoperoxidase  A lisozima destrói a parede celular das bactérias ao degradar o peptidoglicano.
  • 12. A lactoferrina é uma proteína que se liga ao ferro, um mineral que é requerido por todos os patógenos. Pelo fato de os patógenos serem incapazes de competir com a lactoferrina, pelo ferro livre, eles ficam privados deste nutriente essencial.
  • 13. A lactoperoxidase é uma enzima que produz radicais do tipo superóxido, formas de oxigênio altamente reativos que são tóxicos para as bactérias.
  • 14. Sistema Respiratório  O sistema respiratório seria particularmente acessível aos invasores, que poderiam estar escondidos na poeira ou em outras partículas inaladas durante a inspiração, se não fossem os pelos, a mucosa ou as câmaras irregulares do nariz que servem para capturar muito dos materiais inalados. Além disso, os cílios (cobertura mucociliar) presente nas células epiteliais das membranas nasais posteriores, seios nasais, brônquios e curvatura da traqueia, varrem a poeira e os microrganismos em direção à faringe, onde elas são deglutidos ou expelidos pelo espirro e tosse.
  • 15.
  • 16. Sistema Digestivo Até certo ponto, os fatores que se seguem protegem o sistema digestivo da colonização bacteriana, sendo portanto considerados mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro: ◦ Enzimas digestivas; ◦ Acidez do estomago (pH aproximadamente de 1,5); ◦ Alcalinidade dos intestinos.
  • 17. bile  A bile que é secretada do fígado para intestino delgado, reduz a tensão superficial e induz alterações químicas nas paredes celulares e membranas bacterianas, tornando-as mais fáceis de serem digeridas. As bactérias constituem cerca de 50% das fezes.
  • 18. trato urinário  Os microrganismos são continuadamente retirados da uretra pela frequente micção e eliminação das secreções mucosas. Muitas infecções da bexiga resultam de micção infrequente, inclusive o fato de não urinar após a relação sexual.
  • 19. Antagonismo microbiano A prevenção de colonização de microrganismos patogênicos em potencial pela microbiota endógena de determinada região anatômica é denominada antagonismo microbiano. A capacidade da microbiota endógena foi atribuída aos seguintes fatores: ◦ Competição por locais de colonização; ◦ Competição por nutrientes; ◦ Produção de substâncias que matam outras bactérias.
  • 21. Os patógenos capazes de ultrapassar a primeira linha de defesa são, normalmente, destruídos por respostas celulares inespecíficas e respostas químicas, coletivamente referidas como segunda linha de defesa. Desenvolvendo-se uma complexa sequência de eventos, incluindo a produção de febre, produção de interferons, ativação do sistema complemento, inflamação, quimiotaxia e fagócitos.
  • 22. Transferrina  Uma glicoproteína sintetizada no fígado, possui alta afinidade pelo ferro.  Sua função normal é estocar e entregar o ferro às células do hospedeiro.  Como a lactoferrina, a Transferrina serve como um mecanismo inespecífico de defesa do hospedeiro, ao sequestrar o ferro e privar os patógenos deste nutriente essencial.
  • 23. Febre  A temperatura normal do corpo flutua entre 36,2°C e 37,5°C, com uma media de cerca de 37°C.  Uma temperatura corpórea maior que 37,8°C é, geralmente, considerada febre.  As substâncias que estimulam a produção de febre são chamadas de pirogênio ou pirogênicos.
  • 24. Os pirogênios podem se originar tanto fora como dentro do corpo.  Os que são produzidos fora do corpo incluem patógenos e varias substâncias pirogênicas que estes produzem e/ou liberam (por exemplo, endotoxina).  O resultante aumento da temperatura do corpo (febre) é considerado um mecanismo inespecífico de defesa do hospedeiro.
  • 25. A febre aumenta as defesas do corpo das seguintes maneiras: ◦ Estimulando os leucócitos a se multiplicar e destruir os invasores. ◦ Reduzindo a disponibilidade de ferro livre no plasma, o que limita o crescimento dos patógenos, que requerem ferro para a replicação e síntese de toxinas; ◦ Induzindo a produção de IL-1 (interleucina, exemplo de pirogênio endógeno), o que induz a proliferação, maturação e ativação de linfócitos durante a resposta imunológica.
  • 26. Interferons  Os interferons são pequenas proteínas antivirais, produzidas pelas células infectadas pelos vírus. São assim chamadas por que “interferem” na replicação viral.
  • 27. Alfa-interferon: é produzido pelos linfócitos B (células B), monócitos e macrófagos.
  • 28. Beta-interferon: é produzido por fibroblastos e outras células infectadas por vírus.
  • 29. ◦ Gama-interferon: é produzido por linfócitos T (células T) ativados e células natural Killer (NK).
  • 30. Sistema complemento  Não é apenas uma entidade, mas sim um grupo de aproximadamente 30 proteínas diferentes (incluindo nove proteínas designadas de C1 até C9), que são encontradas no plasma normal. Constituem o sistema complemento por ser complementar a ação do sistema imunológico. Estas proteínas interagem umas com as outras de forma encadeada, conhecida como cascata do complemento. A ativação do sistema complemento é considerada um mecanismo inespecífico de defesa do hospedeiro, ajuda a destruição de muitos patógenos diferentes.
  • 31. As principais consequências da ativação do complemento são: ◦ Início e amplificação da inflamação; ◦ Atração de fagócitos para o local onde eles são necessários (quimiotaxia); ◦ Ativação de leucócitos; ◦ Lise de bactérias e outras células estranhas; ◦ Aumento da fagocitose por células fagocíticas (opsonização).  Opsonização é o processo pelo qual a fagocitose é facilitada pela deposição de opsoninas (por exemplo: anticorpos ou certos fragmentos do complemento) na superfície de partículas ou células.
  • 32. Citocinas  São mediadores químicos liberados por diferentes tipos celulares do corpo humano. Permitem às células se “comunicarem” umas com as outras. Atuam como mensageiros químicos tanto dentro do sistema imunológico, quanto entre o sistema imunológico e outros sistemas do corpo. Algumas citocinas são quimioatraentes, recrutando fagócitos para locais onde são necessárias. Outras, como os interferons, têm ação direta na defesa do hospedeiro.
  • 33. Inflamação  Normalmente o corpo responde a qualquer lesão local, irritação, invasão microbiana ou toxina bacteriana através de uma serie complexa de eventos coletivamente referidos como inflamação ou resposta inflamatória.
  • 34. Fases da inflamação  Lesão tissular: uma resposta inflamatória pode ser deflagrada por alguns agentes químicos, físicos ou biológicos.  Vasodilatação: fluxo sanguíneo aumentado no local da área lesada proporciona aumento da destruição de proteínas plasmáticas, neutrófilos e fagócitos.  Permeabilidade aumentada: exsudato rico em proteína contendo imunoglobulinas e complementos se movem em direção à área lesada.
  • 35. Fases da inflamação  Migração de leucócitos: neutrófilos e macrófagos aderem às células endoteliais dos capilares; os leucócitos se esgueiram dos espaços criados pela contração das células endoteliais.  Quimiotaxia: neutrófilos e macrófagos se movem para o local da lesão em resposta ao gradiente de mediadores quimiotáticos liberados pelo tecido lesado.  Fagocitose: o fagócito se liga à bactéria e a ingere por endocitose; as bactérias são degradadas por radicais de oxigênio e enzimas digestivas.
  • 36.
  • 37. Os três principais acontecimentos na inflamação são:  Aumento do diâmetro dos capilares, com consequente aumento do fluxo sanguíneo para o local.  Permeabilidade aumentada dos capilares, permitindo o escape de plasma e proteínas plasmáticas.  Passagem (saída) de leucócitos dos capilares e seu acumulo no local da lesão.
  • 38. Os principais objetivos da resposta inflamatória são:  Localizar a infecção;  Impedir a dispersão de microorganismos invasores;  Neutralizar qualquer toxina que esteja sendo produzida no local;  Ajudar no reparo do tecido danificado.
  • 39. Durante o processo inflamatório, participam muitos mecanismos inespecíficos de defesa do hospedeiro estas reações fisiológicas inter-relacionadas resultam nos quatro (principais) sinais e sintomas da inflamação: vermelhidão, calor, inchaço (edema) e dor. Frequentemente, há formação de pus e, ocasionalmente, perda de função da área afetada.
  • 40. O sistema linfático  Incluindo a linfa (componente liquido do sistema linfático), vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfáticos (tonsilas, baço e timo) – também tem importante função na defesa do corpo contra invasores. As principais funções deste sistema incluem a drenagem e circulação dos líquidos intercelulares dos tecidos e o transporte de gorduras digeridas do sistema digestivo para o sangue.
  • 41. Células Sanguíneas  Eritrócito: sua função é o transporte de oxigênio dos pulmões aos tecidos e de dióxido de carbono no sentido inverso.
  • 42. Trombócitos: também nomeados de plaquetas, tem a função de promover a coagulação sanguínea.
  • 43. Os leucócitos, ou glóbulos brancos são células nucleadas produzidas na medula óssea e encontradas no sangue. Sua função é proteger o organismo, de maneira imunitária, contra agentes patológicos causadores de doenças, utilizando para isso a produção de anticorpos.
  • 44. Classificação dos Leucócitos  Os leucócitos são classificados de acordo com a granulosidade do citoplasma e a quantidade de lóbulos nucleares. Sendo assim, são divididos em dois grupos: granulócitos e agranulócitos.
  • 45. Granulócitos  Os granulócitos apresentam grânulos específicos em seu citoplasma e são classificados em três tipos, conforme a afinidade dos grânulos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
  • 46. Agranulócitos  Já os agranulóides podem ser monócitos e linfócitos.
  • 47. Neutrófilo São móveis e fagocitários. São a primeira linha de defesa do organismo, já que são atraídos pela quimiotaxia até os microorganismos patogênicos, destruindo-os. As células mais jovens são conhecidas por “neutrófilos em bastonete”, já os neutrófilos mais velhos “neutrófilos segmentados”.
  • 48. Eosinófilos  Com núcleo bilobado e com o citoplasma preenchido por muitos grânulos róseos.  Móveis e fagocitários, atuam nos organismos envolvidos por reações alérgicas. Os eosinófilos liberam a hidrocortisona, um hormônio que diminui essas reações alérgicas e a quantidade de eosinófilos no sangue.
  • 49. Basófilos  Possuem um núcleo irregular em forma de “S”. Os basófilos são móveis e fagocitários, possuem uma função desconhecida, que acredita-se ser a liberação da heparina no sangue, uma espécie de coagulante. Isso supostamente estaria ligado a processos alérgicos e inflamatórios.
  • 50. Linfócitos  Possuem um núcleo regular e que ocupa quase todo o volume da célula. Ativamente móveis, circulam sempre através do sangue, pelos linfonodos, baço e tecido conjuntivo. Sua função é garantir imunidade aos organismos. São responsáveis pelas respostas de base celulares, relacionadas à rejeição de enxertos. Alguns linfócitos, em contato com um antígeno, passam a fazer parte das células de memória imunológica.
  • 51. Os linfócitos são classificados em “T” e “B”.  Os linfócitos T possuem um ciclo de vida maior, podendo chegar a anos, formando-se na medula óssea e migrando posteriormente até o timo.  Os linfócitos B vivem menos, algumas semanas, e também são formados na medula óssea e, quando estimulados, migram para o tecido conjuntivo, convertendo-se em plasmócitos, produtores de anticorpos.
  • 52. Natural Killer  Atacam as células neoplásicas e células infectadas por vírus sem necessidade de estímulo prévio.
  • 53. Monócitos  Células grandes com núcleo na forma de rim ou ferradura. Ativamente móveis, os monócitos saem da circulação sanguínea para chegar ao tecido conjuntivo, tornando-se macrófagos. São ativos na fagocitose de microorganismos patogênicos.
  • 54. Fagocitose  As três principais categorias de leucócitos encontrados no sangue são os monócitos, linfócitos e granulócitos. Os três tipos de granulócitos são os eosinófilos, basófilos e neutrófilos.
  • 55. A fagocitose é o processo pelo qual os fagócitos englobam e ingerem materiais estranhos. Os leucócitos fagocíticos são chamados de fagócitos. Os dois grupos mais importantes de fagócitos do corpo humano são os macrófagos e os neutrófilos, às vezes chamados de “fagócitos profissionais” uma vez que a fagocitose é a sua principal função. Os fagócitos servem como um “grupamento de limpeza” para livrar o organismo de substancias indesejável, e frequentemente prejudicial, como células mortas, secreções celulares não utilizadas, restos celulares e microorganismos.
  • 56. Os granulócitos recebem seus nomes de acordo com os proeminentes grânulos citoplasmáticos que possuem. Granulócitos fagócitos incluem neutrófilos e eosinófilos. Uns terceiros tipos de granulócitos, basófilos, também estão envolvidos em reações alérgicas e inflamatórias, embora não sejam fagócitos. Os neutrófilos (também conhecidos como células polimorfonucleares, polis e PMN) são muito mais eficientes na fagocitose que os eosinófilos.
  • 57. Durante a resposta inflamatória contra as infecções, os macrófagos se desenvolvem a partir de um leucócito chamado monócito. Os que deixam a corrente sanguínea e migram para as áreas infeccionadas são chamados macrófagos circulantes. Os macrófagos residentes (também chamados como histócitos ou histiócitos) permanecem nos tecidos e órgãos e servem para capturar restos celulares e substancias estranhas. Os macrófagos são fagócitos extremamente eficientes. São encontrados nos tecidos do sistema reticuloendotelial (RES). Este sistema de defesa inclui células do fígado (células de Kupffer), baço, linfonodos e medula óssea, bem como dos pulmões (células alveolares ou penumócitos), vasos sanguíneos, intestinos e cérebro (micróglia).
  • 58. As quatro etapas da fagocitose são:  Quimiotaxia: os fagócitos são atraídos pelos agentes quimiotáxicos ao local onde são necessários.  Adesão: os fagócitos aderem a um objeto;  Ingestão: os pseudópodes circundam o objeto, e este é colocado no interior da célula.  Digestão: o objeto é degradado e dissolvido por enzimas digestivas por outros mecanismos.
  • 59. Referências:  Eritrócito, disponível em: http://www.ciencianews.com.br/doencaeritro/Eritrocit o%20%20-%2014/Eritrocitonormal.htm, acessado em 16/04/2012;  Trombócitos, disponível em: http://www.infoescola.com/citologia/trombocitos/, acessado em 16/04/2012;  Leucócitos, disponível em: http://www.infoescola.com/citologia/leucocitos/, http://www.infoescola.com/citologia/trombocitos/, acessado em 16/04/2012;  Linfócitos, disponível em: http://www.infoescola.com/citologia/linfocitos/, acessado em 16/04/2012;
  • 60. Alunos:  ANA CAROLINE  GEYDSON GALLINDO  IALLY DARC DA COSTA  NAYALA ANATÁLIA