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Web 3.0
A nova revolução da Internet
Felipe Faleiro – Suporte
TI
Novo Hamburgo
Maio de 2013
1 de 26
●
Conceito e história da web
●
Web 1.0, 2.0 e 3.0
●
Fundamentos e ontologia
●
Linguagens e microformatos
●
Ferramentas
●
Críticas à web 3.0
Resumo
2 de 26
Conceito de web
“O principal serviço de obtenção de informações da
Internet (a rede mundial de computadores). A Web
dá aos usuários acesso a uma vasta gama de
documentos que estão ligados uns aos outros por
meio de hipertexto ou hipermídia.”
Encyclopaedia Brittanica
3 de 26
História
●
1963: Ted Nelson cria o termo “hipertexto”
●
1980: Tim Berners-Lee desenvolve o
ENQUIRE no CERN
●
1/1/1983: entra no ar a primeira grande rede
baseada em TCP/IP
●
1989: Primeiro modelo de hipertexto é
proposto
●
1990: Primeiro browser é desenvolvido,
primeiro servidor HTTP, criação da
linguagem HTML
●
1994: Fundação da W3C (World Wide Web
Consortium)
●
1995: Internet Explorer 1.0 lançado
Tim-Berners Lee: fundador
da Web
4 de 26
WorldWideWeb
Imagem: The Next Web
5 de 26
● Primeiro browser da história
Termos
●
Web 1.0Web 1.0: estruturada: estruturada
●
Web 2.0Web 2.0: colaborativa: colaborativa
●
Web 3.0Web 3.0: semântica: semântica
6 de 26
●
Não há uma definição correta quanto às
diferenças entre Web 1.0, 2.0 e 3.0.
Basicamente, elas se concentram no
design e execução de páginas web.
●
O primeiro a observar as diferenças entre
Web 1.0 e 2.0, e publicar sobre elas, foi o
fundador da O'Reilly Media, Tim O'Reilly,
em 2004.
7 de 26
Web 1.0 (1990 - 2000s)
●
Sites estáticos
●
Sites fechados
●
Sem interatividade
●
Linguagens pouco
acessíveis
Imagem: HowStuffWorks
8 de 26
●
Conteúdo gerado pelo
usuário
●
Redes sociais
●
Blogs
●
Linguagens abertas
●
Início da era mobile
Web 2.0 (2000s - 2010s)
9 de 26
Web 3.0Web 3.0
(ou semântica)
10 de 26
Você sabe a diferença?
11 de 26
Imagens: Blogs Kitotabla e Matriz Virtual
O termo “Web Semântica” surgiu em maio de 2001, pelo próprio Tim
Berners-Lee, em um artigo publicado na revista Scientific American,
de nome “A Web Semântica: uma nova forma de conteúdo da Web
que tem significado para computadores vai desencadear uma
revolução de novas possibilidades” (bit.ly/websemanticainicio):
“A web semântica, na nomeação de cada conceito
simplesmente por uma URL, permite que qualquer pessoa
expresse novos conceitos que são inventados com o
mínimo esforço. Sua linguagem lógica unificadora vai
permitir que esses conceitos sejam progressivamente
ligados em uma Web universal.”
12 de 26
Já o termo “web 3.0” foi proposto pela primeira vez por John Markoff,
jornalista do The New York Times, em artigo de 12/11/2006, intitulado
“Empreendedores veem uma Internet 3.0 guiada pelo senso comum”
(link: bit.ly/semanticaweb):
13 de 26
“A meta deles [cientistas da computação] é
adicionar uma camada de significado sobre a
Internet existente, o que a tornaria menos um
catálogo e mais um guia – até mesmo
fornecendo a fundação para sistemas que
possam raciocinar de forma humana.”
●
Dados sobrepondo-se ao conteúdo
●
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●
Ontologia
●
Perfil único baseado no histórico de navegação
●
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●
HTML5 e Microformatos
Fundamentos
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Ontologia
Imagem: Bing Images
● Define os conceitos e relacionamentos usados para descrever e
representar uma área do conhecimento.
● Caracteriza os relacionamentos em uma aplicação em particular.
15 de 26
●
RDF – linguagem de modelo de dados,
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OWL – linguagem de ontologia da Web,
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permite etiquetar termos
●
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de dados
Linguagens
}} SQL
16 de 26
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Microformatos: hCard
● SEM hCard
17 de 26
Microformatos: hCard
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Imagens: Sublime Text
● COM hCard
18 de 26
●
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hProduct – Informações sobre produtos
●
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●
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semântica dos documentos
Outros microformatos
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DBpedia
● Projeto aberto que consiste em extrair conteúdo estruturado da Wikipédia e
reuni-lo em um enorme banco de dados;
● Desenvolvido nas Universidades de Berlim e Leipzig, na Alemanha, em
2007;
● Em setembro de 2011, contava com 3,64 milhões de “artigos”, classificados
em 416 mil pessoas, 526 mil lugares, 60 mil filmes, 169 mil organizações, etc.;
● Utiliza a linguagem SPARQL para indexar e pesquisar conteúdos. Por
exemplo:
“Quais presidentes têm como religião o catolicismo?”
SELECT DISTINCT ?presidente WHERE {
?presidente a dbpedia-owl:President .
?presidente dbpedia-owl:religion <http://pt.dbpedia.org/resource/Catolicismo> .
}
20 de 26
●
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Ferramentas
Imagem: Tecnocracia
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●
Google Knowledge Graph – bit.ly/googleknowgraph
Ferramentas
22 de 26
●
Wolfram Alpha - bit.ly/wolframalphacom
Ferramentas
23 de 26
Em um artigo publicado em 2001, o jornalista canadense Cory Doctorow
publicou alguns problemas da web semântica, que, segundo ele,
inviabilizam a adoção imediata do padrão:
●
Mentira: não podemos acreditar que as empresas que disponibilizam os
dados semânticos, o fazem de maneira honesta;
●
Preguiça: o modelo baseado em metadados leva em conta que os usuários
vão indexar suas informações quando tiverem a certeza da importância
deles;
●
Estupidez: as pessoas se recusam a criar metadados de maneira
cuidadosa e adequada;
●
Falta de padronização: não existe uma única maneira de descrever um
objeto;
●
Dados podem se tornar irrelevantes ao longo do tempo;
●
Dados não são automaticamente atualizados quando novas ideias surgem.
Críticas
24 de 26
●
Web 4.0: será como um gigantesco sistema operacional inteligente e
dinâmico, que utilizará os dados já disponíveis para auxiliar os usuários nas
tomadas de decisões (fonte: bit.ly/web4ponto0).
E depois?
Imagem: SISNEMA
25 de 26
Apesar de ser uma tecnologia com prazo
extenso de implementação, aos poucos os
recursos da web semântica chegam para
facilitar e quem sabe eliminar as divergências
entre homem e máquina, unindo rapidez e
eficácia na resolução de projetos.
Conclusão
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Web 3.0 - A nova revolução da Internet

  • 1. Web 3.0 A nova revolução da Internet Felipe Faleiro – Suporte TI Novo Hamburgo Maio de 2013 1 de 26
  • 2. ● Conceito e história da web ● Web 1.0, 2.0 e 3.0 ● Fundamentos e ontologia ● Linguagens e microformatos ● Ferramentas ● Críticas à web 3.0 Resumo 2 de 26
  • 3. Conceito de web “O principal serviço de obtenção de informações da Internet (a rede mundial de computadores). A Web dá aos usuários acesso a uma vasta gama de documentos que estão ligados uns aos outros por meio de hipertexto ou hipermídia.” Encyclopaedia Brittanica 3 de 26
  • 4. História ● 1963: Ted Nelson cria o termo “hipertexto” ● 1980: Tim Berners-Lee desenvolve o ENQUIRE no CERN ● 1/1/1983: entra no ar a primeira grande rede baseada em TCP/IP ● 1989: Primeiro modelo de hipertexto é proposto ● 1990: Primeiro browser é desenvolvido, primeiro servidor HTTP, criação da linguagem HTML ● 1994: Fundação da W3C (World Wide Web Consortium) ● 1995: Internet Explorer 1.0 lançado Tim-Berners Lee: fundador da Web 4 de 26
  • 5. WorldWideWeb Imagem: The Next Web 5 de 26 ● Primeiro browser da história
  • 6. Termos ● Web 1.0Web 1.0: estruturada: estruturada ● Web 2.0Web 2.0: colaborativa: colaborativa ● Web 3.0Web 3.0: semântica: semântica 6 de 26
  • 7. ● Não há uma definição correta quanto às diferenças entre Web 1.0, 2.0 e 3.0. Basicamente, elas se concentram no design e execução de páginas web. ● O primeiro a observar as diferenças entre Web 1.0 e 2.0, e publicar sobre elas, foi o fundador da O'Reilly Media, Tim O'Reilly, em 2004. 7 de 26
  • 8. Web 1.0 (1990 - 2000s) ● Sites estáticos ● Sites fechados ● Sem interatividade ● Linguagens pouco acessíveis Imagem: HowStuffWorks 8 de 26
  • 9. ● Conteúdo gerado pelo usuário ● Redes sociais ● Blogs ● Linguagens abertas ● Início da era mobile Web 2.0 (2000s - 2010s) 9 de 26
  • 10. Web 3.0Web 3.0 (ou semântica) 10 de 26
  • 11. Você sabe a diferença? 11 de 26 Imagens: Blogs Kitotabla e Matriz Virtual
  • 12. O termo “Web Semântica” surgiu em maio de 2001, pelo próprio Tim Berners-Lee, em um artigo publicado na revista Scientific American, de nome “A Web Semântica: uma nova forma de conteúdo da Web que tem significado para computadores vai desencadear uma revolução de novas possibilidades” (bit.ly/websemanticainicio): “A web semântica, na nomeação de cada conceito simplesmente por uma URL, permite que qualquer pessoa expresse novos conceitos que são inventados com o mínimo esforço. Sua linguagem lógica unificadora vai permitir que esses conceitos sejam progressivamente ligados em uma Web universal.” 12 de 26
  • 13. Já o termo “web 3.0” foi proposto pela primeira vez por John Markoff, jornalista do The New York Times, em artigo de 12/11/2006, intitulado “Empreendedores veem uma Internet 3.0 guiada pelo senso comum” (link: bit.ly/semanticaweb): 13 de 26 “A meta deles [cientistas da computação] é adicionar uma camada de significado sobre a Internet existente, o que a tornaria menos um catálogo e mais um guia – até mesmo fornecendo a fundação para sistemas que possam raciocinar de forma humana.”
  • 14. ● Dados sobrepondo-se ao conteúdo ● Questões sobrepondo-se à buscas ● Ontologia ● Perfil único baseado no histórico de navegação ● Utilização de APIs e mashups ● HTML5 e Microformatos Fundamentos 14 de 26
  • 15. Ontologia Imagem: Bing Images ● Define os conceitos e relacionamentos usados para descrever e representar uma área do conhecimento. ● Caracteriza os relacionamentos em uma aplicação em particular. 15 de 26
  • 16. ● RDF – linguagem de modelo de dados, referencia informações ● OWL – linguagem de ontologia da Web, define classes e usa lógica para deduções ● SKOS – especifica glossários para a Web e permite etiquetar termos ● Dublin Core – metadados para feeds RSS ● SPARQL – linguagem de consulta (query) de dados Linguagens }} SQL 16 de 26 XML
  • 18. Microformatos: hCard ● Especificado em: bit.ly/formatohcard Imagens: Sublime Text ● COM hCard 18 de 26
  • 19. ● hAtom – Marcação de feeds Atom ● hCalendar – Informações sobre eventos ● hProduct – Informações sobre produtos ● hReviews – Reviews de livros, filmes, restaurantes... ● RDFa – Extensão do HTML5 que permite aumentar a semântica dos documentos Outros microformatos 19 de 26
  • 20. DBpedia ● Projeto aberto que consiste em extrair conteúdo estruturado da Wikipédia e reuni-lo em um enorme banco de dados; ● Desenvolvido nas Universidades de Berlim e Leipzig, na Alemanha, em 2007; ● Em setembro de 2011, contava com 3,64 milhões de “artigos”, classificados em 416 mil pessoas, 526 mil lugares, 60 mil filmes, 169 mil organizações, etc.; ● Utiliza a linguagem SPARQL para indexar e pesquisar conteúdos. Por exemplo: “Quais presidentes têm como religião o catolicismo?” SELECT DISTINCT ?presidente WHERE { ?presidente a dbpedia-owl:President . ?presidente dbpedia-owl:religion <http://pt.dbpedia.org/resource/Catolicismo> . } 20 de 26
  • 21. ● Facebook Social Search – bit.ly/socialsearchfb Ferramentas Imagem: Tecnocracia 21 de 26
  • 22. ● Google Knowledge Graph – bit.ly/googleknowgraph Ferramentas 22 de 26
  • 23. ● Wolfram Alpha - bit.ly/wolframalphacom Ferramentas 23 de 26
  • 24. Em um artigo publicado em 2001, o jornalista canadense Cory Doctorow publicou alguns problemas da web semântica, que, segundo ele, inviabilizam a adoção imediata do padrão: ● Mentira: não podemos acreditar que as empresas que disponibilizam os dados semânticos, o fazem de maneira honesta; ● Preguiça: o modelo baseado em metadados leva em conta que os usuários vão indexar suas informações quando tiverem a certeza da importância deles; ● Estupidez: as pessoas se recusam a criar metadados de maneira cuidadosa e adequada; ● Falta de padronização: não existe uma única maneira de descrever um objeto; ● Dados podem se tornar irrelevantes ao longo do tempo; ● Dados não são automaticamente atualizados quando novas ideias surgem. Críticas 24 de 26
  • 25. ● Web 4.0: será como um gigantesco sistema operacional inteligente e dinâmico, que utilizará os dados já disponíveis para auxiliar os usuários nas tomadas de decisões (fonte: bit.ly/web4ponto0). E depois? Imagem: SISNEMA 25 de 26
  • 26. Apesar de ser uma tecnologia com prazo extenso de implementação, aos poucos os recursos da web semântica chegam para facilitar e quem sabe eliminar as divergências entre homem e máquina, unindo rapidez e eficácia na resolução de projetos. Conclusão 26 de 26