SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
Baixar para ler offline
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
    Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
                Cursos de Engenharia




Viscosímetro de Stokes




                                       Aluno: Fausto Pagan




        Disciplina: Fundamentos de Fenômenos de Transporte.

                               Professor: Rúbner Gonçalves.




           Uberaba-MG
1. OBJETIVO


  A aula experimental teve como objetivo a determinação da densidade absoluta
  (µ) de um fluido a partir da descida de uma esfera nesse mesmo fluido, contido
  em um tubo de vidro vertical.




2. INTRODUÇÃO


  A viscosidade é uma característica completamente ligada aos fluidos.
  Basicamente, viscosidade é a propriedade que os fluidos possuem em resistir ao
  escoamento, dado certa temperatura.
  Gases e líquidos , quando submetidos a tensões apresentam sua capacidade de
  escoar, mostrando assim sua característica viscosa, diferentemente dos sólidos
  que quando submetidos a tensões se deformam.
  A viscosidade de um fluido pode ser determinada de diferentes formas, uma
  delas é pelo Viscosímetro de Stokes, forma abordada na realização do
  experimento que se baseia na velocidade e tempo de queda de uma esfera em um
  determinado fluido.
  O viscosímetro de Stokes, é um tubo de vidro contendo o líquido que desejamos
  determinar sua viscosidade.
  Nesse tubo, marca-se uma altura pré-determinada, e deixa-se cair uma esfera, de
  diâmetro conhecido, no interior do fluido. Tendo a distância percorrida pela
  esfera e seu tempo de queda, é possível determinar sua velocidade.
  Enquanto a esfera cai pelo fluido ele é submetida ás forças de empuxo (E), peso
  (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis).
  Tendo em consideração esses conceitos pode-se então determinar a viscosidade
  absoluta de um fluido, na qual discorremos no decorrer deste relatório.
3. MATERIAIS


  Esferas de vidro,

  Proveta de vidro graduada;

  Cronômetro;

  Régua;

  Picnômetro;

  Balança;

  Fluido 1: VR EXTRA MOLD SAE-40 API SF – VECCHI LUBRIFICANTES;

  Fluido 2: MOBIL SUPER 1000 – API SM – 20W-50;



4. MÉTODOS


  Mediu-se a massa das esferas de vidro e uma balança semi-analítica e anotaram-
  se os respectivos valores;
  Posteriormente, mediu-se o diâmetro da esfera, com auxílio de uma régua
  milimétrica, adotando o mesmo valor de diâmetro para as demais esferas;
  Em seguida, marcou-se uma altura de 17 cm na proveta de vidro, distância esta
  que foi a percorrida pela esfera na descida.
  Com auxílio de um cronômetro, o tempo de queda das esferas foi aferido e
  anotado.
  O mesmo foi feito para as demais esferas, sendo 3 esferas para um determinado
  fluido e outras 6 esferas para outro. Nas provetas 1 e 3 foi colocado um fluido e
  na proveta 2 foi colocado o segundo fluido.
  Posteriormente 3 picnômetros foram pesados vazios, e em seguida pesados com
  água, tendo seus respectivos valores anotados.
  Em seguida, os picnômetros foram lavados e secos, sendo posteriormente
  preenchidos com os fluidos em questão. E então foram novamente pesados.
Com esses valores em mãos, a volume do picnômetro pode ser determinado
                 algebricamente.


             5. RESULTADOS E DISCUSSÕES


                 Tendo registrados todos os dados caracterizados nos métodos foi montada a
                 seguinte tabela com os valores:

                                   Distância
                                                                  -3              -3
Fluido          Tempo (s)             (m)      Raio da esfera (10 m)    Massa (10 kg)         μ (Pa.s)

           T1= 1,66                            R1= 9                   m1= 4,97         μ1= 0,0294

           T2= 2,18                            R2= 9                   m2= 5,74         μ2= 0,0259
Fluido 1                         d = 0,17
           T3= 1,99                            R3= 9                   m3= 4,68         μ3= 0,0231

           T médio= 1,94                       Rmédio= 9               m médio = 5,13   μ médio = 0,0261

           T1= 1,31                            R1= 9                   m1= 4,67         μ1= 0,0351

           T2= 1,84                            R2= 9                   m2= 5,71         μ2= 0,0305
Fluido 2                         d = 0,17
           T3= 1,58                            R3= 9                   m3= 5,02         μ3= 0,0312

           T médio= 1,58                       Rmédio= 9               m médio = 5,13   μ médio = 0,0322

           T1= 1,67                            R1= 9                   m1= 5,27         μ1= 0,0310

           T2= 2,20                            R2= 9                   m2= 5,50         μ2= 0,0246
Fluido 3                         d = 0,17
           T3= 2,00                            R3= 9                   m3= 5,20         μ3= 0,0256

           T médio= 1,96                       Rmédio= 9               m médio = 5,32   μ médio = 0,0270

                 OBS.: Os fluidos 1 e 3 mostrados na tabela são os mesmo.


                 Com estes dados em mãos, podemos calcular a viscosidade do fluido por meio
                 algébrico, seguindo a fórmula deduzida como:
                 - havíamos dito que a esfera em queda no fluido era submetida ás forças de
                 empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis), logo
                 temos que
                                                   Fvis = 6µπVR;
                                                       E = ρSg;
                                                       P = mg
                 Onde
µ = viscosidade absoluta do fluido;
V = velocidade da esfera;
R = raio da esfera;
ρ = massa específica do líquido;


Nas condições do equilíbrio dinâmico, temos que


                            P  E  Fvisc
                                  4
                            mg   R 3 g  6VR
                                  3
Pela fórmula acima, podemos isolar a viscosidade absoluta, resultando em:


                                       4
                                 mg   R 3 g
                                     3
                                     6VR

Fórmula, que nos fornece algebricamente o valor da viscosidade do fluido em questão.
Os valores de viscosidade foram então calculados e dispostos na tabela apresentada
anteriormente.
Os valores encontrados na literatura para as massas específicas dos fluidos 1 e 2
são:
Fluido 1: ρ = 0,869 g/cm³
Fluido 2: ρ = 0,874 g/cm³
E os valores de viscosidade cinemática para os fluidos 1 e 2, também
encontrados na literatura são:
Fluido 1: mínimo 12,5 cSt = 12,5 cm²/s e máximo 16,3 cSt = 16,3 cm²/s para
uma temperatura de 100°C. Tomamos 14,4 cm²/s como sendo seu valor médio
de viscosidade cinemática.
Fluido 2: mínimo 146 cSt = 146 cm²/s e máximo 17,8 cSt = 17,8 cm²/s para uma
temperatura de 100°C. Tomamos 81,9 cm²/s como sendo o valor médio da
viscosidade cinemática.
Relacionando a viscosidade dinâmica com a cinemática temos que:


                                       µ = ρν
Com,
  µ = viscosidade dinâmica ou absoluta;
  ρ = massa específica do fluido;
  ν = viscosidade cinemática.



  Pela fórmula apresentada obtivemos os seguintes valores de viscosidade

  absoluta:

  Fluido 1 = 1,251 Pa.s

  Fluido 2 = 7,158 Pa.s

  Da tabela, podemos observar que temos a viscosidade do fluido 1 como sendo
  0,0261 Pa.s e do fluido 2 como sendo 0,0296 Pa.s. Equiparando os valores de
  viscosidade encontrados na literatura, observamos relevada diferença entre os
  valores. Sendo assim, podemos assumir essa diferença entre os valores como
  sendo resultado da diferença de temperatura em que foram especificadas as
  viscosidades, já que pela literatura as viscosidades foram fornecidas a uma
  temperatura de 100°C enquanto o valor determinado pelo experimento foi
  determinado à temperatura ambiente de 27°C.
  Logo podemos registrar a influência que a temperatura exerce sobre a
  viscosidade, como exemplo, citamos a dilatação que o fluido pode vir a sofrer, o
  que alteraria o valor de sua viscosidade.


6. CONCLUSÃO


  Pelo discutido, podemos concluir que o a diferença entre os valores de
  viscosidade determinados experimentalmente e os encontrados na literatura se
  devem ao fato das temperaturas não serem coincidentes.
  O que era de se esperar, sabendo sobre a influência da temperatura sobre a
  viscosidade, logo os valores encontrados experimentalmente são de válidos
  quanto a temperatura em que se realizou o experimento (27°C).
7. REFERÊNCIAS


  ROTEIRO AULA PRÁTICA: viscosímetro de Stokes.


  MOBIL SUPER 1000 20W-50, Rio de Janeiro – RJ – Brasil, 2009.


  DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO de 27/11/2008, pág. 106, Seção 1, disponível
  em     http://www.jusbrasil.com.br/diarios/905133/dou-secao-1-27-11-2008-pg-
  106. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.
Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1   tensão superficial 1 - relatório diandraPrática 1   tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandraRafaela Campos de Souza
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livreThaís Franco
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5Roberto Leao
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaSérgio Lessa
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RCSabrina Fermano
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de químicaADSONTORREZANE
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosValdineilao Lao
 
Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iOnildo Lima
 
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de Newton
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de NewtonAula de EDO - Lei do Resfriamento de Newton
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de NewtonCristiane Petry Lima
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massaPk Keller
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesDaniellycc
 
Aula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaAula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaLéyah Matheus
 
Exercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicaExercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicafernando correa
 
Relatorio principio de arquimedes
Relatorio principio de arquimedesRelatorio principio de arquimedes
Relatorio principio de arquimedesTuane Paixão
 
Relatorio fisica experimental trilho de ar
Relatorio  fisica experimental trilho de arRelatorio  fisica experimental trilho de ar
Relatorio fisica experimental trilho de arToninha Silva
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeVicktor Richelly
 

Mais procurados (20)

Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1   tensão superficial 1 - relatório diandraPrática 1   tensão superficial 1 - relatório diandra
Prática 1 tensão superficial 1 - relatório diandra
 
Relatório aceleração da gravidade queda livre
Relatório aceleração da gravidade   queda livreRelatório aceleração da gravidade   queda livre
Relatório aceleração da gravidade queda livre
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Relatório colisões turma t5
Relatório colisões   turma t5Relatório colisões   turma t5
Relatório colisões turma t5
 
Relatorio de fisica.
Relatorio de fisica.Relatorio de fisica.
Relatorio de fisica.
 
Exercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulicaExercicios resolvidos de_hidraulica
Exercicios resolvidos de_hidraulica
 
Física 2 relatório Circuito RC
Física 2  relatório Circuito RCFísica 2  relatório Circuito RC
Física 2 relatório Circuito RC
 
Pêndulo físico
Pêndulo físicoPêndulo físico
Pêndulo físico
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 
Fluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostosFluidos problemas resolvidos e propostos
Fluidos problemas resolvidos e propostos
 
Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores i
 
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de Newton
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de NewtonAula de EDO - Lei do Resfriamento de Newton
Aula de EDO - Lei do Resfriamento de Newton
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
 
Tabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidadesTabela de dimensões e unidades
Tabela de dimensões e unidades
 
Aula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação químicaAula 4. balanço de massa com reação química
Aula 4. balanço de massa com reação química
 
Exercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulicaExercicios resolvidos hidraulica
Exercicios resolvidos hidraulica
 
Relatorio principio de arquimedes
Relatorio principio de arquimedesRelatorio principio de arquimedes
Relatorio principio de arquimedes
 
Estrutura cristalina
Estrutura cristalinaEstrutura cristalina
Estrutura cristalina
 
Relatorio fisica experimental trilho de ar
Relatorio  fisica experimental trilho de arRelatorio  fisica experimental trilho de ar
Relatorio fisica experimental trilho de ar
 
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidadeCiência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
Ciência dos materiais - fluência, resiliência e tenacidade
 

Semelhante a Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

Mecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspMecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspJorginho Jhj
 
Física II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosFísica II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosJoão Monteiro
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquidoRui Oliveira
 
Unidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E MassaUnidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E Massaeducacao f
 
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015Gian Correia
 
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosApostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosValdineilao Lao
 
Densidade arquimedes
Densidade arquimedesDensidade arquimedes
Densidade arquimedessptones
 
Lista 1 ft 2012 25-08
Lista 1   ft 2012 25-08Lista 1   ft 2012 25-08
Lista 1 ft 2012 25-08marcopesoa
 
Massa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoMassa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoAline Gilberto Alves
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matériaElinne Lima
 
1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidosBowman Guimaraes
 

Semelhante a Relatório 7: Viscosímetro de Stokes (20)

Mecanica fluidos usp
Mecanica fluidos uspMecanica fluidos usp
Mecanica fluidos usp
 
Física II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de FluidosFísica II - Dinâmica de Fluidos
Física II - Dinâmica de Fluidos
 
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
1.5.coeficiente de viscosidade de um líquido
 
Unidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E MassaUnidades Para Mols E Massa
Unidades Para Mols E Massa
 
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015Lista de exercícios  - estática dos fluidos 2015
Lista de exercícios - estática dos fluidos 2015
 
Texto m2
Texto m2Texto m2
Texto m2
 
Fluidos
FluidosFluidos
Fluidos
 
Hidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmicaHidrostática hidrodinâmica
Hidrostática hidrodinâmica
 
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidosApostila técnica de mecânica dos fluidos
Apostila técnica de mecânica dos fluidos
 
Densidade arquimedes
Densidade arquimedesDensidade arquimedes
Densidade arquimedes
 
Lista 1 ft 2012 25-08
Lista 1   ft 2012 25-08Lista 1   ft 2012 25-08
Lista 1 ft 2012 25-08
 
Br dina fluidos
Br dina fluidosBr dina fluidos
Br dina fluidos
 
Apostila de operações unitárias
Apostila de operações unitáriasApostila de operações unitárias
Apostila de operações unitárias
 
Massa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especificoMassa especifica e volume especifico
Massa especifica e volume especifico
 
apostila - hidrostatica1.pdf
apostila - hidrostatica1.pdfapostila - hidrostatica1.pdf
apostila - hidrostatica1.pdf
 
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDASAPOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
APOSTILA - UNIDADE DE MEDIDAS
 
Apostila hidrostatica1
Apostila   hidrostatica1Apostila   hidrostatica1
Apostila hidrostatica1
 
Densidade liquidos
Densidade liquidosDensidade liquidos
Densidade liquidos
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matéria
 
1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos1. elementos básicos dos fluidos
1. elementos básicos dos fluidos
 

Último

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Último (20)

aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Relatório 7: Viscosímetro de Stokes

  • 1. Universidade Federal do Triângulo Mineiro Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas Cursos de Engenharia Viscosímetro de Stokes Aluno: Fausto Pagan Disciplina: Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Professor: Rúbner Gonçalves. Uberaba-MG
  • 2. 1. OBJETIVO A aula experimental teve como objetivo a determinação da densidade absoluta (µ) de um fluido a partir da descida de uma esfera nesse mesmo fluido, contido em um tubo de vidro vertical. 2. INTRODUÇÃO A viscosidade é uma característica completamente ligada aos fluidos. Basicamente, viscosidade é a propriedade que os fluidos possuem em resistir ao escoamento, dado certa temperatura. Gases e líquidos , quando submetidos a tensões apresentam sua capacidade de escoar, mostrando assim sua característica viscosa, diferentemente dos sólidos que quando submetidos a tensões se deformam. A viscosidade de um fluido pode ser determinada de diferentes formas, uma delas é pelo Viscosímetro de Stokes, forma abordada na realização do experimento que se baseia na velocidade e tempo de queda de uma esfera em um determinado fluido. O viscosímetro de Stokes, é um tubo de vidro contendo o líquido que desejamos determinar sua viscosidade. Nesse tubo, marca-se uma altura pré-determinada, e deixa-se cair uma esfera, de diâmetro conhecido, no interior do fluido. Tendo a distância percorrida pela esfera e seu tempo de queda, é possível determinar sua velocidade. Enquanto a esfera cai pelo fluido ele é submetida ás forças de empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis). Tendo em consideração esses conceitos pode-se então determinar a viscosidade absoluta de um fluido, na qual discorremos no decorrer deste relatório.
  • 3. 3. MATERIAIS Esferas de vidro, Proveta de vidro graduada; Cronômetro; Régua; Picnômetro; Balança; Fluido 1: VR EXTRA MOLD SAE-40 API SF – VECCHI LUBRIFICANTES; Fluido 2: MOBIL SUPER 1000 – API SM – 20W-50; 4. MÉTODOS Mediu-se a massa das esferas de vidro e uma balança semi-analítica e anotaram- se os respectivos valores; Posteriormente, mediu-se o diâmetro da esfera, com auxílio de uma régua milimétrica, adotando o mesmo valor de diâmetro para as demais esferas; Em seguida, marcou-se uma altura de 17 cm na proveta de vidro, distância esta que foi a percorrida pela esfera na descida. Com auxílio de um cronômetro, o tempo de queda das esferas foi aferido e anotado. O mesmo foi feito para as demais esferas, sendo 3 esferas para um determinado fluido e outras 6 esferas para outro. Nas provetas 1 e 3 foi colocado um fluido e na proveta 2 foi colocado o segundo fluido. Posteriormente 3 picnômetros foram pesados vazios, e em seguida pesados com água, tendo seus respectivos valores anotados. Em seguida, os picnômetros foram lavados e secos, sendo posteriormente preenchidos com os fluidos em questão. E então foram novamente pesados.
  • 4. Com esses valores em mãos, a volume do picnômetro pode ser determinado algebricamente. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES Tendo registrados todos os dados caracterizados nos métodos foi montada a seguinte tabela com os valores: Distância -3 -3 Fluido Tempo (s) (m) Raio da esfera (10 m) Massa (10 kg) μ (Pa.s) T1= 1,66 R1= 9 m1= 4,97 μ1= 0,0294 T2= 2,18 R2= 9 m2= 5,74 μ2= 0,0259 Fluido 1 d = 0,17 T3= 1,99 R3= 9 m3= 4,68 μ3= 0,0231 T médio= 1,94 Rmédio= 9 m médio = 5,13 μ médio = 0,0261 T1= 1,31 R1= 9 m1= 4,67 μ1= 0,0351 T2= 1,84 R2= 9 m2= 5,71 μ2= 0,0305 Fluido 2 d = 0,17 T3= 1,58 R3= 9 m3= 5,02 μ3= 0,0312 T médio= 1,58 Rmédio= 9 m médio = 5,13 μ médio = 0,0322 T1= 1,67 R1= 9 m1= 5,27 μ1= 0,0310 T2= 2,20 R2= 9 m2= 5,50 μ2= 0,0246 Fluido 3 d = 0,17 T3= 2,00 R3= 9 m3= 5,20 μ3= 0,0256 T médio= 1,96 Rmédio= 9 m médio = 5,32 μ médio = 0,0270 OBS.: Os fluidos 1 e 3 mostrados na tabela são os mesmo. Com estes dados em mãos, podemos calcular a viscosidade do fluido por meio algébrico, seguindo a fórmula deduzida como: - havíamos dito que a esfera em queda no fluido era submetida ás forças de empuxo (E), peso (P) e resistência imposta pelo fluido à esfera (Fvis), logo temos que Fvis = 6µπVR; E = ρSg; P = mg Onde
  • 5. µ = viscosidade absoluta do fluido; V = velocidade da esfera; R = raio da esfera; ρ = massa específica do líquido; Nas condições do equilíbrio dinâmico, temos que P  E  Fvisc 4 mg   R 3 g  6VR 3 Pela fórmula acima, podemos isolar a viscosidade absoluta, resultando em: 4 mg   R 3 g  3 6VR Fórmula, que nos fornece algebricamente o valor da viscosidade do fluido em questão. Os valores de viscosidade foram então calculados e dispostos na tabela apresentada anteriormente. Os valores encontrados na literatura para as massas específicas dos fluidos 1 e 2 são: Fluido 1: ρ = 0,869 g/cm³ Fluido 2: ρ = 0,874 g/cm³ E os valores de viscosidade cinemática para os fluidos 1 e 2, também encontrados na literatura são: Fluido 1: mínimo 12,5 cSt = 12,5 cm²/s e máximo 16,3 cSt = 16,3 cm²/s para uma temperatura de 100°C. Tomamos 14,4 cm²/s como sendo seu valor médio de viscosidade cinemática. Fluido 2: mínimo 146 cSt = 146 cm²/s e máximo 17,8 cSt = 17,8 cm²/s para uma temperatura de 100°C. Tomamos 81,9 cm²/s como sendo o valor médio da viscosidade cinemática. Relacionando a viscosidade dinâmica com a cinemática temos que: µ = ρν
  • 6. Com, µ = viscosidade dinâmica ou absoluta; ρ = massa específica do fluido; ν = viscosidade cinemática. Pela fórmula apresentada obtivemos os seguintes valores de viscosidade absoluta: Fluido 1 = 1,251 Pa.s Fluido 2 = 7,158 Pa.s Da tabela, podemos observar que temos a viscosidade do fluido 1 como sendo 0,0261 Pa.s e do fluido 2 como sendo 0,0296 Pa.s. Equiparando os valores de viscosidade encontrados na literatura, observamos relevada diferença entre os valores. Sendo assim, podemos assumir essa diferença entre os valores como sendo resultado da diferença de temperatura em que foram especificadas as viscosidades, já que pela literatura as viscosidades foram fornecidas a uma temperatura de 100°C enquanto o valor determinado pelo experimento foi determinado à temperatura ambiente de 27°C. Logo podemos registrar a influência que a temperatura exerce sobre a viscosidade, como exemplo, citamos a dilatação que o fluido pode vir a sofrer, o que alteraria o valor de sua viscosidade. 6. CONCLUSÃO Pelo discutido, podemos concluir que o a diferença entre os valores de viscosidade determinados experimentalmente e os encontrados na literatura se devem ao fato das temperaturas não serem coincidentes. O que era de se esperar, sabendo sobre a influência da temperatura sobre a viscosidade, logo os valores encontrados experimentalmente são de válidos quanto a temperatura em que se realizou o experimento (27°C).
  • 7. 7. REFERÊNCIAS ROTEIRO AULA PRÁTICA: viscosímetro de Stokes. MOBIL SUPER 1000 20W-50, Rio de Janeiro – RJ – Brasil, 2009. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO de 27/11/2008, pág. 106, Seção 1, disponível em http://www.jusbrasil.com.br/diarios/905133/dou-secao-1-27-11-2008-pg- 106. Acesso em: 30 de janeiro de 2013.