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UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
METODOLOGIA DO ENSINO
1. INTRODUÇÃO
A metodologia do ensino deve ser encarada como um meio e não como um fim, pelo que deve haver, por parte
do professor, disposição para alterá-la, sempre que sua crítica sobre a mesma o sugerir. Assim, não se deve ficar
escravizado à mesma, como se fosse algo sagrado, definido, imutável.
A metodologias do ensino, de modo geral, deve conduzir o educando à auto-educação, à autonomia, à
emancipação intelectual, isto é, deve levá-lo a andar com suas próprias pernas e a pensar com sua própria cabeça.
A metodologia do ensino consta de métodos e técnicas, cuja diferenciação mais acentuada enter ambas será
vista mais adiante.
A metodologia didática tem por objetivo dirigir a aprendizagem do educando para que este incorpore em seu
comportamento aquelas normas, atitudes e valores que o tornem um autêntico cidadão participante e voltado para o
crescente respeito ao próprio homem.
O educando, apesar de toda a liberdade que deve gozar para a sua plena realização, terá de ser orientado para
aquelas metas consideradas válidas para ele e para a sociedade...
A liberdade pela liberdade e a liberdade pelos movimentos desordenados e caprichosos ou inconseqüentes não
conduzem a nada, quando não são prejudiciais ao indivíduo e à sociedade.
A liberdade anárquica não tem sentido em educação, uma vez que esta preconiza uma forma de
comportamento, fruto de reflexão sobre a realidade humana e social, dentro de uma circunstância histórica, visando ao
que mais convém para melhor realização do homem e desenvolvimento social mais eficiente.
Assim, a educação, através de suas normas grais de ação e de sua metodologia didática, procura levar o
educando a assimilar aquele comportamento tido como o mais conseqüente para ele e para a sociedade.
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO
A metodologia didática procura apresentar estruturações de passos de atividades didáticas que orientem
adequadamente a aprendizagem do educando.
A metodologia didática, segundo as circunstâncias e o nível de maturidade do educando, pode apresentar
estruturações preponderantemente lógicas ou psicológicas.
Não se fará diferenciação substancial entre método e técnica didática, porque ambos se encontraram muito
próximos, sendo seu objetivo comum levar o educando a seguir um esquema para maior eficiência da aprendizagem.
Vera1
apresenta, em termos gerais, uma diferenciação entre método e técnica, que pode ser utilizada pela
metodologia didática: ‘‘ método é um procedimento geral, baseado em princípios lógicos, que pode ser comum a várias
ciências; técnica é um meio específico usado0 em determinada ciência ou en um aspecto particular desta. Exemplo: o
método dedutivo é usado tanto na Lógica como na Matemática ou na Física Teórica, ao passo que as técnicas de
observação, usadas na Psicologia Social, são próprias desta disciplina’’.
O método talvez se caracterize por aquele conjunto de passos que vai da apresentação da matéria à verificação
da aprendizagem.
Considera-se a técnica como procedimento didático que se presta a ajudar a realizar uma parte da
aprendizagem a que se propòe o método.
Assim, um método de ensino pode fazer uso, no conjunto das suas ações, de uma série de técnicas. Tentando
uma diferenciação mais precisa, pode-se dizer o segointe, a respeito do método didático e da técnica didática:
a) Método didático
É o conjunto de procedimentos escolares lógica e psicologicamente estruturados de que se vale o professor
para orientar a aprendizagem do educando, a fim de que este elabore conhecimentos adquira técnicas ou assuma ma
atitudes e idéias.
Diz-se que o método deve ser logicamente estruturado porque precisa apresentar justificativas para os seus
passos, a fim de que não se baseiem em aspectos secundários ou mesmo caprichosos que devam levar a dirigir a
aprendizagem dos alunos.
Diz-se também que o método deve ser psicologicamente estruturado porque precisa atender a peculiaridades
comportamentais e possibilidades de aprendizagem dos alunos a que se destina, se crianças, adolescentes ou adultos, ou,
ainda, se deficientes, normais ou bem dotados intelectualmente.
1.Asti Vera, Metodologia de la Investigación ( Boenos Aires, Editorial Kapelosz), p. 16.
b) Técnicas didáticas
É também o procedimento escolar lógica e psicologicamente estruturado destinado a dirigir aprendizagem do
educando, porém em um setor limitado da fase de estudo de um tema, como na apresentação, elaboração, síntese ou
crítica do referido tema.
Em outras palavras técnica didática é o recurso particular que se vale o professor para a efetivação dos
propósitos do método.
Assim, um método, em seu desenvolvimento, pode lançar mão de uma série de técnicas para a efetivação dos
objetivos que o mesmo tem em mira.
Pelo visto, método de ensino é mais amplo que técnica de ensino. A técnica é mais adstrita à orientação da
aprendizagem em setores mais específicos, ao passo que método de ensino indica aspectos mais gerais da ação didática.
Um método de ensino, para alcançar os seus obietivos, precisA lançar mão de uma ou roais técnicas. Pode-se
mesmo dizer que o método de ensino' se deriva por meio das técnicas.
É preciso esclarecer, no entanto, que auásc todos os métodos de ensino podem assumir o papel de técnica, ao
mesmo tempo que quase todas as técnicas de ensino podem assumir o papel de rnétodr', dependendo da amplitude que
assumem, ao ser orientada a aprendizagem do educando, Se a exposição é aplicada para o estudo de um tema ou
unidade, pode-se dizer que foi empregado o método expositivo. Mas se ela é empregada em dado momento de uma
discussão ou demonstração, pode-se dizer que foi utilizada a técnica expositiva. O mesmo se pode dizer do
interrogatório. Se em todo o transcorrer de uma auia o assunto é estudado com base em perguntas do professor à classe,
pode-se dizer que foi empregado o método ao interrogatório, mas se o mesmo for aplicado apenas em alguns momentos
de uma aula expositiva, pode-se dizer que foi empregada a técnica do interrogatório.
É preciso esclarecer que a palavra técnica pode assumir outra conotação, qual seja a da eficiência. Veja-se esta
frase: Fulano usou como técnica o método expositivo, mas faltou-lhe técnica na demonstração.
Agora, todo método ou técnica de ensino, fundamentalmente, deve efetivar-se por meio da atividade do
educando, fazendo com que este. De modo geral, seja agente da sua própria aprendizagem, e não um simples receptor
de dados e de normas elaborados por outrem.
Assim, métodos e técnicas de ensino devem conduzir o educando a observar, criticar, pesquisar julgar,
concluir, correlacionar, diferenciar, sintetizar, conceituar, refletir.
3. FASES DE UM MÉTODO DE ENSINO
Todo método de ensino tem de acompanhar o esquema de desenvolvimento de um ciclo docente, que
fundamentalmente consta de três partes planejamento, execução e avaliação.
O esquema parece ser o mesmo para todos os métodos, variando, é claro, a maneira de efetivaçao dos estudos
ou execução das tarefas institucionais.
Assim, podem ser consideradas três as partes de qualquer método.
a) Fase do Planejamento — É a fase em que se estabelece o conteúdo a ser estudado e são precisados detalhes
do desenvolvimento da ação didática. Esta fase, de modo geral, fica mais adstrita ao professor, mas pode também ser
efetuada por professor o educandos, bem como, conforme o método, por educandos.
b) Fase da Execução — Esta fase compreende quatro subfasss, quais sejam; subfase da motivação e
apresentação, subfase da realização subfase da elaboração e subfase das conclusões.
 subfase da motivação e apresentação, em que a classe, por um processo de motivação, é predisposta para
os trabalhos a serem desenvolvidos, bem como, em linhas gerais, é apresentado o conteúdo ou o sujeito do
estudo a ser efetuado;
 subfase da realização, em que se processa o estudo propriamente
dito com base no método que tenha sido escolhido;
 subfase da elaboração, em que, após o estudo sistemático do assunto em foco, são realizados trabalhos que
visem à fixação e integração da aprendizagem, através de discussões, exercícios, aplicações etc.;
 subfase das conclusões, em que, terminada a fase anterior, a classe é conduzida a tirar conclusões a
respeito dos trabalhos realizados, ou melhor, do conteúdo estudado.
c) Fase de avaliação— Esta é a ultima, fase do método e consta de provas de avaliação ou de outros quaisquer
recursos que permitam ao professor uma avaliação a respeito do estudo efetuado, educando por educando, a fim de
providenciar reajustas no conteúdo ou na metodologia, ratificação da aprendizagem ou recuperação de educandos.
4. MARCHA PARA A AUTONOMIA
É bom lembrar que todo e qualquer método ou técnica de ensino deve ter em mira tornar o educando
independente do professor, de maneira que este possa orientar-se por si em futuros estudos e em sua participação na
sociedade.
O desenvolvimento metodológico, de modo geral, para tornar o educando livre, confiante e responsável,
deveria seguir o caminho do estudo dirigido, estudo supervisionado, a tarefa dirigida e estudo livre.
a) Estudo dirigido — O estudo dirigido propriamente dito ou formas outras de estudos procuram, de certa
modo, fornecer "balizamento didático" para o educando efetivar a sua aprendizagem, ao mesmo tempo que lhe vão
conferindo técnicas e consciência de como estudar.
b) Estudo supervisionado — O presente método e outros semelhantes têm por fim permitir trabalhos mais
independentes, com um mínimo de interferência do professor, mas assim mesmo ainda será um trabalhar com o
professor, porém com bastante autonomia.
c) Tarefa dirigida — A tarefa dirigida visa suprir insuficiências constatadas na escolaridade do educando. É
possível que o educando, na sua marcha para a autonomia, revele deficiências que poderão dificultar a concecução deste
objetivo. A tarefa dirigida será uma terapêutica adequada para eliminar ou atenuar essas deficiências.
d) Estudo livre — No estudo livre, o educando é instado a trabalhar completamente livre, podendo fazer uso
total de seu espírito crítico, iniciativa e criatividade, uma vez que estudos ou tarefas são por ele mesmo escolhidos e
desenvolvidos, segundo a sua própria motivação, maneira de ser e perspicácia.
5. SUGESTÕES DE AÇÃO METODOLÓGICA
Se a educação tem por fím levar, o indivíduo a agir na realidade, para enfrentar situações inéditas, atuando de
maneira consciente, eficiente, e responsável, ele tem, de aprender a agir. Ele tem de aprender a agir e a se exercitar nas
suas formas de atuação na realidade, a fim de desenvolver a sua disposição e possibilidades de ação.
A disposição e as possibilidades de ação inerentes à criatura humana precisam ser exercitadas através de uma
aprendizagem ativa, na qual o educando seja convocado a elaborar o seu próprio conhecimento e a estruturar o seu
próprio comportamento, não recebendo passivamente dados, informes, técnicas e valores, totalmente estruturados e com
obrigação, tão-só, de decorá-los e de repetí-los, quando solicitados.
0 ensino ativo deve ter em mente orientar a experiência do educando a fim de levá-lo a aprender por si, o que
possibilitará o desenvolvimento de todas as possilidades promovendo a realização plena de sua personalidade,
explicitando-lhes todas as suas virtualidades.
O educando, através do ensino ativo, além do mais, ganha confiança em si e aproveita mais eficientemente a
sua capacidade de aprendizagem.
O ponto de vista mais importante do ensino talvez esteja em habituar o educando ao esforço da busca, da
pesquisa, da elaborarão e da reflexão. Enfim, em habituar o educando ao esforço consciente para aprender. E o
esforço para aprender por si, através da pesquisa e do reflexo é bem mais proveitoso do que decorar.
A nosso ver, a maneira ativa de aprender predispõe, também. o educando para o trabalho, isto porque, no
ensino ativo, aprender é trabalhar.
O ensino ativo, pois, deve dar ênfase àquelas possibilidades de ação física e mental que todo ser humano
possui, a fim de fortalecê-las e desenvolvê-las, através dos seguintes procedimentos, dentre muitos outros:
a) Observação dos fenômenos desconhecidos e mesmo conhecidos, para descobrir-lhes algo inédito.
b) Recolhimento de dados para constatação de uma realidade, formulação de problema ou hipótese ou mesmo
realização de comparações, coleções, exclusões ou caracterizações.
c) Constatação de fatos ou princípios enunciados.
d) Realização de experiências e recolhimento de dados para chegar ao enunciado de princípios ou leis. ou mesmo
caracterização da fatos.
e) Pesquisas relacionadas com dificuldades ou, indagações surgidas, a fim de resolvê-las, explicá-las ou esclarecê-
las.
f) Solicitação de novas soluções para velhas questões ou soluções para outras novas, tendo em vista desenvolver a
criatividade.
h) Criticar aparelhos ou objetos visando à sua maior praticidade. eficiência, economia ou estética.
g) Levar a deduções a partir de premissas dadas.
i) Levar a induções a partir de dados particulares apresentados ou recolhidos pelo próprio educando.
k)Levar a identificar analogia entre fenômenos diferentes.
l)Propiciar atividades que exijam planejamento total por parte do educando, individualmente, para o
desenvolvimento das mesmas, sendo que os temas dessas atividades podem ser, também, indicados pelo próprio
educando.
m) Propiciar atividades da mesma natureza, mas que exijam trabalho em grupo.
n) Propiciar atividades que levem a discussões, com ênfase na cooperação intelectual dos educandos entre si e
destes com o professor.
o) Estimular sempre que oportuno, o diálogo entre educandos, ou entre professor e educando. Não esquecer, no
entanto, que o diálogo realmente educativo é aquela em que as partes se dispõem e encetar uma caminhada intelectual,
em busca da verdade, sem sutilezas de segundas intenções, imposições ou mistificações.
p) Propiciar oportunidade de debates em que os educandos procurarão demonstrar logicamente a superioridade de
uma tese sobre outra.
q) Propiciar trabalhos que levem o educando a fazer opções. Isto com intenção de desenvolver a iniciativa, libertar
de tutelas, lavar a assumir responsabilidades e a ganhar confiança em si.
r) Orientar para o relacionamento, sempre que possível, dos temas em estudo com as realidades da vida social.
s) Propiciar trabalhos livres em que o educando, individualmente ou em grupo possa desenvolver planos de
trabalho de sua exclusiva iniciativa, visando aos mesmos objetivos do item q e à criatividade.
t) Iniciar qualquer estudo, sempre que possível, do contato com a realidade como forma de motivação autentica.
u) Levar à apreensão, em todas as circunstâncias cabíveis, da responsabilidade do educando com relação aos seus
semelhantes, em sentido de respeito crescente por eles e cooperação com os mesmos.
6. RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS
A metodologia didática, para estar de acordo com os objetivos da educação e das normas de ação didática, deve
procurar atender a algumas recomendações que serão, a seguir, apresentadas:
1. fazer com que o educando participe ativamente nos trabalhos escolares;
2. orientar os estudos, de maneira que o educando pesquise e elabore os conhecimentos;
3. dar um sentido de motivação à apresentação da matéria;
4. realizar trabalho de elaboração da matéria apresentada. Muitas atividades escolares se perdem porque
terminam com a apresentação da matéria, passando-se a outro tema ou unidade, sem que a anterior tenha sofrido
adequada elaboração;
5. Levar o educando a refletir em todas as fases da aprendizagem;
6. sempre que possível, orientar o educando para a observação, a coleta de dados e a pesquisa;
7. propiciar sempre que possível, trabalhos em grupo. Não esquecer de promover discussões, quer os estudos
se processem individualmente ou em grupo, uma vez que estas são excelentes processos da Interação da classe;
8. Realizar, no final do estudo de um tema ou da uma unidade, adequada verificação de aprendizagem. Quanto
a esta, é bom lembrar que deveria ser uma atitude constante do professor preocupar-se com a verificação da
aprendizagem. Aliás, o professor deveria desenvolver uma ação didática obediente ao seguinte trinômio,
simultaneamente ensinar, verificar e retificar;
9. fazer com que estejam presentes a apresentação, a elaboração, a verificação e a apreciação, acompanhando a
marcha da aprendizagem que é:
a) sincrese (apresentação);
b) análise (elaboração);
c) síntese (integração);
d) critica (apreciação);
10. sempre que possível, levar o aluno a elaborar o conhecimento, por meio do seu empenho direto diante de
uma situação problemática adequadamente motivada, para que observe, tente, experimente, compare, selecione,
discrimine, caracterize, identifique, selecione e conclua.
7. OS MÉTODOS DE ENSINO E O EDUCANDO
Há métodos de ensino individualizado, coletivo e de grupo.
Um processo de ensino deveria constar, de maneira ideal, de atividades dessas três modalidades:
individualizada, coletiva e em grupo.
Os métodos de ensino individualizado consistem em se dirigirem diretamente a cada, educando,
individualmente, atendendo às condições pessoais de preparo, de aptidões e de motivação. Os principais métodos de
ensino individualizado são o Plano Dalton, a Técnica Winnetka, o ensino por unidades didátícas de Morrison, a
instrução programada, o ensino personalizado, o estudo dirigido (em sua forma individual), o estudo supervisionado, as
tarefas dirigidas etc.
Os métodos de ensino coletivo são aqueles que se dirigem, ao mesmo tempo e na mesma forma, para todos os
educandos igualmente, procurando atuar, de modo geral, com base no " educando médio" ou na "média classe" ou
"grupo instrucional"... Os principais métodosde ensino coletivo são o expositivo, o das lições marcadas, o da
demonstração, o do ensino pelo rádio e pela televisão etc.
Os métodos de ensino em grupo são aqueles que fazem ênfase na interação dos educandos,interagindo entre si,
em pequenos grupos, cujo funcionamento se baseia na dinâmica de grupo, como o método da discussão, do debate, do
estudo dirigido (em grupo), do painel etc.
Deve-se pensar, no entanto, na elaboração de métodos mistos que, em sua dinâmica, incluam atividades de
caráter individual, em grupo e coletivo, porque estas três situações de vivência de aprendizagem são as que o educando
encontrará pela sua vida afora.
O educando se defrontará, a todo instante, com situações que terá de enfrentar sozinho; outras, em que deverá
atuar articuladamente com outras pessoas, e outras, ainda, em que terá de receber informes já elaborados individual ou
coletivamente.
BIBLIOGRAFIA:
NÉRICI, G. Imídeo. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1981

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Metodologia do Ensino de Ciências em

  • 1. UNEB – UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS METODOLOGIA DO ENSINO 1. INTRODUÇÃO A metodologia do ensino deve ser encarada como um meio e não como um fim, pelo que deve haver, por parte do professor, disposição para alterá-la, sempre que sua crítica sobre a mesma o sugerir. Assim, não se deve ficar escravizado à mesma, como se fosse algo sagrado, definido, imutável. A metodologias do ensino, de modo geral, deve conduzir o educando à auto-educação, à autonomia, à emancipação intelectual, isto é, deve levá-lo a andar com suas próprias pernas e a pensar com sua própria cabeça. A metodologia do ensino consta de métodos e técnicas, cuja diferenciação mais acentuada enter ambas será vista mais adiante. A metodologia didática tem por objetivo dirigir a aprendizagem do educando para que este incorpore em seu comportamento aquelas normas, atitudes e valores que o tornem um autêntico cidadão participante e voltado para o crescente respeito ao próprio homem. O educando, apesar de toda a liberdade que deve gozar para a sua plena realização, terá de ser orientado para aquelas metas consideradas válidas para ele e para a sociedade... A liberdade pela liberdade e a liberdade pelos movimentos desordenados e caprichosos ou inconseqüentes não conduzem a nada, quando não são prejudiciais ao indivíduo e à sociedade. A liberdade anárquica não tem sentido em educação, uma vez que esta preconiza uma forma de comportamento, fruto de reflexão sobre a realidade humana e social, dentro de uma circunstância histórica, visando ao que mais convém para melhor realização do homem e desenvolvimento social mais eficiente. Assim, a educação, através de suas normas grais de ação e de sua metodologia didática, procura levar o educando a assimilar aquele comportamento tido como o mais conseqüente para ele e para a sociedade. 2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE ENSINO A metodologia didática procura apresentar estruturações de passos de atividades didáticas que orientem adequadamente a aprendizagem do educando. A metodologia didática, segundo as circunstâncias e o nível de maturidade do educando, pode apresentar estruturações preponderantemente lógicas ou psicológicas. Não se fará diferenciação substancial entre método e técnica didática, porque ambos se encontraram muito próximos, sendo seu objetivo comum levar o educando a seguir um esquema para maior eficiência da aprendizagem. Vera1 apresenta, em termos gerais, uma diferenciação entre método e técnica, que pode ser utilizada pela metodologia didática: ‘‘ método é um procedimento geral, baseado em princípios lógicos, que pode ser comum a várias ciências; técnica é um meio específico usado0 em determinada ciência ou en um aspecto particular desta. Exemplo: o método dedutivo é usado tanto na Lógica como na Matemática ou na Física Teórica, ao passo que as técnicas de observação, usadas na Psicologia Social, são próprias desta disciplina’’. O método talvez se caracterize por aquele conjunto de passos que vai da apresentação da matéria à verificação da aprendizagem. Considera-se a técnica como procedimento didático que se presta a ajudar a realizar uma parte da aprendizagem a que se propòe o método. Assim, um método de ensino pode fazer uso, no conjunto das suas ações, de uma série de técnicas. Tentando uma diferenciação mais precisa, pode-se dizer o segointe, a respeito do método didático e da técnica didática: a) Método didático É o conjunto de procedimentos escolares lógica e psicologicamente estruturados de que se vale o professor para orientar a aprendizagem do educando, a fim de que este elabore conhecimentos adquira técnicas ou assuma ma atitudes e idéias. Diz-se que o método deve ser logicamente estruturado porque precisa apresentar justificativas para os seus passos, a fim de que não se baseiem em aspectos secundários ou mesmo caprichosos que devam levar a dirigir a aprendizagem dos alunos. Diz-se também que o método deve ser psicologicamente estruturado porque precisa atender a peculiaridades comportamentais e possibilidades de aprendizagem dos alunos a que se destina, se crianças, adolescentes ou adultos, ou, ainda, se deficientes, normais ou bem dotados intelectualmente. 1.Asti Vera, Metodologia de la Investigación ( Boenos Aires, Editorial Kapelosz), p. 16.
  • 2. b) Técnicas didáticas É também o procedimento escolar lógica e psicologicamente estruturado destinado a dirigir aprendizagem do educando, porém em um setor limitado da fase de estudo de um tema, como na apresentação, elaboração, síntese ou crítica do referido tema. Em outras palavras técnica didática é o recurso particular que se vale o professor para a efetivação dos propósitos do método. Assim, um método, em seu desenvolvimento, pode lançar mão de uma série de técnicas para a efetivação dos objetivos que o mesmo tem em mira. Pelo visto, método de ensino é mais amplo que técnica de ensino. A técnica é mais adstrita à orientação da aprendizagem em setores mais específicos, ao passo que método de ensino indica aspectos mais gerais da ação didática. Um método de ensino, para alcançar os seus obietivos, precisA lançar mão de uma ou roais técnicas. Pode-se mesmo dizer que o método de ensino' se deriva por meio das técnicas. É preciso esclarecer, no entanto, que auásc todos os métodos de ensino podem assumir o papel de técnica, ao mesmo tempo que quase todas as técnicas de ensino podem assumir o papel de rnétodr', dependendo da amplitude que assumem, ao ser orientada a aprendizagem do educando, Se a exposição é aplicada para o estudo de um tema ou unidade, pode-se dizer que foi empregado o método expositivo. Mas se ela é empregada em dado momento de uma discussão ou demonstração, pode-se dizer que foi utilizada a técnica expositiva. O mesmo se pode dizer do interrogatório. Se em todo o transcorrer de uma auia o assunto é estudado com base em perguntas do professor à classe, pode-se dizer que foi empregado o método ao interrogatório, mas se o mesmo for aplicado apenas em alguns momentos de uma aula expositiva, pode-se dizer que foi empregada a técnica do interrogatório. É preciso esclarecer que a palavra técnica pode assumir outra conotação, qual seja a da eficiência. Veja-se esta frase: Fulano usou como técnica o método expositivo, mas faltou-lhe técnica na demonstração. Agora, todo método ou técnica de ensino, fundamentalmente, deve efetivar-se por meio da atividade do educando, fazendo com que este. De modo geral, seja agente da sua própria aprendizagem, e não um simples receptor de dados e de normas elaborados por outrem. Assim, métodos e técnicas de ensino devem conduzir o educando a observar, criticar, pesquisar julgar, concluir, correlacionar, diferenciar, sintetizar, conceituar, refletir. 3. FASES DE UM MÉTODO DE ENSINO Todo método de ensino tem de acompanhar o esquema de desenvolvimento de um ciclo docente, que fundamentalmente consta de três partes planejamento, execução e avaliação. O esquema parece ser o mesmo para todos os métodos, variando, é claro, a maneira de efetivaçao dos estudos ou execução das tarefas institucionais. Assim, podem ser consideradas três as partes de qualquer método. a) Fase do Planejamento — É a fase em que se estabelece o conteúdo a ser estudado e são precisados detalhes do desenvolvimento da ação didática. Esta fase, de modo geral, fica mais adstrita ao professor, mas pode também ser efetuada por professor o educandos, bem como, conforme o método, por educandos. b) Fase da Execução — Esta fase compreende quatro subfasss, quais sejam; subfase da motivação e apresentação, subfase da realização subfase da elaboração e subfase das conclusões.  subfase da motivação e apresentação, em que a classe, por um processo de motivação, é predisposta para os trabalhos a serem desenvolvidos, bem como, em linhas gerais, é apresentado o conteúdo ou o sujeito do estudo a ser efetuado;  subfase da realização, em que se processa o estudo propriamente dito com base no método que tenha sido escolhido;  subfase da elaboração, em que, após o estudo sistemático do assunto em foco, são realizados trabalhos que visem à fixação e integração da aprendizagem, através de discussões, exercícios, aplicações etc.;  subfase das conclusões, em que, terminada a fase anterior, a classe é conduzida a tirar conclusões a respeito dos trabalhos realizados, ou melhor, do conteúdo estudado. c) Fase de avaliação— Esta é a ultima, fase do método e consta de provas de avaliação ou de outros quaisquer recursos que permitam ao professor uma avaliação a respeito do estudo efetuado, educando por educando, a fim de providenciar reajustas no conteúdo ou na metodologia, ratificação da aprendizagem ou recuperação de educandos. 4. MARCHA PARA A AUTONOMIA É bom lembrar que todo e qualquer método ou técnica de ensino deve ter em mira tornar o educando independente do professor, de maneira que este possa orientar-se por si em futuros estudos e em sua participação na sociedade. O desenvolvimento metodológico, de modo geral, para tornar o educando livre, confiante e responsável, deveria seguir o caminho do estudo dirigido, estudo supervisionado, a tarefa dirigida e estudo livre.
  • 3. a) Estudo dirigido — O estudo dirigido propriamente dito ou formas outras de estudos procuram, de certa modo, fornecer "balizamento didático" para o educando efetivar a sua aprendizagem, ao mesmo tempo que lhe vão conferindo técnicas e consciência de como estudar. b) Estudo supervisionado — O presente método e outros semelhantes têm por fim permitir trabalhos mais independentes, com um mínimo de interferência do professor, mas assim mesmo ainda será um trabalhar com o professor, porém com bastante autonomia. c) Tarefa dirigida — A tarefa dirigida visa suprir insuficiências constatadas na escolaridade do educando. É possível que o educando, na sua marcha para a autonomia, revele deficiências que poderão dificultar a concecução deste objetivo. A tarefa dirigida será uma terapêutica adequada para eliminar ou atenuar essas deficiências. d) Estudo livre — No estudo livre, o educando é instado a trabalhar completamente livre, podendo fazer uso total de seu espírito crítico, iniciativa e criatividade, uma vez que estudos ou tarefas são por ele mesmo escolhidos e desenvolvidos, segundo a sua própria motivação, maneira de ser e perspicácia. 5. SUGESTÕES DE AÇÃO METODOLÓGICA Se a educação tem por fím levar, o indivíduo a agir na realidade, para enfrentar situações inéditas, atuando de maneira consciente, eficiente, e responsável, ele tem, de aprender a agir. Ele tem de aprender a agir e a se exercitar nas suas formas de atuação na realidade, a fim de desenvolver a sua disposição e possibilidades de ação. A disposição e as possibilidades de ação inerentes à criatura humana precisam ser exercitadas através de uma aprendizagem ativa, na qual o educando seja convocado a elaborar o seu próprio conhecimento e a estruturar o seu próprio comportamento, não recebendo passivamente dados, informes, técnicas e valores, totalmente estruturados e com obrigação, tão-só, de decorá-los e de repetí-los, quando solicitados. 0 ensino ativo deve ter em mente orientar a experiência do educando a fim de levá-lo a aprender por si, o que possibilitará o desenvolvimento de todas as possilidades promovendo a realização plena de sua personalidade, explicitando-lhes todas as suas virtualidades. O educando, através do ensino ativo, além do mais, ganha confiança em si e aproveita mais eficientemente a sua capacidade de aprendizagem. O ponto de vista mais importante do ensino talvez esteja em habituar o educando ao esforço da busca, da pesquisa, da elaborarão e da reflexão. Enfim, em habituar o educando ao esforço consciente para aprender. E o esforço para aprender por si, através da pesquisa e do reflexo é bem mais proveitoso do que decorar. A nosso ver, a maneira ativa de aprender predispõe, também. o educando para o trabalho, isto porque, no ensino ativo, aprender é trabalhar. O ensino ativo, pois, deve dar ênfase àquelas possibilidades de ação física e mental que todo ser humano possui, a fim de fortalecê-las e desenvolvê-las, através dos seguintes procedimentos, dentre muitos outros: a) Observação dos fenômenos desconhecidos e mesmo conhecidos, para descobrir-lhes algo inédito. b) Recolhimento de dados para constatação de uma realidade, formulação de problema ou hipótese ou mesmo realização de comparações, coleções, exclusões ou caracterizações. c) Constatação de fatos ou princípios enunciados. d) Realização de experiências e recolhimento de dados para chegar ao enunciado de princípios ou leis. ou mesmo caracterização da fatos. e) Pesquisas relacionadas com dificuldades ou, indagações surgidas, a fim de resolvê-las, explicá-las ou esclarecê- las. f) Solicitação de novas soluções para velhas questões ou soluções para outras novas, tendo em vista desenvolver a criatividade. h) Criticar aparelhos ou objetos visando à sua maior praticidade. eficiência, economia ou estética. g) Levar a deduções a partir de premissas dadas. i) Levar a induções a partir de dados particulares apresentados ou recolhidos pelo próprio educando. k)Levar a identificar analogia entre fenômenos diferentes. l)Propiciar atividades que exijam planejamento total por parte do educando, individualmente, para o desenvolvimento das mesmas, sendo que os temas dessas atividades podem ser, também, indicados pelo próprio educando. m) Propiciar atividades da mesma natureza, mas que exijam trabalho em grupo. n) Propiciar atividades que levem a discussões, com ênfase na cooperação intelectual dos educandos entre si e destes com o professor. o) Estimular sempre que oportuno, o diálogo entre educandos, ou entre professor e educando. Não esquecer, no entanto, que o diálogo realmente educativo é aquela em que as partes se dispõem e encetar uma caminhada intelectual, em busca da verdade, sem sutilezas de segundas intenções, imposições ou mistificações. p) Propiciar oportunidade de debates em que os educandos procurarão demonstrar logicamente a superioridade de uma tese sobre outra. q) Propiciar trabalhos que levem o educando a fazer opções. Isto com intenção de desenvolver a iniciativa, libertar de tutelas, lavar a assumir responsabilidades e a ganhar confiança em si. r) Orientar para o relacionamento, sempre que possível, dos temas em estudo com as realidades da vida social.
  • 4. s) Propiciar trabalhos livres em que o educando, individualmente ou em grupo possa desenvolver planos de trabalho de sua exclusiva iniciativa, visando aos mesmos objetivos do item q e à criatividade. t) Iniciar qualquer estudo, sempre que possível, do contato com a realidade como forma de motivação autentica. u) Levar à apreensão, em todas as circunstâncias cabíveis, da responsabilidade do educando com relação aos seus semelhantes, em sentido de respeito crescente por eles e cooperação com os mesmos. 6. RECOMENDAÇÕES METODOLÓGICAS A metodologia didática, para estar de acordo com os objetivos da educação e das normas de ação didática, deve procurar atender a algumas recomendações que serão, a seguir, apresentadas: 1. fazer com que o educando participe ativamente nos trabalhos escolares; 2. orientar os estudos, de maneira que o educando pesquise e elabore os conhecimentos; 3. dar um sentido de motivação à apresentação da matéria; 4. realizar trabalho de elaboração da matéria apresentada. Muitas atividades escolares se perdem porque terminam com a apresentação da matéria, passando-se a outro tema ou unidade, sem que a anterior tenha sofrido adequada elaboração; 5. Levar o educando a refletir em todas as fases da aprendizagem; 6. sempre que possível, orientar o educando para a observação, a coleta de dados e a pesquisa; 7. propiciar sempre que possível, trabalhos em grupo. Não esquecer de promover discussões, quer os estudos se processem individualmente ou em grupo, uma vez que estas são excelentes processos da Interação da classe; 8. Realizar, no final do estudo de um tema ou da uma unidade, adequada verificação de aprendizagem. Quanto a esta, é bom lembrar que deveria ser uma atitude constante do professor preocupar-se com a verificação da aprendizagem. Aliás, o professor deveria desenvolver uma ação didática obediente ao seguinte trinômio, simultaneamente ensinar, verificar e retificar; 9. fazer com que estejam presentes a apresentação, a elaboração, a verificação e a apreciação, acompanhando a marcha da aprendizagem que é: a) sincrese (apresentação); b) análise (elaboração); c) síntese (integração); d) critica (apreciação); 10. sempre que possível, levar o aluno a elaborar o conhecimento, por meio do seu empenho direto diante de uma situação problemática adequadamente motivada, para que observe, tente, experimente, compare, selecione, discrimine, caracterize, identifique, selecione e conclua. 7. OS MÉTODOS DE ENSINO E O EDUCANDO Há métodos de ensino individualizado, coletivo e de grupo. Um processo de ensino deveria constar, de maneira ideal, de atividades dessas três modalidades: individualizada, coletiva e em grupo. Os métodos de ensino individualizado consistem em se dirigirem diretamente a cada, educando, individualmente, atendendo às condições pessoais de preparo, de aptidões e de motivação. Os principais métodos de ensino individualizado são o Plano Dalton, a Técnica Winnetka, o ensino por unidades didátícas de Morrison, a instrução programada, o ensino personalizado, o estudo dirigido (em sua forma individual), o estudo supervisionado, as tarefas dirigidas etc. Os métodos de ensino coletivo são aqueles que se dirigem, ao mesmo tempo e na mesma forma, para todos os educandos igualmente, procurando atuar, de modo geral, com base no " educando médio" ou na "média classe" ou "grupo instrucional"... Os principais métodosde ensino coletivo são o expositivo, o das lições marcadas, o da demonstração, o do ensino pelo rádio e pela televisão etc. Os métodos de ensino em grupo são aqueles que fazem ênfase na interação dos educandos,interagindo entre si, em pequenos grupos, cujo funcionamento se baseia na dinâmica de grupo, como o método da discussão, do debate, do estudo dirigido (em grupo), do painel etc. Deve-se pensar, no entanto, na elaboração de métodos mistos que, em sua dinâmica, incluam atividades de caráter individual, em grupo e coletivo, porque estas três situações de vivência de aprendizagem são as que o educando encontrará pela sua vida afora. O educando se defrontará, a todo instante, com situações que terá de enfrentar sozinho; outras, em que deverá atuar articuladamente com outras pessoas, e outras, ainda, em que terá de receber informes já elaborados individual ou coletivamente. BIBLIOGRAFIA: NÉRICI, G. Imídeo. Metodologia do Ensino: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1981