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DISTÚRBIOS  GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS ROMA III
DISTÚRBIOS FUNCIONAIS   GI TGI Inferior TGI Superior Distensão Funcional SII Constipação/diarréia  Funcional Disfagia  Funcional Dor Torácica não cardíaca Aerofagia Dispepsia Funcional
DISTÚRBIOS FUNCIONAIS GI   ,[object Object],[object Object],DFGI
CRITÉRIOS DE ROMA (1988 )   THE FUNCTIONAL GASTROINTESTINAL DISORDERS  (1994) CRITÉRIOS DE ROMA II (1999) THE FUNCTIONAL GASTROINTESTINAL DISORDERS (2000) CRITÉRIOS DE ROMA III (2006) THE FUNCTIONAL GASTROINTESTINAL DISORDERS (2006)* ,[object Object],[object Object],DFGI
CRITÉRIOS DE ROMA III   QUAIS OS OBJETIVOS EM CLASSIFICAR OS DISTÚRBIOS FUNCIONAIS?  ,[object Object],[object Object],[object Object],DFGI
ROMA III:   ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS   ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI Chang L et al.  Gastroenterology  2006;130:1435-46
Os Distúrbios Funcionais GI são muito prevalentes nos Estados Unidos * Corazziari E.  Best Prac Res Clin Gastroenterol . 2004;18:613-631. † Centers for Disease Control and Prevention.  MMWR.  2004;53:145-148. ‡ Centers for Disease Control and Prevention.  MMWR.  2003;52:833-837. ‡ †
[object Object],[object Object],DFGI CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DOS DFGI  CRITÉRIOS DE ROMA II
CRITÉRIOS DE ROMA III   INÍCIO DOS SINTOMAS, NO MÍNIMO,   6   MESES  ANTES  DO DIAGNÓSTICO   E ESTES DEVEM ESTAR PRESENTES E ATIVOS NOS ÚLTIMOS   3 MESES . DFGI CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DOS DFGI
CRITÉRIOS DE ROMA III QUAL O MODELO FISIOPATOLÓGICO PROPOSTO?  ,[object Object],DFGI
O COMITÊ ROMA III CLASSIFICOU OS DISTÚRBIOS FUNCIONAIS GASTROINTESTINAIS DE ACORDO COM A REGIÃO ANATÔMICA, SEPARANDO-OS EM  6 GRUPOS: 1. ESÔFAGO 2. ESTÔMAGO E DUODENO 3. INTESTINO 4. DOR ABDOMINAL FUNCIONAL 5. VIAS BILIARES 6. ANORRETAIS   7. PEDIÁTRICOS
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO B. DISTÚRBIOS GASTRODUODENAIS B1.  DISPEPSIA FUNCIONAL B1a.   Síndrome do Desconforto pós-prandial B1b.  Síndrome da Dor Epigástrica   B2.  ERUCTAÇÃO B2a.   Aerofagia B2b.  Eructações excessivas inespecíficas B3.  NÁUSEAS E VÔMITOS   B3a.  Náusea idiopática crônica B3b.  Vômito funcional B3b.  Síndrome do vômito  B4.   SÍNDROME DA RUMINAÇÃO EM ADULTOS DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO D.  SÍNDROME DA DOR ABDOMINAL FUNCIONAL DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO G. DISTÚRBIOS FUNCIONAIS DOS NEONATOS  e das CRIANÇAS DE ATÉ 3 ANOS   G1- Regurgitação infantil   G2- Síndrome da ruminação infantil   G3- Síndrome do vômito cíclico   G4- Cólica infantil   G5- Diarréia funcional   G6- Constipação infantil DFGI
ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico 2- abordagem terapêutica baseada na fisiopatologia 3- reconhecer  o impacto das síndromes funcionais 4- recomendações terapêuticas atuais DFGI
Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico diagnóstico de inclusão X diagnóstico de exclusão DFGI
Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico critérios diagnósticos + valorização dos sinais de alarme   diagnóstico de inclusão DFGI
SINAIS E/OU SINTOMAS DE ALARME ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],DFGI “ Red Flag ”
Sobreposição dos Distúrbios Funcionais GI ,[object Object],[object Object],[object Object],Dispepsia Funcional SII DRGE Constipação Crônica Constipação pirose Regurgitação Distensão abdominal Eructações Dor Abdominal Desconforto *Locke GR et al.  Neurogastroenterol Motil . 2004;16:1-6. † Corazziari E.  Best Prac Res Clin Gastroenterol . 2004;18:613-631. ‡ Talley NJ et al.  Am J Gastroenterol . 2003;98:2454-2459. DFGI
Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico 2- abordagem terapêutica baseada na fisiopatologia 3- reconhecer  o impacto da doença 4- recomendações terapêuticas atuais DFGI
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tack J et al.  Gastroenterology  2006;130:1466-79 Dispepsia Funcional ROMA III:   CONCEITO
Dispepsia  Funcional  SCI  DRGE  Síndrome da dor epigástrica Síndrome do  desconforto pós-prandial Investigação Avaliação  sintomas  Classificação  Dispepsia Funcional ROMA III:
CLASSIFICAÇÃO   ,[object Object],[object Object],Dispepsia Funcional
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tack J et al.  Gastroenterology  2006;130:1466-79 Dispepsia Funcional ROMA III:  Classificação da DF SÍNDROME DO DESCONFORTO PÓS-PRANDIAL
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tack J et al.  Gastroenterology  2006;130:1466-79 Dispepsia Funcional ROMA III:  Classificação da DF SÍNDROME DA DOR EPIGÁSTRICA
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Tack J et al.  Gastroenterology  2006;130:1466-79 Dispepsia Funcional ROMA III:  Classificação da DF SÍNDROME DA DOR EPIGÁSTRICA
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],FISIOPATOLOGIA Dispepsia Funcional ?
Dispepsia Funcional Pirose predominante Sintomas dispépticos DRGE Sintomas dispépticos,  sem sinais de alarme Sintomas de alarme, Fatores de risco, AINES EDA Alta prev.  Hp Pesquisar  Hp Positivo: tratar Melhora clínica Persistência  dos sintomas Negativo Baixa prev.  Hp Tratamento empírico:  PPI (1a. escolha) ou procinéticos melhora clínica persistência  dos sintomas Tack et al.  Gastroenterolog y, 2004
SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],George F et al.  Gastroenterology  2006;130:1480-81 SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL ROMA III:   CONCEITO
George F et al.  Gastroenterology  2006;130:1480-81 SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL ROMA III:   CLASSIFICAÇÃO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
SINTOMAS DE ALARME ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Drossman DA et al.  Gastroenterology.  1997;112:2120-2137. Paterson WG et al.  CMAJ.  1999;161:154-160. Camilleri M, Choi MG.  Aliment Pharmacol Ther.  1997;11:3-15. Frissora CL, Harris LA.  Emerg Med.  2001;Apr:57-64. ,[object Object],[object Object],[object Object]
CC e SII-C podem ser diagnosticadas com segurança na prática clínica Adaptado de Corazziari E,  Best Pract Res Clin Gastroenterol . 2004 Aug;18(4):613 Adaptado de  Prather CM,  Rev Gastroenterol Disord . 2004; 4 (suppl 2):S11 Sim Constipação secundária Constipação ocasional Sintomas por  ≥  3 meses? Sintomas devidos a causa secundária? Não Sim Predomínio de dor abdominal? Sim Não SII com constipação Constipação idiopática crônica Não Avaliar melhor Sinais de Alerta? Sim Constipação crônica Todas as constipações Não
Tratamento de acordo com o sintoma predominante Diarréia Distensão Constipação Dor
Tratamentos da SII de acordo com os sintomas predominantes  Roma III Diarréia Constipação Sintomas predominantes Dor abdominal/distensão (pós-prandial/crônica) Função intestinal alterada Tratamento Psylium Metilcelulose Policarbofila Lactulose Sorbitol Tegaserode Loperamida Colestiramina Alosetron Mebeverina / Pinavério Otilônio / Trimebutina Antidepressivos tricíclicos Antagonistas 5HT(começar com  doses  baixas  e aumentar  progressivamente)
ROMA III:   O QUE MUDOU A -  O período de sintomas necessário para o diagnóstico:  6 meses B- Alteração na classificação das síndromes:   Ruminação C-  Criação de uma nova categoria de DFGI:  Dor Abdominal Funcional  D- Criação de duas categorias pediátricas:  Neonatos e crianças de até 3 anos; Crianças com mais de 3 anos e adolescentes DFGI
ROMA III:   O QUE MUDOU E-  Mudança na subclassificação da Dispepsia Funcional:  Síndrome da dor epigástrica e Síndrome do Desconforto Pós-prandial F-  Critérios mais rigorosos para o diagnóstico dos distúrbios funcionais da Vesícula Biliar e do Esfíncter de Oddi:  mais critérios de inclusão e exclusão e redução da necessidade de exames invasivos para confirmação do distúrbio funcional G- Revisão dos subtipos da Síndrome do Intestino Irritável:  o comitê recomenda que a determinação dos subtipos – diarréia, constipação e misto – seja baseada  apenas na consistência das fezes. DFGI
Conclusões ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object]
Informações :  www.gastro2006.com.br ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]

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Distúrbios gastrointestinais funcionais roma iii

  • 1. DISTÚRBIOS GASTROINTESTINAIS FUNCIONAIS ROMA III
  • 2. DISTÚRBIOS FUNCIONAIS GI TGI Inferior TGI Superior Distensão Funcional SII Constipação/diarréia Funcional Disfagia Funcional Dor Torácica não cardíaca Aerofagia Dispepsia Funcional
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Os Distúrbios Funcionais GI são muito prevalentes nos Estados Unidos * Corazziari E. Best Prac Res Clin Gastroenterol . 2004;18:613-631. † Centers for Disease Control and Prevention. MMWR. 2004;53:145-148. ‡ Centers for Disease Control and Prevention. MMWR. 2003;52:833-837. ‡ †
  • 8.
  • 9. CRITÉRIOS DE ROMA III INÍCIO DOS SINTOMAS, NO MÍNIMO, 6 MESES ANTES DO DIAGNÓSTICO E ESTES DEVEM ESTAR PRESENTES E ATIVOS NOS ÚLTIMOS 3 MESES . DFGI CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DOS DFGI
  • 10.
  • 11. O COMITÊ ROMA III CLASSIFICOU OS DISTÚRBIOS FUNCIONAIS GASTROINTESTINAIS DE ACORDO COM A REGIÃO ANATÔMICA, SEPARANDO-OS EM 6 GRUPOS: 1. ESÔFAGO 2. ESTÔMAGO E DUODENO 3. INTESTINO 4. DOR ABDOMINAL FUNCIONAL 5. VIAS BILIARES 6. ANORRETAIS 7. PEDIÁTRICOS
  • 12.
  • 13. ROMA III: CLASSIFICAÇÃO B. DISTÚRBIOS GASTRODUODENAIS B1. DISPEPSIA FUNCIONAL B1a. Síndrome do Desconforto pós-prandial B1b. Síndrome da Dor Epigástrica B2. ERUCTAÇÃO B2a. Aerofagia B2b. Eructações excessivas inespecíficas B3. NÁUSEAS E VÔMITOS B3a. Náusea idiopática crônica B3b. Vômito funcional B3b. Síndrome do vômito B4. SÍNDROME DA RUMINAÇÃO EM ADULTOS DFGI
  • 14.
  • 15. ROMA III: CLASSIFICAÇÃO D. SÍNDROME DA DOR ABDOMINAL FUNCIONAL DFGI
  • 16.
  • 17.
  • 18. ROMA III: CLASSIFICAÇÃO G. DISTÚRBIOS FUNCIONAIS DOS NEONATOS e das CRIANÇAS DE ATÉ 3 ANOS G1- Regurgitação infantil G2- Síndrome da ruminação infantil G3- Síndrome do vômito cíclico G4- Cólica infantil G5- Diarréia funcional G6- Constipação infantil DFGI
  • 19.
  • 20. Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico 2- abordagem terapêutica baseada na fisiopatologia 3- reconhecer o impacto das síndromes funcionais 4- recomendações terapêuticas atuais DFGI
  • 21. Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico diagnóstico de inclusão X diagnóstico de exclusão DFGI
  • 22. Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico critérios diagnósticos + valorização dos sinais de alarme diagnóstico de inclusão DFGI
  • 23.
  • 24.
  • 25. Desafio clínico dos Distúrbios Gastrointestinais Funcionais 1- reconhecimento: diagnóstico 2- abordagem terapêutica baseada na fisiopatologia 3- reconhecer o impacto da doença 4- recomendações terapêuticas atuais DFGI
  • 26.  
  • 27.
  • 28.
  • 29. Dispepsia Funcional SCI DRGE Síndrome da dor epigástrica Síndrome do desconforto pós-prandial Investigação Avaliação sintomas Classificação Dispepsia Funcional ROMA III:
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  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Dispepsia Funcional Pirose predominante Sintomas dispépticos DRGE Sintomas dispépticos, sem sinais de alarme Sintomas de alarme, Fatores de risco, AINES EDA Alta prev. Hp Pesquisar Hp Positivo: tratar Melhora clínica Persistência dos sintomas Negativo Baixa prev. Hp Tratamento empírico: PPI (1a. escolha) ou procinéticos melhora clínica persistência dos sintomas Tack et al. Gastroenterolog y, 2004
  • 37.
  • 38.
  • 39.
  • 40. CC e SII-C podem ser diagnosticadas com segurança na prática clínica Adaptado de Corazziari E, Best Pract Res Clin Gastroenterol . 2004 Aug;18(4):613 Adaptado de Prather CM, Rev Gastroenterol Disord . 2004; 4 (suppl 2):S11 Sim Constipação secundária Constipação ocasional Sintomas por ≥ 3 meses? Sintomas devidos a causa secundária? Não Sim Predomínio de dor abdominal? Sim Não SII com constipação Constipação idiopática crônica Não Avaliar melhor Sinais de Alerta? Sim Constipação crônica Todas as constipações Não
  • 41. Tratamento de acordo com o sintoma predominante Diarréia Distensão Constipação Dor
  • 42. Tratamentos da SII de acordo com os sintomas predominantes Roma III Diarréia Constipação Sintomas predominantes Dor abdominal/distensão (pós-prandial/crônica) Função intestinal alterada Tratamento Psylium Metilcelulose Policarbofila Lactulose Sorbitol Tegaserode Loperamida Colestiramina Alosetron Mebeverina / Pinavério Otilônio / Trimebutina Antidepressivos tricíclicos Antagonistas 5HT(começar com doses baixas e aumentar progressivamente)
  • 43. ROMA III: O QUE MUDOU A - O período de sintomas necessário para o diagnóstico: 6 meses B- Alteração na classificação das síndromes: Ruminação C- Criação de uma nova categoria de DFGI: Dor Abdominal Funcional D- Criação de duas categorias pediátricas: Neonatos e crianças de até 3 anos; Crianças com mais de 3 anos e adolescentes DFGI
  • 44. ROMA III: O QUE MUDOU E- Mudança na subclassificação da Dispepsia Funcional: Síndrome da dor epigástrica e Síndrome do Desconforto Pós-prandial F- Critérios mais rigorosos para o diagnóstico dos distúrbios funcionais da Vesícula Biliar e do Esfíncter de Oddi: mais critérios de inclusão e exclusão e redução da necessidade de exames invasivos para confirmação do distúrbio funcional G- Revisão dos subtipos da Síndrome do Intestino Irritável: o comitê recomenda que a determinação dos subtipos – diarréia, constipação e misto – seja baseada apenas na consistência das fezes. DFGI
  • 45.
  • 46.
  • 47.

Notas do Editor

  1. Estes são os diferentes distúrbios funcionais GI. No trato GI superior podem ser citados: disfagia dor peitoral não cardíaca dispepsia funcional (DF) e a não ulcerativa (DNU) No trato GI inferior citam-se: SII (destacar a SII como uma condição mais importante que afeta o trato GI inferior) distensão funcional constipação funcional diarréia funcional
  2. Enfatizar que um dos fatores chaves da SII é que apenas um terço à metade dos pacientes com SII consultam o médico, portanto, há uma necessidade maior para educar os pacientes (e mesmo os médicos) sobre a importância do correto diagnóstico e da disponibilidade de tratamentos novos e eficazes para a SII. Mencionar que em um estudo da população geral (n=1.620) na Inglaterra, 25% relataram mais que seis episódios de dor abdominal no ano anterior e 22% relataram sintomas consistentes para o diagnóstico da SII. Destacar a importância da SII para os sistemas de saúde enfatizando que os distúrbios funcionais GI representam 50% de todas as consultas aos gastroenterologistas na Inglaterra e EUA. Explicar que a SII é a segunda causa mais comum de afastamento ficando atrás de resfriado. OK
  3. Enfatizar que um dos fatores chaves da SII é que apenas um terço à metade dos pacientes com SII consultam o médico, portanto, há uma necessidade maior para educar os pacientes (e mesmo os médicos) sobre a importância do correto diagnóstico e da disponibilidade de tratamentos novos e eficazes para a SII. Mencionar que em um estudo da população geral (n=1.620) na Inglaterra, 25% relataram mais que seis episódios de dor abdominal no ano anterior e 22% relataram sintomas consistentes para o diagnóstico da SII. Destacar a importância da SII para os sistemas de saúde enfatizando que os distúrbios funcionais GI representam 50% de todas as consultas aos gastroenterologistas na Inglaterra e EUA. Explicar que a SII é a segunda causa mais comum de afastamento ficando atrás de resfriado. OK
  4. MENSAGEM PRINCIPAL: Os Distúrbios da Motilidade GI são prevalentes nos EUA e ocorrem com freqüência comparável à de outras doenças crônicas. As taxas de prevalência variam baseadas na definição e metodologia usada para pesquisar a população. Informações adicionais: Embora o slide mostre taxas de prevalência exatas, a real prevalência corresponde a uma faixa de valores. A prevalência da CC varia de 7% a 25%. A prevalência da SII varia de 8% a 24%. A prevalência da SII-C varia de 3% a 8%, assumindo-se que 1/3 dos pacientes com SII sofram de constipação como padrão primário de hábito intestinal. A prevalência do refluxo gastroesofágico é de 15% a 30%. A prevalência da dispepsia é de 3% a 26%. A prevalência do diabetes é de 7% a 10%. A prevalência da asma é de 7% a 7,5%. Corazziari E. Best Prac Res Clin Gastroenterol . 2004;18:613-631. Centers for Disease Control and Prevention. MMWR. 2004;53:145-148. Centers for Disease Control and Prevention. MMWR. 2003;52:833-837.
  5. MENSAGEM PRINCIPAL: Há uma significativa sobreposição entre os distúrbios da motilidade GI e seus sintomas. Por exemplo, aproximadamente 29% dos pacientes com refluxo gastroesofágico apresentam constipação crônica, 23% a 50% dos pacientes com dispepsia apresentam SII e tanto os pacientes com CC como aqueles com SII ou dispepsia relatam distensão abdominal. Informações adicionais: Muitos desses distúrbios possuem sintomas em comum, como distensão abdominal, eructações, constipação, desconforto, dor abdominal, dor epigástrica em queimação e regurgitação. O diagnóstico pode passar de um distúrbio para outro ao longo do tempo. Por isso, propôs-se a hipótese de que haveria um mecanismo fisiopatológico comum associado aos Distúrbios da Motilidade GI. Locke GR et al. Neurogastroenterol Motil . 2004;16:1-6. Corazziari E. Best Prac Res Clin Gastroenterol . 2004;18:613-631. Talley NJ et al. Am J Gastroenterol . 2003;98:2454-2459.
  6. MENSAGEM PRINCIPAL: A investigação de sinais de alerta é importante para descartar condições que poderiam estar causando os sintomas do paciente. Informações adicionais: Vários fatores, comumente designados como "sinais de alerta", podem indicar ao médico a presença de outros problemas clínicos, exigindo uma avaliação mais aprofundada. Durante a anamnese, achados como perda de peso não intencional, início de novos sintomas num paciente idoso, antecedentes familiares de câncer GI ou doença inflamatória intestinal e outras anormalidades evidentes devem ser melhor investigadas. Por exemplo, para pacientes com mais de 50 anos de idade, uma colonoscopia inicial deve ser considerada, conforme recomenda a Sociedade Americana de Câncer. A lista acima não esgota todas as possibilidades. Drossman DA et al. Gastroenterology. 1997;112:2120-2137. Paterson WG et al. CMAJ . 1999;161:154-160. Camilleri M, Choi MG. Aliment Pharmacol Ther . 1997;11:3-15. Frissora CL, Harris LA. Emerg Med . 2001;Apr:57-64.
  7. MENSAGEM PRINCIPAL: A constipação crônica e a SII-C podem ser diagnosticadas com segurança na prática clínica. Informações adicionais: Começando com todos os pacientes que apresentem constipação, o primeiro passo é levantar uma anamnese, realizar um exame físico e solicitar os exames laboratoriais apropriados. Com base nos resultados desses procedimentos iniciais, se algum sinal de alerta for identificado, deve-se prosseguir na sua investigação. Se não se identificar nenhum sinal de alerta, a próxima diferenciação deve ser entre uma constipação ocasional e uma condição crônica. A constipação crônica diferencia-se da ocasional com base na presença de sintomas durante 12 semanas ou mais. O terceiro ponto de diferenciação consiste em determinar se os sintomas são devidos a uma causa secundária, como um tratamento medicamentoso (por exemplo, opiáceos, antidepressivos ou anticolinérgicos) ou a causas metabólicas (por exemplo, hipercalcemia, diabetes mellitus ou hipotireoidismo) ou neurológicas (por exemplo, doença de Parkinson, esclerose múltipla, lesões medulares). Se uma constipação secundária for descartada, a presença ou ausência de dor abdominal como sintoma predominante pode ajudar na distinção entre a constipação crônica idiopática e a SII com constipação. Adaptado de Thompson et al, Gut 1999; 45 (suppl. 2): II43 Adaptado de Corazziari E, Best Pract Res Clin Gastroenterol. 2004 Aug;18(4):613 Adaptado de Prather CM, Rev Gastroenterol Disord. 2004; 4 (suppl 2):S11
  8. Use este slide para enfatizar o fato de que no passado os sintomas da SII foram tratados individualmente. Não há nenhum tratamento único para aliviar todos os sintomas da SII (dor/desconforto, distensão e função alterada do intestino). Note que os tratamentos farmacológicos antigos para a SII eram indicados para os sintomas predominantes e os médicos geralmente os receitavam de modo amplamente empírico: - quando a constipação associada à SII não for resolvida com a alteração da dieta (aumento de fibra e ingestão de líquido) então tradicionalmente são utilizados os laxantes agentes antidiarréicos podem ser usados para diminuir a frequência de evacuação. Devem ser administrados antes de uma refeição para que seu efeito seja aparente, uma vez que a ingestão da refeição produz distensão mecânica no intestino agentes antiespasmodicos podem ser usados para aliviar a dor abdominal associada com a SII associados aos tratamentos acima, medicamento com ação no SNC, como antidepressivos e ansiolítiocs, são também utilizados na SII, principalmente se ela estiver associada a um distúrbio afetivo.