SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 120
HISTÓRIA DO BRASIL
De 1500 à Getulio Vargas
1500
 O Descobrimento do Brasil deve ser entendido
dentro do contexto das Grandes Navegações
e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e
XVI). Portugal e Espanha eram as nações
mais poderosas do mundo e se lançaram ao
mar em busca de novas terras para explorar.
Usavam também o mar como rota para chegar
as Índias, grande centro comercial da época,
onde compravam especiarias (temperos,
tecidos, joias) para revender na Europa com
alta lucratividade.
1500
 Quando usamos o termo “Descobrimento do
Brasil” parece que nossa terra não era habitada e
os portugueses foram os primeiros a encontrá-la.
Desta forma, desconsideramos a presença de
mais de cinco milhões de indígenas, divididos em
várias nações, que já habitavam o Brasil muito
tempo antes da chegada dos portugueses.
 Portanto, muitos historiadores preferem falar em
“Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta
forma é valorizada a presença dos nativos
brasileiros no território. Diante deste contexto,
podemos afirmar que os portugueses
descobriram o Brasil para os europeus.
1500
 A principal fonte histórica sobre o Descobrimento
do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz
de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A
"Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I,
rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da
viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios
que habitavam na região e os primeiros contatos
entre os portugueses e os nativos.
 A esquadra de Cabral contou com
aproximadamente 1400 homens. Eram
marinheiros (maioria), técnicos em navegação,
escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre
outros.
Pedro Álvares Cabral
Pero Vaz de Caminha
Carta de Pero Vaz de Caminha
Encontro dos índios com os protugueses
A Inconfidência Mineira
 A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes
movimentos sociais da História do Brasil. Significou a
luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a
opressão do governo português no período colonial.
Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em
pleno ciclo do ouro.
 No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de
Portugal e sofria com os abusos políticos e com a
cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a
metrópole havia decretado uma série de leis que
prejudicavam o desenvolvimento industrial e
comercial do Brasil. No ano de 1785, por
exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o
funcionamento de industrias fabris em território
brasileiro.
A Inconfidência Mineira:
Os Inconfidentes
 O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva
Xavier, conhecido por Tiradentes era formado pelos
poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da
Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre
Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A
idéia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e
implantar o sistema de governo republicano em nosso
país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não
possuía uma posição definida. Estes inconfidentes
chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira
para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo
vermelho num fundo branco, com a inscrição em
latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda
que Tardia).
A Inconfidência Mineira:
Os Inconfidentes
 Os inconfidentes haviam marcado o dia do
movimento para uma data em a derrama seria
executada. Desta forma, poderiam contar com o
apoio de parte da população que estaria
revoltada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim
Silvério dos Reis, delatou o movimento para as
autoridades portuguesas, em troca do perdão de
suas dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes
foram presos, enviados para a capital (Rio de
Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao
rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição
o degredo para a África e outros uma pena de
prisão. Porém, Tiradentes, após assumir a
liderança do movimento, foi condenado a forca
em praça pública.
A Inconfidência Mineira:
Os Inconfidentes
 Embora fracassada, podemos considerar a
Inconfidência Mineira como um exemplo
valoroso da luta dos brasileiros pela
independência, pela liberdade e contra um
governo que tratava sua colônia com
violência, autoritarismo, ganância e falta de
respeito.
Tiradentes: Joaquim José da Silva
Imagem representando a morte de
Imagem representando a morte de
Cláudio Manuel da Costa
Padre Rolim
Inácio de Alvarenga
Tomas Antonio Gonzaga
Joaquim Silvério dos Reis
1808 – A vinda da Família Real
 Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser
invadido pelas tropas francesas comandadas
por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares
para enfrentar os franceses, o príncipe regente de
Portugal, D. João, resolveu transferir a corte
portuguesa para sua mais importante colônia, o
Brasil. Contou, neste empreendimento, com a
ajuda dos aliados ingleses.
 Em março de 1808, a corte portuguesa foi
instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores,
sob ordem de D. João, foram despejados para
que os imóveis fossem usados pelos funcionários
do governo. Este fato gerou, num primeiro
momento, muita insatisfação e transtorno na
população da capital brasileira.
1808 – A vinda da Família Real
 Uma das principais medidas tomadas por D.
João foi abrir o comércio brasileiro aos países
amigos de Portugal. A principal beneficiada
com a medida foi à Inglaterra, que passou a
ter vantagens comerciais e dominar o
comércio com o Brasil. Os produtos ingleses
chegavam ao Brasil com impostos de 15%,
enquanto de outros países deveriam pagar
24%. Este privilégio fez com que nosso país
fosse inundado por produtos ingleses. Esta
medida acabou prejudicando o
desenvolvimento da indústria brasileira.
 D. João adotou várias medidas econômicas
que favoreceram o desenvolvimento brasileiro.
Entre as principais, podemos citar: estímulo ao
estabelecimento de indústrias no Brasil,
construção de estradas, cancelamento da lei
que não permitia a criação de fábricas no
Brasil, reformas em portos, criação do Banco
do Brasil e instalação da Junta de Comércio.
1808 – A vinda da Família Real
 Do ponto de vista cultural, o Brasil também
saiu ganhando com algumas medidas
tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão
Francesa para o Brasil, estimulando o
desenvolvimento das artes em nosso país.
Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a
Escola Real de Artes e o Observatório
Astronômico. Vários cursos foram criados
(agricultura, cirurgia, química, desenho
técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de
Janeiro.
1808 – A vinda da Família Real
 Os franceses ficaram em Portugal durante
poucos meses, pois o exército inglês
conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O
povo português passou a exigir o retorno do
rei que se encontrava no Brasil. Em 1820,
ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os
revolucionários vitoriosos passaram a exigir o
retorno de D. João VI para Portugal e a
aprovação de uma Constituição. Pressionado
pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar
para Portugal, em abril de 1821. Deixou em
seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como
príncipe regente.
1808 – A vinda da Família Real
Dom João VI
Brasão da Família Real Lusa
Brasão da Família Real Lusa
Brasão da Família Real LusaPasseio da chegada da família real
Banco do Brasil - 1808
Banco do Brasil - Hoje
Museu Nacional- 1808
Museu Nacional- Hoje
Biblioteca Nacional- 1808
Biblioteca Nacional - Hoje
Escola Real de Artes - 1808
Escola Real de Artes - Hoje
Observatório Astronômico - 1808
Observatório Astronômico – Hoje
Independência do Brasil
 A Independência do Brasil é um dos fatos
históricos mais importantes de nosso país,
pois marca o fim do domínio português e a
conquista da autonomia política. Muitas
tentativas anteriores ocorreram e muitas
pessoas morreram na luta por este ideal.
Podemos citar o caso mais
conhecido: Tiradentes. Foi executado pela
coroa portuguesa por defender a liberdade de
nosso país, durante o processo da
Inconfidência Mineira.
Independência do Brasil: Dia do
Fico
 Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu
uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu
retorno para Portugal. Há tempos os
portugueses insistiam nesta idéia, pois
pretendiam recolonizar o Brasil e a presença
de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D.
Pedro respondeu negativamente aos
chamados de Portugal e proclamou : "Se é
para o bem de todos e felicidade geral da
nação, diga ao povo que fico."
Independência do Brasil
 Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série
de medidas que desagradaram a metrópole,
pois preparavam caminho para a
independência do Brasil. D. Pedro convocou
uma Assembléia Constituinte, organizou a
Marinha de Guerra, obrigou as tropas de
Portugal a voltarem para o reino. Determinou
também que nenhuma lei de Portugal seria
colocada em vigor sem o “cumpra-se", ou
seja, sem a sua aprovação. Além disso, o
futuro imperador do Brasil, conclamava o povo
a lutar pela independência.
Independência do Brasil
 O príncipe fez uma rápida viagem à Minas
Gerais e a São Paulo para acalmar setores da
sociedade que estavam preocupados com os
últimos acontecimento, pois acreditavam que
tudo isto poderia ocasionar uma
desestabilização social. Durante a viagem, D.
Pedro recebeu uma nova carta de Portugal
que anulava a Assembléia Constituinte e
exigia a volta imediata dele para a metrópole.
Independência do Brasil
 Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro
quando este estava em viagem de Santos
para São Paulo. Próximo ao riacho do
Ipiranga, levantou a espada e gritou : "
Independência ou Morte !". Este fato ocorreu
no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a
Independência do Brasil. No mês de
dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado
imperador do Brasil.
 Embora tenha sido de grande valor, este fato
histórico não provocou rupturas sociais no
Brasil. O povo mais pobre se quer
acompanhou ou entendeu o significado da
independência. A estrutura agrária continuou a
mesma, a escravidão se manteve e a
distribuição de renda continuou desigual. A
elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a
camada que mais se beneficiou.
Independência do Brasil
Período Regencial
 O Período Regencial é uma época da História do
Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o
imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831,
seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de
Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A
Constituição brasileira do período determinava,
neste caso, que o país deveria ser governado por
regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18
anos).
 O Brasil passou por uma grave crise política e
diversas revoltas durante o período regencial.
Assim considerando um período tumultuado.
Período Regencial
 A crise política deveu-se, principalmente, a
disputa pelo controle do governo entre diversos
grupos políticos: Restauradores (defendiam a
volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só
para os ricos e continuação da Monarquia) e
Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida
dos mais necessitados e voto para todas as
pessoas).
 As revoltas ocorrem basicamente por dois
motivos: más condições de vida de grande parte
da população (mais pobres) e vontade das elites
locais em aumentar seu poder e serem atendidas
pelo governo.
Revoltas: Cabanagem (1835 a
1840)
 Motivada pelas péssimas condições de vida
em que vivia a grande maioria dos moradores
da província do Grão-Pará.
Revoltas:Balaiada (1838 –
1841)
 Ocorreu na província do Maranhão. A causa
principal foi a exploração da população mais
pobre por parte dos grandes produtores rurais.
Revoltas:Sabinada (1837-1838)
 Ocorreu na província da Bahia. Motivada pela
insatisfação de militares e camadas médias e
ricas da população com o governo regencial.
Revoltas:
Guerra dos Farrapos (1835 –
1845)
 Ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos
(farroupilhas) queriam mais liberdade para as
províncias e reformas econômicas.
Revoltas dos Malês
 A Revolta dos Malês foi um movimento que
ocorreu na cidade de Salvador (província
da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de
1835. Os principais personagens desta revolta
foram os negros islâmicos que exerciam
atividades livres, conhecidos como negros de
ganho (alfaiates, pequenos comerciantes,
artesãos e carpinteiros). Apesar de livres,
sofriam muita discriminação por serem negros
e seguidores do islamismo. Em função destas
condições, encontravam muitas dificuldades
para ascender socialmente.
Ilustração da Revolta dos Malês
Regentes que governaram o Brasil
no período
 Regência Trina Provisória (1831):
Brigadeiro Francisco Lima e
Silva
Senador Vergueiro Marques de Caravelas
Regentes que governaram o Brasil
no período
 Regência Trina Permanente (1831 a 1835):
José da Costa Carvalho João Bráulio Muniz Brigadeiro Francisco Lima e
Silva
Regentes que governaram o Brasil
no período
 Regência Una de Feijó (1835 a 1837):
Diogo Antonio de Feijó
Regentes que governaram o Brasil
no período
 Regência Interina de Araújo Lima (1871):
Pedro de Araújo Lima
Regentes que governaram o Brasil
no período
 Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840):
Pedro de Araújo Lima
Período Regencial:
Golpe da Maioridade
 Os políticos brasileiros e grande parte da
população acreditavam que a grave crise que o
país enfrentava era fruto, principalmente, da falta
de um imperador forte e com poderes para
enfrentar a situação.
 Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido
Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a
maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14
anos) e declarado o fim das regências. Esse
episódio ficou conhecido como o Golpe da
Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos
políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao
jovem imperador para que as revoltas pudessem
ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
Dom Pedro II – aos 12 anos
Curiosidades:
Curiosidades:
Pedro de Alcântara
João Carlos Leopoldo
Salvador Bibiano
Francisco Xavier de
Paula Leocádio Miguel
Gabriel Rafael Gonzaga
– Dom Pedro II
2º Reinado
 O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil
que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve
início em 23 de julho de 1840, com a mudança na
Constituição que declarou Pedro de Alcântara
maior de idade com 14 anos e, portanto, apto
para assumir o governo. O 2º Reinado terminou
em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação
da República.
 O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi
marcado por muitas mudanças sociais, política e
econômicas no Brasil.
2º Reinado
 A política no Segundo Reinado foi marcada
pela disputa entre o Partido Liberal e o
Conservador. Estes dois partidos defendiam
quase os mesmos interesses, pois eram
elitistas. Neste período o imperador escolhia o
presidente do Conselho de Ministros entre os
integrantes do partido que possuía maioria na
Assembléia Geral. Nas eleições eram comuns
as fraudes, compras de votos e até atos
violentos para garantir a eleição.
Imagem ilustrando os Liberais e
2º Reinado: suas revoltas
Farroupilha
 Quando assumiu o império a Revolução
Farroupilha estava em pleno desenvolvimento.
Havia uma grande possibilidade da região sul
conseguir a independência do restante do país.
Para evitar o sucesso da revolução, D.Pedro II
nomeou o barão de Caxias como chefe do
exército. Caxias utilizou a diplomacia para
negociar o fim da revolta com os líderes. Em
1845, obteve sucesso através do Tratado de
Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na
Revolução Farroupilha.
2º Reinado: suas revoltas
 A Revolução Praieira: foi uma revolta liberal
e federalista que ocorreu na província de
Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850.
Dentre as várias revoltas ocorridas durante o
Brasil Império, esta foi a última.
 A guerra do Paraguai: um conflito armado
em que o Paraguai enfrentou a Tríplice
Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com
apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de
1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a
ruína.
Revolução Praieira
Guerra do Paraguai
2º Reinado: A Riqueza do Café
 Na segunda metade do século XIX, o café
tornou-se o principal produto de exportação
brasileiro, sendo também muito consumido no
mercado interno.
 Os fazendeiros (barões do café),
principalmente paulistas, fizeram fortuna com
o comércio do produto. As mansões da
Avenida Paulista refletiam bem este sucesso.
Boa parte dos lucros do café foi investida na
indústria, principalmente nas cidades de São
Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o
processo de industrialização do Brasil.
Guerra do Paraguai
Trabalhadores nos cafezais
Locomotiva a vapor, essencial para a expansão do
Barões do Café
2º Reinado: Imigração
 Muitos imigrantes europeus, principalmente
italianos, chegaram para aumentar a mão-de-
obra nos cafezais de São Paulo, a partir de
1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a
mão-de-obra escrava que, devido as pressões
da Inglaterra, começava a entrar em crise.
Além de buscarem trabalho nos cafezais do
interior paulista, também foram para as
grandes cidades do Sudeste que começavam
a abrir muitas indústrias.
Fotos de imigrantes
Imigrantes trabalhando na plantações de cafés
Novela da rede Globo, representando esse momento da história do
2º Reinado: Escravidão
 Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu
oficialmente o tráfico de escravos no Brasil
 Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os
filhos de escravos nascidos após a
promulgação da lei.
 Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade
aos escravos ao completarem 65 anos de
idade.
 Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa
Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
Eusébio de Queiroz
Ventre Livre
Sexagenário
Áurea
2º Reinado: A Crise
 Interferência de D.Pedro II em questões
religiosas, gerando um descontentamento nas
lideranças da Igreja Católica no país.
 Críticas e oposição feitas por integrantes do
Exército Brasileiro, que mostravam-se
descontentes com a corrupção existente na corte.
Além disso, os militares estavam insatisfeitos com
a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os
oficiais do Exército não podiam dar declarações
na imprensa sem uma prévia autorização do
Ministro da Guerra;
2º Reinado: A Crise
 A classe média brasileira (funcionário públicos,
profissionais liberais, jornalistas, estudantes,
artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e
maior participação nos assuntos políticos do país.
Identificada com os ideais republicanos, esta
classe social passou a apoiar a implantação da
República no país.
 Falta de apoio dos proprietários rurais,
principalmente dos cafeicultores do Oeste
Paulista, que desejavam obter maior poder
político, já que tinham grande poder econômico.
Fazendeiros de regiões mais pobres do país
também estavam insatisfeitos, pois a abolição da
escravatura, encontraram dificuldades em
contratar mão-de-obra remunerada.
2º Reinado: O Fim
 Em 15 de novembro de 1889, o Marechal
Deodoro da Fonseca, com o apoio dos
republicanos, destituiu o Conselho de
Ministros e seu presidente. No final do dia,
Deodoro da Fonseca assinou o manifesto
proclamando a República no Brasil e
instalando um governo provisório.
 No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família
imperial brasileira viajaram para a Europa.
A República
 O período que vai de 1889 a 1930 é
conhecido como a República Velha. Este
período da História do Brasil é marcado pelo
domínio político das elites agrárias mineiras,
paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como
um país exportador de café, e a indústria deu
um significativo salto. Na área social, várias
revoltas e problemas sociais aconteceram nos
quatro cantos do território brasileiro.
A República da Espada
(1889 a 1894)
 Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a
Proclamação da República, liderada pelo
Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos
iniciais, o Brasil foi governado por militares.
Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do
Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem
assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.
 O militar Floriano, em seu governo, intensificou a
repressão aos que ainda davam apoio
à monarquia.
A Constituição de 1891
( Primeira Constituição
Republicana)
 Após o início da República havia a
necessidade da elaboração de uma
nova Constituição, pois a antiga ainda seguia
os ideais da monarquia. A constituição de
1891, garantiu alguns avanços políticos,
embora apresentasse algumas limitações,
pois representava os interesses das elites
agrárias do pais. A nova constituição
implantou o voto universal para os cidadãos (
mulheres, analfabetos, militares de baixa
patente ficavam de fora ).
República das Oligarquias
 O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo
governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário.
Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido
Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano
Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam
as eleições, mantendo-se no poder de maneira
alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do
país.
 Surgiu neste período o tenentismo, que foi um
movimento de caráter político-militar, liderado por
tenentes, que faziam oposição ao governo
oligárquico. Defendiam a moralidade política e
mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto
secreto) e transformações no ensino público do país.
Política do Café-com-leite
 A maioria dos presidentes desta época eram
políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois
estados eram os mais ricos da nação e, por isso,
dominavam o cenário político da república.
Saídos das elites mineiras e paulistas, os
presidentes acabavam favorecendo sempre o
setor agrícola, principalmente do café (paulista) e
do leite (mineiro). A política do café-com-leite
sofreu duras críticas de empresários ligados à
indústria, que estava em expansão neste período.
 As regiões Nordeste, Norte e Centro-
Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e
tiveram seus problemas sociais agravados.
O Coronelismo
 A figura do "coronel" era muito comum durante os
anos iniciais da República, principalmente nas regiões
do interior do Brasil. O coronel era um grande
fazendeiro que utilizava seu poder econômico para
garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era
usado o voto de cabresto, em que o coronel
(fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência
para que os eleitores de seu "curral eleitoral"
votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o
voto era aberto, os eleitores eram pressionados e
fiscalizados por capangas do coronel, para que
votasse nos candidatos indicados. O coronel também
utilizava outros "recursos" para conseguir seus
objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos
fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e
violência.
Revolta da Vacina
 O início do período republica da História do
Brasil foi marcado por vários conflitos e
revoltas populares. O Rio de Janeiro não
escapou desta situação. No ano de 1904,
estourou um movimento de caráter popular na
cidade do Rio de Janeiro. O motivo que
desencadeou a revolta foi a campanha de
vacinação obrigatória, imposta pelo governo
federal, contra a varíola.
Ilustração da Revolta da Vacina
Oswaldo Cruz
A guerra dos Canudos
 O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários,
não concordavam com o fato dos habitantes de
Canudos não pagarem impostos e viverem sem
seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também
que Antônio Conselheiro defendia a volta da
Monarquia.
 Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o
fim da cobrança dos impostos e era contrário ao
casamento civil. Ele afirma ser um enviado de
Deus que deveria liderar o movimento contra as
diferenças e injustiças sociais. Era também um
crítico do sistema republicano, como ele
funcionava no período.
A guerra dos Canudos:
Antonio Conselheiro
 A Guerra de canudos significou a luta e
resistência das populações marginalizadas do
sertão nordestino no final do século XIX. Embora
derrotados, mostraram que não aceitavam a
situação de injustiça social que reinava na região.
 Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido
popularmente como Antônio Conselheiro, foi um
beato, líder religioso e social brasileiro. Nasceu
em Quixeramobim (Ceará) em 13 de março de
1830 e faleceu em Canudos (Bahia) em 22 de
setembro de 1897.
A guerra dos Canudos:
Antonio Conselheiro
 Considerado um fora da lei pelas autoridades
nordestina, Antônio Conselheiro peregrinava pelo
sertão do Nordeste (marcado pela seca, fome
miséria), levando mensagens religiosas e
conselhos sociais para as populações carentes.
Conseguiu uma grande quantidade de
seguidores, sendo que muitos o consideravam
santo.
 Há relatos de seguidores de Conselheiro que
afirmaram que o beato tinha a capacidade de
fazer milagres e que o mesmo fazia previsões
sobre o fim do mundo.
Os sertanejos de Canudos
Os sertanejos de Canudos
Um casa feita de Pau a Pique, em Canudos
Destroços de uma casa, provocado em um conflito entre os povos de Canudos e o
Exército do Brasil.
Gravura de Antonio Conselheiro
Foto do corpo de Antonio Conselheiro, após a cidade de Canudos ser tomada pelo o
Exercito.
A crise da República Velha e o
Golpe de 1930
 Em 1930 ocorreriam eleições para presidência
e, de acordo com a política do café-com-leite,
era a vez de assumir um político mineiro do
PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista
do presidente Washington Luís indicou um
político paulista, Julio Prestes, a sucessão,
rompendo com o café-com-leite. Descontente,
o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do
Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal
) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio
Vargas.
 Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de
abril de 1930, deixando descontes os políticos
da Aliança Liberal, que alegam fraudes
eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas,
políticos da Aliança Liberal e militares
descontentes, provocam a Revolução de
1930. É o fim da República Velha e início
da Era Vargas.
A crise da República Velha e o
Golpe de 1930
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926)
Galeria dos Presidentes da
República Velha
Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A República Velha (1894 1930)
A República Velha (1894 1930)A República Velha (1894 1930)
A República Velha (1894 1930)Isaquel Silva
 
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.Tissiane Gomes
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptdmflores21
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América EspanholaAulas de História
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socializaçãohomago
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaEdenilson Morais
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroferaps
 
Fome No Mundo
Fome No MundoFome No Mundo
Fome No Mundodulcemarr
 
A luta dos povos indígenas e a violação
A luta dos povos indígenas e a violaçãoA luta dos povos indígenas e a violação
A luta dos povos indígenas e a violaçãoErica Marcela
 
7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformações7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformaçõesHandel Ching
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedaderblfilos
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidão Abolição da escravidão
Abolição da escravidão Isaquel Silva
 
Charges e caricaturas da república velha
Charges e caricaturas da república velhaCharges e caricaturas da república velha
Charges e caricaturas da república velhaEdenilson Morais
 
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA Isabel Aguiar
 

Mais procurados (20)

A República Velha (1894 1930)
A República Velha (1894 1930)A República Velha (1894 1930)
A República Velha (1894 1930)
 
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
SLIDES – REVOLTAS NA PRIMEIRA REPÚBLICA.
 
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).pptBrasil pré colonial (1500-1530).ppt
Brasil pré colonial (1500-1530).ppt
 
Independência da América Espanhola
Independência da América EspanholaIndependência da América Espanhola
Independência da América Espanhola
 
Processo de socialização
Processo de socializaçãoProcesso de socialização
Processo de socialização
 
Revoltas na República Velha
Revoltas na República VelhaRevoltas na República Velha
Revoltas na República Velha
 
Globalização
GlobalizaçãoGlobalização
Globalização
 
Brasil colonial
Brasil colonial Brasil colonial
Brasil colonial
 
01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia01 - O que é Sociologia
01 - O que é Sociologia
 
Revolução industrial
Revolução industrialRevolução industrial
Revolução industrial
 
Formação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiroFormação do povo brasileiro
Formação do povo brasileiro
 
Fome No Mundo
Fome No MundoFome No Mundo
Fome No Mundo
 
Quiz Historia
Quiz Historia Quiz Historia
Quiz Historia
 
A luta dos povos indígenas e a violação
A luta dos povos indígenas e a violaçãoA luta dos povos indígenas e a violação
A luta dos povos indígenas e a violação
 
7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformações7º anos - Idade Moderna e suas transformações
7º anos - Idade Moderna e suas transformações
 
Brasil colônia
Brasil colônia Brasil colônia
Brasil colônia
 
Trabalho e sociedade
Trabalho e sociedadeTrabalho e sociedade
Trabalho e sociedade
 
Abolição da escravidão
Abolição da escravidão Abolição da escravidão
Abolição da escravidão
 
Charges e caricaturas da república velha
Charges e caricaturas da república velhaCharges e caricaturas da república velha
Charges e caricaturas da república velha
 
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
INDEPENDÊNCIAS NA AMÉRICA
 

Destaque

História do Brasil, Fausto Boris
História do Brasil, Fausto BorisHistória do Brasil, Fausto Boris
História do Brasil, Fausto BorisRossita Figueira
 
Raylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 conRaylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 congilmar exatas
 
Livro 650 questões de português
Livro 650 questões de portuguêsLivro 650 questões de português
Livro 650 questões de portuguêsRafael Vieira
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasRafael Ávila
 
Matemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfMatemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfLucas pk'
 
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portugues
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portuguesGuia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portugues
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portuguesLuisa Cristina Rothe Mayer
 
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo Corp
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo CorpKyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo Corp
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo CorpAldo Corp
 
Raciocinio logico 500 questoes comentadas
Raciocinio logico 500 questoes comentadasRaciocinio logico 500 questoes comentadas
Raciocinio logico 500 questoes comentadasFabio Antonio
 
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hallMagda Magelis
 

Destaque (10)

Livros clássicos da história do brasil
Livros clássicos da história do brasilLivros clássicos da história do brasil
Livros clássicos da história do brasil
 
História do Brasil, Fausto Boris
História do Brasil, Fausto BorisHistória do Brasil, Fausto Boris
História do Brasil, Fausto Boris
 
Raylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 conRaylson.therebels.gram2013 con
Raylson.therebels.gram2013 con
 
Livro 650 questões de português
Livro 650 questões de portuguêsLivro 650 questões de português
Livro 650 questões de português
 
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileirasGuerras, revoltas e revoluções brasileiras
Guerras, revoltas e revoluções brasileiras
 
Matemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfMatemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdf
 
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portugues
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portuguesGuia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portugues
Guia pratico de conjugacao e concordancia dos verbos em portugues
 
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo Corp
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo CorpKyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo Corp
Kyusho Jitsu Los 36 puntos Prohibidos Del Bubishi de Okinawa -Aldo Corp
 
Raciocinio logico 500 questoes comentadas
Raciocinio logico 500 questoes comentadasRaciocinio logico 500 questoes comentadas
Raciocinio logico 500 questoes comentadas
 
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall
22036367 reflexologia-guia-pratico-nicola-hall
 

Semelhante a História do brasil

Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptBetoFonseca8
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasilIsabel Aguiar
 
Independencias
IndependenciasIndependencias
Independenciasdinicmax
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasilsueli ramos
 
A revolução liberal e a independência do brasil
A revolução liberal e a independência do brasilA revolução liberal e a independência do brasil
A revolução liberal e a independência do brasilhelenasoares
 
Independência política brasileira
Independência política brasileiraIndependência política brasileira
Independência política brasileiraFernanda Hellen
 
Brasil colonia periodo_joanino_resumido
Brasil colonia periodo_joanino_resumidoBrasil colonia periodo_joanino_resumido
Brasil colonia periodo_joanino_resumidoKarla Fonseca
 
A vinda da familia real e a independência do brasil
A vinda da familia real e a independência do brasilA vinda da familia real e a independência do brasil
A vinda da familia real e a independência do brasilJanayna Lira
 
Independência Brasil (1).pptx
Independência Brasil (1).pptxIndependência Brasil (1).pptx
Independência Brasil (1).pptxMichaelAgnes2
 
Resumo liberalismo guerrra vivil portugal
Resumo liberalismo guerrra vivil portugalResumo liberalismo guerrra vivil portugal
Resumo liberalismo guerrra vivil portugalSilvia Oliveira
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesJanayna Lira
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasilJanayna Lira
 
Revisão 8º ano - Família Real até Independência
Revisão 8º ano - Família Real até Independência Revisão 8º ano - Família Real até Independência
Revisão 8º ano - Família Real até Independência Janaína Bindá
 
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinado
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinadoProcesso emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinado
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinadoEdvaldo Lopes
 
Revisão de história 2º ano 2º bimestre
Revisão de história 2º ano 2º bimestreRevisão de história 2º ano 2º bimestre
Revisão de história 2º ano 2º bimestreeunamahcado
 
3ano 2bi historia_pe1
3ano 2bi historia_pe13ano 2bi historia_pe1
3ano 2bi historia_pe1takahico
 

Semelhante a História do brasil (20)

Revisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptxRevisão – pas.1pptx
Revisão – pas.1pptx
 
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.pptCapítulo 8-Independência do Brasil.ppt
Capítulo 8-Independência do Brasil.ppt
 
Independência do brasil
Independência do brasilIndependência do brasil
Independência do brasil
 
Independencias
IndependenciasIndependencias
Independencias
 
História do brasil
História do brasilHistória do brasil
História do brasil
 
Processo de independência do brasil
Processo de independência do brasilProcesso de independência do brasil
Processo de independência do brasil
 
A revolução liberal e a independência do brasil
A revolução liberal e a independência do brasilA revolução liberal e a independência do brasil
A revolução liberal e a independência do brasil
 
Independência política brasileira
Independência política brasileiraIndependência política brasileira
Independência política brasileira
 
Brasil colonia periodo_joanino_resumido
Brasil colonia periodo_joanino_resumidoBrasil colonia periodo_joanino_resumido
Brasil colonia periodo_joanino_resumido
 
A vinda da familia real e a independência do brasil
A vinda da familia real e a independência do brasilA vinda da familia real e a independência do brasil
A vinda da familia real e a independência do brasil
 
Independência Brasil (1).pptx
Independência Brasil (1).pptxIndependência Brasil (1).pptx
Independência Brasil (1).pptx
 
Resumo liberalismo guerrra vivil portugal
Resumo liberalismo guerrra vivil portugalResumo liberalismo guerrra vivil portugal
Resumo liberalismo guerrra vivil portugal
 
Historiando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olharesHistoriando sob diversos olhares
Historiando sob diversos olhares
 
A independência do brasil
A independência do brasilA independência do brasil
A independência do brasil
 
Brasil da independencia ao 2 reianado
Brasil  da independencia ao 2 reianadoBrasil  da independencia ao 2 reianado
Brasil da independencia ao 2 reianado
 
Revisão 8º ano - Família Real até Independência
Revisão 8º ano - Família Real até Independência Revisão 8º ano - Família Real até Independência
Revisão 8º ano - Família Real até Independência
 
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinado
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinadoProcesso emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinado
Processo emancipatório da américa portuguesa das revoltas ao 1 reinado
 
A revolução liberal em portugal
A revolução liberal em portugalA revolução liberal em portugal
A revolução liberal em portugal
 
Revisão de história 2º ano 2º bimestre
Revisão de história 2º ano 2º bimestreRevisão de história 2º ano 2º bimestre
Revisão de história 2º ano 2º bimestre
 
3ano 2bi historia_pe1
3ano 2bi historia_pe13ano 2bi historia_pe1
3ano 2bi historia_pe1
 

Mais de dinicmax

Símbolos blog
Símbolos   blogSímbolos   blog
Símbolos blogdinicmax
 
O que nos une blog
O que nos une   blogO que nos une   blog
O que nos une blogdinicmax
 
Estado e governo blog
Estado e governo   blogEstado e governo   blog
Estado e governo blogdinicmax
 
O trabalho nas nossas vidas blog
O trabalho nas nossas vidas   blogO trabalho nas nossas vidas   blog
O trabalho nas nossas vidas blogdinicmax
 
O povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesO povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesdinicmax
 
A cultura do homem
A cultura do homemA cultura do homem
A cultura do homemdinicmax
 
O jovem na sociedade
O jovem na sociedadeO jovem na sociedade
O jovem na sociedadedinicmax
 
A sociologia e a sociedade
A sociologia e a sociedadeA sociologia e a sociedade
A sociologia e a sociedadedinicmax
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniadinicmax
 
Diversidades no brasil
Diversidades no brasilDiversidades no brasil
Diversidades no brasildinicmax
 
Redemocratização e neoliberalismo
Redemocratização e  neoliberalismoRedemocratização e  neoliberalismo
Redemocratização e neoliberalismodinicmax
 
Reforma agrária no brasil
Reforma agrária no brasilReforma agrária no brasil
Reforma agrária no brasildinicmax
 
Redemocratização
RedemocratizaçãoRedemocratização
Redemocratizaçãodinicmax
 
Manifestações culturais no brasil durante a ditadura
Manifestações culturais no brasil durante a ditaduraManifestações culturais no brasil durante a ditadura
Manifestações culturais no brasil durante a ditaduradinicmax
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanosdinicmax
 
Ditadura militar e direitos humanos
Ditadura militar e direitos humanosDitadura militar e direitos humanos
Ditadura militar e direitos humanosdinicmax
 
Década de 60
Década de 60Década de 60
Década de 60dinicmax
 
História 2º ano 3º
História   2º ano 3ºHistória   2º ano 3º
História 2º ano 3ºdinicmax
 
Movimentos políticos na década 50
Movimentos políticos na década 50Movimentos políticos na década 50
Movimentos políticos na década 50dinicmax
 

Mais de dinicmax (20)

Símbolos blog
Símbolos   blogSímbolos   blog
Símbolos blog
 
O que nos une blog
O que nos une   blogO que nos une   blog
O que nos une blog
 
Estado e governo blog
Estado e governo   blogEstado e governo   blog
Estado e governo blog
 
O trabalho nas nossas vidas blog
O trabalho nas nossas vidas   blogO trabalho nas nossas vidas   blog
O trabalho nas nossas vidas blog
 
O povo e suas manifestações
O povo e suas manifestaçõesO povo e suas manifestações
O povo e suas manifestações
 
A cultura do homem
A cultura do homemA cultura do homem
A cultura do homem
 
O jovem na sociedade
O jovem na sociedadeO jovem na sociedade
O jovem na sociedade
 
A sociologia e a sociedade
A sociologia e a sociedadeA sociologia e a sociedade
A sociologia e a sociedade
 
Cidadão e cidadania
Cidadão e cidadaniaCidadão e cidadania
Cidadão e cidadania
 
Diversidades no brasil
Diversidades no brasilDiversidades no brasil
Diversidades no brasil
 
Redemocratização e neoliberalismo
Redemocratização e  neoliberalismoRedemocratização e  neoliberalismo
Redemocratização e neoliberalismo
 
Reforma agrária no brasil
Reforma agrária no brasilReforma agrária no brasil
Reforma agrária no brasil
 
Redemocratização
RedemocratizaçãoRedemocratização
Redemocratização
 
Manifestações culturais no brasil durante a ditadura
Manifestações culturais no brasil durante a ditaduraManifestações culturais no brasil durante a ditadura
Manifestações culturais no brasil durante a ditadura
 
Direitos humanos
Direitos humanosDireitos humanos
Direitos humanos
 
História
HistóriaHistória
História
 
Ditadura militar e direitos humanos
Ditadura militar e direitos humanosDitadura militar e direitos humanos
Ditadura militar e direitos humanos
 
Década de 60
Década de 60Década de 60
Década de 60
 
História 2º ano 3º
História   2º ano 3ºHistória   2º ano 3º
História 2º ano 3º
 
Movimentos políticos na década 50
Movimentos políticos na década 50Movimentos políticos na década 50
Movimentos políticos na década 50
 

História do brasil

  • 1. HISTÓRIA DO BRASIL De 1500 à Getulio Vargas
  • 2. 1500  O Descobrimento do Brasil deve ser entendido dentro do contexto das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos (séculos XV e XVI). Portugal e Espanha eram as nações mais poderosas do mundo e se lançaram ao mar em busca de novas terras para explorar. Usavam também o mar como rota para chegar as Índias, grande centro comercial da época, onde compravam especiarias (temperos, tecidos, joias) para revender na Europa com alta lucratividade.
  • 3. 1500  Quando usamos o termo “Descobrimento do Brasil” parece que nossa terra não era habitada e os portugueses foram os primeiros a encontrá-la. Desta forma, desconsideramos a presença de mais de cinco milhões de indígenas, divididos em várias nações, que já habitavam o Brasil muito tempo antes da chegada dos portugueses.  Portanto, muitos historiadores preferem falar em “Chegada dos Portugueses ao Brasil”. Desta forma é valorizada a presença dos nativos brasileiros no território. Diante deste contexto, podemos afirmar que os portugueses descobriram o Brasil para os europeus.
  • 4. 1500  A principal fonte histórica sobre o Descobrimento do Brasil é um documento redigido por Pero Vaz de Caminha, o escrivão da esquadra de Cabral. A "Carta de Pero Vaz de Caminha" a D. Manuel I, rei de Portugal, conta com detalhes aspectos da viagem, a chegada ao litoral brasileiro, os índios que habitavam na região e os primeiros contatos entre os portugueses e os nativos.  A esquadra de Cabral contou com aproximadamente 1400 homens. Eram marinheiros (maioria), técnicos em navegação, escrivão, cozinheiros, padre, ajudantes entre outros.
  • 6. Pero Vaz de Caminha
  • 7. Carta de Pero Vaz de Caminha
  • 8. Encontro dos índios com os protugueses
  • 9. A Inconfidência Mineira  A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.  No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.
  • 10. A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes  O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A idéia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).
  • 11. A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes  Os inconfidentes haviam marcado o dia do movimento para uma data em a derrama seria executada. Desta forma, poderiam contar com o apoio de parte da população que estaria revoltada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África e outros uma pena de prisão. Porém, Tiradentes, após assumir a liderança do movimento, foi condenado a forca em praça pública.
  • 12. A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes  Embora fracassada, podemos considerar a Inconfidência Mineira como um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito.
  • 21.
  • 22. 1808 – A vinda da Família Real  Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.  Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.
  • 23. 1808 – A vinda da Família Real  Uma das principais medidas tomadas por D. João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.
  • 24.  D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio. 1808 – A vinda da Família Real
  • 25.  Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro. 1808 – A vinda da Família Real
  • 26.  Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. 1808 – A vinda da Família Real
  • 28. Brasão da Família Real Lusa
  • 29. Brasão da Família Real Lusa
  • 30. Brasão da Família Real LusaPasseio da chegada da família real
  • 31. Banco do Brasil - 1808
  • 32. Banco do Brasil - Hoje
  • 37. Escola Real de Artes - 1808
  • 38. Escola Real de Artes - Hoje
  • 41. Independência do Brasil  A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
  • 42. Independência do Brasil: Dia do Fico  Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
  • 43. Independência do Brasil  Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
  • 44. Independência do Brasil  O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.
  • 45. Independência do Brasil  Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
  • 46.  Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou. Independência do Brasil
  • 47. Período Regencial  O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).  O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. Assim considerando um período tumultuado.
  • 48. Período Regencial  A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).  As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
  • 49. Revoltas: Cabanagem (1835 a 1840)  Motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.
  • 50. Revoltas:Balaiada (1838 – 1841)  Ocorreu na província do Maranhão. A causa principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.
  • 51. Revoltas:Sabinada (1837-1838)  Ocorreu na província da Bahia. Motivada pela insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.
  • 52. Revoltas: Guerra dos Farrapos (1835 – 1845)  Ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos (farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas.
  • 53. Revoltas dos Malês  A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.
  • 55. Regentes que governaram o Brasil no período  Regência Trina Provisória (1831): Brigadeiro Francisco Lima e Silva Senador Vergueiro Marques de Caravelas
  • 56. Regentes que governaram o Brasil no período  Regência Trina Permanente (1831 a 1835): José da Costa Carvalho João Bráulio Muniz Brigadeiro Francisco Lima e Silva
  • 57. Regentes que governaram o Brasil no período  Regência Una de Feijó (1835 a 1837): Diogo Antonio de Feijó
  • 58. Regentes que governaram o Brasil no período  Regência Interina de Araújo Lima (1871): Pedro de Araújo Lima
  • 59. Regentes que governaram o Brasil no período  Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840): Pedro de Araújo Lima
  • 60. Período Regencial: Golpe da Maioridade  Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.  Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.
  • 61. Dom Pedro II – aos 12 anos
  • 63. Curiosidades: Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga – Dom Pedro II
  • 64. 2º Reinado  O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro II. Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou Pedro de Alcântara maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.  O governo de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil.
  • 65. 2º Reinado  A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembléia Geral. Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.
  • 66. Imagem ilustrando os Liberais e
  • 67. 2º Reinado: suas revoltas Farroupilha  Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade da região sul conseguir a independência do restante do país. Para evitar o sucesso da revolução, D.Pedro II nomeou o barão de Caxias como chefe do exército. Caxias utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na Revolução Farroupilha.
  • 68. 2º Reinado: suas revoltas  A Revolução Praieira: foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última.  A guerra do Paraguai: um conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína.
  • 71. 2º Reinado: A Riqueza do Café  Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.  Os fazendeiros (barões do café), principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil.
  • 74. Locomotiva a vapor, essencial para a expansão do
  • 76. 2º Reinado: Imigração  Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de- obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.
  • 78. Imigrantes trabalhando na plantações de cafés
  • 79. Novela da rede Globo, representando esse momento da história do
  • 80. 2º Reinado: Escravidão  Lei Eusébio de Queiróz (1850): extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil  Lei do Ventre Livre (1871): tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.  Lei dos Sexagenários (1885): dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.  Lei Áurea (1888): assinada pela Princesa Isabel, aboliu a escravidão no Brasil.
  • 85. 2º Reinado: A Crise  Interferência de D.Pedro II em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país.  Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que mostravam-se descontentes com a corrupção existente na corte. Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;
  • 86. 2º Reinado: A Crise  A classe média brasileira (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país.  Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada.
  • 87. 2º Reinado: O Fim  Em 15 de novembro de 1889, o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente. No final do dia, Deodoro da Fonseca assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.  No dia 18 de novembro, D. Pedro II e a família imperial brasileira viajaram para a Europa.
  • 88. A República  O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.
  • 89. A República da Espada (1889 a 1894)  Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca, tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto.  O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.
  • 90. A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)  Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891, garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos ( mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora ).
  • 91. República das Oligarquias  O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.  Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país.
  • 92. Política do Café-com-leite  A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.  As regiões Nordeste, Norte e Centro- Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.
  • 93. O Coronelismo  A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.
  • 94. Revolta da Vacina  O início do período republica da História do Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. O Rio de Janeiro não escapou desta situação. No ano de 1904, estourou um movimento de caráter popular na cidade do Rio de Janeiro. O motivo que desencadeou a revolta foi a campanha de vacinação obrigatória, imposta pelo governo federal, contra a varíola.
  • 97. A guerra dos Canudos  O governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia.  Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período.
  • 98. A guerra dos Canudos: Antonio Conselheiro  A Guerra de canudos significou a luta e resistência das populações marginalizadas do sertão nordestino no final do século XIX. Embora derrotados, mostraram que não aceitavam a situação de injustiça social que reinava na região.  Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido popularmente como Antônio Conselheiro, foi um beato, líder religioso e social brasileiro. Nasceu em Quixeramobim (Ceará) em 13 de março de 1830 e faleceu em Canudos (Bahia) em 22 de setembro de 1897.
  • 99. A guerra dos Canudos: Antonio Conselheiro  Considerado um fora da lei pelas autoridades nordestina, Antônio Conselheiro peregrinava pelo sertão do Nordeste (marcado pela seca, fome miséria), levando mensagens religiosas e conselhos sociais para as populações carentes. Conseguiu uma grande quantidade de seguidores, sendo que muitos o consideravam santo.  Há relatos de seguidores de Conselheiro que afirmaram que o beato tinha a capacidade de fazer milagres e que o mesmo fazia previsões sobre o fim do mundo.
  • 100. Os sertanejos de Canudos
  • 101. Os sertanejos de Canudos
  • 102. Um casa feita de Pau a Pique, em Canudos
  • 103. Destroços de uma casa, provocado em um conflito entre os povos de Canudos e o Exército do Brasil.
  • 104. Gravura de Antonio Conselheiro
  • 105. Foto do corpo de Antonio Conselheiro, após a cidade de Canudos ser tomada pelo o Exercito.
  • 106. A crise da República Velha e o Golpe de 1930  Em 1930 ocorreriam eleições para presidência e, de acordo com a política do café-com-leite, era a vez de assumir um político mineiro do PRM. Porém, o Partido Republicano Paulista do presidente Washington Luís indicou um político paulista, Julio Prestes, a sucessão, rompendo com o café-com-leite. Descontente, o PRM junta-se com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (forma-se a Aliança Liberal ) para lançar a presidência o gaúcho Getúlio Vargas.
  • 107.  Júlio Prestes sai vencedor nas eleições de abril de 1930, deixando descontes os políticos da Aliança Liberal, que alegam fraudes eleitorais. Liderados por Getúlio Vargas, políticos da Aliança Liberal e militares descontentes, provocam a Revolução de 1930. É o fim da República Velha e início da Era Vargas. A crise da República Velha e o Golpe de 1930
  • 108. Galeria dos Presidentes da República Velha Marechal Deodoro da Fonseca (15/11/1889 a 23/11/1891)
  • 109. Galeria dos Presidentes da República Velha Marechal Floriano Peixoto (23/11/1891 a 15/11/1894)
  • 110. Galeria dos Presidentes da República Velha Prudente Moraes (15/11/1894 a 15/11/1898)
  • 111. Galeria dos Presidentes da República Velha Campos Salles (15/11/1898 a 15/11/1902)
  • 112. Galeria dos Presidentes da República Velha Rodrigues Alves (15/11/1902 a 15/11/1906)
  • 113. Galeria dos Presidentes da República Velha Affonso Penna (15/11/1906 a 14/06/1909)
  • 114. Galeria dos Presidentes da República Velha Nilo Peçanha (14/06/1909 a 15/11/1910)
  • 115. Galeria dos Presidentes da República Velha Marechal Hermes da Fonseca (15/11/1910 a 15/11/1914)
  • 116. Galeria dos Presidentes da República Velha Wenceslau Bráz (15/11/1914 a 15/11/1918)
  • 117. Galeria dos Presidentes da República Velha Delfim Moreira da Costa Ribeiro (15/11/1918 a 27/07/1919)
  • 118. Galeria dos Presidentes da República Velha Epitácio Pessoa (28/07/1919 a 15/11/1922)
  • 119. Galeria dos Presidentes da República Velha Artur Bernardes (15/11/1922 a 15/11/1926)
  • 120. Galeria dos Presidentes da República Velha Washington Luiz (15/11/1926 a 24/10/1930)