SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 86
Baixar para ler offline
4ª Antologia Poética
Encontro Inusitado
Projeto Jovens Autores
Escola Estadual
José Mamede de Aquino
4ª Antologia Poética
Secretaria de Estado de Educação
Escola Estadual José Mamede de Aquino
Projeto Jovens Autores
Direção
Fátima Aparecida Leal Rodrigues
Diana Pilatti Onofre
Coordenação Pedagógica
Cleide Afonso Macedo
Marilídia Satiro
Coordenação de Área
Maria Aparecida de Souza
Paulo Roberto Reis
Professores Colaboradores
Elaine Aparecida C. M. Segura
Ivanir de Araújo
Ivone Vieira Chiquetti
Vilma de Souza
Neiton Cezar Benites
Maria José Conceição
Rodenir da Silva Leite
4ª Antologia Poética
Poesia é voar pra fora da asa.
Manoel de Barros
Escrever é libertar-se na palavra, é eternizar
emoções no papel, é questionar o corriqueiro e louvar
o diferente, é aprender a ser e fazer. É nesse desejo de
crescer, de exercitar a palavra viva em nossa língua e
dentro de cada um de nós, que o Projeto Jovens
Autores existe e completa quatro anos de publicações.
Com o passar dos anos mudou, cresceu e aprendeu
com cada aluno e professor que por aqui passaram
registrando sonhos e emoções.
O Projeto Jovens Autores, desde 2013, é parte
integrante do Programa Ensino Médio Inovador –
Jovem de Futuro, porém toda a escola é convidada a
participar das atividades e oficinas de produção de
texto poético, seja nas aulas de Língua Portuguesa,
Literatura ou Produção Interativa e quaisquer outras
disciplinas, pois a poesia está em todos os lugares e
dialogando com todas as áreas de conhecimento.
Assim, são estudados temas da atualidade (como foi o
caso das manifestações contra a corrupção, destaque
em 2013, e discutido amplamente em sala nas aulas de
Sociologia e Filosofia), além de autores reconhecidos
nacionalmente (como Manoel Bandeira, Carlos
Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Manoel de
Barros, e cantores de MPB e bandas nacionais, como
Vinícius de Moraes, Toquinho e Titãs). Os alunos são
estimulados a produzir releituras inspiradas nos
poemas lidos e também criar suas próprias poesias.
03
Além disso, são trabalhadas nas aulas de Artes
desenhos que tragam a tona sentimentos e as
vivencias do aluno e que, posteriormente, são
escolhidos e inseridos no livro como ilustrações.
Assim, a 4ª Antologia Poética da Escola Estadual
José Mamede de Aquino recebeu o título de “Um
poema de repente”, uma surpresa em nosso caminho
de leituras, um encontro de nossos sentimentos em
forma de poesia com cada uma de nossos leitores.
Professora Diana Pilatti
4ª Antologia Poética
04
Um poema de repente
Pra mim não é muito fácil
Escrever um poema,
Mas de repente estes versos
Sugiram em minha mente.
Não é comum isso acontecer
Por isso fiquei muito surpresa
Não sabia como começar,
Mas logo surgiu com clareza
Uma luz pra me ajudar.
E deu no que deu:
O poema que você leu!
Dayane da Silva Dias 1º B
4ª Antologia Poética
05
A magia da escrita
Escrever é uma arte
Onde às vezes viajamos
Na magia das palavras
Escrever faz parte da vida
E o jeito mais fácil de
Se expressar
Através da escrita
Transformamos tudo
Pode ser uma linha
Ou um texto imenso
Sempre será o jeito
De expressar um sentimento
Ou um pensamento
Fabiana Chaparro Tavares 1º B
4ª Antologia Poética
06
Poesia
Passei o dia inteiro pensando
E olhando para o céu
Avistei nuvens e pássaros
E um pensamento.
O que escrever?
Meus sentimentos estão
Flutuando com as nuvens
E os pássaros
Não vejo mais poesias
Agora só me resta
Voar nos meus pensamentos
E flutuar nos meus sentimentos.
Eduardo Alves Erran 1° A
4ª Antologia Poética
07
Davi da Silva Oliveira 9º A
4ª Antologia Poética
08
Boas Novas
Eu preparo boas novas
Para que todos ouçam
E que falem de amor sem farsas
Estou por um caminho
Que passa por lugares sombrios
Eu vejo e sinto
Meus amigos verdadeiros
Eu distribuo a paz.
Como quem ama a Cristo
De um jeito sem igual.
Dois caminhos, mais uma porta.
O melhor para nossas vidas
Não está em diamantes
Aprendi novas palavras
E encontrei a mais bela, Jesus.
Eu preparo boas novas
Que façam acordar o mundo
E adormecer a iniquidade ...
Felipe R. dos Santos 1º A
4ª Antologia Poética
09
Canção Família
Eu preparo uma homenagem
Para o povo da minha cidade
Que espalhe paz e amor
E tragam muita felicidade
Eu preparo uma alegria
Para todas as famílias
Que acordam todo o dia
Buscando paz e harmonia
Eu preparo um pensamento
Para todas as pessoas
Que precisam de carinho
Que nesse mundo a fora
Estão sofrendo sozinhas
Allan Kennedy 1º A
4ª Antologia Poética
10
Estudo
A vida não é fácil
Temos que nos esforçar ao máximo
Superar nossos medos
Ir atrás do futuro.
A vida é cheia de segredos.
Só depende de cada um
Fazer a diferença
Ou se tornar
Apenas mais um.
Brendon Oliveira 3º B Ensino Médio
4ª Antologia Poética
11
Fabrício Valdomiro da Silva 9º B
4ª Antologia Poética
12
A busca da Felicidade
Ao som da Esperança
Gritei à Liberdade
Deixando de ser criança
Em busca da Felicidade.
Ao abrir a porta
A Liberdade chegou
Acompanhada da Confiança
Que nunca mais me deixou.
Ao deixar de ser criança
Conheci a Responsabilidade
Que me acorda
Todo dia lembrando
De um compromisso de Felicidade.
A Felicidade tem sensação
De alegria e de bem estar
Mas parece passageira
Então, na busca
Vou continuar.
Jailson Alves 3º A
4ª Antologia Poética
13
O Inverno
O inverno chega com o frio pálido.
Com seus ventos fortes
E suas noites frias.
Sozinho, ele se diverte
Com seu jeito frio e sombrio
Derramando as folhas das árvores
Mas ele é rigoroso, em um ponto até maldoso.
Castiga pobres inocentes, que na rua dormem
Batendo seu vento frio, em suas peles sujas.
Mas ele age assim de forma irracional
Sem saber o que faz
Apenas segue soprando
Seu vento gelado pela cidade.
Villiam Rodrigues Oliveira 3º ano A
4ª Antologia Poética
14
Poeminhas Inspirados em Manoel de Barros
Inventado
No meu casaco
Vive um homem
E vive o mundo
Assim não preciso
Sair de casa.
Matheus Antonio Vicente de Castro 6º A
4ª Antologia Poética
15
Lembrança
O sol caiu
Na cabeça do
Elefante
E ele guardou
De lembrança.
Matheus Antonio Vicente de Castro 6º A
4ª Antologia Poética
16
Thainara Marques 3º B
4ª Antologia Poética
17
4ª Antologia Poética
18
4ª Antologia Poética
19
4ª Antologia Poética
20
4ª Antologia Poética
21
Eu e a Personificação
O livro mostrou uma página para mim.
A janela se abriu toda.
Esse lápis me estressa muito.
Minhas canetas não foram com minha cara.
A mesa fez eu errar.
O sol não gosta de mim.
O meu not não deixa eu dormir.
A xícara pintou minha roupa toda.
A porta nunca me obedece.
Aline O. Lopes 7º A
4ª Antologia Poética
22
Os nomes e as rimas
Amanda
gosta de banana.
Daniel
gosta de pastel.
Isabella
de canela.
João
de mamão.
Camila
de clorofila.
Marcelo
de caramelo.
Carola
gosta de acerola.
Renato
de feijão no prato.
Maria
de melancia.
Anna
de banana
E o Carlinhos?
Eu gosto de beijinhos!
Laura Beatriz Rocha 7º A
4ª Antologia Poética
23
PseudoHaicai
É festa
Piscina de areia:
pardalzinho brinca e canta
acha que é sereia.
Toda prosa
Termômetro sobe na capital.
O sol arteiro de butuca:
araras conversando no mangueiral.
Sol-zinho
As árvores se foram,
lá de cima do poste
um passarinho brinca de telefone-sem-fio.
Professora Diana Pilatti
4ª Antologia Poética
24
Poesia Concreta
Michele de Lima Neves 3º B
4ª Antologia Poética
25
Acróstico de Pais
JOÃO BATISTA
Orgulho
Ãmor
Orientador
Bonito
Alegria
Te amo
Inteligente
Social
Talentoso
Amoroso
Gosto da Lua
Gosto do Luar
Gosto do senhor
Em primeiro lugar!
Com A escrevo amor
Com P escrevo paixão
Com J escrevo João
Do fundo do meu coração!
Feliz Dia dos Pais!
Nicoly Fernanda Rodrigues da Silva 5º A
4ª Antologia Poética
26
Acróstico de Pais
J jóia
O orgulho
V vaidoso
E educado
N natural
I inteligente
R romântico
Querido papai,
Eu te desejo um
Feliz dia dos pais!
Te amo
Do fundo do meu coração!
Maria Eduarda 5º A
4ª Antologia Poética
27
Acróstico de Pais
Pai te amo!
Amor da minha vida!
Inteligente
Responsável
Orientador
Natural você em minha vida
Dedicado a seus filhos
Importante em minha vida
Normal eu te amar
Estudioso
Lindo papai
Legal
Yrado
Te amo!
Ana Caroline dos Santes Marques 5° ano A
4ª Antologia Poética
28
Acróstico de Pais
Paixão
Amor
Inseparável
Forte
Romântico
Alegre
Natural
Karinhoso
Inteligente
Sorridente
Pai, o senhor é meu herói que cuida de mim,
que me ama
e faz tudo por mim.
Obrigada, papai, por existir.
Isabella de Paula 5º A
4ª Antologia Poética
29
O auto-retrato
No retrato que me faço
Às vezes me disfarço
Me pinto triste
Às vezes me pinto feliz
Às vezes pinto coisas que já existem
Mais que um dia deixarão de existir...
Enfim o que buscamos na vida?
Uma semelhança ou uma diferença?
No final isso não importa
Cada um tem o seu jeito
Louco de ser!
Fabiana Chaparro Tavares 1º B
4ª Antologia Poética
30
Davi da Silva Oliveira 9º A
4ª Antologia Poética
31
Quem sou eu?
Olhando a minha imagem
Vejo humildade, beleza e mudanças.
Humildade que me faz diferente,
Beleza que me faz linda,
Mudanças que me faz melhor.
Sou aquela que ama,
Que sente, que chora
E sorri por ser uma pessoa feliz.
Jeito de menina moça,
Atitude de mulher menina.
Sei expor minhas verdades
E encantar a realidade.
Eu erro e aprendo com isso
Me considero forte e feliz
Por que tenho amigos sinceros.
Bruna Carvalho 1º A
4ª Antologia Poética
32
Ser mulher é...
Ser mulher é ser vencedora
É superar todas as dores
E ainda sim sorrir como uma flor
E demonstrar muito carinho.
Ser mulher é ser uma mãe
Que sorri mesmo sofrendo
Nas dificuldades de um parto.
Ser mulher é estar sempre correndo
Atrás de seus sonhos e de seus filhos,
Estar sempre escondendo suas lágrimas em um
sorriso.
E não desistir dos sonhos perdidos.
Ser mulher é refletir o amor
Em seu abraço a magia.
Isso é ser mãe
Isso é ser mulher.
Ana Paula Rodrigues de Lima Teixeira 1° A
4ª Antologia Poética
33
Ser mulher
Ser mulher e chorar
Por qualquer coisa
Demonstrar um sorriso
Mesmo estando triste
Ser mulher e fingir estar surpresa
Só para não magoar as pessoas
É ir atrás do que quer
E nunca desistir de seus sonhos
Ser mulher é saber se divertir
E sair de situações inesperadas
Ser mulher é assumir a dor de um filho
Ser mulher é simplesmente inexplicável
Fabiana Chaparro Tavares 1º B
4ª Antologia Poética
34
Wendrio de Souza Pessoa 2º A
4ª Antologia Poética
35
Meu Amor Por Ele
O amo... Meu amor por ele
É com se não existisse mais nada
Quando penso nele
Me sinto uma rosa perfumada.
Mas isso não é muito sério
Muitos amores vêem e vão
E apesar da insatisfação
Continuo sempre na solidão.
Mas ele é ele, e dessa vez
Parece que veio pra ficar mesmo
Que outros amores tornem a vagar
Meu amor por ele nunca irá mudar.
Jhenifer da Silva Lisboa
4ª Antologia Poética
36
Marcus Vinícius Reis 9º B
4ª Antologia Poética
37
Dama da Noite
A noite fria chega
Enquanto ela nasce
Simples e meiga
Ela mostra sua face
Me toque e me sinta
Com tua magia
Flor fechada pela manhã
Que me acalma com ousadia
Doce igual maçã
Sei que é minha cura
Tão forte, porém tão pequena
Que forma meu amor como uma escultura
E me surpreende com sua delicadeza
É a beleza pura
Que se espalha pela noite escura
Quando se fecha
Vem me mostrar
O momento certo
Que devo descansar
Antes do sol chegar
Dama da Noite
Do seu lado que estar
Marcus Vinícius Reis 9º B
4ª Antologia Poética
38
Amor só de Mãe
Por ter me feito quem eu sou
E sem você não sou metade
Independente de onde eu vou
O sentimento é de verdade
Você me fez nascer, me viu chorar,
Me fez crescer, me deu um lar
Quero que saiba que seu filho sempre te amará
Mesmo longe, distante
Meu amor por você, Mãe, sempre será constante
Obrigado, minha Mãe, por você existir
Obrigado a Deus por me permitir algo assim
Posso não ser exemplo de ser humano,
Pois cometo muitos enganos.
Muitas vezes até pensamentos insanos
Lucas Garcia 2° C
4ª Antologia Poética
39
Marcos Vinícius Reis 9º B
4ª Antologia Poética
40
O meu pedido
Aqueles olhos cor de mel
Combinavam com aquele sorriso encantados
Com o seu lindo cabelo comprido e enrolado
Sim, ela havia me fascinado
O seu rostinho é de uma princesa
O seu corpo, um violão
Sua voz erra tão doce
Que encantou meu coração
Uma pena eu ser muito tímido
Mas, não aguento mais esse momento
Vamos ser felizes e aceite
O meu pedido em casamento.
Cristian Cáceres 2º A
4ª Antologia Poética
41
O motivo de viver
Hoje eu posso dizer que eu tenho um motivo,
Para dormir, acordar e viver feliz
Pois Deus colocou em minha vida,
A sua mais bela obra de arte,
Que ele criou você
O brilho deste sol e como você,
Forte e belo por isso não reclamo,
Como que vendo e sentido por ele,
E ter a sensação de ter você,
A todo instante.
Jackeline da Fonseca Roque 2º B
4ª Antologia Poética
42
Por te Amar
Te amo e apenas amo
Sem ao menos saber o porquê.
O amor é um estado de graça,
Algo que se dá, sem ao menos receber.
E com todos os seus defeitos
Ainda consigo amar você.
Só você não compreende isso
E eu já não sei o que fazer.
E hoje por te amar, peço que se vá.
Não por orgulho ou coisa assim,
Apenas porque preciso amar mais a mim.
Stephanne Maria da Silva 2°C
4ª Antologia Poética
43
Marcus Vinícius Reis 9º B
4ª Antologia Poética
44
Não desistirei de nós
Quando olho para o céu
Vejo as estrelas e lembro de nós
Eu lhe dei todo o meu amor
E não desistirei de nós.
Você me ensinou muito
Tive apenas que ceder
Ceder à pressão do mundo
Tive que aprender a respeitar quem eu sou.
Ainda olho para cima
E vejo no fim de tudo
Que você ainda é meu amigo
Pois me mostrou quem eu sou...
Jéssica Lemes dos Santos 2º B
4ª Antologia Poética
45
Saudade de você
Um silêncio repetido acontece
Numa noite onde só se via breu
Todas as casas fechadas literalmente
E, a chuva caindo lentamente.
Que tempestade se acalme
E a lua na sua luminosidade volte
Clareando as estradas da minha vida.
Não queria mais estar assim perdido.
Entre raios e trovões trepidando o coração
Murmurando entre dentes minha emoção
Cansado de estar com um nó no peito
De uma saudade presa sem proveito
Esta saudade que se embrulha ao viver
Não deixando no dia a dia te esquecer!
Edimauro J. Rodrigues 2ºC
4ª Antologia Poética
46
Saudade
Você foi embora,
Deixando em mim um sentimento ruim.
Sinto saudade até hoje,
Sofro a cada momento,
Cada pensamento que me lembra de você.
Eu queria entender esse meu coração:
Ama sem ter razão e vive na solidão
E não que esquecer você.
Queria terminar, parar de sofrer,
Seguir outro destino,
Mas todos os caminhos me levam pra você.
Matheus Henrique 2°C
4ª Antologia Poética
47
Lágrimas De Saudade
Relembro ainda do amor
Perfeito, dias após dias.
O tempo ajudava e atrapalhava
Tinha alegria e tristeza.
Sorriso das brincadeiras
Lágrimas nas desconfianças.
Sorriso ao te ver,
Coração vai a mil,
As lágrimas rolam dos olhos:
Sem você tudo é vazio.
Thiago Dos Santos 2ºC
4ª Antologia Poética
48
Wendrio de Souza Pessoa 2º A
4ª Antologia Poética
49
Amar e sem medo
Amar é sem dúvidas uma terapia,
Pois quando temos a pessoa amada
Tudo fica mais calmo.
Tudo
Fica romântico, só fala lindas palavras
De amor e paixão, fica menos estressada,
Pois se preocupa somente com coisas do coração.
Quando sente que o amor é verdadeiro
Ao amor deve se entregar
De corpo e alma, muito bem faz!
Marcelly Salomão 2º A
4ª Antologia Poética
50
As outras razões do amor
Eu te amo porque te amo
Não importa seu jeito de ser
Eu te amo porque te amo
Sem seu amor fica difícil de viver
O amor quando vem não tem como escapar
Você encontra o amor em qualquer lugar
Seja olhando para a lua
Ou sentindo a brisa do mar
Você pode ir a qualquer lugar
Mas não adianta... O amor você sempre irá
encontrar.
Eu te amo porque não quero
Outras pessoas para amar
Amo você como o centro de tudo
Pois sem sua companhia, como vou ficar?
“O amor é primo da morte
E da morte vencedor”
E um dia você for embora
Ficará apenas solidão e dor.
Luiz Felipe Moraes Gomes 2°A
4ª Antologia Poética
51
As sem-razões do amor ao contrário
Não amo porque amo
Não precisa ser novo
E nem sempre idoso
Não amo porque amo
O amor é cobrado
E nem sempre pago
O amor não é dado
E nem sempre semeado, nem no vento
Nem na cachoeira, muito menos no eclipse.
O amor foge dos livros
Até da realidade
Não amo porque amo
Bastante ou a menos a mim
Porque o amor se troca
O amor se conjuga
Mas “amor que é bom
Ninguém quer dar!”
O amor é irmão da desilusão
Da solidão e do derrotado
Por mais que tentem matá-lo
A cada instante amarei.
Marcos Oliveira 2°C
4ª Antologia Poética
52
Canção dos Sonhos
Eu preparo um poema
Em que o mundo melhore,
Todos os jovens se respeitem
E que tenham mais amor
Caminho por uma estrada
Onde vejo famílias destruídas
Jovens drogados
Crianças se perdendo...
Eu preparo um sonho de felicidade
Em que famílias sejam mais unidas
Que todos tenham o que comer todos os dias
E que simplesmente se amem...
Eu preparo um poema
Em que todos acordem para a vida
E que o amor ao próximo
Esteja acima de tudo.
Elisiane S. Sodré 1°A
4ª Antologia Poética
53
Canção
Eu preparo um verso
Em que eu me defina
E que as pessoas me reconheçam
Nas palavras simples que escrevo
Caminho pelas ruas
Onde todos passam
E só os meus amigos
Me saúdam
Eu distribuo meu carinho
Para quem me faz feliz
No jeito mais natural
Todos procuram a felicidade
Na minha vida eu tenho
Um lema: “Nunca desistir”
Fabiana Chaparro Tavares 1º B
4ª Antologia Poética
54
Canção da minha terra
Minha terra tem tereré
Que todos podem tomar
Até os velhos gostam
Do sabor que ele dá.
Nosso céu é mais azul
Nossas mangueiras têm mais flores
Nosso sul tem mais vida
Nossa vida mais amores
Quando ando pela noite
Pelas ruas vou passear
Nosso Estado tem mais vida
Só aqui podemos encontrar
A beleza e o amor
Que o Pantanal pode dar.
Pedro Henqrique 9º A
4ª Antologia Poética
55
Minha Terra
Minha terra tem estrelas
E sempre fico a olhar.
Às vezes aparece uma estrela cadente
Faço um pedido e fico a esperar.
Nossas vidas, tem mais alegria.
Nosso país tem mais paz.
Nossas escolas, mais educação.
Nossa humildade a gente faz.
Em cantar alegre, sorrindo,
Mais felicidade encontro eu lá
Minha terra tem esperança
Acreditar é possível: Você é capaz!
Lucas Dias Sampaio 9º A
4ª Antologia Poética
56
Meu jardim
Meu jardim tem ipês
Tem também jacarandá
Tem flamboyants vermelhos
Que não encontro por cá
Ao ficar sozinho à noite
Eu paro para pensar
Meu planeta tem muitas árvores
Que eu preciso preservar
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja florescer
As árvores que plantei
E o ipê qu'inda vai nascer
Poliane Alves de Oliveira 9°A
4ª Antologia Poética
57
Canção da Selva
A minha terra é uma selva
Uma grande selva de pedra
Ao invés de sábia
Moro perto do aeroporto
E sempre vejo ele passar.
Minha terra tem avião
Ao invés de sábia
Moro perto do aeroporto
E sempre vejo ele passar.
Mais eu sei que uma hora
Tudo vai mudar
Porque as estrelas sempre
Voltam a brilhar.
E apesar de tudo isso
É aqui que quero morar.
Francielly Rodrigues 9°A
4ª Antologia Poética
58
Canção da minha terra
Minha terra tem mais vida
Porque Deus olha para cá
Minha vida mais amores
Porque amor encontro cá.
Nosso céu tem mais estrelas
Porque Deus está por lá
Nossos bosques têm mais vida
Porque o Brasil é um bom lugar.
Em casa cozinhando à noite eu pensei em viajar
Mas Deus olhou para mim e disse: “Não vá.
O Brasil é sua casa
E aqui deve morar”.
Minha terra tem amores
Que tais não encontro lá
A vida é tão bonita
É aqui que eu devo morar.
Letícia Stephanie dos Santos B. 9ºB
4ª Antologia Poética
59
Os Velhinhos
Pensem nos velhinhos
Sem carinho, sem amor
Pensem nas velhinhas
Com medo e com pudor
Pensem nas famílias
Sem dó e sem amor
Pensem nos seus netos
Sem saber sem conhecer
Mas, oh, não esquecem dos velhinhos.
Os velhinhos do asilo
Os velhinhos prestativos
Os velhinhos com amor
Os velhinhos carentes de carinhos
Pensando em suas famílias
Que os abandonaram sem dó
Sem amor.
Gerson Oliveira 3ºB
4ª Antologia Poética
60
Gabriel Pinheiro 9º B
4ª Antologia Poética
61
Morte
A vida é assim
Às vezes acaba
Muitas vezes por nada...
Sim, é assim
Talvez à toda
Por simples vingança
Uma coisa tão boba!
Talvez por descuido
Ou então por acaso
A vida do nada,
De repente, acaba.
Maria Clara Rockel Amarilho 9º A
4ª Antologia Poética
62
A Morte
Deus meu, sei que um dia estarei contigo
Sempre vos carrego comigo
Nessa vida já perdi vários amigos
Muitos entes queridos
A morte marca um fim de uma vida
Se má ou bem vivida
Todos nós morremos
Ao final de tudo
Poderemos dizer
Que vivemos?
Fernando Renan 2º C
4ª Antologia Poética
63
A Guerra
Oh! A guerra
Ao longe vejo
A destruição
O holocausto
Já está aqui em nosso meio
Pessoas se destruindo
Vidas sendo ceifadas
Mulheres, jovens e crianças.
Tudo por conquistas de terra
Suja de sangue derramado...
Amanda Diniz Barbosa 3°B
4ª Antologia Poética
64
Bruno de Souza Jaques 9º B
4ª Antologia Poética
65
O planeta pede socorro
Vou falar para todos
De um problema geral,
A poluição do ar
Na esfera mundial,
Esse assunto em evidência
O “aquecimento global”
Essencial para a vida,
Precisamos implantar
Medidas e soluções
Para preservar o ar,
Se a semente for plantada
Será fácil transformar
Doenças decorrentes da
Grande poluição
Pois substâncias minúsculas
Pelo ambiente estão
Acarrentando mais problemas
Para a população
Se o homem agir rápido
Com mais participação,
Cumprindo com seu dever
Que tem como cidadão,
Mostrara ações corretas
Com zelo e dedicação.
Alexandre Rodrigues 3º B
4ª Antologia Poética
66
Sonho
Moro na praça
Durmo em um banco
Com a roupa rasgada
E um saco nas costas
Não tenho nome
Como sou conhecido
Na maioria das vezes
Me chamam
Mendigo
Vivo de resto
Resto de comida
Resto de pinga
Resto de uma vida
Na noite, sinto frio
Mas quando pego no sono
Vem-me aquele sonho
Com a minha família
Família que tinha
Que queria
De volta.
Joilson Alves 3°A
4ª Antologia Poética
67
A vida como deve ser
Milhões de brasileiros
Não tem terra, não tem chão
E eu sou apenas mais um
Mais um na multidão
A gente quer saúde
A gente quer educação
Não queremos mais viver assim
Não queremos mais sofrer não
Queremos uma vida digna
Queremos uma vida
Linda como deveria ser.
Francielly Valdemiro 9º B
4ª Antologia Poética
68
Miséria Brasileira
Chinelos acabados, roupas rasgadas
Tristeza no olhar, alegria no falar.
Crianças na rua brincando descalça
Com o pé no chão
Dorme cedo para espantar a fome
Sonha alto para viver melhor
Sai na rua pra brincar à noite
E ver a luz do luar
Que miséria brasileira é essa
Que na pobreza
O povo só pode sonhar
Cellena Souza de Queiroz 3°A
4ª Antologia Poética
69
Marcos Vinícius Reis 9º B
4ª Antologia Poética
70
Rosas da Periferia
Pensem na vida
Nas famílias devastadas
Pensem nas crianças
Inocentes, abaladas
Pensem nas mulheres
Mães doentes, sem rumo.
Pensem nas feridas
Abertas, sem cura.
Pensem nos espinhos
Das rosas perdidas
Oh! Rosas sem vida
Rosas perdidas no sofrimento
Da escuridão...
Amanda Diniz Barbosa 3° B
4ª Antologia Poética
71
No meio da rua
No meio da rua
Vejo crianças perdidas
Com cabeça iludida.
No meio da rua
Vejo miséria por toda parte
Na certeza de que algo vai mudar
Mas não vai.
No meio da rua
Vejo adolescentes envolvidos em algo errado
E com o coração apertado
De ver tanta miséria na rua.
No meio da rua vejo corrupção no chão,
De gente que não tem coração
Com egoísmo e ganância
Ignoram o que se vê no meio da rua
Uma vida de ilusão.
Claudia Martins do Nascimento 3°B
4ª Antologia Poética
72
Corrupção
Na cidade, em meio à necessidade
Encontra se uma mocidade
Sob efeito de alguns covardes.
Capazes de iludir, uma população,
Por trás da falsidade,
A realidade:
O roubo e a corrupção,
Espalharam-se por todas as cidades.
Brendon Oliveira 3°B
4ª Antologia Poética
73
Nosso Mundo
A saúde está feia
A educação não é legal
O prefeito não ajuda
E nem constrói um posto municipal.
A fome mata
A alegria nos enriquece
Nem o médico ganha bem
E do mesmo jeito perece.
As coisas não são fáceis
Mas temos que lutar.
O céu é o limite
Nem o oceano vai nos afogar.
Ezequiel Soares Sodré 9º B
4ª Antologia Poética
74
A Voz Do Povo
O preço da desigualdade
Não cabe no poema
A voz do povo não cabe
Na lei do país...
Não cabem neste poema
As sacanagens que fazem com o povo.
Até onde vai o grito da humanidade
Para podermos ser ouvidos?
Gente de todas as raças e lugares
Com um mesmo objetivo
Todos com o mesmo intuito
Mudar este mundo.
O problema é o seguinte:
Vamos resolver na constituinte!
A voz do povo é quem manda
E não há homem nenhum no poder
Que desmanda.
Povo de raça
Que mostra a sua cara!
Dorcas S. de Jesus, Ketelaine Campos e Jéssica dos
S. Penha 2º A
4ª Antologia Poética
75
Desabafo para o Brasil
Que lugar é esse que vivemos
nos bairros, nas escolas, nas igrejas
é sujeira para todo o lado
as pessoas querem justiça
as pessoas querem viver!
Por que está tudo bagunçado?
Por que os governantes não vêm
Lutar ao nosso lado?
Essa guerra é nossa
E eles não ligam para o nosso Futuro.
Egoísmo.
Vivemos numa sociedade cega
Cega pelo descaso, pela falta de amor.
Precisamos correr atrás do tempo perdido,
Precisamos acordar
Vamos lutar pelo que é nosso!
Pietra Rockel Amarilha, da Penha Luna e Elisa
Soares Sodréma 2º A
4ª Antologia Poética
76
O Brasil Acordou
O preço da tarifa
Dos ônibus foi a gota d'água
Pro Brasil acordar.
Juntos todos fomos
Para rua protestar
Com cartazes nas mãos
Queremos gritar.
Não era só vinte
Centavos que queremos
Alcançar.
Queremos dizer aos
Nossos governantes.
Que chega de corrupção,
De impostos altos e inflação.
Da falta de hospitais
E educação.
Só assim mudaremos
A nação.
Simone Lima 2° A
4ª Antologia Poética
77
O gigante acordou
Brasil, buscamos um lugar perfeito
Um lugar onde exerçamos os nossos direitos
Um lugar com a transparência política
Um Brasil do Povo!
Não lutamos só pelos 0,20 centavos
E sim por estarmos cansados,
Cansados de sermos explorados
Pelas corrupções que nos cercam
Corrupção, tráfico, agiotagem...
Estão se protegendo com a Copa
Mas bilhões sendo gastos em estádios
E os hospitais? E a educação?
A única coisa que acontece é a corrupção.
Cristiano Gabriel Valdeir 2º A
4ª Antologia Poética
78
Fabrício Valdomiro da Silva 9º B
4ª Antologia Poética
79
Os Playboys
Os meninos playboys
Passam a caminho da cidade
-Eh, playboys!
Com seus carros de luxo vão levando sua vida.
Seus carros são da hora
Cada um com a top do momento.
Onde passam, tudo para.
-Eh, playboys!
Só mesmo esses meninos
Vão bem com seus carros de luxo.
Nas ruas, as lojas parecem ser feitas pra eles...
Bela e doce luxúria!
-Eh, playboys!
Quando voltam, vêm tomando seus milkshakes.
Assistindo a corrida,
Escutando música, dançando uma vida normal
Apenas cumprindo sua rica rotina.
Gerson Oliveira 3º B
4ª Antologia Poética
80
Homem Viciado
Vi ontem naquele estado
Completamente dopado e alucinado
Roupas rasgadas e cabisbaixo.
Quando tinha o pó à mão,
Não examinava, apenas cheirava,
Mas cheirava com voracidade.
Aquilo não era um cão,
Um porco
Ou um rato.
Aquilo, meu Deus, era um
Homem viciado.
Valmir de Souza L. Júnior 3º A
4ª Antologia Poética
81
Procura-se algum lugar
Procura-se um lugar para se morar
Onde não há violência
E onde não há ladrões.
Procura-se um lugar, em algum lugar no bairro.
Onde há bom desenvolvimento
E onde há boas pessoas.
Procura-se algum lugar na cidade
Onde há alegria
E onde há uma boa sociedade.
Merillyn Joni 8°B
4ª Antologia Poética
82
Lar doce Lar?
Deixa a chuva cair
Deixa o sol abrir
Meu barraco só não pode cair
Deixa a gente viver de qualquer jeito
Para que se preocupar?
Deixa a gente morar em qualquer lugar
Para que se preocupar?
Meu barraco só não pode escorregar
Um dia minha vida vai melhorar
Os governantes poderiam se preocupar de verdade
Ai sim meu barraco!
Meu barraco ia mudar!
Queria um teto na beira da praia
Já que não tenho, pelo menos posso sonhar
Deixa a chuva cair
Deixa o sol abrir
Meu barraco só não pode cair
Deixa a gente viver de qualquer jeito
Para que se preocupar?
Deixa a gente morar em qualquer lugar
Para que se preocupar?
Asafe Dutra 3º B
4ª Antologia Poética
83
Minha decepção
Aos meus 2 anos de idade, meu pai e minha mãe
se separaram, quero dizer, deixaram de viver juntos,
pois nunca foram casados. Com isso meu pai foi
embora para Três Lagoas a trabalho com minha prima
e o esposo dela, eu e minha mãe continuamos
morando em Anastácio. A partir daí não lembro se tive
contato com meu pai só sei que por volta dos meus 8
anos, ele apareceu no portão da minha casa e eu
chorei muito em vê-lo, ele já estava morando aqui em
Campo Grande e sempre quando podia, ia me visitar e
isso me deixava muito feliz.
Em 2009, eu e minha mãe viemos morar aqui e eu
já nem sabia em que cidade ele estava, e foi aí que
descobri que a empresa que ele era sócio faliu e ele se
entregou para a bebida.
Os tempos passaram e esse vício só ia
aumentando, e eu cada vez sofrendo mais com isso,
doía e dói muito ouvir ele dizer que ia embora, que vai
morrer. E hoje trago isso como “minha decepção'', já
aconteceu tanta coisa com ele, já levou facadas, ficou
internado várias vezes, já apanhou em bares, mas
nada disso trazia uma força de vontade para sair do
vício.
Eu choro todas às vezes que o vejo, porque além
de tudo ele tem uma doença de pele que está tomando
conta do corpo todo e do rosto também e isso faz ele
ter vergonha em me ver. Existe um tratamento, mas ele
não consegue continuá-lo.
4ª Antologia Poética
84
4ª Antologia Poética
Meu pai troca a comida pela bebida, chorei tanto
ao servir vários pratos de comida e ele não conseguir
comer nem metade e hoje ele se entregou e está
totalmente acabado, sem forças.
Mesmo assim, fico feliz em ouvi-lo dizer que eu
sou a razão da vida dele. Ele vai permanecer, pois
todos os dias eu peço isso a Deus e creio que ele lá de
cima me ouve.
Quando dou conselhos pro meu pai e arranco
sorrisos, me sinto a melhor pessoa do mundo, meu pai
não é minha decepção, mas o vício dele sim, e eu tenho
orgulho em chamar aquele velho bêbado de pai,
porque apesar de tudo ele sempre procurou de alguma
forma se fazer presente em minha vida e hoje eu digo
que jamais vou desistir dele.
Linda Flor da Esperança
(pseudônimo)
85
Um poema de repente
Pra mim não é muito fácil
Escrever um poema,
Mas de repente estes versos
Sugiram em minha mente.
Não é comum isso acontecer
Por isso fiquei muito surpresa
Não sabia como começar,
Mas logo surgiu com clareza
Uma luz pra me ajudar.
E deu no que deu:
O poema que você leu!
Dayane da Silva Dias 1º B
4ª Antologia Poética
86

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Romantismo/Antologia Poética
Romantismo/Antologia PoéticaRomantismo/Antologia Poética
Romantismo/Antologia PoéticaVinicius Soco
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poéticagustavogeo
 
Poemas so século xx
Poemas so século xxPoemas so século xx
Poemas so século xxtildocas
 
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De AndradeConsolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andradecatiasgs
 
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...luisprista
 
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)luisprista
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemasPaula CAA
 
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...FilipaFonseca
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimosguest53f8bc
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradeAnaGomes40
 
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas PortuguêsCaderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas Portuguêsbibliotecacampo
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMAna De Paula
 
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa Marcos Costa
 
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12Péricles Penuel
 

Mais procurados (20)

Romantismo/Antologia Poética
Romantismo/Antologia PoéticaRomantismo/Antologia Poética
Romantismo/Antologia Poética
 
Antologia poética
Antologia poéticaAntologia poética
Antologia poética
 
Poemas so século xx
Poemas so século xxPoemas so século xx
Poemas so século xx
 
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De AndradeConsolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
Consolo Na Praia, Carlos Drummond De Andrade
 
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...
Miguel Torga (ExposiçãO Com Poemas Com Estrofes Dos Alunos Do 10 º Ano Em 200...
 
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
AntóNio GedeãO (ExposiçãO Pelo 9 º Ano De 2006 2007)
 
Analise de poemas
Analise de poemasAnalise de poemas
Analise de poemas
 
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
Ricardo Reis - Análise do poema "Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio"...
 
Ricardo Reis
Ricardo ReisRicardo Reis
Ricardo Reis
 
FPessoa Heterónimos
FPessoa HeterónimosFPessoa Heterónimos
FPessoa Heterónimos
 
Luisdecames1
Luisdecames1 Luisdecames1
Luisdecames1
 
Figuras de linguagem
Figuras de linguagemFiguras de linguagem
Figuras de linguagem
 
Poemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andradePoemas de eugénio de andrade
Poemas de eugénio de andrade
 
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas PortuguêsCaderno de poesia 9º ano - Metas Português
Caderno de poesia 9º ano - Metas Português
 
Sonetos (Camões) UNICAMP
Sonetos (Camões) UNICAMPSonetos (Camões) UNICAMP
Sonetos (Camões) UNICAMP
 
FIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEMFIGURAS DE LINGUAGEM
FIGURAS DE LINGUAGEM
 
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anosIEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
IEL- Caderno de Poemas 7º, 8º e 9º anos
 
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
Pés no chão e sonhos no ar - Marcos Samuel Costa
 
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12
Nota ii profundamente manuel bandeira 27.02.12
 
Eugénio de andrade
Eugénio de andradeEugénio de andrade
Eugénio de andrade
 

Destaque (8)

P.point aparell respiratori
P.point aparell respiratoriP.point aparell respiratori
P.point aparell respiratori
 
El cerebro 2016 ari
El  cerebro 2016 ariEl  cerebro 2016 ari
El cerebro 2016 ari
 
Esquema tema 2 dificil
Esquema tema 2 dificilEsquema tema 2 dificil
Esquema tema 2 dificil
 
Esquemes tema 2
Esquemes tema 2Esquemes tema 2
Esquemes tema 2
 
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiroO projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
O projeto estético e ideológico do modernismo brasileiro
 
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
Projeto Literatura, Diversão e Arte - Trabalhando o Modernismo e a Arte Moder...
 
PROJETO POESIA
PROJETO POESIAPROJETO POESIA
PROJETO POESIA
 
Era Uma Vez Uma Gotinha De áGua
Era Uma Vez Uma Gotinha De áGuaEra Uma Vez Uma Gotinha De áGua
Era Uma Vez Uma Gotinha De áGua
 

Semelhante a 4ª Antologia Poética Projeto Jovens Autores ProEMI/JF 2013

Semelhante a 4ª Antologia Poética Projeto Jovens Autores ProEMI/JF 2013 (20)

Primeira Antologia P
Primeira Antologia PPrimeira Antologia P
Primeira Antologia P
 
Portfolio Português 2010.2011
Portfolio Português 2010.2011Portfolio Português 2010.2011
Portfolio Português 2010.2011
 
Concurso poesia na_corda_2010
Concurso poesia na_corda_2010Concurso poesia na_corda_2010
Concurso poesia na_corda_2010
 
Concurso FaçA Lá Um Poema
Concurso  FaçA Lá Um PoemaConcurso  FaçA Lá Um Poema
Concurso FaçA Lá Um Poema
 
Concurso FaçA Lá Um Poema
Concurso  FaçA Lá Um PoemaConcurso  FaçA Lá Um Poema
Concurso FaçA Lá Um Poema
 
E-Book Pulmões de vida
E-Book Pulmões de vidaE-Book Pulmões de vida
E-Book Pulmões de vida
 
Poemas9ano
Poemas9anoPoemas9ano
Poemas9ano
 
Concurso ha poesianaescola_ 2015 (7) (1)
Concurso ha poesianaescola_ 2015 (7) (1)Concurso ha poesianaescola_ 2015 (7) (1)
Concurso ha poesianaescola_ 2015 (7) (1)
 
Livro de poesia 7 d
Livro de poesia 7 dLivro de poesia 7 d
Livro de poesia 7 d
 
Jornal Vinicius de Moraes
Jornal Vinicius de Moraes Jornal Vinicius de Moraes
Jornal Vinicius de Moraes
 
Sala de leitura min poesia 2014
Sala de leitura min poesia 2014 Sala de leitura min poesia 2014
Sala de leitura min poesia 2014
 
Nossas inspirações quadrinhas do 1º ano a
Nossas inspirações  quadrinhas do 1º ano aNossas inspirações  quadrinhas do 1º ano a
Nossas inspirações quadrinhas do 1º ano a
 
Diogo sarau poético
Diogo sarau poético Diogo sarau poético
Diogo sarau poético
 
Roda cecilia meirels 2
Roda cecilia meirels 2Roda cecilia meirels 2
Roda cecilia meirels 2
 
Poesia da 4.1
Poesia da 4.1Poesia da 4.1
Poesia da 4.1
 
Poesia na Corda
Poesia na CordaPoesia na Corda
Poesia na Corda
 
Poesia na Corda
Poesia na CordaPoesia na Corda
Poesia na Corda
 
Memento Mori V Noite de Poesia Marilza Rezende
Memento Mori   V Noite de Poesia   Marilza RezendeMemento Mori   V Noite de Poesia   Marilza Rezende
Memento Mori V Noite de Poesia Marilza Rezende
 
Leitura Literária
Leitura Literária Leitura Literária
Leitura Literária
 
Concurso FaçA Lá Um Poema
Concurso  FaçA Lá Um PoemaConcurso  FaçA Lá Um Poema
Concurso FaçA Lá Um Poema
 

Mais de Diana Pilatti

Nós e a gente na fala de alunos
Nós e a gente na fala de alunosNós e a gente na fala de alunos
Nós e a gente na fala de alunosDiana Pilatti
 
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms gelc...
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms   gelc...O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms   gelc...
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms gelc...Diana Pilatti
 
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013Diana Pilatti
 
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2Diana Pilatti
 
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquino
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquinoEdital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquino
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquinoDiana Pilatti
 
Álbum de Fotografias 2ª Maratona Matemática
Álbum de Fotografias 2ª Maratona MatemáticaÁlbum de Fotografias 2ª Maratona Matemática
Álbum de Fotografias 2ª Maratona MatemáticaDiana Pilatti
 
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010Diana Pilatti
 
Propostas professora diana para imprimir
Propostas professora diana para imprimirPropostas professora diana para imprimir
Propostas professora diana para imprimirDiana Pilatti
 
Modelos de documentos
Modelos de documentosModelos de documentos
Modelos de documentosDiana Pilatti
 
Segunda Antologia Poética
Segunda Antologia PoéticaSegunda Antologia Poética
Segunda Antologia PoéticaDiana Pilatti
 
Projeto Primeira Gincana Literária
Projeto Primeira Gincana LiteráriaProjeto Primeira Gincana Literária
Projeto Primeira Gincana LiteráriaDiana Pilatti
 

Mais de Diana Pilatti (20)

Nós e a gente na fala de alunos
Nós e a gente na fala de alunosNós e a gente na fala de alunos
Nós e a gente na fala de alunos
 
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms gelc...
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms   gelc...O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms   gelc...
O uso do tópico na fala de alunos de escola pública em campo grande ms gelc...
 
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013
Jornal Voz do Mamede - 1º bimestre 2013
 
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2
Roteiro trabalho com o GoldVarb2001 v2
 
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquino
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquinoEdital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquino
Edital03 2012 (fundos concursáveis) e.e. josé mamede de aquino
 
Licitaçao..
Licitaçao..Licitaçao..
Licitaçao..
 
Atestado
AtestadoAtestado
Atestado
 
Ata
AtaAta
Ata
 
Mud.corporais
Mud.corporaisMud.corporais
Mud.corporais
 
LDB e ECA
LDB e ECALDB e ECA
LDB e ECA
 
Convite sarau 2011
Convite sarau 2011Convite sarau 2011
Convite sarau 2011
 
Álbum de Fotografias 2ª Maratona Matemática
Álbum de Fotografias 2ª Maratona MatemáticaÁlbum de Fotografias 2ª Maratona Matemática
Álbum de Fotografias 2ª Maratona Matemática
 
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010
Álbum de Fotografias: Feira de Ciências 2010
 
Festa Junina 2011
Festa Junina 2011Festa Junina 2011
Festa Junina 2011
 
Propostas professora diana para imprimir
Propostas professora diana para imprimirPropostas professora diana para imprimir
Propostas professora diana para imprimir
 
Modelos de documentos
Modelos de documentosModelos de documentos
Modelos de documentos
 
Segunda Antologia Poética
Segunda Antologia PoéticaSegunda Antologia Poética
Segunda Antologia Poética
 
Projeto Primeira Gincana Literária
Projeto Primeira Gincana LiteráriaProjeto Primeira Gincana Literária
Projeto Primeira Gincana Literária
 
Projeto kadweu 2011
Projeto kadweu 2011Projeto kadweu 2011
Projeto kadweu 2011
 
Projeto Água
Projeto ÁguaProjeto Água
Projeto Água
 

Último

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

4ª Antologia Poética Projeto Jovens Autores ProEMI/JF 2013

  • 1. 4ª Antologia Poética Encontro Inusitado Projeto Jovens Autores Escola Estadual José Mamede de Aquino
  • 2. 4ª Antologia Poética Secretaria de Estado de Educação Escola Estadual José Mamede de Aquino Projeto Jovens Autores Direção Fátima Aparecida Leal Rodrigues Diana Pilatti Onofre Coordenação Pedagógica Cleide Afonso Macedo Marilídia Satiro Coordenação de Área Maria Aparecida de Souza Paulo Roberto Reis Professores Colaboradores Elaine Aparecida C. M. Segura Ivanir de Araújo Ivone Vieira Chiquetti Vilma de Souza Neiton Cezar Benites Maria José Conceição Rodenir da Silva Leite
  • 3. 4ª Antologia Poética Poesia é voar pra fora da asa. Manoel de Barros Escrever é libertar-se na palavra, é eternizar emoções no papel, é questionar o corriqueiro e louvar o diferente, é aprender a ser e fazer. É nesse desejo de crescer, de exercitar a palavra viva em nossa língua e dentro de cada um de nós, que o Projeto Jovens Autores existe e completa quatro anos de publicações. Com o passar dos anos mudou, cresceu e aprendeu com cada aluno e professor que por aqui passaram registrando sonhos e emoções. O Projeto Jovens Autores, desde 2013, é parte integrante do Programa Ensino Médio Inovador – Jovem de Futuro, porém toda a escola é convidada a participar das atividades e oficinas de produção de texto poético, seja nas aulas de Língua Portuguesa, Literatura ou Produção Interativa e quaisquer outras disciplinas, pois a poesia está em todos os lugares e dialogando com todas as áreas de conhecimento. Assim, são estudados temas da atualidade (como foi o caso das manifestações contra a corrupção, destaque em 2013, e discutido amplamente em sala nas aulas de Sociologia e Filosofia), além de autores reconhecidos nacionalmente (como Manoel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Manoel de Barros, e cantores de MPB e bandas nacionais, como Vinícius de Moraes, Toquinho e Titãs). Os alunos são estimulados a produzir releituras inspiradas nos poemas lidos e também criar suas próprias poesias. 03
  • 4. Além disso, são trabalhadas nas aulas de Artes desenhos que tragam a tona sentimentos e as vivencias do aluno e que, posteriormente, são escolhidos e inseridos no livro como ilustrações. Assim, a 4ª Antologia Poética da Escola Estadual José Mamede de Aquino recebeu o título de “Um poema de repente”, uma surpresa em nosso caminho de leituras, um encontro de nossos sentimentos em forma de poesia com cada uma de nossos leitores. Professora Diana Pilatti 4ª Antologia Poética 04
  • 5. Um poema de repente Pra mim não é muito fácil Escrever um poema, Mas de repente estes versos Sugiram em minha mente. Não é comum isso acontecer Por isso fiquei muito surpresa Não sabia como começar, Mas logo surgiu com clareza Uma luz pra me ajudar. E deu no que deu: O poema que você leu! Dayane da Silva Dias 1º B 4ª Antologia Poética 05
  • 6. A magia da escrita Escrever é uma arte Onde às vezes viajamos Na magia das palavras Escrever faz parte da vida E o jeito mais fácil de Se expressar Através da escrita Transformamos tudo Pode ser uma linha Ou um texto imenso Sempre será o jeito De expressar um sentimento Ou um pensamento Fabiana Chaparro Tavares 1º B 4ª Antologia Poética 06
  • 7. Poesia Passei o dia inteiro pensando E olhando para o céu Avistei nuvens e pássaros E um pensamento. O que escrever? Meus sentimentos estão Flutuando com as nuvens E os pássaros Não vejo mais poesias Agora só me resta Voar nos meus pensamentos E flutuar nos meus sentimentos. Eduardo Alves Erran 1° A 4ª Antologia Poética 07
  • 8. Davi da Silva Oliveira 9º A 4ª Antologia Poética 08
  • 9. Boas Novas Eu preparo boas novas Para que todos ouçam E que falem de amor sem farsas Estou por um caminho Que passa por lugares sombrios Eu vejo e sinto Meus amigos verdadeiros Eu distribuo a paz. Como quem ama a Cristo De um jeito sem igual. Dois caminhos, mais uma porta. O melhor para nossas vidas Não está em diamantes Aprendi novas palavras E encontrei a mais bela, Jesus. Eu preparo boas novas Que façam acordar o mundo E adormecer a iniquidade ... Felipe R. dos Santos 1º A 4ª Antologia Poética 09
  • 10. Canção Família Eu preparo uma homenagem Para o povo da minha cidade Que espalhe paz e amor E tragam muita felicidade Eu preparo uma alegria Para todas as famílias Que acordam todo o dia Buscando paz e harmonia Eu preparo um pensamento Para todas as pessoas Que precisam de carinho Que nesse mundo a fora Estão sofrendo sozinhas Allan Kennedy 1º A 4ª Antologia Poética 10
  • 11. Estudo A vida não é fácil Temos que nos esforçar ao máximo Superar nossos medos Ir atrás do futuro. A vida é cheia de segredos. Só depende de cada um Fazer a diferença Ou se tornar Apenas mais um. Brendon Oliveira 3º B Ensino Médio 4ª Antologia Poética 11
  • 12. Fabrício Valdomiro da Silva 9º B 4ª Antologia Poética 12
  • 13. A busca da Felicidade Ao som da Esperança Gritei à Liberdade Deixando de ser criança Em busca da Felicidade. Ao abrir a porta A Liberdade chegou Acompanhada da Confiança Que nunca mais me deixou. Ao deixar de ser criança Conheci a Responsabilidade Que me acorda Todo dia lembrando De um compromisso de Felicidade. A Felicidade tem sensação De alegria e de bem estar Mas parece passageira Então, na busca Vou continuar. Jailson Alves 3º A 4ª Antologia Poética 13
  • 14. O Inverno O inverno chega com o frio pálido. Com seus ventos fortes E suas noites frias. Sozinho, ele se diverte Com seu jeito frio e sombrio Derramando as folhas das árvores Mas ele é rigoroso, em um ponto até maldoso. Castiga pobres inocentes, que na rua dormem Batendo seu vento frio, em suas peles sujas. Mas ele age assim de forma irracional Sem saber o que faz Apenas segue soprando Seu vento gelado pela cidade. Villiam Rodrigues Oliveira 3º ano A 4ª Antologia Poética 14
  • 15. Poeminhas Inspirados em Manoel de Barros Inventado No meu casaco Vive um homem E vive o mundo Assim não preciso Sair de casa. Matheus Antonio Vicente de Castro 6º A 4ª Antologia Poética 15
  • 16. Lembrança O sol caiu Na cabeça do Elefante E ele guardou De lembrança. Matheus Antonio Vicente de Castro 6º A 4ª Antologia Poética 16
  • 17. Thainara Marques 3º B 4ª Antologia Poética 17
  • 22. Eu e a Personificação O livro mostrou uma página para mim. A janela se abriu toda. Esse lápis me estressa muito. Minhas canetas não foram com minha cara. A mesa fez eu errar. O sol não gosta de mim. O meu not não deixa eu dormir. A xícara pintou minha roupa toda. A porta nunca me obedece. Aline O. Lopes 7º A 4ª Antologia Poética 22
  • 23. Os nomes e as rimas Amanda gosta de banana. Daniel gosta de pastel. Isabella de canela. João de mamão. Camila de clorofila. Marcelo de caramelo. Carola gosta de acerola. Renato de feijão no prato. Maria de melancia. Anna de banana E o Carlinhos? Eu gosto de beijinhos! Laura Beatriz Rocha 7º A 4ª Antologia Poética 23
  • 24. PseudoHaicai É festa Piscina de areia: pardalzinho brinca e canta acha que é sereia. Toda prosa Termômetro sobe na capital. O sol arteiro de butuca: araras conversando no mangueiral. Sol-zinho As árvores se foram, lá de cima do poste um passarinho brinca de telefone-sem-fio. Professora Diana Pilatti 4ª Antologia Poética 24
  • 25. Poesia Concreta Michele de Lima Neves 3º B 4ª Antologia Poética 25
  • 26. Acróstico de Pais JOÃO BATISTA Orgulho Ãmor Orientador Bonito Alegria Te amo Inteligente Social Talentoso Amoroso Gosto da Lua Gosto do Luar Gosto do senhor Em primeiro lugar! Com A escrevo amor Com P escrevo paixão Com J escrevo João Do fundo do meu coração! Feliz Dia dos Pais! Nicoly Fernanda Rodrigues da Silva 5º A 4ª Antologia Poética 26
  • 27. Acróstico de Pais J jóia O orgulho V vaidoso E educado N natural I inteligente R romântico Querido papai, Eu te desejo um Feliz dia dos pais! Te amo Do fundo do meu coração! Maria Eduarda 5º A 4ª Antologia Poética 27
  • 28. Acróstico de Pais Pai te amo! Amor da minha vida! Inteligente Responsável Orientador Natural você em minha vida Dedicado a seus filhos Importante em minha vida Normal eu te amar Estudioso Lindo papai Legal Yrado Te amo! Ana Caroline dos Santes Marques 5° ano A 4ª Antologia Poética 28
  • 29. Acróstico de Pais Paixão Amor Inseparável Forte Romântico Alegre Natural Karinhoso Inteligente Sorridente Pai, o senhor é meu herói que cuida de mim, que me ama e faz tudo por mim. Obrigada, papai, por existir. Isabella de Paula 5º A 4ª Antologia Poética 29
  • 30. O auto-retrato No retrato que me faço Às vezes me disfarço Me pinto triste Às vezes me pinto feliz Às vezes pinto coisas que já existem Mais que um dia deixarão de existir... Enfim o que buscamos na vida? Uma semelhança ou uma diferença? No final isso não importa Cada um tem o seu jeito Louco de ser! Fabiana Chaparro Tavares 1º B 4ª Antologia Poética 30
  • 31. Davi da Silva Oliveira 9º A 4ª Antologia Poética 31
  • 32. Quem sou eu? Olhando a minha imagem Vejo humildade, beleza e mudanças. Humildade que me faz diferente, Beleza que me faz linda, Mudanças que me faz melhor. Sou aquela que ama, Que sente, que chora E sorri por ser uma pessoa feliz. Jeito de menina moça, Atitude de mulher menina. Sei expor minhas verdades E encantar a realidade. Eu erro e aprendo com isso Me considero forte e feliz Por que tenho amigos sinceros. Bruna Carvalho 1º A 4ª Antologia Poética 32
  • 33. Ser mulher é... Ser mulher é ser vencedora É superar todas as dores E ainda sim sorrir como uma flor E demonstrar muito carinho. Ser mulher é ser uma mãe Que sorri mesmo sofrendo Nas dificuldades de um parto. Ser mulher é estar sempre correndo Atrás de seus sonhos e de seus filhos, Estar sempre escondendo suas lágrimas em um sorriso. E não desistir dos sonhos perdidos. Ser mulher é refletir o amor Em seu abraço a magia. Isso é ser mãe Isso é ser mulher. Ana Paula Rodrigues de Lima Teixeira 1° A 4ª Antologia Poética 33
  • 34. Ser mulher Ser mulher e chorar Por qualquer coisa Demonstrar um sorriso Mesmo estando triste Ser mulher e fingir estar surpresa Só para não magoar as pessoas É ir atrás do que quer E nunca desistir de seus sonhos Ser mulher é saber se divertir E sair de situações inesperadas Ser mulher é assumir a dor de um filho Ser mulher é simplesmente inexplicável Fabiana Chaparro Tavares 1º B 4ª Antologia Poética 34
  • 35. Wendrio de Souza Pessoa 2º A 4ª Antologia Poética 35
  • 36. Meu Amor Por Ele O amo... Meu amor por ele É com se não existisse mais nada Quando penso nele Me sinto uma rosa perfumada. Mas isso não é muito sério Muitos amores vêem e vão E apesar da insatisfação Continuo sempre na solidão. Mas ele é ele, e dessa vez Parece que veio pra ficar mesmo Que outros amores tornem a vagar Meu amor por ele nunca irá mudar. Jhenifer da Silva Lisboa 4ª Antologia Poética 36
  • 37. Marcus Vinícius Reis 9º B 4ª Antologia Poética 37
  • 38. Dama da Noite A noite fria chega Enquanto ela nasce Simples e meiga Ela mostra sua face Me toque e me sinta Com tua magia Flor fechada pela manhã Que me acalma com ousadia Doce igual maçã Sei que é minha cura Tão forte, porém tão pequena Que forma meu amor como uma escultura E me surpreende com sua delicadeza É a beleza pura Que se espalha pela noite escura Quando se fecha Vem me mostrar O momento certo Que devo descansar Antes do sol chegar Dama da Noite Do seu lado que estar Marcus Vinícius Reis 9º B 4ª Antologia Poética 38
  • 39. Amor só de Mãe Por ter me feito quem eu sou E sem você não sou metade Independente de onde eu vou O sentimento é de verdade Você me fez nascer, me viu chorar, Me fez crescer, me deu um lar Quero que saiba que seu filho sempre te amará Mesmo longe, distante Meu amor por você, Mãe, sempre será constante Obrigado, minha Mãe, por você existir Obrigado a Deus por me permitir algo assim Posso não ser exemplo de ser humano, Pois cometo muitos enganos. Muitas vezes até pensamentos insanos Lucas Garcia 2° C 4ª Antologia Poética 39
  • 40. Marcos Vinícius Reis 9º B 4ª Antologia Poética 40
  • 41. O meu pedido Aqueles olhos cor de mel Combinavam com aquele sorriso encantados Com o seu lindo cabelo comprido e enrolado Sim, ela havia me fascinado O seu rostinho é de uma princesa O seu corpo, um violão Sua voz erra tão doce Que encantou meu coração Uma pena eu ser muito tímido Mas, não aguento mais esse momento Vamos ser felizes e aceite O meu pedido em casamento. Cristian Cáceres 2º A 4ª Antologia Poética 41
  • 42. O motivo de viver Hoje eu posso dizer que eu tenho um motivo, Para dormir, acordar e viver feliz Pois Deus colocou em minha vida, A sua mais bela obra de arte, Que ele criou você O brilho deste sol e como você, Forte e belo por isso não reclamo, Como que vendo e sentido por ele, E ter a sensação de ter você, A todo instante. Jackeline da Fonseca Roque 2º B 4ª Antologia Poética 42
  • 43. Por te Amar Te amo e apenas amo Sem ao menos saber o porquê. O amor é um estado de graça, Algo que se dá, sem ao menos receber. E com todos os seus defeitos Ainda consigo amar você. Só você não compreende isso E eu já não sei o que fazer. E hoje por te amar, peço que se vá. Não por orgulho ou coisa assim, Apenas porque preciso amar mais a mim. Stephanne Maria da Silva 2°C 4ª Antologia Poética 43
  • 44. Marcus Vinícius Reis 9º B 4ª Antologia Poética 44
  • 45. Não desistirei de nós Quando olho para o céu Vejo as estrelas e lembro de nós Eu lhe dei todo o meu amor E não desistirei de nós. Você me ensinou muito Tive apenas que ceder Ceder à pressão do mundo Tive que aprender a respeitar quem eu sou. Ainda olho para cima E vejo no fim de tudo Que você ainda é meu amigo Pois me mostrou quem eu sou... Jéssica Lemes dos Santos 2º B 4ª Antologia Poética 45
  • 46. Saudade de você Um silêncio repetido acontece Numa noite onde só se via breu Todas as casas fechadas literalmente E, a chuva caindo lentamente. Que tempestade se acalme E a lua na sua luminosidade volte Clareando as estradas da minha vida. Não queria mais estar assim perdido. Entre raios e trovões trepidando o coração Murmurando entre dentes minha emoção Cansado de estar com um nó no peito De uma saudade presa sem proveito Esta saudade que se embrulha ao viver Não deixando no dia a dia te esquecer! Edimauro J. Rodrigues 2ºC 4ª Antologia Poética 46
  • 47. Saudade Você foi embora, Deixando em mim um sentimento ruim. Sinto saudade até hoje, Sofro a cada momento, Cada pensamento que me lembra de você. Eu queria entender esse meu coração: Ama sem ter razão e vive na solidão E não que esquecer você. Queria terminar, parar de sofrer, Seguir outro destino, Mas todos os caminhos me levam pra você. Matheus Henrique 2°C 4ª Antologia Poética 47
  • 48. Lágrimas De Saudade Relembro ainda do amor Perfeito, dias após dias. O tempo ajudava e atrapalhava Tinha alegria e tristeza. Sorriso das brincadeiras Lágrimas nas desconfianças. Sorriso ao te ver, Coração vai a mil, As lágrimas rolam dos olhos: Sem você tudo é vazio. Thiago Dos Santos 2ºC 4ª Antologia Poética 48
  • 49. Wendrio de Souza Pessoa 2º A 4ª Antologia Poética 49
  • 50. Amar e sem medo Amar é sem dúvidas uma terapia, Pois quando temos a pessoa amada Tudo fica mais calmo. Tudo Fica romântico, só fala lindas palavras De amor e paixão, fica menos estressada, Pois se preocupa somente com coisas do coração. Quando sente que o amor é verdadeiro Ao amor deve se entregar De corpo e alma, muito bem faz! Marcelly Salomão 2º A 4ª Antologia Poética 50
  • 51. As outras razões do amor Eu te amo porque te amo Não importa seu jeito de ser Eu te amo porque te amo Sem seu amor fica difícil de viver O amor quando vem não tem como escapar Você encontra o amor em qualquer lugar Seja olhando para a lua Ou sentindo a brisa do mar Você pode ir a qualquer lugar Mas não adianta... O amor você sempre irá encontrar. Eu te amo porque não quero Outras pessoas para amar Amo você como o centro de tudo Pois sem sua companhia, como vou ficar? “O amor é primo da morte E da morte vencedor” E um dia você for embora Ficará apenas solidão e dor. Luiz Felipe Moraes Gomes 2°A 4ª Antologia Poética 51
  • 52. As sem-razões do amor ao contrário Não amo porque amo Não precisa ser novo E nem sempre idoso Não amo porque amo O amor é cobrado E nem sempre pago O amor não é dado E nem sempre semeado, nem no vento Nem na cachoeira, muito menos no eclipse. O amor foge dos livros Até da realidade Não amo porque amo Bastante ou a menos a mim Porque o amor se troca O amor se conjuga Mas “amor que é bom Ninguém quer dar!” O amor é irmão da desilusão Da solidão e do derrotado Por mais que tentem matá-lo A cada instante amarei. Marcos Oliveira 2°C 4ª Antologia Poética 52
  • 53. Canção dos Sonhos Eu preparo um poema Em que o mundo melhore, Todos os jovens se respeitem E que tenham mais amor Caminho por uma estrada Onde vejo famílias destruídas Jovens drogados Crianças se perdendo... Eu preparo um sonho de felicidade Em que famílias sejam mais unidas Que todos tenham o que comer todos os dias E que simplesmente se amem... Eu preparo um poema Em que todos acordem para a vida E que o amor ao próximo Esteja acima de tudo. Elisiane S. Sodré 1°A 4ª Antologia Poética 53
  • 54. Canção Eu preparo um verso Em que eu me defina E que as pessoas me reconheçam Nas palavras simples que escrevo Caminho pelas ruas Onde todos passam E só os meus amigos Me saúdam Eu distribuo meu carinho Para quem me faz feliz No jeito mais natural Todos procuram a felicidade Na minha vida eu tenho Um lema: “Nunca desistir” Fabiana Chaparro Tavares 1º B 4ª Antologia Poética 54
  • 55. Canção da minha terra Minha terra tem tereré Que todos podem tomar Até os velhos gostam Do sabor que ele dá. Nosso céu é mais azul Nossas mangueiras têm mais flores Nosso sul tem mais vida Nossa vida mais amores Quando ando pela noite Pelas ruas vou passear Nosso Estado tem mais vida Só aqui podemos encontrar A beleza e o amor Que o Pantanal pode dar. Pedro Henqrique 9º A 4ª Antologia Poética 55
  • 56. Minha Terra Minha terra tem estrelas E sempre fico a olhar. Às vezes aparece uma estrela cadente Faço um pedido e fico a esperar. Nossas vidas, tem mais alegria. Nosso país tem mais paz. Nossas escolas, mais educação. Nossa humildade a gente faz. Em cantar alegre, sorrindo, Mais felicidade encontro eu lá Minha terra tem esperança Acreditar é possível: Você é capaz! Lucas Dias Sampaio 9º A 4ª Antologia Poética 56
  • 57. Meu jardim Meu jardim tem ipês Tem também jacarandá Tem flamboyants vermelhos Que não encontro por cá Ao ficar sozinho à noite Eu paro para pensar Meu planeta tem muitas árvores Que eu preciso preservar Não permita Deus que eu morra Sem que eu veja florescer As árvores que plantei E o ipê qu'inda vai nascer Poliane Alves de Oliveira 9°A 4ª Antologia Poética 57
  • 58. Canção da Selva A minha terra é uma selva Uma grande selva de pedra Ao invés de sábia Moro perto do aeroporto E sempre vejo ele passar. Minha terra tem avião Ao invés de sábia Moro perto do aeroporto E sempre vejo ele passar. Mais eu sei que uma hora Tudo vai mudar Porque as estrelas sempre Voltam a brilhar. E apesar de tudo isso É aqui que quero morar. Francielly Rodrigues 9°A 4ª Antologia Poética 58
  • 59. Canção da minha terra Minha terra tem mais vida Porque Deus olha para cá Minha vida mais amores Porque amor encontro cá. Nosso céu tem mais estrelas Porque Deus está por lá Nossos bosques têm mais vida Porque o Brasil é um bom lugar. Em casa cozinhando à noite eu pensei em viajar Mas Deus olhou para mim e disse: “Não vá. O Brasil é sua casa E aqui deve morar”. Minha terra tem amores Que tais não encontro lá A vida é tão bonita É aqui que eu devo morar. Letícia Stephanie dos Santos B. 9ºB 4ª Antologia Poética 59
  • 60. Os Velhinhos Pensem nos velhinhos Sem carinho, sem amor Pensem nas velhinhas Com medo e com pudor Pensem nas famílias Sem dó e sem amor Pensem nos seus netos Sem saber sem conhecer Mas, oh, não esquecem dos velhinhos. Os velhinhos do asilo Os velhinhos prestativos Os velhinhos com amor Os velhinhos carentes de carinhos Pensando em suas famílias Que os abandonaram sem dó Sem amor. Gerson Oliveira 3ºB 4ª Antologia Poética 60
  • 61. Gabriel Pinheiro 9º B 4ª Antologia Poética 61
  • 62. Morte A vida é assim Às vezes acaba Muitas vezes por nada... Sim, é assim Talvez à toda Por simples vingança Uma coisa tão boba! Talvez por descuido Ou então por acaso A vida do nada, De repente, acaba. Maria Clara Rockel Amarilho 9º A 4ª Antologia Poética 62
  • 63. A Morte Deus meu, sei que um dia estarei contigo Sempre vos carrego comigo Nessa vida já perdi vários amigos Muitos entes queridos A morte marca um fim de uma vida Se má ou bem vivida Todos nós morremos Ao final de tudo Poderemos dizer Que vivemos? Fernando Renan 2º C 4ª Antologia Poética 63
  • 64. A Guerra Oh! A guerra Ao longe vejo A destruição O holocausto Já está aqui em nosso meio Pessoas se destruindo Vidas sendo ceifadas Mulheres, jovens e crianças. Tudo por conquistas de terra Suja de sangue derramado... Amanda Diniz Barbosa 3°B 4ª Antologia Poética 64
  • 65. Bruno de Souza Jaques 9º B 4ª Antologia Poética 65
  • 66. O planeta pede socorro Vou falar para todos De um problema geral, A poluição do ar Na esfera mundial, Esse assunto em evidência O “aquecimento global” Essencial para a vida, Precisamos implantar Medidas e soluções Para preservar o ar, Se a semente for plantada Será fácil transformar Doenças decorrentes da Grande poluição Pois substâncias minúsculas Pelo ambiente estão Acarrentando mais problemas Para a população Se o homem agir rápido Com mais participação, Cumprindo com seu dever Que tem como cidadão, Mostrara ações corretas Com zelo e dedicação. Alexandre Rodrigues 3º B 4ª Antologia Poética 66
  • 67. Sonho Moro na praça Durmo em um banco Com a roupa rasgada E um saco nas costas Não tenho nome Como sou conhecido Na maioria das vezes Me chamam Mendigo Vivo de resto Resto de comida Resto de pinga Resto de uma vida Na noite, sinto frio Mas quando pego no sono Vem-me aquele sonho Com a minha família Família que tinha Que queria De volta. Joilson Alves 3°A 4ª Antologia Poética 67
  • 68. A vida como deve ser Milhões de brasileiros Não tem terra, não tem chão E eu sou apenas mais um Mais um na multidão A gente quer saúde A gente quer educação Não queremos mais viver assim Não queremos mais sofrer não Queremos uma vida digna Queremos uma vida Linda como deveria ser. Francielly Valdemiro 9º B 4ª Antologia Poética 68
  • 69. Miséria Brasileira Chinelos acabados, roupas rasgadas Tristeza no olhar, alegria no falar. Crianças na rua brincando descalça Com o pé no chão Dorme cedo para espantar a fome Sonha alto para viver melhor Sai na rua pra brincar à noite E ver a luz do luar Que miséria brasileira é essa Que na pobreza O povo só pode sonhar Cellena Souza de Queiroz 3°A 4ª Antologia Poética 69
  • 70. Marcos Vinícius Reis 9º B 4ª Antologia Poética 70
  • 71. Rosas da Periferia Pensem na vida Nas famílias devastadas Pensem nas crianças Inocentes, abaladas Pensem nas mulheres Mães doentes, sem rumo. Pensem nas feridas Abertas, sem cura. Pensem nos espinhos Das rosas perdidas Oh! Rosas sem vida Rosas perdidas no sofrimento Da escuridão... Amanda Diniz Barbosa 3° B 4ª Antologia Poética 71
  • 72. No meio da rua No meio da rua Vejo crianças perdidas Com cabeça iludida. No meio da rua Vejo miséria por toda parte Na certeza de que algo vai mudar Mas não vai. No meio da rua Vejo adolescentes envolvidos em algo errado E com o coração apertado De ver tanta miséria na rua. No meio da rua vejo corrupção no chão, De gente que não tem coração Com egoísmo e ganância Ignoram o que se vê no meio da rua Uma vida de ilusão. Claudia Martins do Nascimento 3°B 4ª Antologia Poética 72
  • 73. Corrupção Na cidade, em meio à necessidade Encontra se uma mocidade Sob efeito de alguns covardes. Capazes de iludir, uma população, Por trás da falsidade, A realidade: O roubo e a corrupção, Espalharam-se por todas as cidades. Brendon Oliveira 3°B 4ª Antologia Poética 73
  • 74. Nosso Mundo A saúde está feia A educação não é legal O prefeito não ajuda E nem constrói um posto municipal. A fome mata A alegria nos enriquece Nem o médico ganha bem E do mesmo jeito perece. As coisas não são fáceis Mas temos que lutar. O céu é o limite Nem o oceano vai nos afogar. Ezequiel Soares Sodré 9º B 4ª Antologia Poética 74
  • 75. A Voz Do Povo O preço da desigualdade Não cabe no poema A voz do povo não cabe Na lei do país... Não cabem neste poema As sacanagens que fazem com o povo. Até onde vai o grito da humanidade Para podermos ser ouvidos? Gente de todas as raças e lugares Com um mesmo objetivo Todos com o mesmo intuito Mudar este mundo. O problema é o seguinte: Vamos resolver na constituinte! A voz do povo é quem manda E não há homem nenhum no poder Que desmanda. Povo de raça Que mostra a sua cara! Dorcas S. de Jesus, Ketelaine Campos e Jéssica dos S. Penha 2º A 4ª Antologia Poética 75
  • 76. Desabafo para o Brasil Que lugar é esse que vivemos nos bairros, nas escolas, nas igrejas é sujeira para todo o lado as pessoas querem justiça as pessoas querem viver! Por que está tudo bagunçado? Por que os governantes não vêm Lutar ao nosso lado? Essa guerra é nossa E eles não ligam para o nosso Futuro. Egoísmo. Vivemos numa sociedade cega Cega pelo descaso, pela falta de amor. Precisamos correr atrás do tempo perdido, Precisamos acordar Vamos lutar pelo que é nosso! Pietra Rockel Amarilha, da Penha Luna e Elisa Soares Sodréma 2º A 4ª Antologia Poética 76
  • 77. O Brasil Acordou O preço da tarifa Dos ônibus foi a gota d'água Pro Brasil acordar. Juntos todos fomos Para rua protestar Com cartazes nas mãos Queremos gritar. Não era só vinte Centavos que queremos Alcançar. Queremos dizer aos Nossos governantes. Que chega de corrupção, De impostos altos e inflação. Da falta de hospitais E educação. Só assim mudaremos A nação. Simone Lima 2° A 4ª Antologia Poética 77
  • 78. O gigante acordou Brasil, buscamos um lugar perfeito Um lugar onde exerçamos os nossos direitos Um lugar com a transparência política Um Brasil do Povo! Não lutamos só pelos 0,20 centavos E sim por estarmos cansados, Cansados de sermos explorados Pelas corrupções que nos cercam Corrupção, tráfico, agiotagem... Estão se protegendo com a Copa Mas bilhões sendo gastos em estádios E os hospitais? E a educação? A única coisa que acontece é a corrupção. Cristiano Gabriel Valdeir 2º A 4ª Antologia Poética 78
  • 79. Fabrício Valdomiro da Silva 9º B 4ª Antologia Poética 79
  • 80. Os Playboys Os meninos playboys Passam a caminho da cidade -Eh, playboys! Com seus carros de luxo vão levando sua vida. Seus carros são da hora Cada um com a top do momento. Onde passam, tudo para. -Eh, playboys! Só mesmo esses meninos Vão bem com seus carros de luxo. Nas ruas, as lojas parecem ser feitas pra eles... Bela e doce luxúria! -Eh, playboys! Quando voltam, vêm tomando seus milkshakes. Assistindo a corrida, Escutando música, dançando uma vida normal Apenas cumprindo sua rica rotina. Gerson Oliveira 3º B 4ª Antologia Poética 80
  • 81. Homem Viciado Vi ontem naquele estado Completamente dopado e alucinado Roupas rasgadas e cabisbaixo. Quando tinha o pó à mão, Não examinava, apenas cheirava, Mas cheirava com voracidade. Aquilo não era um cão, Um porco Ou um rato. Aquilo, meu Deus, era um Homem viciado. Valmir de Souza L. Júnior 3º A 4ª Antologia Poética 81
  • 82. Procura-se algum lugar Procura-se um lugar para se morar Onde não há violência E onde não há ladrões. Procura-se um lugar, em algum lugar no bairro. Onde há bom desenvolvimento E onde há boas pessoas. Procura-se algum lugar na cidade Onde há alegria E onde há uma boa sociedade. Merillyn Joni 8°B 4ª Antologia Poética 82
  • 83. Lar doce Lar? Deixa a chuva cair Deixa o sol abrir Meu barraco só não pode cair Deixa a gente viver de qualquer jeito Para que se preocupar? Deixa a gente morar em qualquer lugar Para que se preocupar? Meu barraco só não pode escorregar Um dia minha vida vai melhorar Os governantes poderiam se preocupar de verdade Ai sim meu barraco! Meu barraco ia mudar! Queria um teto na beira da praia Já que não tenho, pelo menos posso sonhar Deixa a chuva cair Deixa o sol abrir Meu barraco só não pode cair Deixa a gente viver de qualquer jeito Para que se preocupar? Deixa a gente morar em qualquer lugar Para que se preocupar? Asafe Dutra 3º B 4ª Antologia Poética 83
  • 84. Minha decepção Aos meus 2 anos de idade, meu pai e minha mãe se separaram, quero dizer, deixaram de viver juntos, pois nunca foram casados. Com isso meu pai foi embora para Três Lagoas a trabalho com minha prima e o esposo dela, eu e minha mãe continuamos morando em Anastácio. A partir daí não lembro se tive contato com meu pai só sei que por volta dos meus 8 anos, ele apareceu no portão da minha casa e eu chorei muito em vê-lo, ele já estava morando aqui em Campo Grande e sempre quando podia, ia me visitar e isso me deixava muito feliz. Em 2009, eu e minha mãe viemos morar aqui e eu já nem sabia em que cidade ele estava, e foi aí que descobri que a empresa que ele era sócio faliu e ele se entregou para a bebida. Os tempos passaram e esse vício só ia aumentando, e eu cada vez sofrendo mais com isso, doía e dói muito ouvir ele dizer que ia embora, que vai morrer. E hoje trago isso como “minha decepção'', já aconteceu tanta coisa com ele, já levou facadas, ficou internado várias vezes, já apanhou em bares, mas nada disso trazia uma força de vontade para sair do vício. Eu choro todas às vezes que o vejo, porque além de tudo ele tem uma doença de pele que está tomando conta do corpo todo e do rosto também e isso faz ele ter vergonha em me ver. Existe um tratamento, mas ele não consegue continuá-lo. 4ª Antologia Poética 84
  • 85. 4ª Antologia Poética Meu pai troca a comida pela bebida, chorei tanto ao servir vários pratos de comida e ele não conseguir comer nem metade e hoje ele se entregou e está totalmente acabado, sem forças. Mesmo assim, fico feliz em ouvi-lo dizer que eu sou a razão da vida dele. Ele vai permanecer, pois todos os dias eu peço isso a Deus e creio que ele lá de cima me ouve. Quando dou conselhos pro meu pai e arranco sorrisos, me sinto a melhor pessoa do mundo, meu pai não é minha decepção, mas o vício dele sim, e eu tenho orgulho em chamar aquele velho bêbado de pai, porque apesar de tudo ele sempre procurou de alguma forma se fazer presente em minha vida e hoje eu digo que jamais vou desistir dele. Linda Flor da Esperança (pseudônimo) 85
  • 86. Um poema de repente Pra mim não é muito fácil Escrever um poema, Mas de repente estes versos Sugiram em minha mente. Não é comum isso acontecer Por isso fiquei muito surpresa Não sabia como começar, Mas logo surgiu com clareza Uma luz pra me ajudar. E deu no que deu: O poema que você leu! Dayane da Silva Dias 1º B 4ª Antologia Poética 86