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Radiação eletromagnética
São ondas produzidas pela oscilação ou aceleração de uma carga
elétrica. Não necessita de um meio material para se propagar e se
deslocam no vácuo na velocidade a luz. ≈ 300.000 k/s no vácuo.
O comprimento de onda e a são fundamentais para determinar sua
energia.
Ex: radiação gama, radiação x, ondas de rádio, luz visível, raios
infravermelhos, etc.
Tubo de raios-x
O catodo (-) eletrodo negativo: é composto de um fio de filamento
enrolado e na forma espiral com aproximadamente 1,5 mm de diâmetro e
de 10 a 15 mm de comprimento. É montado em um prendedor chamado
de copo de foco.
Quando aquecido os filamentos ficam incandescentes e ao seu
redor os elétrons ficam em constante movimento, dando origem a nuvem
de elétrons. Quanto maior o aquecimento maior o número de elétrons em
torno do filamento.
O anodo (+): é formado por um bloco de cobre, que vai até o
centro do tubo. Na face anterior do anodo é colocado uma placa de
tungstênio de 3 mm de espessura e 10 a 15 mm de comprimento, onde
incide o feixe de elétrons. Este local é chamado de objetivo.
O local do objetivo onde incidem os elétrons é chamado de ponto
de foco ou ponto focal.
O ponto focal pode ser fino ou largo (grosso) conforme o tamanho
do filamento do catodo.
O anodo giratório
Anteriormente ao seu surgimento os anodos eram estáticos e eram
de pouca durabilidade, devido o bombardeio de elétrons ocorrerem em
um único ponto. Hoje só temos este dispositivo em equipamentos
odontológicos.
2
Foi produzido então um anodo em forma de disco com um rotor
que o movimenta em alta velocidade, fazendo com que o choque dos
elétrons ocorra em toda superfície do dispositivo.
A superfície do disco do anodo onde os elétrons se chocam se
chama pista focal.
Extremidade do disco do anodo tem uma inclinação de 15°
dependendo do fabricante, para direcionar os raios-x através da janela do
tubo ou diafragma.
Produção de raios-x
No interior do tubo, os elétrons incidentes sobre o alvo do anodo
perdem sua energia de modo gradual nas inúmeras colisões.
Apenas uma pequena parte dos elétrons que se chocam são
desacelerados bruscamente, liberando um fóton de raios-x. A radiação
gerada desse modo é conhecida como radiação de frenamento ou
BREMSSTRAHLUNG.
Então temos um fóton de raios-x, um feixe de elétrons que produz
um espectro contínuo de raios-x de várias energias, com vários
comprimentos de onda diferentes.
Os raios-x são absorvidos de maneira diferente por diferentes
materiais. Elementos com maior número atômico como o cálcio e o bário,
absorvem melhor a radiação, sendo vistos com mais facilidade nas
radiografias.
O carbono, o hidrogênio e o oxigênio são péssimos absorvedores
de radiação e mais difíceis de serem vistos nas radiografias.
Os fótons de raios-x se propagam em todas as direções dentro do
tubo e também para fora pela janela do tubo. Tanto o espalhamento dos
raios-x, quanto sua absorção por diversos materiais, é chamada de
atenuação.
3
Fatores Elétricos
 mA (miliampere) significa unidade de medidas da corrente
elétrica.
Nos aparelhos de raios-x podem ser de 25mA, 50mA, 100mA,
150mA, 200mA, 300mA, 500mA e 800mA.
Quanto maior a miliamperagem maior a energia que meu aparelho
possui, ou seja, mA indica a capacidade do aparelho.
 Kv (kilovoltagem) determina a qualidade dos raios-x e é
determinado pela espessura da região que vamos radiografar.
Quanto maior a espessura da região maior será a kilovoltagem e
quanto mais densa a região maior será a miliamperagem.
Dessa maneira a aplicação correta e equilibrada dos fatores
elétricos é indispensável para radiografias de ótima qualidade.
O cálculo do Kv é realizado com a ajuda de um instrumento de
medida chamado espessômetro.
Inventado por Gregório Vidaureta, o espessômetro é formado por
duas hastes de alumínio em forma de esquadro, com marcação de medida
em centímetros e polegadas.
O espessômetro deve ser usado na região a ser radiografada no
sentido da incidência dos raios-x. A medida encontrada é multiplicada
por dois somada a constante do aparelho ( CA ).
Kv= E x 2 + CA
E é espessura
CA é constante do aparelho. Trabalharemos com CA de 30 para
exames com o paciente deitado e 40 para exames com o paciente em pé.
Ex: E=20
CA=30
Kv=20x2+30
Kv=70
 mAs (miliamperagem segundo )
4
Devido à diferença da densidade das estruturas, a quantidade de
raios-x deve ser diferente.
Fator tempo (t)
O tempo é o fator que utilizamos para determinar a quantidade
ideal de raios-x que precisamos.
A unidade de tempo que utilizamos é o segundo (s).
Então mAs é o produto do aparelho em um determinado tempo,
sendo:
mAs= mA x t
ex: qual a capacidade de um aparelho de 200 mA emitir radiação
em 1s.
mAs =200 x 1
mAs =200
Filtragem do Feixe de RX
Os fótons com energia abaixo de 20 Kv prejudicam a formação da
imagem, por isso não interessam ao Radiodiagnóstico, apenas aumentam
a dose de radiação no paciente.
Por isso há a necessidade de filtragem desses raios-x.
Abaixo de 20 Kv somente 45% dos fótons conseguem atingir a
profundidade de 10 mm de músculo.
Sabemos então que o Kv está relacionado com o poder de
penetração dos raios-x, e também com a qualidade do feixe.
O próprio corpo atua como um filtro retirando os fótons de baixa
energia.
Para diminuir a dose do paciente, uma solução foi interpor entre o
feixe de raios-x primário e o paciente um material que sirva de filtro.
O material geralmente utilizado para este propósito é o alumínio.
Toda máquina de raios X tem uma “filtragem de alumínio”.
Outros componentes do equipamento também filtram parte dos
fótons de baixa energia tais como, a janela do tubo de vidro, o óleo usado
no resfriamento do e o colimador do feixe.
5
Grade Antidifusora
Criada pelo Dr. Gustav Bucky, consiste em um conjunto de
lâminas finas de chumbo, separadas por material radiotransparente.
Existem dois tipos de grade antidifusora.
Grade fixa- tem o inconveniente de projetar na imagem a sombra
das lâminas de chumbo. Deixando a imagem com aspecto “gradeado” ou
buckado”.
Grade móvel- foi desenvolvida pelo dr. Hollis E. Potter, com
objetivo de evitar a imagem das lâminas de chumbo na imagem
radiográfica, causadas pela grade fixa.
É também conhecida como sistema Potter-Bucky.
Características da grade
Razão da grade- é dada pela formula:
r= razão da grade
d= distância entre as lâminas de chumbo
h= altura das lâminas de chumbo
Tipos de grade
 Grade não focalizada – possui lâminas de chumbo paralelas,
usadas para exames no leito.
 Grade focalizada – as lâminas de chumbo tem angulação
convergindo para o ponto focal da grade.
 Grade ortogonal ou cruzada – possui lâminas de chumbo que se
cruzam perpendicularmente.
 Chassi gradeado – a grade faz parte do chassi, a grade é do tipo
não focalizada.
Limitadores de Campo
6
São métodos ajustáveis para diminuir o campo irradiado, são eles:
o colimador, cones e cilindros.
Colimador
É o mais comum limitador de campo, também chamado de
colimador luminoso. Formado por placas de chumbo que são ajustadas
para limitar o foco.
Possui uma lâmpada em seu interior e um espelho para direcionar a
luz, que serve apenas de indicação do tamanho do campo de irradiação.
O Raio Central – RC
Corresponde ao eixo central do feixe de radiação e é perpendicular
ao tubo de raios-x.
É demonstrado pela intersecção do raio longitudinal, com o raio
transversal. Posicionamos o RC em pontos de reparo anatômicos, a fim
de direcionarmos a maior energia dos raios-x sobre estas estruturas.
O RC pode ser perpendicular, quando este incidir
perpendicularmente ao filme, ou oblíquo quando tem inclinação em
relação ao filme.
Distância
“LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA”. A
intensidade da radiação decresce proporcionalmente ao quadrado da
distância da fonte emissora.
A intensidade dos raios X está diretamente relacionada com a
distância.
Quanto maior a distância, menor a intensidade dos raios-x sobre o
objeto, e vice-versa.
Como fator óptico, a distância relaciona-se com o tubo.
A distância entre o tubo e o filme é a DFF.
Para cada órgão ou região do paciente devemos utilizar
determinada distância, a fim de que a imagem reproduzida não se
apresente com distorção. (aumento da imagem)
Regra da distância
7
75 a 100 cm – ossos e articulações
100 cm – órgãos abdominais
150 a 183 cm – tórax
183 a 200 – coração e vasos da base
A radiografia feita com DFF de 150 a 200 cm é chamada de
teleradiografia.
A distância também se relaciona com o paciente, sendo DFO e
DOF.
 DFO – compreende a distância entre o foco e o objeto.
- nunca deve ser inferior a 25 cm, pois pode causar gravíssimos
acidentes dermatológicos.
 DOF – compreende a distância entre o objeto e o filme.
Assim como a DFF ela causa distorção na imagem.
Quanto maior a DOF, maior a distorção.
Isso nos leva a crer que se um órgão está na região anterior do
corpo, é óbvio, que deverá ser posicionado em PA.
O coração por exemplo, está mais anterior que posterior, devendo
sempre ser radiografado com o paciente em PA, a fim de diminuir a DOF.
EFEITO ANÓDICO – corresponde à absorção pelo próprio
anodo, de fótons x do feixe de radiação, além da divergência dos raios.
Isto significa que do lado do anodo a radiação tem intensidade de
até 20% menor que o RC.
Formação da imagem
É regida pelas leis da ótica geométrica, ou seja, obedecem à
relação direta das distâncias relativas entre o foco, o objeto e o filme.
Penumbra- zona de perda da nitidez geométrica. Quanto maior o ponto
focal, maior a zona de penumbra.
8
Nitidez- delimitação exata das bordas da imagem projetada. Quanto
menor o ponto focal, maior o detalhe e a nitidez da imagem.
Distorção- diz respeito à ampliação da imagem. Quanto maior a DOF,
maior a distorção.
As propriedades dos raios X
a) Atravessam o corpo tanto maior quanto for à tensão no tubo
(kV).
b) Ao atravessarem o corpo, são por ele absorvidos.
c) Em todos os corpos que atravessam, produzem radiações
secundárias.
d) Fazem florescer certos sais metálicos
e) Enegrecem emulsões fotográficas
f) Propagam-se em linha reta (do ponto focal) para todas as
direções.
g) Transformam gases em condutores elétricos (ionização).

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Radiação eletromagnética e produção de raios-X

  • 1. 1 Radiação eletromagnética São ondas produzidas pela oscilação ou aceleração de uma carga elétrica. Não necessita de um meio material para se propagar e se deslocam no vácuo na velocidade a luz. ≈ 300.000 k/s no vácuo. O comprimento de onda e a são fundamentais para determinar sua energia. Ex: radiação gama, radiação x, ondas de rádio, luz visível, raios infravermelhos, etc. Tubo de raios-x O catodo (-) eletrodo negativo: é composto de um fio de filamento enrolado e na forma espiral com aproximadamente 1,5 mm de diâmetro e de 10 a 15 mm de comprimento. É montado em um prendedor chamado de copo de foco. Quando aquecido os filamentos ficam incandescentes e ao seu redor os elétrons ficam em constante movimento, dando origem a nuvem de elétrons. Quanto maior o aquecimento maior o número de elétrons em torno do filamento. O anodo (+): é formado por um bloco de cobre, que vai até o centro do tubo. Na face anterior do anodo é colocado uma placa de tungstênio de 3 mm de espessura e 10 a 15 mm de comprimento, onde incide o feixe de elétrons. Este local é chamado de objetivo. O local do objetivo onde incidem os elétrons é chamado de ponto de foco ou ponto focal. O ponto focal pode ser fino ou largo (grosso) conforme o tamanho do filamento do catodo. O anodo giratório Anteriormente ao seu surgimento os anodos eram estáticos e eram de pouca durabilidade, devido o bombardeio de elétrons ocorrerem em um único ponto. Hoje só temos este dispositivo em equipamentos odontológicos.
  • 2. 2 Foi produzido então um anodo em forma de disco com um rotor que o movimenta em alta velocidade, fazendo com que o choque dos elétrons ocorra em toda superfície do dispositivo. A superfície do disco do anodo onde os elétrons se chocam se chama pista focal. Extremidade do disco do anodo tem uma inclinação de 15° dependendo do fabricante, para direcionar os raios-x através da janela do tubo ou diafragma. Produção de raios-x No interior do tubo, os elétrons incidentes sobre o alvo do anodo perdem sua energia de modo gradual nas inúmeras colisões. Apenas uma pequena parte dos elétrons que se chocam são desacelerados bruscamente, liberando um fóton de raios-x. A radiação gerada desse modo é conhecida como radiação de frenamento ou BREMSSTRAHLUNG. Então temos um fóton de raios-x, um feixe de elétrons que produz um espectro contínuo de raios-x de várias energias, com vários comprimentos de onda diferentes. Os raios-x são absorvidos de maneira diferente por diferentes materiais. Elementos com maior número atômico como o cálcio e o bário, absorvem melhor a radiação, sendo vistos com mais facilidade nas radiografias. O carbono, o hidrogênio e o oxigênio são péssimos absorvedores de radiação e mais difíceis de serem vistos nas radiografias. Os fótons de raios-x se propagam em todas as direções dentro do tubo e também para fora pela janela do tubo. Tanto o espalhamento dos raios-x, quanto sua absorção por diversos materiais, é chamada de atenuação.
  • 3. 3 Fatores Elétricos  mA (miliampere) significa unidade de medidas da corrente elétrica. Nos aparelhos de raios-x podem ser de 25mA, 50mA, 100mA, 150mA, 200mA, 300mA, 500mA e 800mA. Quanto maior a miliamperagem maior a energia que meu aparelho possui, ou seja, mA indica a capacidade do aparelho.  Kv (kilovoltagem) determina a qualidade dos raios-x e é determinado pela espessura da região que vamos radiografar. Quanto maior a espessura da região maior será a kilovoltagem e quanto mais densa a região maior será a miliamperagem. Dessa maneira a aplicação correta e equilibrada dos fatores elétricos é indispensável para radiografias de ótima qualidade. O cálculo do Kv é realizado com a ajuda de um instrumento de medida chamado espessômetro. Inventado por Gregório Vidaureta, o espessômetro é formado por duas hastes de alumínio em forma de esquadro, com marcação de medida em centímetros e polegadas. O espessômetro deve ser usado na região a ser radiografada no sentido da incidência dos raios-x. A medida encontrada é multiplicada por dois somada a constante do aparelho ( CA ). Kv= E x 2 + CA E é espessura CA é constante do aparelho. Trabalharemos com CA de 30 para exames com o paciente deitado e 40 para exames com o paciente em pé. Ex: E=20 CA=30 Kv=20x2+30 Kv=70  mAs (miliamperagem segundo )
  • 4. 4 Devido à diferença da densidade das estruturas, a quantidade de raios-x deve ser diferente. Fator tempo (t) O tempo é o fator que utilizamos para determinar a quantidade ideal de raios-x que precisamos. A unidade de tempo que utilizamos é o segundo (s). Então mAs é o produto do aparelho em um determinado tempo, sendo: mAs= mA x t ex: qual a capacidade de um aparelho de 200 mA emitir radiação em 1s. mAs =200 x 1 mAs =200 Filtragem do Feixe de RX Os fótons com energia abaixo de 20 Kv prejudicam a formação da imagem, por isso não interessam ao Radiodiagnóstico, apenas aumentam a dose de radiação no paciente. Por isso há a necessidade de filtragem desses raios-x. Abaixo de 20 Kv somente 45% dos fótons conseguem atingir a profundidade de 10 mm de músculo. Sabemos então que o Kv está relacionado com o poder de penetração dos raios-x, e também com a qualidade do feixe. O próprio corpo atua como um filtro retirando os fótons de baixa energia. Para diminuir a dose do paciente, uma solução foi interpor entre o feixe de raios-x primário e o paciente um material que sirva de filtro. O material geralmente utilizado para este propósito é o alumínio. Toda máquina de raios X tem uma “filtragem de alumínio”. Outros componentes do equipamento também filtram parte dos fótons de baixa energia tais como, a janela do tubo de vidro, o óleo usado no resfriamento do e o colimador do feixe.
  • 5. 5 Grade Antidifusora Criada pelo Dr. Gustav Bucky, consiste em um conjunto de lâminas finas de chumbo, separadas por material radiotransparente. Existem dois tipos de grade antidifusora. Grade fixa- tem o inconveniente de projetar na imagem a sombra das lâminas de chumbo. Deixando a imagem com aspecto “gradeado” ou buckado”. Grade móvel- foi desenvolvida pelo dr. Hollis E. Potter, com objetivo de evitar a imagem das lâminas de chumbo na imagem radiográfica, causadas pela grade fixa. É também conhecida como sistema Potter-Bucky. Características da grade Razão da grade- é dada pela formula: r= razão da grade d= distância entre as lâminas de chumbo h= altura das lâminas de chumbo Tipos de grade  Grade não focalizada – possui lâminas de chumbo paralelas, usadas para exames no leito.  Grade focalizada – as lâminas de chumbo tem angulação convergindo para o ponto focal da grade.  Grade ortogonal ou cruzada – possui lâminas de chumbo que se cruzam perpendicularmente.  Chassi gradeado – a grade faz parte do chassi, a grade é do tipo não focalizada. Limitadores de Campo
  • 6. 6 São métodos ajustáveis para diminuir o campo irradiado, são eles: o colimador, cones e cilindros. Colimador É o mais comum limitador de campo, também chamado de colimador luminoso. Formado por placas de chumbo que são ajustadas para limitar o foco. Possui uma lâmpada em seu interior e um espelho para direcionar a luz, que serve apenas de indicação do tamanho do campo de irradiação. O Raio Central – RC Corresponde ao eixo central do feixe de radiação e é perpendicular ao tubo de raios-x. É demonstrado pela intersecção do raio longitudinal, com o raio transversal. Posicionamos o RC em pontos de reparo anatômicos, a fim de direcionarmos a maior energia dos raios-x sobre estas estruturas. O RC pode ser perpendicular, quando este incidir perpendicularmente ao filme, ou oblíquo quando tem inclinação em relação ao filme. Distância “LEI DO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA”. A intensidade da radiação decresce proporcionalmente ao quadrado da distância da fonte emissora. A intensidade dos raios X está diretamente relacionada com a distância. Quanto maior a distância, menor a intensidade dos raios-x sobre o objeto, e vice-versa. Como fator óptico, a distância relaciona-se com o tubo. A distância entre o tubo e o filme é a DFF. Para cada órgão ou região do paciente devemos utilizar determinada distância, a fim de que a imagem reproduzida não se apresente com distorção. (aumento da imagem) Regra da distância
  • 7. 7 75 a 100 cm – ossos e articulações 100 cm – órgãos abdominais 150 a 183 cm – tórax 183 a 200 – coração e vasos da base A radiografia feita com DFF de 150 a 200 cm é chamada de teleradiografia. A distância também se relaciona com o paciente, sendo DFO e DOF.  DFO – compreende a distância entre o foco e o objeto. - nunca deve ser inferior a 25 cm, pois pode causar gravíssimos acidentes dermatológicos.  DOF – compreende a distância entre o objeto e o filme. Assim como a DFF ela causa distorção na imagem. Quanto maior a DOF, maior a distorção. Isso nos leva a crer que se um órgão está na região anterior do corpo, é óbvio, que deverá ser posicionado em PA. O coração por exemplo, está mais anterior que posterior, devendo sempre ser radiografado com o paciente em PA, a fim de diminuir a DOF. EFEITO ANÓDICO – corresponde à absorção pelo próprio anodo, de fótons x do feixe de radiação, além da divergência dos raios. Isto significa que do lado do anodo a radiação tem intensidade de até 20% menor que o RC. Formação da imagem É regida pelas leis da ótica geométrica, ou seja, obedecem à relação direta das distâncias relativas entre o foco, o objeto e o filme. Penumbra- zona de perda da nitidez geométrica. Quanto maior o ponto focal, maior a zona de penumbra.
  • 8. 8 Nitidez- delimitação exata das bordas da imagem projetada. Quanto menor o ponto focal, maior o detalhe e a nitidez da imagem. Distorção- diz respeito à ampliação da imagem. Quanto maior a DOF, maior a distorção. As propriedades dos raios X a) Atravessam o corpo tanto maior quanto for à tensão no tubo (kV). b) Ao atravessarem o corpo, são por ele absorvidos. c) Em todos os corpos que atravessam, produzem radiações secundárias. d) Fazem florescer certos sais metálicos e) Enegrecem emulsões fotográficas f) Propagam-se em linha reta (do ponto focal) para todas as direções. g) Transformam gases em condutores elétricos (ionização).