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Professor Rodrigo Penna
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               penna@nuclear.ufmg.br
GERAÇÃO DOS RAIOS X
Os raios X são gerados através de dois
 processos que ocorrem em nível atômico:
  ♫A frenagem (Bremsstrahlung);
  ♫E os Raios X carcterísticos.
   É importante salientar que tais processos se dão na
   chamada ELETROSFERA. Assim, a origem dos
   raios X não é NUCLEAR, ou seja, eles não são
   gerados no núcleo dos átomos.




                     Prof. Rodrigo Penna
                                                         3
A Frenagem (Bremsstrahlung)
1. Elétron de alta energia penetra no átomo;
2. A atração do núcleo o faz frear;
3. Parte de sua energia cinética “vira” raio X.




                    Prof. Rodrigo Penna
                                                  4
Raios X Característicos
1.   Elétron acelerado ioniza o átomo nas camadas mais internas:
     K, L.
2.   Fica uma vaga desocupada nesta camada;
3.   Outro elétron do átomo vem ocupá-la, emitindo um fóton de
     evergia típica de cada átomo utilizado como alvo.




                          Prof. Rodrigo Penna
                                                                   5
Espectro de Frenagem
É contínuo, isto é, produz-se raios X de várias
 energias (qualidade) diferentes. Vulgarmente,
 “produz-se mais raio X ruim e menos raio X
 bom.”




                   Prof. Rodrigo Penna
                                                   6
ESPECTRO CARACTERÍSTICO
Se apresenta como linhas destacadas,
 “montado” sobre o espectro contínuo. É típico
 para cada material utilizado como alvo.




                  Prof. Rodrigo Penna
                                                 7
MOLIBDÊNIO - MAMÓGRAFO




 X-Ray Tube Monitor for Mammography Machines
                  Prof. Rodrigo Penna
                                               8
PRATA




FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X, USADA
   PARA ANÁLISE DE MATERIAIS.
           Prof. Rodrigo Penna
                                  9
AS AMPOLAS DE RAIOS X




            ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO.
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FOTO DE UMA AMPOLA




      Prof. Rodrigo Penna
                            11
FUNCIONAMENTO BÁSICO
FILAMENTO: ao ser aquecido por corrente
 elétrica (2 a 5 Ampères), “cospe” elétrons. Dois
 tamanhos: fino e grosso.



                               Os filamentos atingem temperaturas
                                de mais de 2.000o C. Para suportar
                                 tais temperaturas, são feitos de
                              Tungstênio (W), material de alto ponto
                                            de fusão.




                   Prof. Rodrigo Penna
                                                                       12
CAPA FOCALIZADORA
Observe que os filamentos (“molinhas”) estão
 envolvidos por uma espécie de capa metálica.
 Ela é eletrizada negativamente e sua função é
 “ajuntar” os elétrons.


Capa carregada
negativamente.




                  Prof. Rodrigo Penna
                                             13
VÁCUO E ACELERAÇÃO
 Dentro da ampola é feito vácuo, que permite acelerar os
  elétrons. Uma alta voltagem, de milhares de volts, é aplicada
  entre o filamento e o alvo (catodo e anodo, - e +) para este fim.

            Cátodo                       Ânodo




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O ALVO - ANODO
É nele que os elétrons em alta velocidade irão
 se chocar para produzirem os Raios X. Feito de
 Tungstênio ou outros materiais.




                   Prof. Rodrigo Penna
                                              15
DISSIPAÇÃO DE CALOR
Ao ser atingido, o alvo converte cerca de 99%
 da energia dos elétrons em calor e apenas
 cerca de 1% em Raios X. Para dissipar
 tamanha quantidade de calor, o anodo é ligado
 ou envolvido a uma haste de cobre e, na
 máquina, a ampola é imersa em óleo.


    Observe a cor avermelhada,
     típica do Cobre, atrás do
                alvo.




                           Prof. Rodrigo Penna
                                                 16
ANODO GIRATÓRIO


 Nos aparelhos convencionais,
    o alvo gira evitando super-
  aquecimento e danos na área
      atingida pelos elétrons.             A
 Em aparelhos com alvos fixos,
    como os odontológicos, a
 potência precisa ser calculada
e limitada a ponto de não causar
  danos irreversíveis à ampola.                             B




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INCLINAÇÃO DO ALVO
A     inclinação    do    alvo
 direciona o feixe de raios X
 até o paciente e cria o
 chamado Foco Efetivo, que
 é a projeção geométrica da
 área atingida pelos elétrons
 no plano do objeto irradiado.
O Foco Efetivo é menor que
 a região atingida, de onde
 “brota” os Raios X.

                   Prof. Rodrigo Penna
                                         18
SOFISTICAÇÃO




 Focos comuns vão de 0,2 a 2 mm, mas já há de alguns m.
      Professor Rodrigo Penna   www.fisicanovestibular.com.br   19
EFEITO ANÓDICO

                  Os elétrons que penetram no alvo
                    geram raios X no interior do
                    mesmo. Assim, a radiação é
                     obrigada a atravessar uma
                   camada de metal antes de sair.
                    A geometria do alvo faz com
                    que a espessura da camada
                   varie em função do ângulo de
                             irradiação.
                    Assim, a intensidade do feixe
                       aumenta na direção do
                               Catodo.




    Prof. Rodrigo Penna
                                                     20
EFEITO ANÓDICO - 2




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BIBLIOGRAFIA
1.    Fabricante Brand X-ray tube Co, site http://www.brandx-ray.com/, em 27/02/05.
2.    NDT Products, site http://www.ndtproducts.ca/, em 27/05/02.
3.    Radioatividade, apostila educativa da CNEN, disponível no site http://www.cnen.gov.br/default2.asp, em
      20/08/04.
4.    Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos, Luiz Tauhata, Ivan P. A. Salati, Renato Di Prinzio e
      Antonieta R. Di Prinzio, IRD, CNEN - tem na biblioteca da escola. Baixei na internete, site
      http://www.ird.gov.br/tauhata/FundamentosCORv5.pdf em 08/08/2004.
5.    The Essential Physics of Medical Imaging, Bushberg, Seibert, Leidholdt e Boone, Ed. Lippincott
      Williams & Wilkins. Tem na biblioteca, mas obviamente é em inglês.
6.    Site      interativo    muito    interessante,     da     Universidade     de    Bristol,    Inglaterra,
      http://hsc.uwe.ac.uk/radiography/RScience/RScienceshome.htm, em 27/02/05.
7.    Bases Físicas e Tecnológicas Aplicadas aos Raios X, Renato Dimenstein e Thomaz Ghilardi Netto,
      Ed. SENAC. Tem na biblioteca.
8.    Aulas multimídia do Professor Sérgio Lúcio P. C. Lopes.
9.    Radiograph in Modern Industry, excelente livro, baixei no site da KODAK internacional.
10.   BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª edição. Rio de Janeiro:
      Guanabara Koogan S.A, 200. 840 p .




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  • 2. Professor Rodrigo Penna Sítio na internet: www.fisicanovestibular.com.br Blog: www.quantizado.blogspot.com Link para currículo no Sistema Lattes: http://lattes.cnpq.br/6150368513460565 EMAILs professorrodrigopenna@yahoo.com.br penna@nuclear.ufmg.br
  • 3. GERAÇÃO DOS RAIOS X Os raios X são gerados através de dois processos que ocorrem em nível atômico: ♫A frenagem (Bremsstrahlung); ♫E os Raios X carcterísticos. É importante salientar que tais processos se dão na chamada ELETROSFERA. Assim, a origem dos raios X não é NUCLEAR, ou seja, eles não são gerados no núcleo dos átomos. Prof. Rodrigo Penna 3
  • 4. A Frenagem (Bremsstrahlung) 1. Elétron de alta energia penetra no átomo; 2. A atração do núcleo o faz frear; 3. Parte de sua energia cinética “vira” raio X. Prof. Rodrigo Penna 4
  • 5. Raios X Característicos 1. Elétron acelerado ioniza o átomo nas camadas mais internas: K, L. 2. Fica uma vaga desocupada nesta camada; 3. Outro elétron do átomo vem ocupá-la, emitindo um fóton de evergia típica de cada átomo utilizado como alvo. Prof. Rodrigo Penna 5
  • 6. Espectro de Frenagem É contínuo, isto é, produz-se raios X de várias energias (qualidade) diferentes. Vulgarmente, “produz-se mais raio X ruim e menos raio X bom.” Prof. Rodrigo Penna 6
  • 7. ESPECTRO CARACTERÍSTICO Se apresenta como linhas destacadas, “montado” sobre o espectro contínuo. É típico para cada material utilizado como alvo. Prof. Rodrigo Penna 7
  • 8. MOLIBDÊNIO - MAMÓGRAFO X-Ray Tube Monitor for Mammography Machines Prof. Rodrigo Penna 8
  • 9. PRATA FLUORESCÊNCIA DE RAIOS X, USADA PARA ANÁLISE DE MATERIAIS. Prof. Rodrigo Penna 9
  • 10. AS AMPOLAS DE RAIOS X ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO. Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br 10
  • 11. FOTO DE UMA AMPOLA Prof. Rodrigo Penna 11
  • 12. FUNCIONAMENTO BÁSICO FILAMENTO: ao ser aquecido por corrente elétrica (2 a 5 Ampères), “cospe” elétrons. Dois tamanhos: fino e grosso. Os filamentos atingem temperaturas de mais de 2.000o C. Para suportar tais temperaturas, são feitos de Tungstênio (W), material de alto ponto de fusão. Prof. Rodrigo Penna 12
  • 13. CAPA FOCALIZADORA Observe que os filamentos (“molinhas”) estão envolvidos por uma espécie de capa metálica. Ela é eletrizada negativamente e sua função é “ajuntar” os elétrons. Capa carregada negativamente. Prof. Rodrigo Penna 13
  • 14. VÁCUO E ACELERAÇÃO  Dentro da ampola é feito vácuo, que permite acelerar os elétrons. Uma alta voltagem, de milhares de volts, é aplicada entre o filamento e o alvo (catodo e anodo, - e +) para este fim. Cátodo Ânodo Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br 14
  • 15. O ALVO - ANODO É nele que os elétrons em alta velocidade irão se chocar para produzirem os Raios X. Feito de Tungstênio ou outros materiais. Prof. Rodrigo Penna 15
  • 16. DISSIPAÇÃO DE CALOR Ao ser atingido, o alvo converte cerca de 99% da energia dos elétrons em calor e apenas cerca de 1% em Raios X. Para dissipar tamanha quantidade de calor, o anodo é ligado ou envolvido a uma haste de cobre e, na máquina, a ampola é imersa em óleo. Observe a cor avermelhada, típica do Cobre, atrás do alvo. Prof. Rodrigo Penna 16
  • 17. ANODO GIRATÓRIO Nos aparelhos convencionais, o alvo gira evitando super- aquecimento e danos na área atingida pelos elétrons. A Em aparelhos com alvos fixos, como os odontológicos, a potência precisa ser calculada e limitada a ponto de não causar danos irreversíveis à ampola. B Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br 17
  • 18. INCLINAÇÃO DO ALVO A inclinação do alvo direciona o feixe de raios X até o paciente e cria o chamado Foco Efetivo, que é a projeção geométrica da área atingida pelos elétrons no plano do objeto irradiado. O Foco Efetivo é menor que a região atingida, de onde “brota” os Raios X. Prof. Rodrigo Penna 18
  • 19. SOFISTICAÇÃO  Focos comuns vão de 0,2 a 2 mm, mas já há de alguns m. Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br 19
  • 20. EFEITO ANÓDICO Os elétrons que penetram no alvo geram raios X no interior do mesmo. Assim, a radiação é obrigada a atravessar uma camada de metal antes de sair. A geometria do alvo faz com que a espessura da camada varie em função do ângulo de irradiação. Assim, a intensidade do feixe aumenta na direção do Catodo. Prof. Rodrigo Penna 20
  • 21. EFEITO ANÓDICO - 2 Prof. Rodrigo Penna 21
  • 22. BIBLIOGRAFIA 1. Fabricante Brand X-ray tube Co, site http://www.brandx-ray.com/, em 27/02/05. 2. NDT Products, site http://www.ndtproducts.ca/, em 27/05/02. 3. Radioatividade, apostila educativa da CNEN, disponível no site http://www.cnen.gov.br/default2.asp, em 20/08/04. 4. Radioproteção e Dosimetria: Fundamentos, Luiz Tauhata, Ivan P. A. Salati, Renato Di Prinzio e Antonieta R. Di Prinzio, IRD, CNEN - tem na biblioteca da escola. Baixei na internete, site http://www.ird.gov.br/tauhata/FundamentosCORv5.pdf em 08/08/2004. 5. The Essential Physics of Medical Imaging, Bushberg, Seibert, Leidholdt e Boone, Ed. Lippincott Williams & Wilkins. Tem na biblioteca, mas obviamente é em inglês. 6. Site interativo muito interessante, da Universidade de Bristol, Inglaterra, http://hsc.uwe.ac.uk/radiography/RScience/RScienceshome.htm, em 27/02/05. 7. Bases Físicas e Tecnológicas Aplicadas aos Raios X, Renato Dimenstein e Thomaz Ghilardi Netto, Ed. SENAC. Tem na biblioteca. 8. Aulas multimídia do Professor Sérgio Lúcio P. C. Lopes. 9. Radiograph in Modern Industry, excelente livro, baixei no site da KODAK internacional. 10. BONTRAGER, K.L. Tratado de Técnica Radiológica e Base Anatômica. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 200. 840 p . Professor Rodrigo Penna www.fisicanovestibular.com.br 22