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PRÁTICAS DA
TOXICOLOGIA OCUPACIONAL - I

• Dr João Carlos do Amaral Lozovey
• lozovey @ petrobras.com.br
DOENÇAS OCUPACIONAIS

Os agentes ambientais agem
lentamente ao longo dos anos,
numa ação “invisível”, raras vezes
detectáveis através dos sentidos
e o trabalhador dificilmente percebe a
sua ação.
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

EXPOSIÇÃO ESTIMADA
É uma estimativa da exposição real baseada em
amostragem.
EXPOSIÇÃO REAL
É a condição à qual o trabalhador está exposto e é
medida durante toda a vida laborativa, e
continuamente.
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

DOSE
Quantidade da substância que atinge um ponto
sensível do organismo, num dado tempo.
EFEITO
É o resultado da ação tóxica de uma substância
sobre um organismo em particular.
RESPOSTA
É a incidência de um dado efeito em uma
população ou comunidade.
AGENTES OU
SITUAÇÕES
DE RISCO

CONTATO
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RESPIRATÓRIA
DIGESTIVA
CUTÂNEA
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OSTEOMUSC.

ÓRGÃOS ALVO

CIRCULAÇÃO
DEPÓSITO
METABOLIZAÇÃO
EXCREÇÃO
SÍTIOS DE AÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
AÇÃO LOCAL

+
AÇÃO SISTÊMICA

QUEIMADURA

PELE
OLHOS
VIA RESPIRATÓRIA
VIA DIGESTIVA

RESPIRATÓRIO
NERVOSO
CARDIOVASCULAR
RENAL
SANGUÍNEO

ABSORVIDO
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

300

Nº de
pessoas
da população
ou amostra
com efeito

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Quantidade
do agente

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PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

σ

µ

σ

Área

0,800 0,900 0,950 0,980 0,990 0,995 0,998

z

1,282 1,645 1,960 2,326 2,576 2,807 3,090

5%

1%
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

HIGIENE INDUSTRIAL
É a ciência e arte dedicada ao
reconhecimento, avaliação e controle de
todos aqueles fatores ambientais que
possam produzir doença, dano à saúde e
ao bem estar dos trabalhadores e
pessoas da comunidade.
American Conference of Govermental
Industrial Hygienists
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

GRUPO HOMOGÊNEO DE RISCO
GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR
- existe risco homogêneo quando o
avaliador
não
pode
determinar
empregados sob risco diferente sem
medição prévia.
- a exposição de cada indivíduo
representa a exposição do grupo
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

LIMITE DE TOLERÂNCIA
É o valor limite de um agente de risco
sob o qual a maioria dos
trabalhadores pode se expor , dentro
dos parâmetros de tempo estudados,
sem desenvolver transtornos
significativos de saúde, e avaliados
sob o ponto de vista dos
conhecimentos de hoje.
ACGIH
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE
LIMITE DE TOLERÂNCIA
Refere-se às concentrações de agentes
químicos dispersos na atmosfera, e
representa condições sob as quais
supõem-se que quase todos os
trabalhadores possam estar expostos
dia-após-dia sem efeitos adversos à
saúde.
ACGIH
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

LIMITE DE TOLERÂNCIA
Uma pequena percentagem de trabalhadores pode
apresentar desconforto significativo;
Uma percentagem ainda menor pode ter uma
condição pré-existente agravada ou desenvolver
uma doença profissional;
Os TLVs e os Índices Biológicos de Exposição -IBEs
não são uma linha divisória entre segurança e
perigo, e não devem ser usados por pessoas não
treinadas na disciplina de higiene industrial;
Foram desenvolvidos para a prática da HI como guia
de orientação.
PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL

MPT - MÉDIA PONDERADA PELO TEMPO
TWA -TIME WEIGHTED AVERAGE

MPT =

(t1 x C1) + (t2 x C2) +.....+ (tn x Cn)
T

C = concentração do agente
t = tempo em que a concentração existiu –
exposição
T= tempo total de exposição da jornada de
trabalho
t1 + t2 + ......+ tn
Diagrama de monitoramentos -

Lauwerys

Prevenção de efeitos
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Práticas da Toxicologia Ocupacional

  • 1. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL - I • Dr João Carlos do Amaral Lozovey • lozovey @ petrobras.com.br
  • 2. DOENÇAS OCUPACIONAIS Os agentes ambientais agem lentamente ao longo dos anos, numa ação “invisível”, raras vezes detectáveis através dos sentidos e o trabalhador dificilmente percebe a sua ação.
  • 3. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL EXPOSIÇÃO ESTIMADA É uma estimativa da exposição real baseada em amostragem. EXPOSIÇÃO REAL É a condição à qual o trabalhador está exposto e é medida durante toda a vida laborativa, e continuamente.
  • 4. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL DOSE Quantidade da substância que atinge um ponto sensível do organismo, num dado tempo. EFEITO É o resultado da ação tóxica de uma substância sobre um organismo em particular. RESPOSTA É a incidência de um dado efeito em uma população ou comunidade.
  • 6. SÍTIOS DE AÇÃO DAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS AÇÃO LOCAL + AÇÃO SISTÊMICA QUEIMADURA PELE OLHOS VIA RESPIRATÓRIA VIA DIGESTIVA RESPIRATÓRIO NERVOSO CARDIOVASCULAR RENAL SANGUÍNEO ABSORVIDO
  • 7. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL 300 Nº de pessoas da população ou amostra com efeito 250 200 150 Seqüência1 100 50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Quantidade do agente 17
  • 8. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL σ µ σ Área 0,800 0,900 0,950 0,980 0,990 0,995 0,998 z 1,282 1,645 1,960 2,326 2,576 2,807 3,090 5% 1%
  • 9. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL HIGIENE INDUSTRIAL É a ciência e arte dedicada ao reconhecimento, avaliação e controle de todos aqueles fatores ambientais que possam produzir doença, dano à saúde e ao bem estar dos trabalhadores e pessoas da comunidade. American Conference of Govermental Industrial Hygienists
  • 10. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL GRUPO HOMOGÊNEO DE RISCO GRUPO DE EXPOSIÇÃO SIMILAR - existe risco homogêneo quando o avaliador não pode determinar empregados sob risco diferente sem medição prévia. - a exposição de cada indivíduo representa a exposição do grupo
  • 11. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL LIMITE DE TOLERÂNCIA É o valor limite de um agente de risco sob o qual a maioria dos trabalhadores pode se expor , dentro dos parâmetros de tempo estudados, sem desenvolver transtornos significativos de saúde, e avaliados sob o ponto de vista dos conhecimentos de hoje. ACGIH
  • 12. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE LIMITE DE TOLERÂNCIA Refere-se às concentrações de agentes químicos dispersos na atmosfera, e representa condições sob as quais supõem-se que quase todos os trabalhadores possam estar expostos dia-após-dia sem efeitos adversos à saúde. ACGIH
  • 13. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL LIMITE DE TOLERÂNCIA Uma pequena percentagem de trabalhadores pode apresentar desconforto significativo; Uma percentagem ainda menor pode ter uma condição pré-existente agravada ou desenvolver uma doença profissional; Os TLVs e os Índices Biológicos de Exposição -IBEs não são uma linha divisória entre segurança e perigo, e não devem ser usados por pessoas não treinadas na disciplina de higiene industrial; Foram desenvolvidos para a prática da HI como guia de orientação.
  • 14. PRÁTICAS DA TOXICOLOGIA OCUPACIONAL MPT - MÉDIA PONDERADA PELO TEMPO TWA -TIME WEIGHTED AVERAGE MPT = (t1 x C1) + (t2 x C2) +.....+ (tn x Cn) T C = concentração do agente t = tempo em que a concentração existiu – exposição T= tempo total de exposição da jornada de trabalho t1 + t2 + ......+ tn
  • 15. Diagrama de monitoramentos - Lauwerys Prevenção de efeitos Monitoramento ambiental LTA NA exposição externa dose interna efeitos adversos LTB Monitoramento biológico Prevenção de efeitos Vigilância de saúde Detecção de efeitos