SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Introdução à pesquisa científica:elaboração de projetos. ,[object Object],[object Object]
Introdução “ O lugar a partir do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele diz ”    (E. Orlandi) “ Para o espírito científico qualquer conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não tem pergunta não pode ter conhecimento científico. Nada se da tudo se constrói”.  (G. Bachelard )
GARDER, Jostein.  Ei! Tem alguém aí?  São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. Pp.27-28
1.   Definições e delimitações ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Projetos de pesquisa ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Fundamentos lógicos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
DAS PERGUNTAS ÀS RESPOSTAS : Pressupostos : a)Toda pergunta é formulada quando as condições para a sua resposta estão dadas; b) As respostas se encontram no mesmo contexto das perguntas; c) Existem respostas para todas as perguntas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Tipos de respostas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O CONHECIMENTO DISCIPLINADO (EPISTÊMICO)‏ ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Respostas   disciplinadas ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
1.Princípio com relação ao   objeto ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
2. Princípios com relação ao sujeito ,[object Object],[object Object],[object Object]
3. Princípios com relação ao MÉTODO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O método geométrico ,[object Object],[object Object]
Definição de Método Geomêtrico : “ A análise, então, toma aquilo que é procurado como se fosse admitido e disso, através de sucessivas conseqüências (  s   ), passa para algo que é admitido como resultado de síntese: pois, na análise, assumimos aquilo que se procura como se (já) tivesse sido feito (  s), e investigamos de que é que isto resulta, e novamente qual é a causa antecedente deste último, e assim por diante até que, seguindo nossos passos na ordem inversa, alcancemos algo já conhecido ou pertencente à classe dos primeiros princípios; e a tal método chamamos de análise, como solução de trás para diante (  Mas na síntese, revertendo o processo, tomamos como já feito o que se alcançou por último na análise, e, colocando na sua ordem natural de conseqüências o que eram antecedentes e conectando-os sucessivamente uns aos outros, chegamos finalmente à construção do que era procurado; e a isso chamamos síntese”  (ROBINSON, 1983, p. 7).
Heurística do método Assim, a análise é sempre seguida de uma síntese, que, de um lado, constitui uma verificação da análise, com o objetivo de assegurar que não se cometeu erro algum e, por outro lado, uma vez constatada a inexistência de erro, constitui a demonstração ou solução efetiva, cuja busca motivara a realização da análise.
Método Científico ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
4. Princípios com relação à resposta ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Crítica da ciência ,[object Object],[object Object]
II. A construção da  pergunta Pressupostos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A construção da  pergunta (2) Processos ,[object Object],[object Object],[object Object],objeto O mundo concreto da necessidade.  PROBLEMATIZADO sujeito A capacidade transformadora do homem INDAGADOR
A construção do problema       “ Ante todo, hay que saber plantear los problemas. Y a pesar de lo que se diga, en la vida científica los problemas no se plantean por sí mismos. Precisamente este sentido  del problema da el carácter del verdadero espíritu científico. Para el espíritu científico cualquier conocimiento es una respuesta a una pregunta. Si no ha habido pregunta no puede haber conocimiento científico. Nada se da, todo se  construye”     (Bachelard,G.  Epistemologia  , Barcelona Anagrama , 1989: 189).
A construção da  pergunta  PROBLEMATIZAR Objeto PROBLEMA CONCRETO Situado (espaço)‏ Datado (tempo)‏ Ativo (movimento)  Sujeito INDAGADOR CONCRETO Duvida,  suspeita, interroga questiona, pergunta sobre fenômenos concretos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O PROBLEMA (1)‏ ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O PROBLEMA (2)‏ ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],QUADRO DE QUESTÕES: QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4 QUESTÃO 5.....6......7.... PERGUNTA-SÍNTESE
PROBLEMA (3)‏ Pergunta- síntese  OU QUESTÃO BÁSICA QUADRO DE QUESTÕES :   QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO   4 QUESTÃO 5.....6......7…. MULTIPLAS INDAGAÇÕES (Múltiplos olhares)‏        SITUAÇÃO PROBLEMA
PROBLEMA (4)‏ ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
PROBLEMA: FENÔMENO COMPLEXO ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
O PSEUDO-PROBLEMA ,[object Object],[object Object],[object Object]
PROBLEMATIZAR ,[object Object],[object Object],[object Object]
Perguntas simples e respostas simples ,[object Object],[object Object]
PERGUNTAS COMPLEXAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
III. AS RESPOSTAS ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Distinção entre  conhecer  um objeto e  saber algo  em torno do objeto .  Segundo Russell  “A distinção entre  experiência direta (acquaintance) e conhecimento acerca de (knowledge about) é a distinção entre as coisas que nos estão imediatamente presentes e as que nós alcançamos somente por meio de frases denotativas”. O conhecimento  segundo Abbagnano (p. 160) se refere a procedimentos para a verificação de um objeto qualquer, verificação que torna possível a descrição, o cálculo ou a previsão controlável de um objeto. Entendendo-se por objeto qualquer entidade, fato, coisa, realidade ou propriedade que possa ser submetido a tal procedimento.  Isso supõe  uma relação imediata ou próxima entre o sujeito conhecedor e o objeto ser conhecido . O conhecimento exige a relação imediata do objeto e o sujeito na mesma dimensão espaço-temporal, para permitir a verificação, já  os  saberes  comunicam através de frases denotativas informações sobre o objeto sem precisar essa presença verificadora. [
3. 1. Elaboração da resposta Pressupostos: Sujeito (pergunta)  objeto (responde)   ,[object Object],[object Object],[object Object]
Previsão da resposta ou “metodologia” Previsão de: a) fontes: bibliográficas, documentares, testemunhais (vivas), observação direta ou participante, experimentais, modelos (iconográficos, ciberespaciais, metafóricos)‏ b) instrumentos de coleta de informações e dados: fichas, questionários, entrevistas, diários de campo, gravador, vídeo,  tabelas de registro, materiais e instrumentos equipamentos, protocolos,  quadro de medidas e parâmetros, modelos informatizados, modelos metafóricos, paradigmas c) técnicas de tratamentos de dados e informações: quantitativas (estatísticas, computacionais) qualitativas (análise de conteúdo, interpretação e construção do discurso..)  d) organização e sistematização de resultados. Esquemas, tabelas, índices fórmulas, teoremas, proposições silogismos, argumentações e) hipóteses (respostas parciais provisórias que orientam a coleta e a organização de resultados).
IV. A construção da lógica Visão de totalidade ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Relação dialética entre pergunta e resposta Capítulos   ( elaboração da resposta )‏ Apresentação e organização das respostas, discussão e interpretação de resultados, conclusões e recomendações   Introdução   (atualização do projeto) :  justificativa,  problema, pergunta ,obj e tivo e metodologia: (como foi realizada a pesquisa)   2.Relatório, dissertação ou tese  (ênfase na  resposta )‏ Metodologia   ( caminho da resposta ): previsão de a) fontes, b) instrumentos,  c) técnicas, d) organização e sistematização de resultados, e) critérios e categorias de análise, f) hipóteses, g) interpretação de resultados (referencial teórico)‏ Problema :  a) Situação problema (espaço, tempo e movimento), b) Indicadores, c) antecedentes, estudos preliminares, d) questões norteadoras, e)  Pergunta –síntese.   Justificativa, objetivos 1. Projeto de pesquisa (ênfase na  da  pergunta )‏ Resposta Pergunta Fases
Relação dialética Sujeito-objeto Objeto PROBLEMA CONCRETO Situado (espaço)‏ Datado (tempo)‏ Ativo (movimento)  Sujeito INDAGADOR CONCRETO Duvida,  suspeita, interroga questiona, pergunta sobre fenômenos concretos ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Teoria : visão que o sujeito têm do objeto ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Método : caminhos da relação entre o sujeito e o objeto ,[object Object],[object Object],[object Object]
Método: pesquisa e exposição (conteúdo e forma)‏ ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
REFERÊNCIAS ABBAGNANO, N.  Dicionário de Filosofia . São Paulo: Mestre Jou,  1970. BACHELARD, G.  Epistemologia.  Barcelona: Anagrama, 1989. CHEPTULIN, A.  Dialética materialista . São Paulo: Alfa-Omega,  KOPNIN, P.V.  A dialética como lógica e teoria do conhecimento . Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1978. KOSIK, K.  Dialética do concreto . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. SANCHEZ GAMBOA, S.  Pesquisa em Educação: Métodos e Epistemologias . Chapecó: Argós: 2008  SÁNCHEZ GAMBOA, S.  Epistemologia da Educação Física: as inter-relações necessárias . Maceió: EdUfal, 2207  s
Epígrafe ,[object Object],[object Object]
Referência on-line ,[object Object],[object Object],[object Object]

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperJorge Barbosa
 
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoMétodo indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoj_sdias
 
Pesquisa e Método Cientifico
Pesquisa e Método CientificoPesquisa e Método Cientifico
Pesquisa e Método CientificoCarson Souza
 
método científico indutivo dedutivo
método científico indutivo dedutivométodo científico indutivo dedutivo
método científico indutivo dedutivoLene Gomes
 
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosTipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosFrancislaine Souza
 
Algumas características do método científico
Algumas características do método científicoAlgumas características do método científico
Algumas características do método científicoWaleskaSampaio
 
Método científico normal médio
Método científico     normal médioMétodo científico     normal médio
Método científico normal médioAvnatureza
 
Ficha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoFicha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoIsaura Mourão
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoCleidiane Barbosa
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãogestao2015
 

Mais procurados (20)

Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivoMétodo indutivo vs hipotetico dedutivo
Método indutivo vs hipotetico dedutivo
 
Pesquisa e Método Cientifico
Pesquisa e Método CientificoPesquisa e Método Cientifico
Pesquisa e Método Cientifico
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisa
 
método científico indutivo dedutivo
método científico indutivo dedutivométodo científico indutivo dedutivo
método científico indutivo dedutivo
 
Métodos Científicos
Métodos CientíficosMétodos Científicos
Métodos Científicos
 
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos CientíficosTipos de Pesquisa e Métodos Científicos
Tipos de Pesquisa e Métodos Científicos
 
Metodo cientifico
Metodo cientificoMetodo cientifico
Metodo cientifico
 
O método científico
O método científicoO método científico
O método científico
 
Algumas características do método científico
Algumas características do método científicoAlgumas características do método científico
Algumas características do método científico
 
Método científico normal médio
Método científico     normal médioMétodo científico     normal médio
Método científico normal médio
 
Ficha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoFicha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método Científico
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicação
 
Metodologia científica
Metodologia científica Metodologia científica
Metodologia científica
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Livro De Metodologia CientíFica
Livro De Metodologia CientíFicaLivro De Metodologia CientíFica
Livro De Metodologia CientíFica
 
Tipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicaçãoTipos de métodos e sua aplicação
Tipos de métodos e sua aplicação
 
1 ciência e conhecimento
1 ciência e conhecimento1 ciência e conhecimento
1 ciência e conhecimento
 
Método Hipotético Dedutivo
 Método Hipotético Dedutivo Método Hipotético Dedutivo
Método Hipotético Dedutivo
 

Semelhante a gincanassss

Métodos de Pesquisa - Pós CAF - Epistemologia
Métodos de Pesquisa - Pós CAF - EpistemologiaMétodos de Pesquisa - Pós CAF - Epistemologia
Métodos de Pesquisa - Pós CAF - EpistemologiaCassio Meira Jr.
 
Ciência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmasCiência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmasNicemara Cardoso
 
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisa
Metolodogia   daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisaMetolodogia   daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisa
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisaDaniela Cartoni
 
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoMetodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoEdy Bast
 
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptxAllas Jony da Silva Oliveira
 
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxMayaraPereira87
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificajaddy xavier
 
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxApresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxLuiz Eduardo
 
21 o método científico
21 o método científico21 o método científico
21 o método científicoJoao Balbi
 
perspectivas epidemiologicas tradicionais
perspectivas epidemiologicas tradicionaisperspectivas epidemiologicas tradicionais
perspectivas epidemiologicas tradicionaisthemis dovera
 
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAlvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAndré de Oliveira
 

Semelhante a gincanassss (20)

Oficina uem 2017
Oficina uem 2017Oficina uem 2017
Oficina uem 2017
 
Métodos de Pesquisa - Pós CAF - Epistemologia
Métodos de Pesquisa - Pós CAF - EpistemologiaMétodos de Pesquisa - Pós CAF - Epistemologia
Métodos de Pesquisa - Pós CAF - Epistemologia
 
113631 40086
113631 40086113631 40086
113631 40086
 
Ciência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmasCiência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmas
 
metodologia científica da pesquisa
 metodologia científica da pesquisa metodologia científica da pesquisa
metodologia científica da pesquisa
 
Adefinicaodoproblema
AdefinicaodoproblemaAdefinicaodoproblema
Adefinicaodoproblema
 
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisa
Metolodogia   daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisaMetolodogia   daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisa
Metolodogia daniela cartoni - slides - parte 06 - métodos de pesquisa
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisa
 
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científicoMetodologia da pesquisa e do trabalho científico
Metodologia da pesquisa e do trabalho científico
 
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107_1.pptx
 
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptxapresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
apresentao-metodologiadapesquisa-161126010107.pptx
 
Conhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico DigelzaConhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico Digelza
 
Epistemologia
EpistemologiaEpistemologia
Epistemologia
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptxApresentação e Aula Introdutória.pptx
Apresentação e Aula Introdutória.pptx
 
Metodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisaMetodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisa
 
Teoria - alguns tópicos
Teoria - alguns tópicosTeoria - alguns tópicos
Teoria - alguns tópicos
 
21 o método científico
21 o método científico21 o método científico
21 o método científico
 
perspectivas epidemiologicas tradicionais
perspectivas epidemiologicas tradicionaisperspectivas epidemiologicas tradicionais
perspectivas epidemiologicas tradicionais
 
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAlvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
 

Último

AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 

gincanassss

  • 1.
  • 2. Introdução “ O lugar a partir do qual fala o sujeito é constitutivo do que ele diz ” (E. Orlandi) “ Para o espírito científico qualquer conhecimento é uma resposta a uma pergunta. Se não tem pergunta não pode ter conhecimento científico. Nada se da tudo se constrói”. (G. Bachelard )
  • 3. GARDER, Jostein. Ei! Tem alguém aí? São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. Pp.27-28
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15. Definição de Método Geomêtrico : “ A análise, então, toma aquilo que é procurado como se fosse admitido e disso, através de sucessivas conseqüências (  s  ), passa para algo que é admitido como resultado de síntese: pois, na análise, assumimos aquilo que se procura como se (já) tivesse sido feito (  s), e investigamos de que é que isto resulta, e novamente qual é a causa antecedente deste último, e assim por diante até que, seguindo nossos passos na ordem inversa, alcancemos algo já conhecido ou pertencente à classe dos primeiros princípios; e a tal método chamamos de análise, como solução de trás para diante (  Mas na síntese, revertendo o processo, tomamos como já feito o que se alcançou por último na análise, e, colocando na sua ordem natural de conseqüências o que eram antecedentes e conectando-os sucessivamente uns aos outros, chegamos finalmente à construção do que era procurado; e a isso chamamos síntese” (ROBINSON, 1983, p. 7).
  • 16. Heurística do método Assim, a análise é sempre seguida de uma síntese, que, de um lado, constitui uma verificação da análise, com o objetivo de assegurar que não se cometeu erro algum e, por outro lado, uma vez constatada a inexistência de erro, constitui a demonstração ou solução efetiva, cuja busca motivara a realização da análise.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22. A construção do problema       “ Ante todo, hay que saber plantear los problemas. Y a pesar de lo que se diga, en la vida científica los problemas no se plantean por sí mismos. Precisamente este sentido del problema da el carácter del verdadero espíritu científico. Para el espíritu científico cualquier conocimiento es una respuesta a una pregunta. Si no ha habido pregunta no puede haber conocimiento científico. Nada se da, todo se construye”   (Bachelard,G. Epistemologia , Barcelona Anagrama , 1989: 189).
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. PROBLEMA (3)‏ Pergunta- síntese OU QUESTÃO BÁSICA QUADRO DE QUESTÕES :   QUESTÃO 1 QUESTÃO 2 QUESTÃO 3 QUESTÃO 4 QUESTÃO 5.....6......7…. MULTIPLAS INDAGAÇÕES (Múltiplos olhares)‏        SITUAÇÃO PROBLEMA
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Distinção entre conhecer um objeto e saber algo em torno do objeto . Segundo Russell “A distinção entre experiência direta (acquaintance) e conhecimento acerca de (knowledge about) é a distinção entre as coisas que nos estão imediatamente presentes e as que nós alcançamos somente por meio de frases denotativas”. O conhecimento segundo Abbagnano (p. 160) se refere a procedimentos para a verificação de um objeto qualquer, verificação que torna possível a descrição, o cálculo ou a previsão controlável de um objeto. Entendendo-se por objeto qualquer entidade, fato, coisa, realidade ou propriedade que possa ser submetido a tal procedimento. Isso supõe uma relação imediata ou próxima entre o sujeito conhecedor e o objeto ser conhecido . O conhecimento exige a relação imediata do objeto e o sujeito na mesma dimensão espaço-temporal, para permitir a verificação, já os saberes comunicam através de frases denotativas informações sobre o objeto sem precisar essa presença verificadora. [
  • 35.
  • 36. Previsão da resposta ou “metodologia” Previsão de: a) fontes: bibliográficas, documentares, testemunhais (vivas), observação direta ou participante, experimentais, modelos (iconográficos, ciberespaciais, metafóricos)‏ b) instrumentos de coleta de informações e dados: fichas, questionários, entrevistas, diários de campo, gravador, vídeo, tabelas de registro, materiais e instrumentos equipamentos, protocolos, quadro de medidas e parâmetros, modelos informatizados, modelos metafóricos, paradigmas c) técnicas de tratamentos de dados e informações: quantitativas (estatísticas, computacionais) qualitativas (análise de conteúdo, interpretação e construção do discurso..) d) organização e sistematização de resultados. Esquemas, tabelas, índices fórmulas, teoremas, proposições silogismos, argumentações e) hipóteses (respostas parciais provisórias que orientam a coleta e a organização de resultados).
  • 37.
  • 38. Relação dialética entre pergunta e resposta Capítulos ( elaboração da resposta )‏ Apresentação e organização das respostas, discussão e interpretação de resultados, conclusões e recomendações Introdução (atualização do projeto) : justificativa, problema, pergunta ,obj e tivo e metodologia: (como foi realizada a pesquisa) 2.Relatório, dissertação ou tese (ênfase na resposta )‏ Metodologia ( caminho da resposta ): previsão de a) fontes, b) instrumentos, c) técnicas, d) organização e sistematização de resultados, e) critérios e categorias de análise, f) hipóteses, g) interpretação de resultados (referencial teórico)‏ Problema : a) Situação problema (espaço, tempo e movimento), b) Indicadores, c) antecedentes, estudos preliminares, d) questões norteadoras, e) Pergunta –síntese. Justificativa, objetivos 1. Projeto de pesquisa (ênfase na da pergunta )‏ Resposta Pergunta Fases
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. REFERÊNCIAS ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia . São Paulo: Mestre Jou, 1970. BACHELARD, G. Epistemologia. Barcelona: Anagrama, 1989. CHEPTULIN, A. Dialética materialista . São Paulo: Alfa-Omega, KOPNIN, P.V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento . Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 1978. KOSIK, K. Dialética do concreto . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. SANCHEZ GAMBOA, S. Pesquisa em Educação: Métodos e Epistemologias . Chapecó: Argós: 2008 SÁNCHEZ GAMBOA, S. Epistemologia da Educação Física: as inter-relações necessárias . Maceió: EdUfal, 2207 s
  • 45.
  • 46.