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Os Sete
Princípios
Para Entender
a Bíblia
Trecho do
Capítulo 3
1# Princípio da unidade Escriturística
Devemos ter em mente que a Bíblia é um livro homogêneo e harmonioso.
Logo, sua mensagem não contém divergências de nenhuma ordem. De fato,
existem o que chamamos de “aparentes paradoxos, que são porções das Es-
crituras que, aparentemente, se chocam umas com as outras, causando dúvi-
das na mente de muitos com respeito à veracidade do texto Bíblico. Para um
cristão maduro e exercitado na Palavra de Deus, no entanto, esses aparentes
paradoxos são fáceis de resolver. Escreveremos sobre este assunto mais pro-
fundamente em outro material, mas queremos deixar um exemplo ilustrativo.
Compare estes dois conjuntos de versículos:
(...Não julgueis, para que não sejais julgados.Pois, com o critério com que julgar-
des, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão
também.) Mt 7:1-2
(...Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas;
porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias
coisas que condenas.) Rm 2:1
(...Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá
ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? ) 1Co 6:2
(...julgai todas as coisas, retende o que é bom;) 1Ts 5:21
2
3
Aparentemente, estes versículos são conflitantes. Nos dois primeiros, o
julgamento é condenável; nos dois seguintes, nos é recomendado exercer jul-
gamentos, alias é-nos revelado que cristãos maduros, aqueles que forem des-
ignados por Deus para tal tarefa, hão de julgar o mundo inteiro, tanto o visível,
quanto o invisível! Paradoxo?!
Na verdade, não há contradição nenhuma. Trata-se de dois ensinos bem
distintos e sólidos. Basicamente, existem dois tipos de juízo, sendo um deles
condenável e o outro, não só recomendado, como também, louvado. Não de-
vemos julgar segundo a carne, isto é, conforme as perspectivas humanas, e
sim segundo o Espírito, isto é, segundo a mentalidade de Deus. Não devemos
julgar segundo as aparências, e sim pela reta justiça. O homem não pode ir
além de aparências; Deus, porém, conhece o essencial, o profundo de todas as
coisas; o homem jamais poderia penetrar esses territórios por causa de sua
própria finitude, característica de sua própria natureza. Por isso mesmo, para
que possa julgar além de suas próprias limitações, é preciso ser munido da
visão celestial, ser possuidor do ponto de vista de Deus, para que através
desse extraordinário expediente gracioso, possa então, com precisão e con-
sistência espiritual genuína, exercitar reto e perfeito juízo em todas, sobre
todas e de todas as coisas.
Quando nos deparamos com trechos nas Escrituras que parecem confli-
tantes, devemos entender que os paradoxos são apenas aparentes, e devemos
procurar o verdadeiro sentido dos ensinamentos propostos por cada um
deles. Sendo a Bíblia uma única mensagem, não pode haver diferença, nem
tão pouco, conflitos doutrinários entre um livro e outro.
2# A Bíblia explica a própria Bíblia (Scriptura Interpres Scrip-
turae)
A não utilização desta regra chave tem sido uma das principais causadoras
de criação e introdução das mais variadas heresias destruidoras em todos os
séculos. Entenda que não existe nada fora da revelação que possa elucidar a
própria revelação. Se quisermos compreender perfeitamente o sentido dos
diversos textos Bíblicos, é preciso fazer uma comparação de porções aparente-
mente diferentes das Escrituras, mas que mantém uma relação por corres-
pondência em sentido espiritual. Este é mais um motivo para conhecer muito
bem a Bíblia.
Por exemplo, em provérbios capítulo 31, temos a descrição da mulher vir-
tuosa, isto é, a mulher que é cheia de virtudes, e que é louvada pelo Senhor na
Bíblia; Entre suas características, encontramos:
(Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.) Pv 31.22
Num primeiro momento, podemos imaginar que o tipo de mulher que é
4
5
louvada pela Bíblia é aquela que se veste como uma verdadeira princesa. Mas
isso não teria coerência nenhuma! Qual seria o real sentido desse versículo,
então? Se usarmos a Bíblia para interpretar a própria Bíblia, certamente desco-
briremos. Vejamos o que nos diz o livro de Apocalipse:
(Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.) Ap 19:8
Achamos nossa resposta! A mulher que é louvada pela Bíblia, portanto, é
aquela que transborda na prática de atos de justiça. Isto sim, faz completo sen-
tido, até porque temos a confirmação desta mesma idéia em 1 Timóteo e em 1
Pedro:
(Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e
bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispen-
dioso, porém com boas obras...) 1Tm 2.9-10
(Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se
ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do
procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio
de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos,
adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração,
unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande
valor diante de Deus...)
1Pe 3.1-6
Que harmonia espetacular ao estabelecermos um paralelo na análise entre
os textos! Pondo lado a lado estes quatro trechos bíblicos, podemos encontrar
o real sentido da mensagem Bíblica com respeito à mulher virtuosa. Na ver-
dade, é assim que devemos proceder para com todos os textos das Escrituras e,
com isso, deixar que a Bíblia se auto-interprete.
3# Nunca retirem o texto fora de seu contexto
Quando retiramos um texto fora de seu contexto, arrumamos um pretexto
para errar.
Há contextos imediatos, e esses devem ser o material prioritário a ser con-
siderado em uma análise interpretativa. Da mesma forma, podem existir
também contextos distantes, que são relacionados direta ou indiretamente
com o objeto de análise em questão. Ressaltamos que tudo isso deve sempre
ser buscado dentro da própria Bíblia e nunca em fontes externas, e muito
menos, em fontes estranhas à própria Bíblia.
Para exemplificar este ponto, examinemos novamente o próprio texto de
Mateus capítulo 7, que utilizamos para exemplificar o princípio da Unidade Es-
criturística. No versículo 1, está escrito:
6
Quando retiramos um
texto fora de seu con-
texto, arrumamos um
pretexto para errar.
7
(Não julgueis, para que não sejais julgados.) Mt 7.1
Se apenas lermos este versículo isoladamente, sem levar em conta o con-
texto em que ele está inserido, concluímos que não devemos julgar se não
quisermos ser julgados. Julgamento, então, é algo indesejável! Mas, como já
demonstramos, não é isso que a Bíblia ensina. O erro, neste caso, é que não
estamos levando em conta o contexto imediato para entender o versículo. Ve-
jamos o que nos diz os próximos versos:
(Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com
que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho
de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio?
Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens
a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás clara-
mente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.) Mt 7:2-5
Ao analisar o conjunto de versículos que formam o contexto imediato, en-
tendemos que Jesus condena o julgamento temerário e hipócrita.
Jesus condena, principalmente, o comportamento dos fariseus, que agiam de
acordo com o famoso dito popular“faça o que eu digo, não faça o que eu faço.”
Tenhamos o cuidado de sempre analisar qualquer versículo dentro de seu
contexto imediato, para não incorrermos em erros.
4# Analise os tempos verbais
Devemos sempre estar atentos ao tempo do verbo que rege qualquer
declaração na Bíblia. Isto nos esclarecerá se o fato em questão foi consumado
(passado), é escatológico (futuro), algo que está acontecendo no momento
presente, algo que está em andamento ou em processo de continuidade, etc.
Entender o tempo verbal é indispensável para a compreensão correta das
doutrinas Bíblicas. O seguinte versículo é um ótimo exemplo:
(...Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém re-
belde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.)
Jo 3:36
Analisaremos o três verbos em destaque:
“Quem crê no Filho tem a vida eterna” – Neste caso, o verbo está no presente.
Isto significa que aquele que crê em Jesus, tem a vida eterna desde já. Não
iremos receber a vida eterna, mas já temos a vida eterna. Diversos outros
textos confirmam esta doutrina, como Jo 5:24, Jo 6:47, 1Jo 5:12.
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“o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida” - O verbo
“verá”está no futuro, logo, este é um fato que ainda será consumado, caso o
pecador se mantiver rebelde contra o Filho de Deus até a sua morte.
“mas sobre ele permanece a ira de Deus.” – Aqui o verbo está no presente con-
tinuo; na verdade, esta forma verbal é uma característica do gerúndio em por-
tuguês. Isto significa que, todos aqueles que não têm o Filho de Deus perman-
ecem continuamente sob a ira de Deus. Esses prosseguirão nesta terrível
condição até o momento em que decidirem mudar a própria sorte, passando a
crer, e assim recebendo o Filho de Deus em seus corações, de todo o coração.
Esperamos que este exemplo ilustre muito bem a importância da atenção
aos tempos verbais das declarações Bíblicas. Com isto em mente, evitaremos
erros e nossa interpretação será muito mais exata.
5# A interpretação sempre é feita do contexto doutrinário
geral para o contexto doutrinário específico
Saiba que qualquer aspecto mais específico da Bíblia está relacionado
com seu aspecto mais amplo doutrinariamente expresso. Este é um aspecto
mais amplo e profundo do conhecimento das Escrituras; este nível de per-
cepção interpretativa permite a interpretação de certos trechos que são natu-
ralmente, mais complexos e avançados em sentido doutrinário. Assim, será
necessário mais esforço de nossa parte, visto que um conhecimento correto e
prévio das doutrinas contidas na Bíblia se faz absolutamente necessário.
Nos próximos materiais está proposto maiores explicações e desenvolvi-
mentos acerca desse assunto específico!
6# Limite-se ao texto em questão, nada acrescente ou retire
dele
Concentre-se no que o texto te informa, do modo como te informa, sem
nunca nada dele alterar torcendo seu sentido original, nem tão pouco acres-
centar ou subtrair dele qualquer porção, nem ordem, nem ainda uma vírgula
ou til sequer. Seja sempre criteriosamente exigente, preciso e perfeito para
aquilo que é absoluto. Fazendo assim, dificilmente se enganará no exercício
de interpretações biblicas.
Ainda no jardim do Éden, podemos observar como as conseqüências de
acrescentar palavras ao que Deus disse foram trágicas. Depois de formar Adão,
Deus ordenou:
(De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimen-
to do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certa-
mente morrerás.) Gn 2.16-17
10
11
Esta foi a ordem dada por Deus, nem mais, nem menos. Pouco depois, a
serpente que na ocasião estava sendo utilizada como instrumento das ativi-
dades tentadoras de Satanás, teve um encontro com a mulher próxima das
árvores centrais do Paraíso, tanto a da Vida, quanto a do conhecimento do
bem e do mal. Observe atentamente o desenrolar da narrativa e o diálogo
desenvolvido na ocasião:
(...A serpente disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda
árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim po-
demos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus:
Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais...) – Gn 3.1-3
Note que Deus nada falou sobre tocar no fruto, e sim sobre comê-lo. Eva
deliberadamente acrescentou palavras ao que Deus havia dito! As graves con-
seqüências que decorreram deste episódio, todos nós já conhecemos bem e
experimentamos diariamente.
Irmãos, tenhamos o cuidado de nos limitar apenas ao que está escrito,
sem fazer nenhum acréscimo ou decréscimo.
(...Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se
alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos descri-
tos neste livro e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta pro-
fecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas
que se acham escritas nesse livro.)
Ap 22:18-19
(...Toda a palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que Nele confiam. Nada
acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado men-
tiroso.) Pv 30: 5-6
7# Procure conhecer os textos em sua língua original
Por último, o quanto possível, devemos conhecer os textos em suas lín-
guas originais, isto fará com que nosso exercício interpretativo seja muito mais
rico, abrangente, e ainda, nos dará maior precisão na compreensão dos própri-
os textos em questão. Hoje em dia, devido ao desenvolvimento das tecnolo-
gias de comunicação, diversos excelentes acessórios estão disponibilizados na
rede, que facilitam em muito, nosso acesso aos escritos originais em suas re-
spectivas línguas.Tais acessórios nos ajudam a penetrar o significado do texto
bíblico em todas as suas nuances. Por exemplo, existem pelo menos três
vocábulos gregos diferentes para designar a palavra, que traduzimos por
amor; três vocábulos gregos diferentes para designar a palavra, que traduzi-
mos por vida e assim por diante. No devido momento, quando estivermos
desenvolvendo estes temas específicos e disponibilizando-os a você, entra-
12
13
remos em análises mais aprofundadas e mais amplas dos mesmos, bem como
de outros tantos que pretendemos abordar posteriormente. Conhecer os
textos em sua língua original é como beber águas cristalinas das corredeiras
de suas nascestes originais.
Existe uma enorme quantidade de tradução dos textos originais da Bíblia,
quer seja para o português, quer para a maioria das línguas e dialetos, falados
atualmente ou não. Algumas traduções são excelentes por sua aproximação
formal aos mais antigos manuscritos, como por exem-
plo a tradução em português Almeida Revista e Atualizada. Há, porém, muitas
outras traduções da Bíblia deficientes, precárias e muito fracas, no que se refer-
em aos mais antigos pergaminhos e manuscritos. Caro leitor, recomendamos a
você que evite basear suas analises interpretativas dos textos bíblicos em
traduções que não possuam erudição e tradição reconhecidas e consagradas
universalmente.
Ainda assim, mesmo nas melhores traduções, a profundidade dos textos
em sua língua original é maior. Muitas nuances são percebidas apenas quando
temos contato com os textos originais. Logo, se quisermos verdadeiramente
nos aprofundar nas Escrituras e tornar-nos excelentes interpretes, é, indiscu-
tivelmente, necessário o conhecimento dos textos originais.
Para encerrar esta seção sobre as regras básicas de interpretação,
gostaríamos de deixar claro que há, sem dúvida, outras regras importantes.
Estas, porém, servem como uma base segura e confiável para uma boa, correta
e fiel interpretação de qualquer trecho das Sagradas Escrituras.
14
Se quisermos verdadei-
ramente nos aprofund-
ar nas Escrituras e tor-
nar-nos excelentes
interpretes, é, indiscu-
tivelmente, necessário o
conhecimento dos
textos originais.

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Os 7 princípios para entender a Bíblia

  • 1. Os Sete Princípios Para Entender a Bíblia Trecho do Capítulo 3
  • 2. 1# Princípio da unidade Escriturística Devemos ter em mente que a Bíblia é um livro homogêneo e harmonioso. Logo, sua mensagem não contém divergências de nenhuma ordem. De fato, existem o que chamamos de “aparentes paradoxos, que são porções das Es- crituras que, aparentemente, se chocam umas com as outras, causando dúvi- das na mente de muitos com respeito à veracidade do texto Bíblico. Para um cristão maduro e exercitado na Palavra de Deus, no entanto, esses aparentes paradoxos são fáceis de resolver. Escreveremos sobre este assunto mais pro- fundamente em outro material, mas queremos deixar um exemplo ilustrativo. Compare estes dois conjuntos de versículos: (...Não julgueis, para que não sejais julgados.Pois, com o critério com que julgar- des, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.) Mt 7:1-2 (...Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.) Rm 2:1 (...Ou não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deverá ser julgado por vós, sois, acaso, indignos de julgar as coisas mínimas? ) 1Co 6:2 (...julgai todas as coisas, retende o que é bom;) 1Ts 5:21 2
  • 3. 3 Aparentemente, estes versículos são conflitantes. Nos dois primeiros, o julgamento é condenável; nos dois seguintes, nos é recomendado exercer jul- gamentos, alias é-nos revelado que cristãos maduros, aqueles que forem des- ignados por Deus para tal tarefa, hão de julgar o mundo inteiro, tanto o visível, quanto o invisível! Paradoxo?! Na verdade, não há contradição nenhuma. Trata-se de dois ensinos bem distintos e sólidos. Basicamente, existem dois tipos de juízo, sendo um deles condenável e o outro, não só recomendado, como também, louvado. Não de- vemos julgar segundo a carne, isto é, conforme as perspectivas humanas, e sim segundo o Espírito, isto é, segundo a mentalidade de Deus. Não devemos julgar segundo as aparências, e sim pela reta justiça. O homem não pode ir além de aparências; Deus, porém, conhece o essencial, o profundo de todas as coisas; o homem jamais poderia penetrar esses territórios por causa de sua própria finitude, característica de sua própria natureza. Por isso mesmo, para que possa julgar além de suas próprias limitações, é preciso ser munido da visão celestial, ser possuidor do ponto de vista de Deus, para que através desse extraordinário expediente gracioso, possa então, com precisão e con- sistência espiritual genuína, exercitar reto e perfeito juízo em todas, sobre todas e de todas as coisas. Quando nos deparamos com trechos nas Escrituras que parecem confli- tantes, devemos entender que os paradoxos são apenas aparentes, e devemos procurar o verdadeiro sentido dos ensinamentos propostos por cada um
  • 4. deles. Sendo a Bíblia uma única mensagem, não pode haver diferença, nem tão pouco, conflitos doutrinários entre um livro e outro. 2# A Bíblia explica a própria Bíblia (Scriptura Interpres Scrip- turae) A não utilização desta regra chave tem sido uma das principais causadoras de criação e introdução das mais variadas heresias destruidoras em todos os séculos. Entenda que não existe nada fora da revelação que possa elucidar a própria revelação. Se quisermos compreender perfeitamente o sentido dos diversos textos Bíblicos, é preciso fazer uma comparação de porções aparente- mente diferentes das Escrituras, mas que mantém uma relação por corres- pondência em sentido espiritual. Este é mais um motivo para conhecer muito bem a Bíblia. Por exemplo, em provérbios capítulo 31, temos a descrição da mulher vir- tuosa, isto é, a mulher que é cheia de virtudes, e que é louvada pelo Senhor na Bíblia; Entre suas características, encontramos: (Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura.) Pv 31.22 Num primeiro momento, podemos imaginar que o tipo de mulher que é 4
  • 5. 5 louvada pela Bíblia é aquela que se veste como uma verdadeira princesa. Mas isso não teria coerência nenhuma! Qual seria o real sentido desse versículo, então? Se usarmos a Bíblia para interpretar a própria Bíblia, certamente desco- briremos. Vejamos o que nos diz o livro de Apocalipse: (Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos.) Ap 19:8 Achamos nossa resposta! A mulher que é louvada pela Bíblia, portanto, é aquela que transborda na prática de atos de justiça. Isto sim, faz completo sen- tido, até porque temos a confirmação desta mesma idéia em 1 Timóteo e em 1 Pedro: (Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispen- dioso, porém com boas obras...) 1Tm 2.9-10 (Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor. Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus...) 1Pe 3.1-6
  • 6. Que harmonia espetacular ao estabelecermos um paralelo na análise entre os textos! Pondo lado a lado estes quatro trechos bíblicos, podemos encontrar o real sentido da mensagem Bíblica com respeito à mulher virtuosa. Na ver- dade, é assim que devemos proceder para com todos os textos das Escrituras e, com isso, deixar que a Bíblia se auto-interprete. 3# Nunca retirem o texto fora de seu contexto Quando retiramos um texto fora de seu contexto, arrumamos um pretexto para errar. Há contextos imediatos, e esses devem ser o material prioritário a ser con- siderado em uma análise interpretativa. Da mesma forma, podem existir também contextos distantes, que são relacionados direta ou indiretamente com o objeto de análise em questão. Ressaltamos que tudo isso deve sempre ser buscado dentro da própria Bíblia e nunca em fontes externas, e muito menos, em fontes estranhas à própria Bíblia. Para exemplificar este ponto, examinemos novamente o próprio texto de Mateus capítulo 7, que utilizamos para exemplificar o princípio da Unidade Es- criturística. No versículo 1, está escrito: 6
  • 7. Quando retiramos um texto fora de seu con- texto, arrumamos um pretexto para errar. 7 (Não julgueis, para que não sejais julgados.) Mt 7.1 Se apenas lermos este versículo isoladamente, sem levar em conta o con- texto em que ele está inserido, concluímos que não devemos julgar se não quisermos ser julgados. Julgamento, então, é algo indesejável! Mas, como já demonstramos, não é isso que a Bíblia ensina. O erro, neste caso, é que não estamos levando em conta o contexto imediato para entender o versículo. Ve- jamos o que nos diz os próximos versos: (Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás clara- mente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.) Mt 7:2-5 Ao analisar o conjunto de versículos que formam o contexto imediato, en- tendemos que Jesus condena o julgamento temerário e hipócrita. Jesus condena, principalmente, o comportamento dos fariseus, que agiam de acordo com o famoso dito popular“faça o que eu digo, não faça o que eu faço.” Tenhamos o cuidado de sempre analisar qualquer versículo dentro de seu
  • 8. contexto imediato, para não incorrermos em erros. 4# Analise os tempos verbais Devemos sempre estar atentos ao tempo do verbo que rege qualquer declaração na Bíblia. Isto nos esclarecerá se o fato em questão foi consumado (passado), é escatológico (futuro), algo que está acontecendo no momento presente, algo que está em andamento ou em processo de continuidade, etc. Entender o tempo verbal é indispensável para a compreensão correta das doutrinas Bíblicas. O seguinte versículo é um ótimo exemplo: (...Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém re- belde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.) Jo 3:36 Analisaremos o três verbos em destaque: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” – Neste caso, o verbo está no presente. Isto significa que aquele que crê em Jesus, tem a vida eterna desde já. Não iremos receber a vida eterna, mas já temos a vida eterna. Diversos outros textos confirmam esta doutrina, como Jo 5:24, Jo 6:47, 1Jo 5:12. 8
  • 9. 9 “o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida” - O verbo “verá”está no futuro, logo, este é um fato que ainda será consumado, caso o pecador se mantiver rebelde contra o Filho de Deus até a sua morte. “mas sobre ele permanece a ira de Deus.” – Aqui o verbo está no presente con- tinuo; na verdade, esta forma verbal é uma característica do gerúndio em por- tuguês. Isto significa que, todos aqueles que não têm o Filho de Deus perman- ecem continuamente sob a ira de Deus. Esses prosseguirão nesta terrível condição até o momento em que decidirem mudar a própria sorte, passando a crer, e assim recebendo o Filho de Deus em seus corações, de todo o coração. Esperamos que este exemplo ilustre muito bem a importância da atenção aos tempos verbais das declarações Bíblicas. Com isto em mente, evitaremos erros e nossa interpretação será muito mais exata. 5# A interpretação sempre é feita do contexto doutrinário geral para o contexto doutrinário específico Saiba que qualquer aspecto mais específico da Bíblia está relacionado com seu aspecto mais amplo doutrinariamente expresso. Este é um aspecto mais amplo e profundo do conhecimento das Escrituras; este nível de per- cepção interpretativa permite a interpretação de certos trechos que são natu-
  • 10. ralmente, mais complexos e avançados em sentido doutrinário. Assim, será necessário mais esforço de nossa parte, visto que um conhecimento correto e prévio das doutrinas contidas na Bíblia se faz absolutamente necessário. Nos próximos materiais está proposto maiores explicações e desenvolvi- mentos acerca desse assunto específico! 6# Limite-se ao texto em questão, nada acrescente ou retire dele Concentre-se no que o texto te informa, do modo como te informa, sem nunca nada dele alterar torcendo seu sentido original, nem tão pouco acres- centar ou subtrair dele qualquer porção, nem ordem, nem ainda uma vírgula ou til sequer. Seja sempre criteriosamente exigente, preciso e perfeito para aquilo que é absoluto. Fazendo assim, dificilmente se enganará no exercício de interpretações biblicas. Ainda no jardim do Éden, podemos observar como as conseqüências de acrescentar palavras ao que Deus disse foram trágicas. Depois de formar Adão, Deus ordenou: (De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimen- to do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certa- mente morrerás.) Gn 2.16-17 10
  • 11. 11 Esta foi a ordem dada por Deus, nem mais, nem menos. Pouco depois, a serpente que na ocasião estava sendo utilizada como instrumento das ativi- dades tentadoras de Satanás, teve um encontro com a mulher próxima das árvores centrais do Paraíso, tanto a da Vida, quanto a do conhecimento do bem e do mal. Observe atentamente o desenrolar da narrativa e o diálogo desenvolvido na ocasião: (...A serpente disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim po- demos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais...) – Gn 3.1-3 Note que Deus nada falou sobre tocar no fruto, e sim sobre comê-lo. Eva deliberadamente acrescentou palavras ao que Deus havia dito! As graves con- seqüências que decorreram deste episódio, todos nós já conhecemos bem e experimentamos diariamente. Irmãos, tenhamos o cuidado de nos limitar apenas ao que está escrito, sem fazer nenhum acréscimo ou decréscimo. (...Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos descri- tos neste livro e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta pro-
  • 12. fecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas nesse livro.) Ap 22:18-19 (...Toda a palavra de Deus é pura; Ele é escudo para os que Nele confiam. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado men- tiroso.) Pv 30: 5-6 7# Procure conhecer os textos em sua língua original Por último, o quanto possível, devemos conhecer os textos em suas lín- guas originais, isto fará com que nosso exercício interpretativo seja muito mais rico, abrangente, e ainda, nos dará maior precisão na compreensão dos própri- os textos em questão. Hoje em dia, devido ao desenvolvimento das tecnolo- gias de comunicação, diversos excelentes acessórios estão disponibilizados na rede, que facilitam em muito, nosso acesso aos escritos originais em suas re- spectivas línguas.Tais acessórios nos ajudam a penetrar o significado do texto bíblico em todas as suas nuances. Por exemplo, existem pelo menos três vocábulos gregos diferentes para designar a palavra, que traduzimos por amor; três vocábulos gregos diferentes para designar a palavra, que traduzi- mos por vida e assim por diante. No devido momento, quando estivermos desenvolvendo estes temas específicos e disponibilizando-os a você, entra- 12
  • 13. 13 remos em análises mais aprofundadas e mais amplas dos mesmos, bem como de outros tantos que pretendemos abordar posteriormente. Conhecer os textos em sua língua original é como beber águas cristalinas das corredeiras de suas nascestes originais. Existe uma enorme quantidade de tradução dos textos originais da Bíblia, quer seja para o português, quer para a maioria das línguas e dialetos, falados atualmente ou não. Algumas traduções são excelentes por sua aproximação formal aos mais antigos manuscritos, como por exem- plo a tradução em português Almeida Revista e Atualizada. Há, porém, muitas outras traduções da Bíblia deficientes, precárias e muito fracas, no que se refer- em aos mais antigos pergaminhos e manuscritos. Caro leitor, recomendamos a você que evite basear suas analises interpretativas dos textos bíblicos em traduções que não possuam erudição e tradição reconhecidas e consagradas universalmente. Ainda assim, mesmo nas melhores traduções, a profundidade dos textos em sua língua original é maior. Muitas nuances são percebidas apenas quando temos contato com os textos originais. Logo, se quisermos verdadeiramente nos aprofundar nas Escrituras e tornar-nos excelentes interpretes, é, indiscu- tivelmente, necessário o conhecimento dos textos originais.
  • 14. Para encerrar esta seção sobre as regras básicas de interpretação, gostaríamos de deixar claro que há, sem dúvida, outras regras importantes. Estas, porém, servem como uma base segura e confiável para uma boa, correta e fiel interpretação de qualquer trecho das Sagradas Escrituras. 14 Se quisermos verdadei- ramente nos aprofund- ar nas Escrituras e tor- nar-nos excelentes interpretes, é, indiscu- tivelmente, necessário o conhecimento dos textos originais.