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ERGONOMIA e USABILIDADE
AULA 4:
Critérios ergonômicos (Parte 2): A gestão
de erros, A homogeneidade/coerência, os
significados dos códigos e denominações,
A compatibilidade. Conjunto integrador de
critérios, princípios, regras e heurísticas;
compromisso entre critérios, referências.
Profa. Camila Hamdan: http://www.camilahamdan.net
Este critério se aplica em todas as situações, em particular quando as ações dos usuários (jogadores) forem
sujeitas a erros de grande responsabilidade, envolvendo a perda de dados, dinheiro ou colocando em risco
a saúde de pessoas. De maneira geral, pode-se dizer que as interrupções provocadas pelos erros têm
consequências negativas sobre a atividade do usuário, prolongando as transações e perturbando o
planejamento. Quanto menos erros acontecerem, menos interrupções ocorrerão e melhor será o
desempenho do jogador.
1. A gestão de erros
A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que permitem evitar ou
reduzir a ocorrência de erros e que favoreçam sua correção.
Três subcritérios participam da gestão dos erros: a proteção contra os erros, a qualidade
das mensagens de erro e a correção dos erros.
1.1 Proteção contra os erros
A proteção contra os erros diz respeito aos mecanismos empregados para detectar e prevenir
os erros de entradas de dados ou de comandos, e impedir que ações de consequências
desastrosas e/ou não-recuperáveis ocorram.
Uma interface que protege a interação contra erros:
■ informa ao usuário sobre o risco de perda de dados não-gravados
ao final de uma sessão de trabalho (jogo);
■ não oferece um comando destrutivo como opção default;
■ detecta os erros já no momento da digitação de uma entrada
individual em vez de fazê-lo apenas no momento da validação do
formulário inteiro por exemplo.
Figura: Recurso de proteção contra erros do sistema de currículos Lattes,
apresentando o erro de preenchimento do campo de CPF no momento da digitação
do dado equivocado. Este recurso evita a ocorrência de um erro maior, o de
submeter o formulário com um CPF inválido.
1.2 Qualidade das mensagens de erro
A qualidade das mensagens refere-se à pertinência, à legibilidade e à exatidão da informação dada
ao usuário sobre a natureza do erro cometido (sintaxe, formato etc.), e sobre as ações a serem
executadas para corrigi-lo. A qualidade das mensagens favorece o aprendizado do sistema.
Uma boa mensagem de erro:
■ indica ao usuário a razão ou a natureza do erro cometido, o que ele fez de
errado, o que deveria ter feito e o que deve fazer para sair da situação de erro
■ é orientada para a tarefa, emprega termos específicos e é breve;
■ tem um tom neutro, não-reprovador
Representações simbólicas de erro
http://lizzabathory.blogspot.com.br/2012/05/como-personalizar-paginas-de-erro-404.html
A empresa Blizzard, que desenvolve jogos de computador famosos como Diablo e World of
Warcraft, joga a culpa para o internauta ao dizer que ele quebrou a página.
Na página da Pepsi, uma mensagem diz algo como “Não fique triste. Fique feliz. Porque
você está à um clique de distância de voltar para a nossa página. Vá para pepsi.com”.
No caso da AACD(Associação de Assistência à Criança Deficiente), o site faz um apelo
para que o pequeno erro se transforme em uma boa ação.
“Já se sentiu como se estivesse no lugar errado?”
Apelo emocional!!!
“Onde foi parar a página que estava aqui?”
Diante de uma página 404 bem humorada, um visitante que abandonaria seu site ou
jogo frustrado pode se sentir incentivado a continuar navegando e encontrar o que
procura. Usem a criatividade!!!
1.3 Correção dos erros
O critério correção dos erros diz respeito aos meios colocados à disposição do
usuário com o objetivo de permitir a correção de seus erros. Os erros são bem
menos perturbadores quando são fáceis de corrigir.
Há facilidade na correção de erros quando a interface:
■ fornece funções desfazer e refazer;
■ fornece a possibilidade de o usuário refazer apenas a parte errada de
uma entrada (indica o dado errado em um formulário, mantendo todos os
outros intactos);
■ fornece ligação direta entre o relatório de erro e o local onde ele se
produz
Tela do verificador de pendências do IRPF indicando a natureza dos
erros cometidos e as ações possíveis para sua correção.
1.4 A homogeneidade/coerência
Este é um critério que se aplica de forma geral, mas em particular quando os
usuários são novatos ou intermitentes. Diante de uma tela desconhecida, eles
tentarão empregar estratégias desenvolvidas na interação com outras telas de um
mesmo software.
O critério homogeneidade/coerência refere-se à forma na qual as escolhas no
projeto da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos etc.) são
conservadas idênticas em contextos idênticos e diferentes para contextos
diferentes. Os procedimentos, rótulos, comandos etc. são mais facilmente
reconhecidos, localizados e utilizados quando seu formato, localização ou sintaxe
são estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra.
Nessas condições o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais
generalizável; os erros são minimizados.
Em uma interface homogênea:
■ os códigos e denominações são definidos pelos mesmos
critérios em contextos idênticos;
■ a distribuição, a apresentação e a denominação dos
objetos nas telas são padronizadas;
■ a sintaxe dos procedimentos é padronizada (utiliza os
mesmos meios para obter os mesmos resultados).
1.5 O significado dos códigos e denominações
Assim como o critério anterior, este se aplica de forma geral, mas são os usuários novatos
ou intermitentes que mais tirarão proveito de códigos e denominações bem escolhidos. Os
mais experientes podem já ter se acomodado aos problemas de linguagem das interfaces
(conhecer seus significados por experiência própria).
O critério significado dos códigos e denominações diz respeito à adequação entre o
objeto ou a informação apresentada ou pedida e sua referência na interface. Códigos e
denominações não-significativos para os usuários podem levá-los a cometer erros como
escolher a opção errada ou deixar de informar um dado importante. Quando a
codificação é significativa, a recordação e o reconhecimento são mais fáceis.
Em uma interface significativa:
■ os nomes de funções e objetos de interação são familiares para os usuários;
■ os códigos são representativos do conteúdo que veiculam e são distintos (por
exemplo: M – Masculino / F – Feminino, em vez de 1 – Homens / 2 – Mulheres);
■ as abreviações são de imediata interpretação.
Figura: Formulário de entrada no Horde, que apresenta o rótulo Usuário em vez de Login. O
mesmo software (à direita) emprega o nome Lista Negra, que é bastante representativo da
função que filtra as mensagens indesejáveis.
1.6 A Compatibilidade
O critério compatibilidade favorece tanto o aprendizado como a utilização eficiente do sistema por
usuários experientes em suas tarefas. Embora este critério não preveja subdivisões pelos seus
autores, pode ser mais bem entendido a partir de três perspectivas de compatibilidade: a
compatibilidade com o usuário/jogador, a compatibilidade com a tarefa (ou a maneira como ele
realiza a tarefa) e a compatibilidade com o ambiente (com outros sistemas rodando em um mesmo
ambiente operacional).
Sem a necessidade de qualquer tipo de personalização ou acomodação, as características do
sistema devem ser compatíveis com as do usuário em termos cognitivos (memória, percepção),
demográficos (idade, sexo), culturais (hábitos), de competência (conhecimento e desempenho),
assim como com suas expectativas. A eficiência é maior quando os procedimentos necessários ao
cumprimento da tarefa são compatíveis com as características psicológicas do usuário.
O mesmo se verifica em relação ao acordo que deve existir entre as características
do sistema e as das tarefas em termos de organização das entradas, das saídas e
do diálogo de dada aplicação.
Por fim, o critério compatibilidade diz respeito ao grau de similaridade entre
diferentes sistemas que são executados em um mesmo ambiente operacional
(Windows, Mac, OpenLook), por exemplo. Trata-se de um tipo de consistência
externa entre aplicativos de um mesmo ambiente.
Em uma interface compatível:
■ a transferência de informações do contexto da tarefa para o do sistema é mais
rápida e eficaz (o volume de informação que deve ser recodificada é menor);
■ os procedimentos e as tarefas são organizados de maneira a respeitar
expectativas ou costumes do usuário;
■ as traduções, as transposições, as interpretações ou referências à documentação
são minimizadas (as telas são compatíveis com os documentos em papel, as
denominações de comandos são compatíveis com o vocabulário do usuário etc.);
■ a informação é apresentada de forma diretamente utilizável.
Conclusões
Com base no que foi exposto é possível estabelecer algumas relações entre
aspectos do contexto de operação dos sistemas e os critérios ergonômicos a
priorizar em uma atividade de projeto e/ou avaliação de usabilidade.
Quando o público-alvo for composto de novatos e intermitentes, especialmente
nos casos de sistemas que são usados apenas uma vez (por exemplo,
instaladores) ou de vez em quando (por exemplo, software do imposto de
renda), deve-se priorizar os critérios condução, consistência e significado dos
códigos e denominações;
Quando os usuários forem experientes em suas tarefas, mas novatos no uso do sistema, o
critério compatibilidade deve ser priorizado; Quando um público geral, incluindo novatos e
intermitentes, estiver realizando tarefas críticas, sujeitas a erros com repercussões
importantes, todos os critérios da gestão de erros se aplicam necessariamente;
Quando um público geral, incluindo novatos e intermitentes, estiver realizando tarefas de
busca de informação, a densidade informacional deve ser um critério prioritário no
projeto/avaliação;
A legibilidade é um critério importante quando a tarefa é de leitura e o público-alvo incluir
pessoas idosas ou com problemas de visão (como o site de um hospital ou de um laboratório
de análises clínicas).
Quando o público-alvo for composto de usuários novatos e experientes (por exemplo, no caso
de um software de telemarketing, no qual a alta rotatividade de pessoal faz com que se tenha
sempre novatos e experientes), o critério consideração da experiência do usuário deve ser
necessariamente aplicável.
Quando profissionais usam sistemas aplicativos para realizar suas tarefas em situação de
trabalho intenso e por vezes repetitivo, todos os critérios de brevidade se aplicam
necessariamente.
Quando as funções de um sistema puderem ser utilizadas para diferentes tarefas, em diferentes
situações, por usuários de diferentes culturas profissionais, o critério de flexibilidade deve ser
considerado prioritariamente.
Quando as tarefas envolverem uma longa sequência de passos ou forem de tratamento demorado
pelo sistema, o critério de controle explícito deve ser definido como prioritário.
Essas são algumas das relações mais evidentes. Uma série de outras pode e deve ser estabelecida,
analisando, caso a caso, os aspectos do contexto de operação e a natureza dos critérios
ergonômicos. Trata-se de um exercício necessário que está, a partir de agora, ao alcance do leitor.
Bibliografia
CYBIS, W.A, BETIOL, A.H. & FAUST, R, Ergonomia e Usabilidade – Conhecimentos, Métodos e
Aplicações . São Paulo: Novatec Editora, 2010.

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Ergonomia e Usabilidade AULA 4: Erro

  • 1. ERGONOMIA e USABILIDADE AULA 4: Critérios ergonômicos (Parte 2): A gestão de erros, A homogeneidade/coerência, os significados dos códigos e denominações, A compatibilidade. Conjunto integrador de critérios, princípios, regras e heurísticas; compromisso entre critérios, referências. Profa. Camila Hamdan: http://www.camilahamdan.net
  • 2. Este critério se aplica em todas as situações, em particular quando as ações dos usuários (jogadores) forem sujeitas a erros de grande responsabilidade, envolvendo a perda de dados, dinheiro ou colocando em risco a saúde de pessoas. De maneira geral, pode-se dizer que as interrupções provocadas pelos erros têm consequências negativas sobre a atividade do usuário, prolongando as transações e perturbando o planejamento. Quanto menos erros acontecerem, menos interrupções ocorrerão e melhor será o desempenho do jogador. 1. A gestão de erros
  • 3. A gestão de erros diz respeito a todos os mecanismos que permitem evitar ou reduzir a ocorrência de erros e que favoreçam sua correção. Três subcritérios participam da gestão dos erros: a proteção contra os erros, a qualidade das mensagens de erro e a correção dos erros.
  • 4. 1.1 Proteção contra os erros A proteção contra os erros diz respeito aos mecanismos empregados para detectar e prevenir os erros de entradas de dados ou de comandos, e impedir que ações de consequências desastrosas e/ou não-recuperáveis ocorram. Uma interface que protege a interação contra erros: ■ informa ao usuário sobre o risco de perda de dados não-gravados ao final de uma sessão de trabalho (jogo); ■ não oferece um comando destrutivo como opção default; ■ detecta os erros já no momento da digitação de uma entrada individual em vez de fazê-lo apenas no momento da validação do formulário inteiro por exemplo.
  • 5. Figura: Recurso de proteção contra erros do sistema de currículos Lattes, apresentando o erro de preenchimento do campo de CPF no momento da digitação do dado equivocado. Este recurso evita a ocorrência de um erro maior, o de submeter o formulário com um CPF inválido.
  • 6. 1.2 Qualidade das mensagens de erro A qualidade das mensagens refere-se à pertinência, à legibilidade e à exatidão da informação dada ao usuário sobre a natureza do erro cometido (sintaxe, formato etc.), e sobre as ações a serem executadas para corrigi-lo. A qualidade das mensagens favorece o aprendizado do sistema. Uma boa mensagem de erro: ■ indica ao usuário a razão ou a natureza do erro cometido, o que ele fez de errado, o que deveria ter feito e o que deve fazer para sair da situação de erro ■ é orientada para a tarefa, emprega termos específicos e é breve; ■ tem um tom neutro, não-reprovador
  • 8.
  • 9.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. A empresa Blizzard, que desenvolve jogos de computador famosos como Diablo e World of Warcraft, joga a culpa para o internauta ao dizer que ele quebrou a página.
  • 18. Na página da Pepsi, uma mensagem diz algo como “Não fique triste. Fique feliz. Porque você está à um clique de distância de voltar para a nossa página. Vá para pepsi.com”.
  • 19. No caso da AACD(Associação de Assistência à Criança Deficiente), o site faz um apelo para que o pequeno erro se transforme em uma boa ação.
  • 20. “Já se sentiu como se estivesse no lugar errado?”
  • 22. “Onde foi parar a página que estava aqui?”
  • 23. Diante de uma página 404 bem humorada, um visitante que abandonaria seu site ou jogo frustrado pode se sentir incentivado a continuar navegando e encontrar o que procura. Usem a criatividade!!!
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. 1.3 Correção dos erros O critério correção dos erros diz respeito aos meios colocados à disposição do usuário com o objetivo de permitir a correção de seus erros. Os erros são bem menos perturbadores quando são fáceis de corrigir. Há facilidade na correção de erros quando a interface: ■ fornece funções desfazer e refazer; ■ fornece a possibilidade de o usuário refazer apenas a parte errada de uma entrada (indica o dado errado em um formulário, mantendo todos os outros intactos); ■ fornece ligação direta entre o relatório de erro e o local onde ele se produz
  • 28. Tela do verificador de pendências do IRPF indicando a natureza dos erros cometidos e as ações possíveis para sua correção.
  • 29. 1.4 A homogeneidade/coerência Este é um critério que se aplica de forma geral, mas em particular quando os usuários são novatos ou intermitentes. Diante de uma tela desconhecida, eles tentarão empregar estratégias desenvolvidas na interação com outras telas de um mesmo software. O critério homogeneidade/coerência refere-se à forma na qual as escolhas no projeto da interface (códigos, denominações, formatos, procedimentos etc.) são conservadas idênticas em contextos idênticos e diferentes para contextos diferentes. Os procedimentos, rótulos, comandos etc. são mais facilmente reconhecidos, localizados e utilizados quando seu formato, localização ou sintaxe são estáveis de uma tela para outra, de uma seção para outra.
  • 30. Nessas condições o sistema é mais previsível e a aprendizagem mais generalizável; os erros são minimizados. Em uma interface homogênea: ■ os códigos e denominações são definidos pelos mesmos critérios em contextos idênticos; ■ a distribuição, a apresentação e a denominação dos objetos nas telas são padronizadas; ■ a sintaxe dos procedimentos é padronizada (utiliza os mesmos meios para obter os mesmos resultados).
  • 31. 1.5 O significado dos códigos e denominações Assim como o critério anterior, este se aplica de forma geral, mas são os usuários novatos ou intermitentes que mais tirarão proveito de códigos e denominações bem escolhidos. Os mais experientes podem já ter se acomodado aos problemas de linguagem das interfaces (conhecer seus significados por experiência própria). O critério significado dos códigos e denominações diz respeito à adequação entre o objeto ou a informação apresentada ou pedida e sua referência na interface. Códigos e denominações não-significativos para os usuários podem levá-los a cometer erros como escolher a opção errada ou deixar de informar um dado importante. Quando a codificação é significativa, a recordação e o reconhecimento são mais fáceis.
  • 32. Em uma interface significativa: ■ os nomes de funções e objetos de interação são familiares para os usuários; ■ os códigos são representativos do conteúdo que veiculam e são distintos (por exemplo: M – Masculino / F – Feminino, em vez de 1 – Homens / 2 – Mulheres); ■ as abreviações são de imediata interpretação.
  • 33. Figura: Formulário de entrada no Horde, que apresenta o rótulo Usuário em vez de Login. O mesmo software (à direita) emprega o nome Lista Negra, que é bastante representativo da função que filtra as mensagens indesejáveis.
  • 34. 1.6 A Compatibilidade O critério compatibilidade favorece tanto o aprendizado como a utilização eficiente do sistema por usuários experientes em suas tarefas. Embora este critério não preveja subdivisões pelos seus autores, pode ser mais bem entendido a partir de três perspectivas de compatibilidade: a compatibilidade com o usuário/jogador, a compatibilidade com a tarefa (ou a maneira como ele realiza a tarefa) e a compatibilidade com o ambiente (com outros sistemas rodando em um mesmo ambiente operacional). Sem a necessidade de qualquer tipo de personalização ou acomodação, as características do sistema devem ser compatíveis com as do usuário em termos cognitivos (memória, percepção), demográficos (idade, sexo), culturais (hábitos), de competência (conhecimento e desempenho), assim como com suas expectativas. A eficiência é maior quando os procedimentos necessários ao cumprimento da tarefa são compatíveis com as características psicológicas do usuário.
  • 35. O mesmo se verifica em relação ao acordo que deve existir entre as características do sistema e as das tarefas em termos de organização das entradas, das saídas e do diálogo de dada aplicação. Por fim, o critério compatibilidade diz respeito ao grau de similaridade entre diferentes sistemas que são executados em um mesmo ambiente operacional (Windows, Mac, OpenLook), por exemplo. Trata-se de um tipo de consistência externa entre aplicativos de um mesmo ambiente.
  • 36. Em uma interface compatível: ■ a transferência de informações do contexto da tarefa para o do sistema é mais rápida e eficaz (o volume de informação que deve ser recodificada é menor); ■ os procedimentos e as tarefas são organizados de maneira a respeitar expectativas ou costumes do usuário; ■ as traduções, as transposições, as interpretações ou referências à documentação são minimizadas (as telas são compatíveis com os documentos em papel, as denominações de comandos são compatíveis com o vocabulário do usuário etc.); ■ a informação é apresentada de forma diretamente utilizável.
  • 37. Conclusões Com base no que foi exposto é possível estabelecer algumas relações entre aspectos do contexto de operação dos sistemas e os critérios ergonômicos a priorizar em uma atividade de projeto e/ou avaliação de usabilidade. Quando o público-alvo for composto de novatos e intermitentes, especialmente nos casos de sistemas que são usados apenas uma vez (por exemplo, instaladores) ou de vez em quando (por exemplo, software do imposto de renda), deve-se priorizar os critérios condução, consistência e significado dos códigos e denominações;
  • 38. Quando os usuários forem experientes em suas tarefas, mas novatos no uso do sistema, o critério compatibilidade deve ser priorizado; Quando um público geral, incluindo novatos e intermitentes, estiver realizando tarefas críticas, sujeitas a erros com repercussões importantes, todos os critérios da gestão de erros se aplicam necessariamente; Quando um público geral, incluindo novatos e intermitentes, estiver realizando tarefas de busca de informação, a densidade informacional deve ser um critério prioritário no projeto/avaliação; A legibilidade é um critério importante quando a tarefa é de leitura e o público-alvo incluir pessoas idosas ou com problemas de visão (como o site de um hospital ou de um laboratório de análises clínicas).
  • 39. Quando o público-alvo for composto de usuários novatos e experientes (por exemplo, no caso de um software de telemarketing, no qual a alta rotatividade de pessoal faz com que se tenha sempre novatos e experientes), o critério consideração da experiência do usuário deve ser necessariamente aplicável. Quando profissionais usam sistemas aplicativos para realizar suas tarefas em situação de trabalho intenso e por vezes repetitivo, todos os critérios de brevidade se aplicam necessariamente.
  • 40. Quando as funções de um sistema puderem ser utilizadas para diferentes tarefas, em diferentes situações, por usuários de diferentes culturas profissionais, o critério de flexibilidade deve ser considerado prioritariamente. Quando as tarefas envolverem uma longa sequência de passos ou forem de tratamento demorado pelo sistema, o critério de controle explícito deve ser definido como prioritário. Essas são algumas das relações mais evidentes. Uma série de outras pode e deve ser estabelecida, analisando, caso a caso, os aspectos do contexto de operação e a natureza dos critérios ergonômicos. Trata-se de um exercício necessário que está, a partir de agora, ao alcance do leitor.
  • 41. Bibliografia CYBIS, W.A, BETIOL, A.H. & FAUST, R, Ergonomia e Usabilidade – Conhecimentos, Métodos e Aplicações . São Paulo: Novatec Editora, 2010.