O documento discute o programa de necessidades e a ação do arquiteto. O programa de necessidades traduz as necessidades e aspirações dos usuários e define os espaços necessários no edifício. Cabe ao arquiteto elaborar o programa com base nos usuários, meios de construção disponíveis e condições locais, interpretando adequadamente as necessidades implícitas e explícitas.
1. PROGRAMA
DE
NECESSIDADES
A
ação
do
Arquiteto
Universidade
Paulista
-‐
UNIP
Arquitetura
e
Urbanismo
Professores:
Carla
Freitas
|
Leonardo
Inojosa
2. Programa
de
Necessidades
e
a
Ação
do
Arquiteto
O
programa
traduz
necessidades
e
aspirações
formuladas
pela
vida
social
dos
homens.
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3. Programa
de
Necessidades
e
a
Ação
do
Arquiteto
O
programa
de
necessidades
expressa
a
relação
dos
espaços
que
devem
ser
criados
nos
ediQcios.
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4. Programa
de
Necessidades
e
a
Ação
do
Arquiteto
Exemplo
de
um
programa
de
necessidades
de
uma
habitação
média:
VesTbulo
(ou
Hall)
Lavabo
Sala
de
Estar
/
Jantar
Quartos
(dois)
Banheiro
(um)
Suite
(uma)
Cozinha
Área
de
Serviço
Quarto
de
Empregada
Banheiro
de
Empregada
Garagem
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5. Programa
de
Necessidades
e
a
Ação
do
Arquiteto
Na
fase
inicial
do
projeto,
quando
as
primeiras
conversas
com
o
cliente
acontecem
o
arquiteto
toma
conhecimento
das
caracterís_cas
par_culares
que
cada
um
dos
ambientes
descritos
anteriormente
devem
ter.
Duas
“cabanas”
imersas
na
natureza,
mas
com
aspectos
dis_ntos!
As
caracterís_cas
par_culares
que
cada
ambiente
vai
ter
reflete
os
hábitos
e
aspirações
individuais
dos
futuros
moradores
da
casa.
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6. “O
programa,
portanto,
é
tanto
mais
eficiente
quanto
melhor
explicitada
a
finalidade
do
ediQcio,
definindo
a
capacidade
ou
o
dimensionamento
aproximado
de
cada
compar_mento,
as
circulações
entre
eles,
as
condições
desejáveis
de
iluminação,
ven_lação,
temperatura,
o
equipamento
previsível
etc.”
Edgar
Graeff
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7. “O
atendimento
das
necessidades
e
aspirações
expressas
pelo
programa,
assim
como
daquelas
que
estão
nele
implícitas,
cons_tui
o
obje_vo
principal
da
realização
do
ediQcio.”
Edgar
Graeff
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8.
O
programa
de
necessidades
define
as
finalidades
do
espaço
arquitetônico.
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9. O
programa
de
necessidades
não
brota
espontaneamente
das
necessidades
e
aspirações
das
pessoas.
O
programa
de
necessidades
é
elaborado
pelo
arquiteto
através
de
estudos
e
da
interpretação
de
dados
colhidos
sobre
os
usuários
do
ediQcio
a
ser
projeta,
sobre
os
meios
de
edificar
disponíveis
no
local
e
sobre
as
condições
Qsicas
do
local
do
projeto.
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10. “Os
meios
de
edificação,
por
exemplo,
existem
em
disponibilidade,
oferecidos
pela
natureza,
pela
indústria,
pela
tecnologia
da
construção;
cabe
ao
arquiteto,
informado
das
exigências
do
programa,
selecionar
e
escolher
os
meios
que
lhe
parecem
mais
convenientes
à
realização
da
obra.
Assim,
dentro
de
certos
limites,
ditados
pelo
programa
e
decorrentes
das
possibilidades
dos
próprios
meios
–
limitações
tanto
menores
quanto
maior
o
desenvolvimento
industrial
e
tecnológico
-‐
,
o
arquiteto
é
livre
para
escolher
os
meios
de
edificação
e
o
faz,
geralmente,
nos
termos
descritos
por
Lucio
Costa,
isto
é,
apoiando-‐se
no
seu
sen_mento
individual.”
Edgar
Graeff
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11. O
Poder
do
Arquiteto
-‐ Selecionar
e
escolher
os
meios
de
edificação,
ou
de
construção;
-‐ Interpretar
as
necessidades
e
aspirações
daqueles
que
irão
usufruir
do
ediQcio.
O
arquiteto
é
o
responsável
maior
pelas
qualidades
da
obra
de
arquitetura.
Segundo
Edgar
Graeff,
é
daí
que
decorre
o
peso
maior
da
responsabilidade
social
dos
arquitetos
como
autores
de
obras
que
afetam
direta
e
imposi_vamente
a
vida
co_diana
dos
membros
de
uma
comunidade.
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12. Para
relembrar
alguns
pontos...
O
que
diz
Le
Corbusier:
“Arquitetura
se
ocupa
da
casa,
da
casa
comum
e
habitual,
para
homens
normais
e
comuns.
Ela
despreza
os
palácios.
Eis
um
sinal
dos
tempos.”
“Estudar
a
casa
para
o
homem
corrente,
qualquer
um,
é
reencontrar
as
bases
humanas,
a
escala
humana,
a
necessidade-‐_po,
a
função-‐
_po,
a
emoção-‐_po.
Eis
aí.
Isso
é
capital.
Isso
é
tudo.”
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13. Então
vamos
a
prá_ca.
Como
podemos
estudar
a
casa?
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14. A
resposta
vem
do
próprio
Le
Corbusier....
Ao
arquiteto
3
lembretes
e
um
aviso!
O
volume;
A
superQcie;
A
planta.
E
o
aviso:
não
esquecer
do
traçado
regulador,
aquilo
que
coloca
ordem,
define
e
diferencia
toda
arquitetura
do
caos.
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15. Primeiro
lembrete
–
O
Volume
“A
arquitetura
é
jogo
sábio,
correto
e
magnífico
dos
volumes
reunidos
sob
a
luz.
Nossos
olhos
são
feitos
para
ver
formas
sob
a
luz;
as
sombras
e
os
claros
revelam
as
formas;
os
cubos,
os
cones,
as
esferas,
os
cilindros
ou
as
pirâmides
são
as
grandes
formas
primárias
que
a
luz
revela
bem;
suas
imagens
são
ní_das
e
tangíveis,
sem
ambiguidades.
É
por
isso
que
são
belas
formas,
as
mais
belas
formas.
Todo
mundo
está
de
acordo
com
isso,
a
criança,
o
selvagem
e
o
metaQsico.
É
a
própria
condição
das
artes
plás_cas.”
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16. Segundo
lembrete
–
A
Super=cie
“A
arquitetura
sendo
jogo
sábio,
correto
e
magnífico
dos
volumes
reunidos
sob
a
luz,
o
arquiteto
tem
por
tarefa
fazer
viver
as
superQcies
que
envolvem
esses
volumes,
sem
que
essas,
tornadas
parasitas,
devorem
o
volume
e
o
absorvam
em
seu
proveito:
triste
história
dos
tempos
presentes.”
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17. Terceiro
lembrete
–
A
Planta
“A
planta
é
a
geradora.
O
olho
do
espectador
se
move
em
um
espaço
feito
de
ruas
e
de
casas.
Recebe
o
choque
dos
volumes
que
se
elevam
à
volta.
Se
esses
volumes
são
formais
e
não-‐degradados
por
alterações
intempes_vas,
se
a
ordenação
que
os
agrupa
exprime
um
ritmo
claro,
e
não
uma
aglomeração
incoerente,
se
as
relações
entre
os
volumes
e
o
espaço
são
feitas
de
proporções
justas,
o
olho
transmite
ao
cérebro
sensações
coordenadas
e
o
espirito
re_ra
delas
sa_sfações
de
ordem
superior:
isso
é
arquitetura.”
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18. Um
úlAmo
aviso...
O
traçado
regulador
“Do
nascimento
fatal
da
arquitetura.
A
obrigação
da
ordem.
O
traçado
regulador
é
uma
garan_a
contra
o
arbitrário.
Proporciona
a
sa_sfação
do
espírito.
O
traçado
regulador
é
um
meio;
não
é
uma
receita.
Sua
escolha
e
suas
modalidades
de
expressão
fazem
parte
integrante
da
criação
arquitetural.”
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