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R e v i s t a d o N ú c l e o d e a r q u i t e c t u r a d a U n i v e r s i d a d e d a B e i r a I n t e r i o r
nº3maio 2010
2
4
4

 O avanço tecnológico
transforma, obrigatoriamente, o
ensino da arquitectura. O
estudante de arquitectura utiliza
as novas ferramentas digitais
com a mesma facilidade com se
que utilizavam as convencionais
(lápis, papel, régua, etc.). Quer
isto dizer que a arquitectura, tal
como foi ensinada e praticada
até ao fim dos anos 80,
desapareceu ?
Existe sempre uma inércia inicial,
sempre que surgem novas
tecnologias, e quando essas
n o v a s t e c n o l o g i a s s ã o
associadas a novas formas de “
ver ” o Mundo, e que impliquem
n o s u r g i m e n t o d e u m a
reorganização espacial do ponto
de vista da forma, a contestação
é, naturalmente, muita.
Os futuros arquitectos, levam
uma bagagem informativa e
cultural muito grande e sempre
em constante actualização. É
essa actualização que confunde
os mais nostálgicos.
Os cursos de Arquitectura são
c a d a v e z m a i s t u t o r i a i s ,
funcionando com uma base
muito sólida na maturidade do
aluno, que o levará a pesquisar e
se interessar por determinados
conteúdos, que em conjunto
com o apoio de arquitectos/
professores, serão aplicados em
novas formas de projecto. O
avanço tecnológico e as
condições que o Mundo actual
n o s o f e r e c e , l e v a - n o s a
p r o b l e m a s n u n c a a n t e s
i m a g i n a d o s , c o m o a
sustentabilidade ou a nano-
tecnologia. Problemas, que em
muitos casos se transformam por
antítese na solução.
A arquitectura transformou-se,
tornou-se tecnológica e ao
mesmo tempo muito mais
artística, uma vez que novas
formas de arquitectura estão a
surgir, incutindo um “ar”
e s c u l t ó r i c o , e m q u e s e
transforma numa “pele” criativa e
tecnologicamente avançada, em
relação a uma estrutura. A forma
cobre a função. Muitas vezes o
que parece não o é !
Estamos perante uma nova
consciência arquitectónica – O
Caos – organiza-se a ele próprio.
Prof.Doutor,arquitectoLuísMoreiraPinto
MENSAGEM DO DIRECTOR DE CURSO.A+U
5
Reabilitação
de moradias
na Madalena,
Pico (sismo
de 1998)
Arq.Tiagovarela
PROJECTO .A+U

 A intervenção para a
reabilitação de 170 moradias,
danificadas pelo sismo de 9 de
Julho de 1998, na Ilha do Pico
(maioritariamente localizadas no
Concelho da Madalena),
representa um importante e
sério trabalho de arquitectura
desenvolvido pela OA Oficina de
Arquitectura (em consórcio com
a Betar), tanto do ponto de vista
social, como do ponto de vista
cultural e técnico.
A metodologia de intervenção
passou por formar um gabinete
satélite, de arquitectura e
engenharia, na Madalena (OA
Madalena). Este gabinete, no
espaço de tempo de um ano,
procedeu ao levantamento
rigoroso de cada uma das
casas (desenho, danos, estado
de conservação, habitabilidade,
e t c . ) , a s s i m c o m o d a
composição do agregado
familiar. Pelo facto de assegurar
uma permanente colaboração
local entre arquitectos e
engenheiros foi possível
a p r e s e n t a r , c o m o
levantamento, um diagnóstico
em que se preconizaram desde
logo as soluções (em estudo
prévio) e os respectivos
orçamentos que se revelaram
serem extremamente fiáveis.
6
A arquitectura tradicional do Pico representa um património de grande
interesse que marca fortemente a imagem da ocupação humana na
Ilha. O desafio foi o da preservação desse património, conferindo-lhe
condições de habitabilidade (resolvendo o grande desfasamento entre
as condições inerentes às tipologias existentes e os níveis de
habitabilidade actualmente exigíveis) e de resistência anti-sísmica que
não possuíam, adaptando e transformando as tipologias tradicionais,
sem contudo as descaracterizar.
Esta intervenção permitiu evitar a demolição, com o acordo dos
próprios moradores e do CPR (Centro de Promoção da
Reconstrução), mais de 85% das casas sinistradas.
Arq.Tiagovarela
PROJECTO .A+U
Cliente: Secretaria Regional da Habitação e
Equipamentos, Delegação da Ilha do Pico Centro de
Promoção da Reconstrução
Projecto finalizado em: Novembro 2000
Obras iniciadas em: Fevereiro 2001
Custo global da Obra: 5.980.000,00 €
7
ARTIGO .A+U
A Obra:
A construção é um acto primário e quase instintivo de abrigo e defesa
face às ameaças  dos lugares que ocupamos. A construção cumpre-
se quando nos defende do frio, do vento, do calor, do fogo, quando
limita a nossa propriedade, …
Para que a construção assuma valor de arquitectura tem de ir mais
além. Tem que emocionar, que qualificar o seu utente. Tem que
ascender à simbólica e estabelecer relações com os seus
interlocutores. A construção só se torna arquitectura quando a
levamos na memória depois de a experimentar. Quando lhe reagimos.
 
O Observador:
Se a qualificação da obra depende da nossa reacção, da emoção que
nos promove, então a qualificação não é um valor absoluto e estrito da
obra, mas também um valor relativo e dependente do “eu” que a
experimenta.
Para que se verifique a relação entre a obra e o utente não basta que
a obra seja de grande qualidade, já que também o utente tem que ser
qualificado. Um ser desprovido de inteligência, de cultura, de memória,
de sensibilidade sensorial, não conseguirá apreciar a mais notável das
obras, sendo-lhe por isso estrangeiro.
 
A grande obra de arquitectura, como a grande música ou a grande
poesia precisam de pessoas culturalmente apetrechadas e disponíveis
para a compreenderem e valorizarem.
 
Arq.JoséRomano
Arq. José Romano
“O Direito a Arquitectura”
8
 

 O utente tem que ser sensível ao que lhe é externo
e a experiencia será tão mais forte quanto mais disponível
lhe estiver e na justa medida em que ela remeta para
experiencias anteriores de conforto.
Tal como na literatura, a experiência empírica de
arquitectura reporta-se a imagens, figuras de estilo,
citações de outras imagéticas, lugares vividos ou
sonhados, filmes ou imagens, textos, experiencias,
sensações. È essa condição de ser emocionavel que nos
distingue dos bichos e que mais nos aproxima do belo, do
sublime. Essa é uma condição sensorial, mas sobretudo
mental. Pressupõe a pré-disposição do ser para a
experiência.  
 
A Arquitectura:
É assim que só na extrema e rara circunstância de se
encontrarem as grandes obras com os mais disponíveis e
qualificados utentes é que se dá a experiência
arquitectónica mais profunda.
Para tanto Julgo ser dever comum das elites culturais, em
particular dos arquitectos, mas também dos estados,
promoverem a prática da boa arquitectura mas também o
seu conhecimento e compreensão porque só dessa
maneira ela se torna perceptível e valorizada. Temos de
actuar no duplo e paralelo caminho de qualificar as coisas
e as pessoas que as usam ao mesmo tempo. A não ser
assim jamais se encontraram.
 
A arquitectura, na sua dimensão de arte, é qualificadora do
ser.
A experiencia arquitectónica enriquece-nos. Devemos por
isso pugnar pelo direito comum a essa condição maior,
pelo que isso representa de ascensão social da nossa
comunidade. Temos direito à Arquitectura!
Arq.JoséRomanoARTIGO .A+U
9
ARTIGO .A+U
Construção Sustentável –
arquitectura e ambiente: amigos
para sempre
Arq. Nuno Martins I docente na ESAP
Os novos critérios: análise do ciclo de vida e da energia
incorporada
Construir de forma sustentável implica projectar a partir da análise do
ciclo de vida dos edifícios e, nessa lógica, atendendo à chamada
energia incorporada dos materiais – resultante da soma da energia
relativa à extracção das matérias-primas, seu posterior
processamento, manuseamento, transformação, transporte,
aplicação, manutenção e desmonte (no final de vida).
A escolha de materiais e processos construtivos com baixa energia
incorporada (o tijolo cerâmico, por exemplo, é fabricado em fornos a
altas temperaturas, obrigando a elevados gastos energéticos e
número de emissões) e com longa durabilidade (o que permitirá
amortizar durante mais anos os custos associados) e ponderando
ainda a quantidade de água consumida no seu processamento e
fabrico (alguns materiais como o Betão, o aço e o alumínio implicam
grandes quantidades) deve estar, portanto, estar no centro das
preocupações com os impactes ambientais adversos e com o
esgotamento dos recursos (fósseis e água).
No quadro do desenvolvimento sustentável, torna-se imperativo, por
um lado, reforçar a consciência ambiental de cada cidadão; por outro,
aclarar a responsabilidade social do arquitecto, dos engenheiros, dos
promotores, dos construtores e dos fornecedores no processo de
produção de edifícios.
Arq.NunoMartins
10
A chamada construção sustentável ou bioclimática está focada nos
temas dos consumos de energia, da análise do ciclo de vida dos
materiais, do uso da água e da gestão dos resíduos. No seu projecto,
atende-se, em especial, às condições do terreno, ao movimento
aparente do sol, às correntes de ar, fazendo reflectir estes aspectos
na matriz de distribuição interior, na abertura e orientação dos vãos.
Evitando a instalação de ar condicionado, procura tirar partido dos
elementos arquitectónicos habituais para alcançar um melhor
desempenho ambiental. A aparência final da obra continua ser
variável, função da criatividade, da imaginação do arquitecto e do
orçamento disponível. Portanto, construir de modo sustentável em
nada colide com uma linha de trabalho que aspire a uma boa
arquitectura, a uma arquitectura de autor.
Segue-se um exemplo de um projecto situado numa povoação na
periferia da cidade de Coimbra. Sendo este dirigido a uma família não
numerosa, implanta-se numa colina voltada a poente, nos limites da
aldeia, numa zona já pouco habitada, mas de excelente
enquadramento paisagístico. Procurou-se harmonizar a relação da
construção com a paisagem e a natureza, relevo e clima local, ao
mesmo tempo que se dava resposta a um exigente programa
funcional (zonas de estar com barbecue e forno, escritório, jardim
suspenso, miradouro, sauna, jardim de inverno, adega, piscina e
pomar).
Arq.NunoMartins
ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
11
As soluções escolhidas apontam para um elevado padrão ao
nível do desempenho energético e ambiental:
–
 Estruturas leves (tubulares) em aço galvanizado reciclado e paredes
(interiores e exteriores)
constituídos constituídas por placas à base de fibras de madeira pelo exterior e
gesso cartonado pelo interior, com lã de rocha na caixa-de-ar, solução de conjunto
que representa pouca massa, baixa energia incorporada, baixo impacto ecológico
(nível de emissões), redução e resíduos e elevado potencial de reutilização e
reciclagem
–
 Betão armado em parede dupla com isolamento térmico no interior, com o
Betão aparente de ambos lados, funcionando como elemento de armazenamento
térmico
–
 Isolamento térmico pelo exterior, tipo 'capoto'
–
 Exposição Sul das zonas de estar e da cozinha, com envidraçado protegido
por pala
–
 Poucas aberturas a Norte e quartos virados a Nascente
–
 Piscina biológica (com tratamento natural, à base de algas) promovendo o
arrefecimento
evaporativo junto à sala, refrescando e humedecendo o ar dos ventos dominantes
de Poente
–
 Jardim de Inverno com tripla exposição protegido por ripado de madeira e
com portas de abrir
Arq.NunoMartins
ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
12
–
 Ripado de madeira com sistema amovível nos vãos, a proteger a fachada
poente e Sul,
–
 Madeira de pinho portuguesa tratada e proveniente de florestas
sustentáveis,
–
 Coberturas ajardinadas com espécies vegetais que absorvem a humidade
do ar
–
 Caixilharia de vidro duplo em alumínio com corte térmico e revestimento
baixo emissivo
–
 Soluções de ventilação cruzada e ascensional (com bandeiras e clarabóias)
–
 Sistema de aquecimento / arrefecimento terra-ar, dispensando ar
condicionado
–
 Sistema solar térmico para aquecimento das águas sanitárias
–
 Fogão de sala alimentado com biomassa e funcionando como recuperador
de calor
–
 Construção modulada, minimizando a produção de resíduos durante a obra
e à base de
materiais não compósitos, facilitando o desmonte, a reutilização e reciclagem
–
 Reutilização das águas da chuva (regas, máquinas e para o abastecimento
da piscina)
Arquitectos: Nuno Martins e Pedro Gonçalves Custo/m2 final da obra (sem
contabilizar domótica e piscina biológica) = 575 Euros+IVA
ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
13
14
ABSTRAÇÃO E GEOMETRIA -
PAISAGEM URBANA
1. COEXISTINDO VARIAS LEIS
GEOMÉTRICAS POR SOBREPOSIÇÃO: 23397
FABIO PEIXOTO
2. VARIAS LEIS INDEPENDENTES:
23397 FABIO PEIXOTO
ESTRATÉGIAS DA FIGURAÇÃO –
FIGURA HUMANA
3. DESCONTEXTUALIZAÇÃO : 24139
MARIA CARLA GONÇALVES
4. ESTRANHAMENTO DA GEOMETRIA
DE UMA PARTE DA OBRA : 24149 SUSANA COUTO
FRAGMENTAÇÃO E GEOMETRIA –
MACRO (PORMENOR)
5. FRAGMENTAÇÃO COMPLEXA DA
FORMA: 22956 TÂNIA RIOS
1
2
FOTOGRAFIA .A+U
15
3 4
5
FOTOGRAFIA .A+U
16
Parte 1.
Ideograma

 No âmbito do primeiro exercício da disciplina de projecto II foi-
nos pedida a realização de uma série de 9 ideogramas com temas
pré-definidos. Seguidamente foi feita a escolha de um dos ideogramas
que seria a linha a seguir no desenvolvimento do modelo
tridimensional. O tema escolhido foi o claro e complexo.
Assente neste conceito, optei por usar símbolos simples que o
expressassem. O conceito de “claro” foi representado por uma linha
horizontal, e o conceito de “complexo” foi representado por uma
espécie de espiral, ainda que remetida a linhas rectas. O objectivo era
que o primeiro conceito fosse de leitura fácil e que o segundo, por sua
vez, tivesse uma vertente mais mística uma vez que nos remete a uma
forma quase labiríntica.
MariaGonçalvesnº24139PROJECTO 2º ANO .A+U Prof. Doutor Jacek Krenz
17
Parte 2.
Forma
Arquitectónica

 O segundo exercício, assente no mesmo
ideograma tinha como finalidade atribuir-lhe uma
forma arquitectónica. Essa forma arquitectónica devia
ser um espaço comercial deixado ao critério do
aluno. Partindo do modelo anterior a solução passou
por inverter a forma numa tentativa de procura de
jogos de luz, bem como de um maior dinamismo
entre o jogo proporcionado pelas diferentes cotas
das paredes. Estes elementos deviam provocar um
conjunto de emoções. Com base nesta ideia, o
conceito que mais se enquadrou foi o de uma
galeria, ainda que com características particulares,
uma vez que o edifício pretende revelar por si próprio
uma “peça de arte”.
Esta galeria não tem contudo uma entrada ou
percurso definido, deixada ao usufruto do
espectador, a ideia é não criar uma barreira entre o
Homem, o edifício e a arte em si. Este projecto foi
idealizado para estar num âmbito natural.
MariaGonçalvesnº24139
PROJECTO 2º ANO .A+U
18
PROJECTO 2º ANO .A+U
Parte 3
Family House
MariaGonçalvesnº24139
No terceiro exercício foi-nos proposta a projecção de uma habitação
familiar. Essa habitação devia ter duas partes distintas: uma destinada
a habitação e outra destinada a uma área comercial. Este foi um
exercício que nos ofereceu já uma série de condicionantes uma vez
que foi dada à turma a planta de uma cidade em que foi atribuído a
cada aluno um lote específico para o desenvolvimento do mesmo.
19
PROJECTO 3º ANO .A+U

 Um dos elementos que
define este projecto é a longa
escadaria que se prolonga desde o
ponto mais baixo do terreno
atravessando todo o conjunto de
edifícios (Centro de Actualização
de Docentes e duas Residências)
até ao ponto mais alto do mesmo.
A perspectiva da escadaria forma
uma união entre todas as partes
elevando-se de forma espiritual
acompanhada em profundidade
pela imagem do céu e da natureza.
Esta deixa de ser apenas um
elemento de acessos e passa a ser
uma zona de convívio, de passeio
e de lazer.
AnaPaulaRodriguesnº21481
Centro de aactualizaço de
docentes e residencias
Prof. Doutor Maria Candela Suarez
20
PROJECTO 3º ANO .A+UHelisiárioJoãoMiguelnº22399
O encaixe do edifício no terreno
cria diversos pátios (cobertos e
descobertos) que conferem
espaços acolhedores e uma
grande vista panorâmica sobre
o vale da Cova da Beira.
A volumetria é composta por
cinco volumes, essencialmente
paralelepípedos de tamanhos e
alturas diferentes, que se
intersectam e se unem entre si,
criando espaços para diferentes
funções (lazer, habitação e
ensino).
A cada volume atribui uma
função específica. Dividi-as por
duas zonas: pública e privada.
Nas zonas públicas situam-se
as áreas de ensino, e nas zonas
privadas, as áreas de habitação.
Centro de actualização de
docentes e residencias
21
PROJECTO 3º ANO .A+U
IgorCostanº22413
Centro de actualização de
docentes e residencias
O antecedente genérico da forma
específica é o claustro do edifício da
reitoria, de planta quadrada, que,
depois de ser adaptado aos limites
do terreno, resultou num trapézio
rectângulo. O Volume Técnico,
horizontal, encontra-se quase
independente da topografia. O
Volume Lazer, obliquo, segue o
declive do terreno como se tivesse
“tombado” nele, sobre os eixos X, Y
e Z.
22
PROJECTO 4º ANO .A+UPauloPereiranº20785
Gdansk | Projecto iV
Pensar edifício a edifício, tentando
manter a origem e tentando manter
a imagem da cidade. Utilizando
alguns elementos de marca. Estes
são os materiais, a envolvente,
elementos da cobertura.
Prof. Hélder Pereira Oliveira
23
PROJECTO 4º ANO .A+U
PauloPereiranº20785
24
PROJECTO 5º ANO .A+USaraFarianº18984
Da cidade à arquitectura |
ARQUITECTURA_PORMENORIZAÇÃO
A organização dos edifícios está
inserida numa malha marcada e pré-
estabelecida.
A par da proposta urbanística onde o
Centro cultural está inserido, a
volumetria do mesmo, é estabelecida
através de uma estrutura livre e
orgânica.
O Centro Cultural, é dividido em três
partes discrepantes através de dois
eixos viários perpendiculares que
atravessam o mesmo e o dividem.
O conjunto de edifícios, numa
interpretação de um todo, adquire
uma estrutura irregular e solta, sendo
no entanto bem definida por uma
c a s c a e x t e r i o r t o d a e l a
monotonamente ripada, que atribui
aos edifícios uma conexão entre três
partes independentes.
Cada edifício estabelece-se num
espaço autónomo,
 e s t a n d o

 Os
 mesmos correlacionados
por um elemento estrutural de
ligação.
Prof. Doutor Miguel Santiago
25
PROJECTO 5º ANO .A+U
Sara  Brazão  Faria  |  18984   02
Planta  piso  O Planta  piso  1
Planta  piso  2 Planta  cobertura
SaraFarianº18984
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O ensino da arquitectura em transformação com o avanço tecnológico

  • 1. A+Um a g a z i n e R e v i s t a d o N ú c l e o d e a r q u i t e c t u r a d a U n i v e r s i d a d e d a B e i r a I n t e r i o r nº3maio 2010
  • 2. 2
  • 3. 4
  • 4. 4 O avanço tecnológico transforma, obrigatoriamente, o ensino da arquitectura. O estudante de arquitectura utiliza as novas ferramentas digitais com a mesma facilidade com se que utilizavam as convencionais (lápis, papel, régua, etc.). Quer isto dizer que a arquitectura, tal como foi ensinada e praticada até ao fim dos anos 80, desapareceu ? Existe sempre uma inércia inicial, sempre que surgem novas tecnologias, e quando essas n o v a s t e c n o l o g i a s s ã o associadas a novas formas de “ ver ” o Mundo, e que impliquem n o s u r g i m e n t o d e u m a reorganização espacial do ponto de vista da forma, a contestação é, naturalmente, muita. Os futuros arquitectos, levam uma bagagem informativa e cultural muito grande e sempre em constante actualização. É essa actualização que confunde os mais nostálgicos. Os cursos de Arquitectura são c a d a v e z m a i s t u t o r i a i s , funcionando com uma base muito sólida na maturidade do aluno, que o levará a pesquisar e se interessar por determinados conteúdos, que em conjunto com o apoio de arquitectos/ professores, serão aplicados em novas formas de projecto. O avanço tecnológico e as condições que o Mundo actual n o s o f e r e c e , l e v a - n o s a p r o b l e m a s n u n c a a n t e s i m a g i n a d o s , c o m o a sustentabilidade ou a nano- tecnologia. Problemas, que em muitos casos se transformam por antítese na solução. A arquitectura transformou-se, tornou-se tecnológica e ao mesmo tempo muito mais artística, uma vez que novas formas de arquitectura estão a surgir, incutindo um “ar” e s c u l t ó r i c o , e m q u e s e transforma numa “pele” criativa e tecnologicamente avançada, em relação a uma estrutura. A forma cobre a função. Muitas vezes o que parece não o é ! Estamos perante uma nova consciência arquitectónica – O Caos – organiza-se a ele próprio. Prof.Doutor,arquitectoLuísMoreiraPinto MENSAGEM DO DIRECTOR DE CURSO.A+U
  • 5. 5 Reabilitação de moradias na Madalena, Pico (sismo de 1998) Arq.Tiagovarela PROJECTO .A+U A intervenção para a reabilitação de 170 moradias, danificadas pelo sismo de 9 de Julho de 1998, na Ilha do Pico (maioritariamente localizadas no Concelho da Madalena), representa um importante e sério trabalho de arquitectura desenvolvido pela OA Oficina de Arquitectura (em consórcio com a Betar), tanto do ponto de vista social, como do ponto de vista cultural e técnico. A metodologia de intervenção passou por formar um gabinete satélite, de arquitectura e engenharia, na Madalena (OA Madalena). Este gabinete, no espaço de tempo de um ano, procedeu ao levantamento rigoroso de cada uma das casas (desenho, danos, estado de conservação, habitabilidade, e t c . ) , a s s i m c o m o d a composição do agregado familiar. Pelo facto de assegurar uma permanente colaboração local entre arquitectos e engenheiros foi possível a p r e s e n t a r , c o m o levantamento, um diagnóstico em que se preconizaram desde logo as soluções (em estudo prévio) e os respectivos orçamentos que se revelaram serem extremamente fiáveis.
  • 6. 6 A arquitectura tradicional do Pico representa um património de grande interesse que marca fortemente a imagem da ocupação humana na Ilha. O desafio foi o da preservação desse património, conferindo-lhe condições de habitabilidade (resolvendo o grande desfasamento entre as condições inerentes às tipologias existentes e os níveis de habitabilidade actualmente exigíveis) e de resistência anti-sísmica que não possuíam, adaptando e transformando as tipologias tradicionais, sem contudo as descaracterizar. Esta intervenção permitiu evitar a demolição, com o acordo dos próprios moradores e do CPR (Centro de Promoção da Reconstrução), mais de 85% das casas sinistradas. Arq.Tiagovarela PROJECTO .A+U Cliente: Secretaria Regional da Habitação e Equipamentos, Delegação da Ilha do Pico Centro de Promoção da Reconstrução Projecto finalizado em: Novembro 2000 Obras iniciadas em: Fevereiro 2001 Custo global da Obra: 5.980.000,00 €
  • 7. 7 ARTIGO .A+U A Obra: A construção é um acto primário e quase instintivo de abrigo e defesa face às ameaças  dos lugares que ocupamos. A construção cumpre- se quando nos defende do frio, do vento, do calor, do fogo, quando limita a nossa propriedade, … Para que a construção assuma valor de arquitectura tem de ir mais além. Tem que emocionar, que qualificar o seu utente. Tem que ascender à simbólica e estabelecer relações com os seus interlocutores. A construção só se torna arquitectura quando a levamos na memória depois de a experimentar. Quando lhe reagimos.   O Observador: Se a qualificação da obra depende da nossa reacção, da emoção que nos promove, então a qualificação não é um valor absoluto e estrito da obra, mas também um valor relativo e dependente do “eu” que a experimenta. Para que se verifique a relação entre a obra e o utente não basta que a obra seja de grande qualidade, já que também o utente tem que ser qualificado. Um ser desprovido de inteligência, de cultura, de memória, de sensibilidade sensorial, não conseguirá apreciar a mais notável das obras, sendo-lhe por isso estrangeiro.   A grande obra de arquitectura, como a grande música ou a grande poesia precisam de pessoas culturalmente apetrechadas e disponíveis para a compreenderem e valorizarem.   Arq.JoséRomano Arq. José Romano “O Direito a Arquitectura”
  • 8. 8   O utente tem que ser sensível ao que lhe é externo e a experiencia será tão mais forte quanto mais disponível lhe estiver e na justa medida em que ela remeta para experiencias anteriores de conforto. Tal como na literatura, a experiência empírica de arquitectura reporta-se a imagens, figuras de estilo, citações de outras imagéticas, lugares vividos ou sonhados, filmes ou imagens, textos, experiencias, sensações. È essa condição de ser emocionavel que nos distingue dos bichos e que mais nos aproxima do belo, do sublime. Essa é uma condição sensorial, mas sobretudo mental. Pressupõe a pré-disposição do ser para a experiência.     A Arquitectura: É assim que só na extrema e rara circunstância de se encontrarem as grandes obras com os mais disponíveis e qualificados utentes é que se dá a experiência arquitectónica mais profunda. Para tanto Julgo ser dever comum das elites culturais, em particular dos arquitectos, mas também dos estados, promoverem a prática da boa arquitectura mas também o seu conhecimento e compreensão porque só dessa maneira ela se torna perceptível e valorizada. Temos de actuar no duplo e paralelo caminho de qualificar as coisas e as pessoas que as usam ao mesmo tempo. A não ser assim jamais se encontraram.   A arquitectura, na sua dimensão de arte, é qualificadora do ser. A experiencia arquitectónica enriquece-nos. Devemos por isso pugnar pelo direito comum a essa condição maior, pelo que isso representa de ascensão social da nossa comunidade. Temos direito à Arquitectura! Arq.JoséRomanoARTIGO .A+U
  • 9. 9 ARTIGO .A+U Construção Sustentável – arquitectura e ambiente: amigos para sempre Arq. Nuno Martins I docente na ESAP Os novos critérios: análise do ciclo de vida e da energia incorporada Construir de forma sustentável implica projectar a partir da análise do ciclo de vida dos edifícios e, nessa lógica, atendendo à chamada energia incorporada dos materiais – resultante da soma da energia relativa à extracção das matérias-primas, seu posterior processamento, manuseamento, transformação, transporte, aplicação, manutenção e desmonte (no final de vida). A escolha de materiais e processos construtivos com baixa energia incorporada (o tijolo cerâmico, por exemplo, é fabricado em fornos a altas temperaturas, obrigando a elevados gastos energéticos e número de emissões) e com longa durabilidade (o que permitirá amortizar durante mais anos os custos associados) e ponderando ainda a quantidade de água consumida no seu processamento e fabrico (alguns materiais como o Betão, o aço e o alumínio implicam grandes quantidades) deve estar, portanto, estar no centro das preocupações com os impactes ambientais adversos e com o esgotamento dos recursos (fósseis e água). No quadro do desenvolvimento sustentável, torna-se imperativo, por um lado, reforçar a consciência ambiental de cada cidadão; por outro, aclarar a responsabilidade social do arquitecto, dos engenheiros, dos promotores, dos construtores e dos fornecedores no processo de produção de edifícios. Arq.NunoMartins
  • 10. 10 A chamada construção sustentável ou bioclimática está focada nos temas dos consumos de energia, da análise do ciclo de vida dos materiais, do uso da água e da gestão dos resíduos. No seu projecto, atende-se, em especial, às condições do terreno, ao movimento aparente do sol, às correntes de ar, fazendo reflectir estes aspectos na matriz de distribuição interior, na abertura e orientação dos vãos. Evitando a instalação de ar condicionado, procura tirar partido dos elementos arquitectónicos habituais para alcançar um melhor desempenho ambiental. A aparência final da obra continua ser variável, função da criatividade, da imaginação do arquitecto e do orçamento disponível. Portanto, construir de modo sustentável em nada colide com uma linha de trabalho que aspire a uma boa arquitectura, a uma arquitectura de autor. Segue-se um exemplo de um projecto situado numa povoação na periferia da cidade de Coimbra. Sendo este dirigido a uma família não numerosa, implanta-se numa colina voltada a poente, nos limites da aldeia, numa zona já pouco habitada, mas de excelente enquadramento paisagístico. Procurou-se harmonizar a relação da construção com a paisagem e a natureza, relevo e clima local, ao mesmo tempo que se dava resposta a um exigente programa funcional (zonas de estar com barbecue e forno, escritório, jardim suspenso, miradouro, sauna, jardim de inverno, adega, piscina e pomar). Arq.NunoMartins ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
  • 11. 11 As soluções escolhidas apontam para um elevado padrão ao nível do desempenho energético e ambiental: – Estruturas leves (tubulares) em aço galvanizado reciclado e paredes (interiores e exteriores) constituídos constituídas por placas à base de fibras de madeira pelo exterior e gesso cartonado pelo interior, com lã de rocha na caixa-de-ar, solução de conjunto que representa pouca massa, baixa energia incorporada, baixo impacto ecológico (nível de emissões), redução e resíduos e elevado potencial de reutilização e reciclagem – Betão armado em parede dupla com isolamento térmico no interior, com o Betão aparente de ambos lados, funcionando como elemento de armazenamento térmico – Isolamento térmico pelo exterior, tipo 'capoto' – Exposição Sul das zonas de estar e da cozinha, com envidraçado protegido por pala – Poucas aberturas a Norte e quartos virados a Nascente – Piscina biológica (com tratamento natural, à base de algas) promovendo o arrefecimento evaporativo junto à sala, refrescando e humedecendo o ar dos ventos dominantes de Poente – Jardim de Inverno com tripla exposição protegido por ripado de madeira e com portas de abrir Arq.NunoMartins ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
  • 12. 12 – Ripado de madeira com sistema amovível nos vãos, a proteger a fachada poente e Sul, – Madeira de pinho portuguesa tratada e proveniente de florestas sustentáveis, – Coberturas ajardinadas com espécies vegetais que absorvem a humidade do ar – Caixilharia de vidro duplo em alumínio com corte térmico e revestimento baixo emissivo – Soluções de ventilação cruzada e ascensional (com bandeiras e clarabóias) – Sistema de aquecimento / arrefecimento terra-ar, dispensando ar condicionado – Sistema solar térmico para aquecimento das águas sanitárias – Fogão de sala alimentado com biomassa e funcionando como recuperador de calor – Construção modulada, minimizando a produção de resíduos durante a obra e à base de materiais não compósitos, facilitando o desmonte, a reutilização e reciclagem – Reutilização das águas da chuva (regas, máquinas e para o abastecimento da piscina) Arquitectos: Nuno Martins e Pedro Gonçalves Custo/m2 final da obra (sem contabilizar domótica e piscina biológica) = 575 Euros+IVA ARTIGO .A+UARTIGO .A+U
  • 13. 13
  • 14. 14 ABSTRAÇÃO E GEOMETRIA - PAISAGEM URBANA 1. COEXISTINDO VARIAS LEIS GEOMÉTRICAS POR SOBREPOSIÇÃO: 23397 FABIO PEIXOTO 2. VARIAS LEIS INDEPENDENTES: 23397 FABIO PEIXOTO ESTRATÉGIAS DA FIGURAÇÃO – FIGURA HUMANA 3. DESCONTEXTUALIZAÇÃO : 24139 MARIA CARLA GONÇALVES 4. ESTRANHAMENTO DA GEOMETRIA DE UMA PARTE DA OBRA : 24149 SUSANA COUTO FRAGMENTAÇÃO E GEOMETRIA – MACRO (PORMENOR) 5. FRAGMENTAÇÃO COMPLEXA DA FORMA: 22956 TÂNIA RIOS 1 2 FOTOGRAFIA .A+U
  • 16. 16 Parte 1. Ideograma No âmbito do primeiro exercício da disciplina de projecto II foi- nos pedida a realização de uma série de 9 ideogramas com temas pré-definidos. Seguidamente foi feita a escolha de um dos ideogramas que seria a linha a seguir no desenvolvimento do modelo tridimensional. O tema escolhido foi o claro e complexo. Assente neste conceito, optei por usar símbolos simples que o expressassem. O conceito de “claro” foi representado por uma linha horizontal, e o conceito de “complexo” foi representado por uma espécie de espiral, ainda que remetida a linhas rectas. O objectivo era que o primeiro conceito fosse de leitura fácil e que o segundo, por sua vez, tivesse uma vertente mais mística uma vez que nos remete a uma forma quase labiríntica. MariaGonçalvesnº24139PROJECTO 2º ANO .A+U Prof. Doutor Jacek Krenz
  • 17. 17 Parte 2. Forma Arquitectónica O segundo exercício, assente no mesmo ideograma tinha como finalidade atribuir-lhe uma forma arquitectónica. Essa forma arquitectónica devia ser um espaço comercial deixado ao critério do aluno. Partindo do modelo anterior a solução passou por inverter a forma numa tentativa de procura de jogos de luz, bem como de um maior dinamismo entre o jogo proporcionado pelas diferentes cotas das paredes. Estes elementos deviam provocar um conjunto de emoções. Com base nesta ideia, o conceito que mais se enquadrou foi o de uma galeria, ainda que com características particulares, uma vez que o edifício pretende revelar por si próprio uma “peça de arte”. Esta galeria não tem contudo uma entrada ou percurso definido, deixada ao usufruto do espectador, a ideia é não criar uma barreira entre o Homem, o edifício e a arte em si. Este projecto foi idealizado para estar num âmbito natural. MariaGonçalvesnº24139 PROJECTO 2º ANO .A+U
  • 18. 18 PROJECTO 2º ANO .A+U Parte 3 Family House MariaGonçalvesnº24139 No terceiro exercício foi-nos proposta a projecção de uma habitação familiar. Essa habitação devia ter duas partes distintas: uma destinada a habitação e outra destinada a uma área comercial. Este foi um exercício que nos ofereceu já uma série de condicionantes uma vez que foi dada à turma a planta de uma cidade em que foi atribuído a cada aluno um lote específico para o desenvolvimento do mesmo.
  • 19. 19 PROJECTO 3º ANO .A+U Um dos elementos que define este projecto é a longa escadaria que se prolonga desde o ponto mais baixo do terreno atravessando todo o conjunto de edifícios (Centro de Actualização de Docentes e duas Residências) até ao ponto mais alto do mesmo. A perspectiva da escadaria forma uma união entre todas as partes elevando-se de forma espiritual acompanhada em profundidade pela imagem do céu e da natureza. Esta deixa de ser apenas um elemento de acessos e passa a ser uma zona de convívio, de passeio e de lazer. AnaPaulaRodriguesnº21481 Centro de aactualizaço de docentes e residencias Prof. Doutor Maria Candela Suarez
  • 20. 20 PROJECTO 3º ANO .A+UHelisiárioJoãoMiguelnº22399 O encaixe do edifício no terreno cria diversos pátios (cobertos e descobertos) que conferem espaços acolhedores e uma grande vista panorâmica sobre o vale da Cova da Beira. A volumetria é composta por cinco volumes, essencialmente paralelepípedos de tamanhos e alturas diferentes, que se intersectam e se unem entre si, criando espaços para diferentes funções (lazer, habitação e ensino). A cada volume atribui uma função específica. Dividi-as por duas zonas: pública e privada. Nas zonas públicas situam-se as áreas de ensino, e nas zonas privadas, as áreas de habitação. Centro de actualização de docentes e residencias
  • 21. 21 PROJECTO 3º ANO .A+U IgorCostanº22413 Centro de actualização de docentes e residencias O antecedente genérico da forma específica é o claustro do edifício da reitoria, de planta quadrada, que, depois de ser adaptado aos limites do terreno, resultou num trapézio rectângulo. O Volume Técnico, horizontal, encontra-se quase independente da topografia. O Volume Lazer, obliquo, segue o declive do terreno como se tivesse “tombado” nele, sobre os eixos X, Y e Z.
  • 22. 22 PROJECTO 4º ANO .A+UPauloPereiranº20785 Gdansk | Projecto iV Pensar edifício a edifício, tentando manter a origem e tentando manter a imagem da cidade. Utilizando alguns elementos de marca. Estes são os materiais, a envolvente, elementos da cobertura. Prof. Hélder Pereira Oliveira
  • 23. 23 PROJECTO 4º ANO .A+U PauloPereiranº20785
  • 24. 24 PROJECTO 5º ANO .A+USaraFarianº18984 Da cidade à arquitectura | ARQUITECTURA_PORMENORIZAÇÃO A organização dos edifícios está inserida numa malha marcada e pré- estabelecida. A par da proposta urbanística onde o Centro cultural está inserido, a volumetria do mesmo, é estabelecida através de uma estrutura livre e orgânica. O Centro Cultural, é dividido em três partes discrepantes através de dois eixos viários perpendiculares que atravessam o mesmo e o dividem. O conjunto de edifícios, numa interpretação de um todo, adquire uma estrutura irregular e solta, sendo no entanto bem definida por uma c a s c a e x t e r i o r t o d a e l a monotonamente ripada, que atribui aos edifícios uma conexão entre três partes independentes. Cada edifício estabelece-se num espaço autónomo, e s t a n d o Os mesmos correlacionados por um elemento estrutural de ligação. Prof. Doutor Miguel Santiago
  • 25. 25 PROJECTO 5º ANO .A+U Sara  Brazão  Faria  |  18984   02 Planta  piso  O Planta  piso  1 Planta  piso  2 Planta  cobertura SaraFarianº18984
  • 26. 26 Liberte o espaço de banho. Conjunto de louça sanitária a partir de 220 + IVA. Móvel Easy a partir de 311 + IVA. www.sanitana.com Moderna, original e acessível são as palavras que definem a nova série Kapa. Agora, vai ver que quebrar a rotina do seu espaço de banho não custa nada.