Motivações europeias e portuguesas para a expansão, prioridade portuguesa, período henriquino, rumos da expansão, política de sigilo, tratado de Tordesilhas, caminho marítimo para a Índia e descoberta do Brasil.
2. * Quebra Demográfica
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Elevada mortalidade resultante das fomes, pestes e
guerras
* Crise Económica
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Falta de metais preciosos
Retrocesso do comércio
Pouca produtividade
* Conflitos Internos
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Revoltas urbanas e rurais
Guerras entre reinos
* Falta de Mão de Obra
* Falta de metais preciosos
* Falta de cereais
* Dificuldade no acesso aos produtos vindos
do Oriente (caros devido aos
intermediários)
3. * Continentes conhecidos: Europa, norte de África e parte da Ásia
* Oceanos conhecidos: Atlântico e índico, sem passagem entre eles
* Mar Mediterrâneo ocupava um lugar central
* Acreditava-se que o mundo era plano e tinha fim
* Pensavam que os mares eram habitados por monstros, serpentes sereias, etc.
* Acreditavam que não era possível viver abaixo do Equador
* Pensavam que as zonas desconhecidas eram habitadas por criaturas fantásticas e
monstruosas.
4. * Políticas
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Necessidade de afirmação da nova disnastia
Aumento do território
* Económicas
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Acesso a mão-de-obra
Acesso a metais preciosos
Acesso a cereais
Acesso a novos produtos
* Religiosas
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Expansão da fé Cristã
* Sociais
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Nobreza – mais poder e mais terras
Clero - expansão da fé e mais terras
Burguesia – novos mercados e produtos
Povo – Melhores condições de vida
5. * Condições políticas e conómicas
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Paz estabelecida com Espanha
Possibilidade de investir na expansão
* Geográficas
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Localização no extremo ocidental da Europa
Proximidade de África
Extensa costa marítima com bons portos
Povo com tradição de pesca
* Técnicas
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Contacto com judeus e muçulmanos permite o
conhecimento de instrumentos de orientação
pelos astros como a bússola, o astrolábio, o
quadrante e a balestilha (navegação
astronómica)
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Caravela com leme à popa (mais fácil de
manobrar) e velas triangulares o que permitia
navegar com ventos contrários (navegação á
bolina)
•
Conhecimento de mapas mais corretos
(Portulanos)
6. *
Motivações
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Cidade situada no estreito de Gibraltar
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Chegavam a Ceuta caravanas com ouro e especiarias
Porto de piratas que atacavam os navios cristãos
Ceuta tinha terrenos férteis onde se produziam cereais em
abundância
Conquista de Ceuta em 1415
* Resultados
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Piratas deslocam-se para outras cidades portuárias
Os campos são devastados pelos constantes ataques
Caravanas desviadas para outras cidades muçulmanas
A defesa da cidade torna-se muito dispendiosa
Ceuta torna-se uma cidade cristã isolada em território
muçulmano
8. 1419 – João Gonçalves Zarco, Tristão Vaz
Teixeira e Bartolomeu Perestrelo Arquipélago da Madeira.
1427 – Diogo Silves e Diogo de Teive Arquipélago dos Açores.
Ilhas entregues ao Infante D. Henrique
Divisão em Capitanias, administradas por
capitães-donatários, com a obrigação de:
• Promover o povoamento
• Defender o território
• Promover a exploração dos seus
recursos naturais
10. 1434 - Gil Eanes - Cabo Bojador
1435 – Gil Eanes e Afonso Baldaia - Rio do Ouro
1441 – Nuno Tristão - Cabo Branco
1445 - Dinis Dias - Cabo Verde
1456 – Diogo Gomes - Arquipélago de Cabo Verde
1460 – Pero de Sintra - Serra Leoa
Morte de D. Henrique, o Navegador.
11. Sob Influência da nobreza, muda o rumo
dos descobrimentos e dedica-se às
Conquistas no Norte de África
1458 - Alcácer Ceguer
1471 – Arzila
– Tânger
12. 1469 - Contrato de Arrendamento a Fernão
Gomes
D. Afonso V arrenda a exploração e monopólio
do comércio da Costa Ocidental
Africana a Fernão Gomes, rico burguês
de Lisboa mediante condições:
• Período de cinco anos
• Pagamento anual de 200 000 reais
• Descobrir 100 léguas para sul, por
ano
1470 - Pêro Escobar e João de Santarém –
Arquipélago de S. Tomé e Príncipe
1471 - Pêro Escobar e João de Santarém –
Costa da Mina (abundância de ouro)
1474 - Rui de Sequeira e Lopo Gonçalves –
Cabo de Santa Catarina
13. Objetivo: Atingir a Índia pelo Atlântico Sul
Viagens marítimas para Sul
1482/83 - Diogo Cão - Foz do rio Zaire
1487/88 – Bartolomeu Dias- Cabo das Tormentas
(Cabo da Boa Esperança)
Viagens terrestres para Oriente
1487 – Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva – Início da
viagem para Oriente em busca de
informações sobre o comércio na Índia,
navegação no Índico e Reino do Preste João
14.
15. 1492 – Cristóvão Colombo – Descoberta da
América
Cristovão Colombo e a Espanha acreditavam
ter chegado à Índia. Reacende-se o conflito
entre Portugal e Espanha
Cheguei
à Índia
16. Problema:
Antilhas ficam na zona
portuguesa e Portugal
reivindica a sua posse.
Diferença:
Brasil não está incluído
na proposta inícial
Rivalidade sobre a posse das terras descobertas
1479 – Tratado de Alcáçovas – posse das Canárias para Espanha, Sul para Portugal
1494 – Tratado de Tordesilhas – garante a posse das Antilhas para Espanha
- garante a posse do Brasil para Portugal
17. 8 de Julho de 1497
Vasco da Gama parte do Restelo, com 170 homens e quatro barcos
para tentar chegar à Índia por mar.
22. 1500
Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil, baptizado Terra de Vera Cruz
(mais tarde denominado Brasil devido à quantidade de pau-brasil aí encontrada)
23. A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e
bons narizes, bem feitos. Andavam nus, sem cobertura alguma. Não fazem o
menor caso de encobrir ou de mostrar as suas vergonhas; e nisso têm tanta
inocência como em mostrar o rosto.
Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos
brancos e verdadeiros, do comprimento duma mão travessa, da grossura de
um fuso de algodão, agudos na ponta como furador. Metem-nos pela parte
de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita
como roque de xadrez, ali encaixado de tal sorte que não os molesta, nem os
estorva no falar, no comer ou no beber. Os seus cabelos são corredios. E
andavam tosquiados, de tosquia alta (...).
24. Conceitos a Reter
Descobrimentos - período histórico de expansão marítima,
sobretudo nos séculos XV e XVI. Os descobrimentos
portugueses foram o conjunto de conquistas realizadas
pelos portugueses em viagens e explorações marítimas
entre 1415 e 1543 que começaram com a conquista de Ceuta
e que resultaram na expansão portuguesa e deram um
contributo essencial para delinear o mapa do mundo
Navegação astronómica – navegação orientada pelos astros
Navegação à bolina – navegação com ventos contrários.
Capitania – Capitania corresponde a um território
ultramarino entregue pelo rei ou senhor a um particular (o
capitão-donatário)
Capitão-donatário – Membro da baixa nobreza a quem era
atribuída uma capitania, tinha como principal obrigação a
promoção do povoamento e a exploração económica da
mesma. Os capitães-donatários tinham o monopólio de
diversos produtos e meios de produção, administravam a
justiça e efectuavam a cobrança de impostos.
25. Metas – O que deves saber desta matéria
1. Caracterizar a Europa no final do século XIV
2. Justificar as motivações europeias e portuguesas na expansão.
3. Caracterizar o conhecimento do mundo no início do século XV.
4. Justificar a prioridade portuguesa na expansão.
5. Justificar o interesse português na conquista de Ceuta.
6. Relacionar os resultados obtidos com a conquista de Ceuta com o
abandono da política de conquistas.
7. Distinguir política de conquistas e política de descobertas.
8. Explicar a importância do Infante D. Henrique para a expansão.
9. Caracterizar o povoamento e exploração dos arquipélagos Atlânticos.
10. Caracterizar as políticas de exploração na costa ocidental africana.
11. Justificar a política de D. Afonso V.
12. Caracterizar a política de D. João II relacionando-a com o seu principal
objetivo.
13. Relacionar a descoberta da América com a assinatura do tratado de
Tordesilhas.
14. Explicar a importância do tratado de Tordesilhas
15. Identificar as principais etapas da expansão