2. POLÍTICA COLONIAL
Ao serviço de Deus e do Lucro
Fixação territorial Exploração comercial
ESTRATÉGIAS ADMINISTRAÇÃO
Rumos
•Marrocos •PRAÇAS FORTIFICADAS
•DESCOBERTA •Arquipélagos atlânticos
•Costa ocidental africana •FEITORAS
•CONQUISTA •Império do Oriente
•CAPITANIAS DONATÁRIAS
•COLONIZAÇÃO •Brasil
•VICE-REIS
•GOVERNADOR GERAL
3. CONDIÇÕES DA EXPANSÃO
• Condições Geográficas
– Existência de uma longa costa atlântica e a proximidade do mar
mediterrâneo.
– Tradição marítima, uma parte da população estava ligada as artes de
navegar.
• Condições Humanas
– Apoio da monarquia da 1ª dinastia à actividade marítima e à construção
naval.
• D. Dinis cria a bolsa dos mercadores
• D. Fernando criou a companhia das naus.
• Condições Técnicas
– Conhecimento dos instrumentos náuticos, matemáticos, astronómicos por
influência árabe e judaica.
– Novo tipo de embarcação a Caravela.
• Condições Políticas
– Paz com Castela em 1411.
– Nova Dinastia.
– A maioria dos países europeus estavam envolvidos na guerra dos cem anos.
4. MOTIVAÇÕES
• Os Nobres, tinham uma nova oportunidade
de se dedicarem à guerra, podendo assim
adquirir novas terras e cargos.
• Os Burgueses desejavam encontrar novos
produtos e desenvolver o comércio para obter
lucros.
• O Clero, evangelizar novos povos
• O Povo tinham a esperança de conseguir
melhores condições de vida.
5. Instrumentos Náuticos
Astrolábio—Destinados
a estabelecer a posição
dos navios no alto mar,
pelo cálculo das latitudes,
através da medição das
alturas do sol e da Estrela
Polar. Este astrolábio
tinha como único
objectivo medir a altura
do sol, pois no Atlântico
sul a Estrela Polar não
era observada. O Quadrante permitia medir a
altura do sol, observando-se o
Sobre uma vara longitudinal graduada
Bússola, originária do horizonte através da ranhura na
deslizava-se outra outra transversal, de
Oriente, não se sabe a extremidade da régua principal.
modo a que os seus extremos podiam
data exacta da sua Fazia-se então deslocar a peça
fixar-se em duas estrelas, calculando-se,
introdução na Europa anexa à haste curva superior, até
assim, a distância angular entre elas, tal
Medieval. Há quem que a sombra do sol incidisse
atribua a sua invenção a sobre a abertura, procedendo-se como a hora e a latitude geográfica
Maricourt ou a depois, à leitura na escala. O
Raimundo Lulo, nos quadrante também servia para
fins do século XIII, medir a altura da estrela polar.
mas a cartografia
italiana e marroquina
mostram o erro de tal
afirmação. Em Portugal
o mais antigo
documento que se lhe
refere é de 1416.
6.
7. A CONQUISTA DA CIDADE DE CEUTA
• Ceuta era um ponto • Ceuta foi um importante
estratégico na feito militar que
passagem do prestigiou o Rei e os
mediterrâneo para o infantes foram armados
atlântico e uma base de cavaleiros.
pirataria muçulmana. • Vantagens
• Ceuta era um – Foram sobretudo
importante entreposto simbólicas (derrota dos
comercial, onde muçulmanos) e
chegavam especiarias estratégicas (controlo
do oriente, ouros, de um ponto
escravos e havia estratégico).
notícias que Ceuta era
uma grande região
produtora de cereais.
8. AS PRIMEIRAS VIAGENS DE (RE)DESCOBERTA: MADEIRA
E AÇORES
• MADEIRA • AÇORES
• Em 1419 uma frota comandada • Em 1427, Diogo Silves terá
por João Gonçalves Zarco, encontrado as ilhas do grupo
Tristão Vaz Teixeira e central dos Açores.
Bartolomeu Perestelo, • A sua colonização começou em
ocuparam a Madeira e em 1420 1439, com a nomeação de
Porto Santo. Gonçalo Velho para capitão-
• Em 1425 começa a colonização, donatário das ilhas de São
os três (re)descobridores foram Miguel e Santa Maria.
nomeados capitães-donatários, • Exploração económica – foram
a sua função era: introduzidos gados, cereais e
– Defender, povoar e explorar os plantas tintureiras.
recursos naturais.
• Exploração económica –
exploração inicial de madeira e
peixe e foram introduzidos os
cereais, a cana-de-açúcar e a
vinha.
9. EXPLORAÇÃO DA COSTA AFRICANA
• A costa africana era conhecida até a Cabo Bojador, a sua deste
ficava o “mar tenebroso” e o “fim do mundo” segundo as lendas
medievais.
• Em 1434, Gil Eanes passou o Cabo e:
– Desfizeram-se os mitos medievais.
– Por outro lado, abriu-se o caminho para o rio do ouro
• Entre 1440-50, os nossos navegadores trouxeram ouro.
• Em 1445-46, descobriram as ilhas de Cabo Verde, a quando da
morte do Infante tínhamos chegado à Serra Leoa – 1460.
• Entre 1469-75 a exploração e o comércio da Costa africana
foram arrendados ao mercador Fernão Gomes.
• O comércio do Golfo da Guiné era tão importante que se fundou
uma feitoria em S. Jorge da Mina, além do ouro, os
navegadores portugueses traziam: Marfim, Malagueta e
escravos.
10. AS CONQUISTAS DO NORTE DE ÁFRICA
• D. Afonso V, dando satisfação às ambições da
nobreza guerreira, empreendeu uma série de
conquistas no norte de África:
– Alcácer Ceguer – 1458
– Arzila – 1471
– Tânger – 1471
• Com estas conquistas o Rei pensava em
quebrar o isolamento de Ceuta e também
proteger os nossos navios da pirataria
muçulmana.
11. A POLÍTICA EXPANSIONISTA DE
D. JOÃO II
• Com D. João II (1481-95) a exploração da costa africana
prosseguiu metodicamente e foi com ele que surgiu o plano de
atingir a Índia pelo atlântico sul.
– Em 1482-83, Diogo Cão atingiu a foz do rio Zaire, onde
estabeleceu relações diplomáticas com o rei do Congo.
– Em 1487-88, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo das tormentas (Cabo
da Boa Esperança)
• Isto marca um momento culminante da expansão portuguesa.
– Prova-se que era possível chegar à Índia navegando pelo Atlântico.
– Termina a ideia que o Oceano Índico era um mar fechado.
• Na posse destes conhecimentos, o Príncipe Perfeito, envia por
terra dois emissários: Afonso Paiva e Pêro da Covilhã, que
tinham o dever de obter informações sobre o comércio do
oriente e do reino do Prestes João.
12.
13. RIVALIDADE LUSO-CASTELHANA
• A descoberta da América por Cristóvão Colombo, ao
serviço dos Reis de Castela, agravou ainda mais a
rivalidade entre Portugal e Castela, esta já provinha
do século XIV, com a disputa da posse das Canárias
– Tratado Alcáçovas – Toledo (1479-80).
• Tratado de Tordesilhas (1494), o Papa Alexandre VI
propôs uma linha de divisão que passaria a 100
léguas a Oeste de Cabo Verde. D. João argumentou
fazendo a linha passar a 370 léguas.
• Com este tratado levanta-se uma pergunta:
– Será que conhecíamos o Brasil.
14.
15. A DESCOBERTA DO BRASIL
• No regresso da viagem à Índia, Vasco da
Gama informou D. Manuel I da resistência
que enfrentou para estabelecer relações
comerciais.
• D. Manuel sentiu necessidade de enviar uma
armada mais poderosa, constituída por treze
navios comandadas por Pedro Álvares Cabral.
Seguindo a rota tradicional até Cabo Verde
rumou até sudoeste «pelo mar de longo» e
no dia 22 de Abril avistou terra.
Desembarcando em Porto Seguro, a esta
terra nova deu o nome de Terra de Vera
Cruz.
16.
17. OS PORTUGUESES NA ÁFRICA NEGRA
ACTIVIDADE COMERCIAL
• Durante os séculos XV e XVI, a nossa política
não foi de fixação e colonização.
• Objectivo principal:
– Ouro
– Escravos
– Especiarias africanas
– Marfim
• Foram assim estabelecidos locais estratégicos
no litoral africano:
– Feitorias – postos comerciais
18. A PENETRAÇÃO PORTUGUESA NO MUNDO
ASIÁTICO
• A descoberta do caminho marítimo para a Índia,
significou a abertura de uma nova rota – a rota do
Cabo.
• Quais foram as políticas seguidas por Portugal?
– D. Francisco de Almeida (1505-09), centrou a sua política no
domínio dos mares, manteve permanentemente uma
esquadra no oceano Índico e estabeleceu um sistema de
licenças pagas (cartazes) obrigatórias para todos os navios
mercantes. Esta era a política do Mare Clausum.
– Afonso de Albuquerque (1509-15), adoptou uma política de
conquistas e construção de fortalezas e assim os
portugueses conseguiram ter o monopólio comercial. Goa foi
conquistada em 1510, tornou-se a sede da administração do
Império português no oriente.
19. Cartografia
Planisfério de Zona (Século XII)
Planisfério T-O (século IX)
Planisfério de 1457, salienta-se a forma correcta
como a costa do Mediterrâneo está delineada,
enquanto o restante foi construído de forma um
pouco arbitrária.
Planisfério dito de Cantino, este planisfério representa a África com bastante exactidão e é a mais
antiga carta portuguesa e inclui um largo trecho de litoral brasileiro
20. As Principais figuras
D. João I, Mestre de
Avis(1357-1433), filho
bastardo de D. Pedro I.
Depois da Morte do Infante D. Henrique
Rei D. Fernando é (1394-1460), quinto
aclamado regedor e filho de D. João I, é
defensor do reino. É considerado como o
mais tarde aclamado rei grande impulsionador
de Portugal em 1385, da nossa expansão
vence a guerra com ultramarina
Castela, e é o
progenitor da Ínclita
geração.
D. Afonso V(1432-
1481). Filho de D.
Duarte, abandona a
política de descoberta e D. João II, o Príncipe
o seu reinado vai ser Perfeito, filho de
constituído por três Afonso V, subiu ao
grandes períodos: trono em 1481, mas já
exercia o poder antes
1º vai da elevação ao de chegar ao trono
trono até à batalha de devido as ausências do
Alfarrobeira. pai. D. João II, dirigia a
2º são os feitos política atlântica, a qual
militares em África tinha como objectivo
chegar à Índia.
3º é dominado pela
política peninsular
21. Os nossos principais navegadores
Nascido em Sines. Perito em
Foi capitão da armada que navegação, D. João II
atingiu a ponta meridional de encarregou-o de várias missões
África, em viagem realizada em de responsabilidade.
1487-88. D. Manuel confirmou a
Além de comandar aquela escolha feita pelo predecessor,
armada, apenas se sabe que nomeou-o para capitanear a
Bartolomeu Dias foi escuteiro da armada de descobrimento do
casa real, recebedor do armazém caminho marítimo para a
da Guiné entre 1494-97 e faleceu Índia, que partiu do Tejo em 8
em 1500, quando soçobrou uma de Julho de 1497. Essa
nau que capitaneava e seguia expedição contava com as naus
integrada na armada de Pedro S. Gabriel, S. Rafael e a
Álvares Cabral, surpreendida caravela Bérrio.
por severa tempestade em águas Vasco da Gama desembarcou
do Atlântico sul. em Lisboa em fins de Agosto
de 1499, demonstrando
cabalmente a viabilidade de
navegação para a Índia.