SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
DITADURA MILITAR
BRASILEIRA 1964 - 1985
*Política dos generais
*Anos de chumbo
*República dos Generais Rafael Ascari
GOLPE DE 1964
Na madrugada de 31 de março para 1º de abril de 1964,
líderes civis e militares conservadores derrubaram o
presidente João Goulart dando início a um governo militar
“ditadura” que se estendeu até 1985;
LISTA HISTORIOGRÁFICA DOS
MOTIVOS DA DITADURA
1935 - medo comunista – Intentona de Comunista (1935)
governo Vargas;
1948 - Teoria perigosa – Criação ESC - elabora uma doutrina de
segurança nacional, princípios teóricos que servirão para
justificar a intervenção dos militares em assuntos do governo em
nome de supostos "interesses da pátria“;
1954 - Ensaios golpistas – interferências internacionalista no
governo de Vargas, o que leva a seu suicídio
1959 - Revolução numa ilha (Cuba)...
O "perigo comunista" volta a ganhar destaque em 1959,
quando uma revolução conduz Fidel Castro ao comando
de Cuba.
A ascensão de Fidel no Caribe traz o comunismo
antes só difundido em governos na Europa e na e na
Ásia próximo do Brasil, aumentando o medo dos
conservadores em relação a políticos nacionalistas e de
esquerda;
1961 - Renúncia inesperada...
Em 25 de agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros
renuncia.
Conservadores pressionam para que o vice, João Goulart
(Jango), não assuma, pois ele é visto como um político de
esquerda.
Militares legalistas defendem a posse do vice.
A saída é adotar o parlamentarismo, que diminui o poder de
Jango
1963 - Jango ganha fôlego...
Um plebiscito é realizado no dia 6 de janeiro de 1963 para
que a população decida se o parlamentarismo é mesmo
aceito como o novo sistema de governo ou se o país retorna
ao presidencialismo.
Por ampla margem, o eleitorado decide pelo retorno do
regime presidencialista e Jango recupera plenos poderes
1964 (13 de março) - Guinada à esquerda...
Mesmo fortalecido, Jango não tem apoio parlamentar para
aprovar as "Reformas de Base", seu principal projeto de
governo, que incluía, entre outros pontos, a nacionalização de
empresas estrangeiras e a reforma agrária.
Sem força, ele se alia à esquerda nacionalista.
Em 13 de março, num grande comício na estação Central do
Brasil, no Rio, Jango pede ao povo apoio às reformas
1964 (19 de março) - Reação da direita...
Menos de uma semana após o comício de Jango no Rio, que
reuniu cerca de 300 mil pessoas, os conservadores organizam
uma passeata popular em resposta às alianças de Jango e seus
projetos supostamente "comunistas".
No dia 19 de março, aproximadamente 500 mil pessoas
participam em São Paulo da "Marcha da Família com Deus
pela Liberdade", exigindo o fim do governo João Goulart
1964 (30 de março) - A gota d’água
Diante da resistência ao seu governo na cúpula das Forças
Armadas, Jango se aproxima de militares de baixa patente,
ficando ao lado deles em rebeliões no meio militar.
Em 30 de março, Jango se encontra com sargentos da PM do
Rio e se solidariza a eles. Oficiais graduados entendem o
gesto como uma clara ameaça à hierarquia militar. Era o que
faltava para incentivar o golpe...
1964 (31 de março) - O desfecho militar
Na madrugada de 31 de março para 1º de abril, uma rebelião
contra o governo começa em Minas Gerais.
Entre os líderes do movimento, destacam-se o governador
mineiro Magalhães Pinto e o marechal Castello Branco, chefe
do Estado-Maior do Exército.
A rebelião é apoiada em outras regiões, por políticos
conservadores e pela maioria das Forças Armadas. Jango é
deposto e tem início uma ditadura militar.
Curiosidades:
Paulo Egydio Martins – Secretário do Tesouro
Alberto Byington – Sogro de Martins - banqueiro
Adolfo Behy Junior – Secretário EUA
Ladislav Bittmam – espião URSS
Lincon Gordan – Embaixador EUA no Brasil
http://politica.estadao.com.br/blogs/roldao-arruda/conspirador-de-1964-
defende-golpe-contra-jango-e-afirma-que-civis-foram-traidos-por-
militares/
http://orkut.google.com/c35675534-ta77476df8d46d64d.html
EM RELAÇÃO AO GOLPE, HAVIA UMA DIVISÃO
DE IDEIAS
SORBONI Moderados (Pombos) = Desejavam
tomar o país, organizar o país e devolver aos civis em 6 meses
máximo um ano.
LINHA DURA Radicais (falcoes), desejavam, tomar
o país, organizar o país e se manter no poder.
Antes de qualquer militar assumir Ranieri Mazzilli (01 a 11 de abril) presidente da
câmara arbitra o poder.
CASTELO BRANCO eleito, assume dia 11 de abril, usa uma política de
intervenção – “Forte influência dos EUA”.
Lei de Segurança Nacional - define os crimes contra a segurança nacional, a
ordem política e social, além de estabelecer seu processo e julgamento
AI’s – Atos Institucionais.
Economia precisava crescer:
CAPITAL
TECNOLOGIA
Os militares ao assumir incentivaram:
TAXA DE REENVESTIMENTO
reserva financeira de reaplicação
Para isso:
OU AUMENTA O LUCRO
OU DIMINUI GASTOS = (arrocho salarial)
Durante a vigência dos 5 governos militares houve apenas 3 ministros da economia, sendo que
se destaca Antônio Delfim Netto.
Sua péssima gestão trouxe ao país a estginflação – estagnação com inflação. Incentivos Fiscais
Antonio Delfim Netto, economista formado pela USP em 1951, foi ministro da Fazenda dos
governos militares de Costa e Silva (1967-1969) e Médici (1969-1973), e ministro da
Agricultura do governo Figueiredo (1979-1984)
LINKS:
• Delfim Netto, o sabichão, agora diz que não sabia dos crimes da ditadura
• Delfim tinha esquema para tomar o governo, dizem documentos da ditadura militar
• Delfim Netto diz que não sabia de torturas na ditadura e defende o AI-5, em depoimento na Comissão Municipal da Verdade de São Paulo
• Delfim Netto diz que não sabia de financiamento de empresários a torturas
• Fiesp e Banco Itaú são “esculachados” por apoio à ditadura civil militar
• Diretoria da Fiesp foi ponto de partida de negócios entre indústria e ditadura em 64, diz ex-membro da ALN
• Delfim Netto sobre atuação no regime militar: “Não tenho nada do que me arrepender”
• “Quem quebrou o Brasil foi Geisel”, afirma Delfim
FRASES DE DELFIM NETO:
“Não me arrependo. Se as condições fossem as mesmas e o futuro não fosse opaco, eu repetiria.”
“Nunca ouvi dentro do governo nada sobre tortura. Você ouvia dizer por aí. Quando perguntei ao presidente
[Médici], ele negou, disse que só ocorriam mortes em combates.”
“Nunca houve discussão de financiamento para a Oban (Operação Bandeirante) em lugar nenhum do governo. O
objetivo dessa reunião foi falar sobre taxa de juros, que já era uma obsessão.”
A Operação Bandeirante (OBAN) foi um centro de informações e investigações
montado pelo Exército do Brasil em 1969, que a coordenava e integrava as ações
dos órgãos de combate às organizações armadas de esquerda durante a ditadura
militar.
Presidentes da Ditadura Militar 1964 - 1985
GENERAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO –
1964 -1967 Sorbone
Vai ao poder no dia 11 de abril de 1964;
Decreta os primeiros 4 AI’s ( atos institucionais)
Os AI’s eram validados sem consulta popular ou legislativa, servindo como
mecanismos para ampliação da censura e fortalecimento da autoridade dos
militares. Desta forma, o equilíbrio dos poderes Judiciário e Legislativo se
estreitava com a centralização do PODER EXECUTIVO, que ficava nas mãos da
presidência.
Controlar a Inflação
PAEG Equilíbrio das Contas Públicas
Desenvolvimento do Mercado de Crédito
Jovem Guarda, Roberto Carlos, Vanderléia,
Cultura Erasmo Carlos....
Rock and roll, grandes festivais
Os 4 primeiros AI’s consistiam em:
1º AI - Superpoderes ao presidente – foi outorgado em 9 de
abril de 1964 por uma junta militar composta pelos militares:
General do Exército Artur da Costa e Silva
Tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo
Vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald
Segundo o AI-1 - O regime militar pôde cassar os direitos
políticos de cento e dois cidadãos contrários a ditadura que
estava se iniciando.
O AI-1 dava poderes para o Presidente escolher os
congressistas que ficariam na casa e estes o elegeriam, pois
fariam parte do colégio eleitoral.
AI-1 criavam uma falsa imagem de democracia para a
opinião pública internacional, onde o presidente seria eleito
por um colégio eleitoral, composto de representantes
escolhidos pelo povo. Sendo que o colégio eleitoral havia
sido mutilado pelo próprio AI-1.
AI-2 - Após as eleições de 3 de outubro de 1965. No pleito, os
oposicionistas Francisco Negrão de Lima (PSD-PTB) e Israel Pinheiro
(PSD) foram eleitos governadores da Guanabara e de Minas Gerais,
respectivamente;
Assim o AI-2 documento de 33 artigos dissolvia todos os partidos
políticos existentes. Entre as medidas, também estavam a possibilidade
do presidente decretar estado de sítio por 180 dias (sem consulta prévia
ao Congresso Nacional), de demitir funcionários civis e militares e de
intervir nos Estados. Os presidentes da República não poderiam mais se
reeleger, o presidente poderia fechar o Congresso e o número de
ministros do STF aumentaria de 11 para 16.
AI-2, formou-se o bipartidarismo no Brasil, composto pela
Aliança Renovadora Nacional (Arena) e o Movimento
Democrático Brasileiro (MDB). Sua vigência viria a expirar
em 15 de março de 1967.
AI-3 – Previa o fim de eleições diretas para governadores e
prefeitos, sendo assim a interferência militar se expandiria
para os interior do país com domínio completo
AI-4 - Editado em 7 de dezembro de 1966 pelo ainda
presidente Castello Branco. Pelo documento, o Congresso foi
convocado para sessão extraordinária de 12 de dezembro
daquele ano a 24 de janeiro de 1967 e discutiria uma nova
constituição, a qual entraria em vigor com a posse de Costa e
Silva, em 15 de março. Enquanto a nova Constituição não
estivesse pronta, o Executivo poderia legislar por decretos,
como já havia sido definido no AI-2.
OBS: Constituição de 1967 – Promulgada (ar democrático)
não outorgada
PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA
1964 - 1985
2º ARTHUR DA COSTA E SILVA 1967 – 1969 ‘Linha Dura’
Período de grande o posição a ditadura:
Frente Ampla
EX: UNE
CNBB
Costa e silva decreta o AI 5 – O mais terrível dos atos
institucionais
O AI-5 autorizava o presidente da República a fechar o
Congresso Nacional novamente (a medida havia sido extinta
com o fim da vigência do AI-2 em 1967), além dos demais
órgãos legislativos;
O Executivo também poderia intervir nos Estados e
municípios brasileiros independentemente dos limites
constitucionais, confiscar os bens daqueles acusados de terem
"enriquecido ilicitamente" e continuar a cassar mandatos e
suspender direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos.
A garantia ao habeas corpus também foi suspensa "nos casos
de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem
econômica e social e a economia popular".
Manifestações e reuniões ideológicas nas ruas foram
proibidas.
Antes de terminar seu governo Costa e Silva sofre um
“AVC” e morre, pela lógica constitucional quem deveria
assumir era seu vice, um civil PEDRO ALEIXO;
Como Costa e Silva seus aliados linha dura não poderiam
deixar o poder nas mãos de um civil, ai teremos um fato de
grande importância na história:
GOLPE DENTRO DO GOLPE – consistiu em instaurar uma
junta militar 1969, decretando outros 12 AI’s, a qual também
indicando o sucessor de Costa e Silva, Médici.
PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA
1964 - 1985
3º Emílio Garrastazu Médice – 1969 – 1974 – Linha Dura
O governo mais violento da ditadura
Enfrentou as guerrilhas (ligas camponesas)
Ampliou os órgãos de repressão:
DOI – Departamento do Operações Internas
CODI – Centro de Operações e Defesa Interna
OBAN – Operação Bandeirante
SOP – Setor de Operações
SNI – Serviço Nacional de Informação
Momento de grande crescimento econômico do país;
Investimentos externos;
“MILAGRE ECONÔMICO OU MILAGRE BRASILEIRO”
PIB 11% ao ano
Divida externa
1964 1985
3 bilhões de dólares em 21 anos 102 bilhões de dólares
aumento de 99 bilhões
Angra – 10 bilhões
Transamazônica 12 bilhões
Ponte Rio Niterói 7 bilhões
Copa de 1970
Itaipu
Slogan usados pelo governo: Ufanismo exacerbado
“NINGUÉM SEGURA ESTE PAÍS”
“AME-O OU DEIXE-O”
“COPA DO MUNDO DE 1974”
Governo marcado pela violência e pela emergente economia
PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA
1964 - 1985
4º Ernesto Geisel – 1974 – 1979 – O IMPERADOR – Sorbone
Reabertura política
Em sua visão deveria ser de forma:
Lenta e gradual apelidado de “sístole e diástole”
Crise mundial do petróleo de 1973, consequência da quarta guerra árabe;
Aumento da bancada MDB
Lei Falcão – evitava o aparecimento de opositores na mídia
Pacote de Abril – Previa a eleição dos senadores biônicos
Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo
Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da
esquerda.
Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do
DOI – Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de
Operações de Defesa Interna) em São Paulo.
Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em
situação semelhante.
Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre
caminho para a volta da democracia no Brasil.
Para sucedê-lo colocou Figueiredo.
PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA
1964 - 1985
5º João Baptista de Oliveira Figueiredo 1979 – 1985 - Sorbone
Retorno do pluripartidarismo
Lei de anistia – Parcial na aplicação – “para militar total”- “para civis
parcial”
Ementa Dante de Oliveira – Previa as eleições diretas – derrotado
Atuação do Sarney PDS (Partido Democrático Social), posteriormente
cria a Frente Liberal
Eleições:
Oposição – Tancredo neves – PMDB (Partido do Movimento
Democrático Nacional).
X
Governo militar – Paulo Maluf
Tancredo Neves vence as eleições porém morre antes de
assumir por complicações médicas em uma cirurgia, deixando
o poder ao se vice, Jose Sarney.
Assim se finda o período conhecido como REGIME MILITAR
BRASILEIRO.
INFORMAÇÕES SOBRE ABREVIATURAS E
SÍGLAS USADAS DURANTE A DITADURA
Abreviaturas Utilizadas:
AA – Arquivo do autor
AEG/CPDOC – Arquivo de Ernesto Geisel
APEG – Arquivo Privado de Ernesto Geisel
APGCS/HF – Arquivo Privado de Golbery do Couto e Silva/Heitor
Ferreira
BLBJ – Biblioteca Lyndon B. Johnson
DEEUA – Departamento de Estado dos Estados Unidos da América
Siglas Gerais:
AAB – Aliança Anticomunista Brasileira
ABI – Associação Brasileira de Imprensa
AP – Ação Popular
Arena Aliança Renovadora Nacional
Cebrap – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
CPDOC – Controle de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas
DCE – Diretório Central dos Estudantes
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios-
Econômicos.
DINA – Direccíon de Inteligencia Nacional (Chile)
FGV – Fundação Getúlio Vargas
FIESP – Fundação das Industrias do Estado de São Paulo
FNLA – Fundação Nacional de Libertação da Angola
Frelimo – Frente de Libertação de Moçambique
IPÊS – Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais
MBD – Movimento Democrático Brasileiro
MPLA – Movimento Popular de Libertação da Angola
MR-8 – Movimento Revolucionário 08 de Outubro
OAB – Ordem dos Advogados do Brasil
OEA – Organização dos Estados Americanos
ONU- Organização das Nações Unidas
PC do B – Partido Comunista do Brasil
PCB – Partido Comunista Brasileiro
PIB – Produto Interno Bruto
PUC – Pontífice Universidade Católica
RFA – República Federativa da Alemanha
UNE – União Nacional dos Estudantes
URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
VAR – Vanguarda Armada Revolucionária
VPR – Vanguarda Popular Revolucionária
Siglas Governamentais:
AI – Ato Institucional
BNDE – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico
CIA – Central Intelligence Agency (EUA)
DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público
DOPS – Delegacia de Ordem Política Social
DSI – Divisão de Segurança e Informação
FBI – Federau Bureau of Investigation (EUA)
IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
ISEB – Instituto Superior dos Estados Brasileiros
MEC – Ministério da Educação e Cultura
PIDE – Polícia Internacional e de Defesa do Estado (Portugal)
PND – Plano Nacional de Desenvolvimento
Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados
SNI – Serviço Nacional de Informação
Sunaman – Superintendência Nacional da Marinha Mercante
UnB – Universidade de Brasília
USP – Universidade de São Paulo
Siglas Militares:
Cenimar – Centro de Informação da Marinha
CIE – Centro de Informação do Exército
CISA – Centro de Informação da Aeronáutica
CODI – Centro de Operação de Defesa Interna
CPOR – Destacamentos de Operações e Informações
EME – Estado-Maior do Exército
EMFA – Estado-Maior das Forças Armadas
ESG – Escola Superior de Guerra
ESNI – Escola Nacional de Informação
FAB – Força Aérea Brasileira
FEB – Força Expedicionária Brasileira
IPM – Inquérito Policial Militar
PE – Política do Exército
PM – Política Militar
RI – Regimento de Infantaria
RM – Região Militar
Superior Tribunal Militar

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e RedemocratizaçãoDaniel Alves Bronstrup
 
Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)Elton Zanoni
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartharlissoncarvalho
 
Governos Populistas
Governos PopulistasGovernos Populistas
Governos Populistaseiprofessor
 
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)Edenilson Morais
 
O governo João Goulart (1961-1964)
O governo João Goulart (1961-1964)O governo João Goulart (1961-1964)
O governo João Goulart (1961-1964)Edenilson Morais
 
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)Erasmo Peixoto
 
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismoPeríodo entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismoPortal do Vestibulando
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)Edenilson Morais
 
Ditadura Militar
Ditadura MilitarDitadura Militar
Ditadura Militarguest12728e
 

Mais procurados (20)

3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
3º ano - Ditadura Militar e Redemocratização
 
Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)Era Vargas (1930-1945)
Era Vargas (1930-1945)
 
A Redemocratização do Brasil
A Redemocratização do BrasilA Redemocratização do Brasil
A Redemocratização do Brasil
 
Slide educação da ditadura militar
Slide educação da ditadura militarSlide educação da ditadura militar
Slide educação da ditadura militar
 
Janio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulartJanio quadros e joão goulart
Janio quadros e joão goulart
 
9º ano Brasil República
9º ano Brasil República9º ano Brasil República
9º ano Brasil República
 
Governos Populistas
Governos PopulistasGovernos Populistas
Governos Populistas
 
Brasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura MilitarBrasil Ditadura Militar
Brasil Ditadura Militar
 
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)
O governo Eurico Gaspar Dutra (1946-1950)
 
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASILBRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
BRASIL 07- DITADURA MILITAR NO BRASIL
 
O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)O Governo Dutra (1946-1950)
O Governo Dutra (1946-1950)
 
O governo João Goulart (1961-1964)
O governo João Goulart (1961-1964)O governo João Goulart (1961-1964)
O governo João Goulart (1961-1964)
 
O Governo JK
O Governo JKO Governo JK
O Governo JK
 
Era Vargas
Era VargasEra Vargas
Era Vargas
 
Crise da República Velha
Crise da República VelhaCrise da República Velha
Crise da República Velha
 
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
 
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismoPeríodo entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
Período entre guerras - crise de 1929 - nazifascismo
 
O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)O governo Jânio Quadros (1961)
O governo Jânio Quadros (1961)
 
Revolução de 1930
Revolução de 1930Revolução de 1930
Revolução de 1930
 
Ditadura Militar
Ditadura MilitarDitadura Militar
Ditadura Militar
 

Destaque (7)

Pré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudalPré barra mundo feudal
Pré barra mundo feudal
 
Atividade palavras cruzadas idade média 6a
Atividade palavras cruzadas idade média 6aAtividade palavras cruzadas idade média 6a
Atividade palavras cruzadas idade média 6a
 
Palavras cruzadas - feudalimso
Palavras cruzadas  - feudalimso  Palavras cruzadas  - feudalimso
Palavras cruzadas - feudalimso
 
Caça palavras sobre a Idade Média
Caça palavras sobre a Idade MédiaCaça palavras sobre a Idade Média
Caça palavras sobre a Idade Média
 
Cruzadinha feudalismo
Cruzadinha feudalismoCruzadinha feudalismo
Cruzadinha feudalismo
 
Atividades feudalismo na idade média
Atividades   feudalismo na idade médiaAtividades   feudalismo na idade média
Atividades feudalismo na idade média
 
Cruzadinha his
Cruzadinha hisCruzadinha his
Cruzadinha his
 

Semelhante a Ditadura militar brasileira 1964 1985

Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilJainny F.
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilhistoriando
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilguiurey
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilFatima Freitas
 
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarRegime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Ditadura militar disma
Ditadura militar dismaDitadura militar disma
Ditadura militar dismaDismael Sagás
 
Regime Militar Brasileiro - 1964
Regime Militar Brasileiro - 1964Regime Militar Brasileiro - 1964
Regime Militar Brasileiro - 1964Aline Oliveira
 
O circuito de produção e o espaço industrial
O circuito de produção e  o espaço industrialO circuito de produção e  o espaço industrial
O circuito de produção e o espaço industrialGilberto Pires
 
2014 jango e ditadura militar
2014 jango e ditadura militar2014 jango e ditadura militar
2014 jango e ditadura militarMARIANO C7S
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaMateus Cabral
 
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.DaiseRocha6
 
Brasil contemporâneo rep. parte ii
Brasil contemporâneo   rep. parte iiBrasil contemporâneo   rep. parte ii
Brasil contemporâneo rep. parte iiSilvia Basso
 
Desconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaDesconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaALEXANDRE FIRMO
 

Semelhante a Ditadura militar brasileira 1964 1985 (20)

Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Ditadura 1964
Ditadura 1964Ditadura 1964
Ditadura 1964
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Ditadura militar no brasil
Ditadura militar no brasilDitadura militar no brasil
Ditadura militar no brasil
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarRegime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Regime Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Ditadura militar disma
Ditadura militar dismaDitadura militar disma
Ditadura militar disma
 
Regime Militar Brasileiro - 1964
Regime Militar Brasileiro - 1964Regime Militar Brasileiro - 1964
Regime Militar Brasileiro - 1964
 
O circuito de produção e o espaço industrial
O circuito de produção e  o espaço industrialO circuito de produção e  o espaço industrial
O circuito de produção e o espaço industrial
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
2014 jango e ditadura militar
2014 jango e ditadura militar2014 jango e ditadura militar
2014 jango e ditadura militar
 
Trabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historiaTrabalho de recuperação de historia
Trabalho de recuperação de historia
 
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
Era-Vargas-periodo de 15 anos de mandato, causas e consequências.
 
Brasil contemporâneo rep. parte ii
Brasil contemporâneo   rep. parte iiBrasil contemporâneo   rep. parte ii
Brasil contemporâneo rep. parte ii
 
Ditadura militar
Ditadura militarDitadura militar
Ditadura militar
 
Desconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerdaDesconstruindo o discurso da esquerda
Desconstruindo o discurso da esquerda
 
A ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasilA ditadura militar no brasil
A ditadura militar no brasil
 

Mais de Ócio do Ofício

A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA Ócio do Ofício
 
Constituicoes brasileiras v1_1824
Constituicoes brasileiras v1_1824Constituicoes brasileiras v1_1824
Constituicoes brasileiras v1_1824Ócio do Ofício
 
A identidade nacional brasileira
A identidade nacional brasileiraA identidade nacional brasileira
A identidade nacional brasileiraÓcio do Ofício
 
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980Cultura e sociedade década de 1960 a 1980
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980Ócio do Ofício
 
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980Ócio do Ofício
 
Confissões de um assassino econmico
Confissões de um assassino econmicoConfissões de um assassino econmico
Confissões de um assassino econmicoÓcio do Ofício
 
Redemocratização brasileira 1985 2002
Redemocratização brasileira 1985 2002Redemocratização brasileira 1985 2002
Redemocratização brasileira 1985 2002Ócio do Ofício
 
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985Ócio do Ofício
 
Exercício 3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditadura
Exercício  3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditaduraExercício  3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditadura
Exercício 3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditaduraÓcio do Ofício
 
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930 1945
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930   1945Exercício 3ªº séire era getúlio 1930   1945
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930 1945Ócio do Ofício
 
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945 1964
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945   1964Exercício 3ªº política populista brasileira 1945   1964
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945 1964Ócio do Ofício
 
Exercício 2º série belle époque
Exercício 2º série belle époqueExercício 2º série belle époque
Exercício 2º série belle époqueÓcio do Ofício
 
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.Ócio do Ofício
 
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946 1964
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946  1964Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946  1964
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946 1964Ócio do Ofício
 

Mais de Ócio do Ofício (20)

A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
A DA INTERDISCIPLINARIDADE NO ENSINO DE HISTÓRIA
 
Constituicoes brasileiras v1_1824
Constituicoes brasileiras v1_1824Constituicoes brasileiras v1_1824
Constituicoes brasileiras v1_1824
 
A identidade nacional brasileira
A identidade nacional brasileiraA identidade nacional brasileira
A identidade nacional brasileira
 
Era meiji
Era meijiEra meiji
Era meiji
 
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980Cultura e sociedade década de 1960 a 1980
Cultura e sociedade década de 1960 a 1980
 
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980
Cultura e sociedade decada de 1960 a 1980
 
Antigo do regime 1
Antigo do regime 1Antigo do regime 1
Antigo do regime 1
 
Era meiji
Era meijiEra meiji
Era meiji
 
Contrato pedagógico
Contrato pedagógicoContrato pedagógico
Contrato pedagógico
 
Bobbio
BobbioBobbio
Bobbio
 
Confissões de um assassino econmico
Confissões de um assassino econmicoConfissões de um assassino econmico
Confissões de um assassino econmico
 
A rebelião das massas
A rebelião das massasA rebelião das massas
A rebelião das massas
 
Redemocratização brasileira 1985 2002
Redemocratização brasileira 1985 2002Redemocratização brasileira 1985 2002
Redemocratização brasileira 1985 2002
 
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985
Exercício 3ªº série período mi litar 1964 – 1985
 
Exercício 3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditadura
Exercício  3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditaduraExercício  3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditadura
Exercício 3ªº informações sobre abreviaturas e síglas usadas durante a ditadura
 
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930 1945
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930   1945Exercício 3ªº séire era getúlio 1930   1945
Exercício 3ªº séire era getúlio 1930 1945
 
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945 1964
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945   1964Exercício 3ªº política populista brasileira 1945   1964
Exercício 3ªº política populista brasileira 1945 1964
 
Exercício 2º série belle époque
Exercício 2º série belle époqueExercício 2º série belle époque
Exercício 2º série belle époque
 
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.
Exercício avaliativo 3ªº período regencial e primeiro reinado 1841 – 1850.
 
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946 1964
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946  1964Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946  1964
Exercício 9º ano populismo brasileiro 1946 1964
 

Ditadura militar brasileira 1964 1985

  • 1. DITADURA MILITAR BRASILEIRA 1964 - 1985 *Política dos generais *Anos de chumbo *República dos Generais Rafael Ascari
  • 2. GOLPE DE 1964 Na madrugada de 31 de março para 1º de abril de 1964, líderes civis e militares conservadores derrubaram o presidente João Goulart dando início a um governo militar “ditadura” que se estendeu até 1985;
  • 3. LISTA HISTORIOGRÁFICA DOS MOTIVOS DA DITADURA 1935 - medo comunista – Intentona de Comunista (1935) governo Vargas; 1948 - Teoria perigosa – Criação ESC - elabora uma doutrina de segurança nacional, princípios teóricos que servirão para justificar a intervenção dos militares em assuntos do governo em nome de supostos "interesses da pátria“; 1954 - Ensaios golpistas – interferências internacionalista no governo de Vargas, o que leva a seu suicídio
  • 4. 1959 - Revolução numa ilha (Cuba)... O "perigo comunista" volta a ganhar destaque em 1959, quando uma revolução conduz Fidel Castro ao comando de Cuba. A ascensão de Fidel no Caribe traz o comunismo antes só difundido em governos na Europa e na e na Ásia próximo do Brasil, aumentando o medo dos conservadores em relação a políticos nacionalistas e de esquerda;
  • 5. 1961 - Renúncia inesperada... Em 25 de agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros renuncia. Conservadores pressionam para que o vice, João Goulart (Jango), não assuma, pois ele é visto como um político de esquerda. Militares legalistas defendem a posse do vice. A saída é adotar o parlamentarismo, que diminui o poder de Jango
  • 6. 1963 - Jango ganha fôlego... Um plebiscito é realizado no dia 6 de janeiro de 1963 para que a população decida se o parlamentarismo é mesmo aceito como o novo sistema de governo ou se o país retorna ao presidencialismo. Por ampla margem, o eleitorado decide pelo retorno do regime presidencialista e Jango recupera plenos poderes
  • 7. 1964 (13 de março) - Guinada à esquerda... Mesmo fortalecido, Jango não tem apoio parlamentar para aprovar as "Reformas de Base", seu principal projeto de governo, que incluía, entre outros pontos, a nacionalização de empresas estrangeiras e a reforma agrária. Sem força, ele se alia à esquerda nacionalista. Em 13 de março, num grande comício na estação Central do Brasil, no Rio, Jango pede ao povo apoio às reformas
  • 8. 1964 (19 de março) - Reação da direita... Menos de uma semana após o comício de Jango no Rio, que reuniu cerca de 300 mil pessoas, os conservadores organizam uma passeata popular em resposta às alianças de Jango e seus projetos supostamente "comunistas". No dia 19 de março, aproximadamente 500 mil pessoas participam em São Paulo da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", exigindo o fim do governo João Goulart
  • 9. 1964 (30 de março) - A gota d’água Diante da resistência ao seu governo na cúpula das Forças Armadas, Jango se aproxima de militares de baixa patente, ficando ao lado deles em rebeliões no meio militar. Em 30 de março, Jango se encontra com sargentos da PM do Rio e se solidariza a eles. Oficiais graduados entendem o gesto como uma clara ameaça à hierarquia militar. Era o que faltava para incentivar o golpe...
  • 10. 1964 (31 de março) - O desfecho militar Na madrugada de 31 de março para 1º de abril, uma rebelião contra o governo começa em Minas Gerais. Entre os líderes do movimento, destacam-se o governador mineiro Magalhães Pinto e o marechal Castello Branco, chefe do Estado-Maior do Exército. A rebelião é apoiada em outras regiões, por políticos conservadores e pela maioria das Forças Armadas. Jango é deposto e tem início uma ditadura militar.
  • 11. Curiosidades: Paulo Egydio Martins – Secretário do Tesouro Alberto Byington – Sogro de Martins - banqueiro Adolfo Behy Junior – Secretário EUA Ladislav Bittmam – espião URSS Lincon Gordan – Embaixador EUA no Brasil http://politica.estadao.com.br/blogs/roldao-arruda/conspirador-de-1964- defende-golpe-contra-jango-e-afirma-que-civis-foram-traidos-por- militares/ http://orkut.google.com/c35675534-ta77476df8d46d64d.html
  • 12. EM RELAÇÃO AO GOLPE, HAVIA UMA DIVISÃO DE IDEIAS SORBONI Moderados (Pombos) = Desejavam tomar o país, organizar o país e devolver aos civis em 6 meses máximo um ano. LINHA DURA Radicais (falcoes), desejavam, tomar o país, organizar o país e se manter no poder.
  • 13. Antes de qualquer militar assumir Ranieri Mazzilli (01 a 11 de abril) presidente da câmara arbitra o poder. CASTELO BRANCO eleito, assume dia 11 de abril, usa uma política de intervenção – “Forte influência dos EUA”. Lei de Segurança Nacional - define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, além de estabelecer seu processo e julgamento AI’s – Atos Institucionais.
  • 14. Economia precisava crescer: CAPITAL TECNOLOGIA Os militares ao assumir incentivaram: TAXA DE REENVESTIMENTO reserva financeira de reaplicação Para isso: OU AUMENTA O LUCRO OU DIMINUI GASTOS = (arrocho salarial)
  • 15. Durante a vigência dos 5 governos militares houve apenas 3 ministros da economia, sendo que se destaca Antônio Delfim Netto. Sua péssima gestão trouxe ao país a estginflação – estagnação com inflação. Incentivos Fiscais Antonio Delfim Netto, economista formado pela USP em 1951, foi ministro da Fazenda dos governos militares de Costa e Silva (1967-1969) e Médici (1969-1973), e ministro da Agricultura do governo Figueiredo (1979-1984) LINKS: • Delfim Netto, o sabichão, agora diz que não sabia dos crimes da ditadura • Delfim tinha esquema para tomar o governo, dizem documentos da ditadura militar • Delfim Netto diz que não sabia de torturas na ditadura e defende o AI-5, em depoimento na Comissão Municipal da Verdade de São Paulo • Delfim Netto diz que não sabia de financiamento de empresários a torturas • Fiesp e Banco Itaú são “esculachados” por apoio à ditadura civil militar • Diretoria da Fiesp foi ponto de partida de negócios entre indústria e ditadura em 64, diz ex-membro da ALN • Delfim Netto sobre atuação no regime militar: “Não tenho nada do que me arrepender” • “Quem quebrou o Brasil foi Geisel”, afirma Delfim
  • 16. FRASES DE DELFIM NETO: “Não me arrependo. Se as condições fossem as mesmas e o futuro não fosse opaco, eu repetiria.” “Nunca ouvi dentro do governo nada sobre tortura. Você ouvia dizer por aí. Quando perguntei ao presidente [Médici], ele negou, disse que só ocorriam mortes em combates.” “Nunca houve discussão de financiamento para a Oban (Operação Bandeirante) em lugar nenhum do governo. O objetivo dessa reunião foi falar sobre taxa de juros, que já era uma obsessão.”
  • 17. A Operação Bandeirante (OBAN) foi um centro de informações e investigações montado pelo Exército do Brasil em 1969, que a coordenava e integrava as ações dos órgãos de combate às organizações armadas de esquerda durante a ditadura militar.
  • 18. Presidentes da Ditadura Militar 1964 - 1985 GENERAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO – 1964 -1967 Sorbone Vai ao poder no dia 11 de abril de 1964; Decreta os primeiros 4 AI’s ( atos institucionais) Os AI’s eram validados sem consulta popular ou legislativa, servindo como mecanismos para ampliação da censura e fortalecimento da autoridade dos militares. Desta forma, o equilíbrio dos poderes Judiciário e Legislativo se estreitava com a centralização do PODER EXECUTIVO, que ficava nas mãos da presidência.
  • 19. Controlar a Inflação PAEG Equilíbrio das Contas Públicas Desenvolvimento do Mercado de Crédito Jovem Guarda, Roberto Carlos, Vanderléia, Cultura Erasmo Carlos.... Rock and roll, grandes festivais
  • 20. Os 4 primeiros AI’s consistiam em: 1º AI - Superpoderes ao presidente – foi outorgado em 9 de abril de 1964 por uma junta militar composta pelos militares: General do Exército Artur da Costa e Silva Tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo Vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald
  • 21. Segundo o AI-1 - O regime militar pôde cassar os direitos políticos de cento e dois cidadãos contrários a ditadura que estava se iniciando. O AI-1 dava poderes para o Presidente escolher os congressistas que ficariam na casa e estes o elegeriam, pois fariam parte do colégio eleitoral. AI-1 criavam uma falsa imagem de democracia para a opinião pública internacional, onde o presidente seria eleito por um colégio eleitoral, composto de representantes escolhidos pelo povo. Sendo que o colégio eleitoral havia sido mutilado pelo próprio AI-1.
  • 22. AI-2 - Após as eleições de 3 de outubro de 1965. No pleito, os oposicionistas Francisco Negrão de Lima (PSD-PTB) e Israel Pinheiro (PSD) foram eleitos governadores da Guanabara e de Minas Gerais, respectivamente; Assim o AI-2 documento de 33 artigos dissolvia todos os partidos políticos existentes. Entre as medidas, também estavam a possibilidade do presidente decretar estado de sítio por 180 dias (sem consulta prévia ao Congresso Nacional), de demitir funcionários civis e militares e de intervir nos Estados. Os presidentes da República não poderiam mais se reeleger, o presidente poderia fechar o Congresso e o número de ministros do STF aumentaria de 11 para 16.
  • 23. AI-2, formou-se o bipartidarismo no Brasil, composto pela Aliança Renovadora Nacional (Arena) e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Sua vigência viria a expirar em 15 de março de 1967.
  • 24. AI-3 – Previa o fim de eleições diretas para governadores e prefeitos, sendo assim a interferência militar se expandiria para os interior do país com domínio completo
  • 25. AI-4 - Editado em 7 de dezembro de 1966 pelo ainda presidente Castello Branco. Pelo documento, o Congresso foi convocado para sessão extraordinária de 12 de dezembro daquele ano a 24 de janeiro de 1967 e discutiria uma nova constituição, a qual entraria em vigor com a posse de Costa e Silva, em 15 de março. Enquanto a nova Constituição não estivesse pronta, o Executivo poderia legislar por decretos, como já havia sido definido no AI-2. OBS: Constituição de 1967 – Promulgada (ar democrático) não outorgada
  • 26. PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA 1964 - 1985 2º ARTHUR DA COSTA E SILVA 1967 – 1969 ‘Linha Dura’ Período de grande o posição a ditadura: Frente Ampla EX: UNE CNBB Costa e silva decreta o AI 5 – O mais terrível dos atos institucionais
  • 27. O AI-5 autorizava o presidente da República a fechar o Congresso Nacional novamente (a medida havia sido extinta com o fim da vigência do AI-2 em 1967), além dos demais órgãos legislativos; O Executivo também poderia intervir nos Estados e municípios brasileiros independentemente dos limites constitucionais, confiscar os bens daqueles acusados de terem "enriquecido ilicitamente" e continuar a cassar mandatos e suspender direitos políticos de qualquer cidadão por dez anos.
  • 28. A garantia ao habeas corpus também foi suspensa "nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular". Manifestações e reuniões ideológicas nas ruas foram proibidas.
  • 29. Antes de terminar seu governo Costa e Silva sofre um “AVC” e morre, pela lógica constitucional quem deveria assumir era seu vice, um civil PEDRO ALEIXO; Como Costa e Silva seus aliados linha dura não poderiam deixar o poder nas mãos de um civil, ai teremos um fato de grande importância na história: GOLPE DENTRO DO GOLPE – consistiu em instaurar uma junta militar 1969, decretando outros 12 AI’s, a qual também indicando o sucessor de Costa e Silva, Médici.
  • 30. PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA 1964 - 1985 3º Emílio Garrastazu Médice – 1969 – 1974 – Linha Dura O governo mais violento da ditadura Enfrentou as guerrilhas (ligas camponesas) Ampliou os órgãos de repressão: DOI – Departamento do Operações Internas CODI – Centro de Operações e Defesa Interna OBAN – Operação Bandeirante SOP – Setor de Operações SNI – Serviço Nacional de Informação
  • 31. Momento de grande crescimento econômico do país; Investimentos externos; “MILAGRE ECONÔMICO OU MILAGRE BRASILEIRO” PIB 11% ao ano Divida externa 1964 1985 3 bilhões de dólares em 21 anos 102 bilhões de dólares aumento de 99 bilhões Angra – 10 bilhões Transamazônica 12 bilhões Ponte Rio Niterói 7 bilhões Copa de 1970 Itaipu
  • 32. Slogan usados pelo governo: Ufanismo exacerbado “NINGUÉM SEGURA ESTE PAÍS” “AME-O OU DEIXE-O” “COPA DO MUNDO DE 1974” Governo marcado pela violência e pela emergente economia
  • 33. PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA 1964 - 1985 4º Ernesto Geisel – 1974 – 1979 – O IMPERADOR – Sorbone Reabertura política Em sua visão deveria ser de forma: Lenta e gradual apelidado de “sístole e diástole” Crise mundial do petróleo de 1973, consequência da quarta guerra árabe; Aumento da bancada MDB Lei Falcão – evitava o aparecimento de opositores na mídia Pacote de Abril – Previa a eleição dos senadores biônicos
  • 34. Os militares de linha dura, não contentes com os caminhos do governo Geisel, começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI – Codi (Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna) em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho aparece morto em situação semelhante. Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil. Para sucedê-lo colocou Figueiredo.
  • 35. PRESIDENTE DO PERÍODO DA DITADURA 1964 - 1985 5º João Baptista de Oliveira Figueiredo 1979 – 1985 - Sorbone Retorno do pluripartidarismo Lei de anistia – Parcial na aplicação – “para militar total”- “para civis parcial” Ementa Dante de Oliveira – Previa as eleições diretas – derrotado Atuação do Sarney PDS (Partido Democrático Social), posteriormente cria a Frente Liberal
  • 36. Eleições: Oposição – Tancredo neves – PMDB (Partido do Movimento Democrático Nacional). X Governo militar – Paulo Maluf Tancredo Neves vence as eleições porém morre antes de assumir por complicações médicas em uma cirurgia, deixando o poder ao se vice, Jose Sarney. Assim se finda o período conhecido como REGIME MILITAR BRASILEIRO.
  • 37. INFORMAÇÕES SOBRE ABREVIATURAS E SÍGLAS USADAS DURANTE A DITADURA Abreviaturas Utilizadas: AA – Arquivo do autor AEG/CPDOC – Arquivo de Ernesto Geisel APEG – Arquivo Privado de Ernesto Geisel APGCS/HF – Arquivo Privado de Golbery do Couto e Silva/Heitor Ferreira BLBJ – Biblioteca Lyndon B. Johnson DEEUA – Departamento de Estado dos Estados Unidos da América
  • 38. Siglas Gerais: AAB – Aliança Anticomunista Brasileira ABI – Associação Brasileira de Imprensa AP – Ação Popular Arena Aliança Renovadora Nacional Cebrap – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil CPDOC – Controle de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, da Fundação Getúlio Vargas DCE – Diretório Central dos Estudantes DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócios- Econômicos.
  • 39. DINA – Direccíon de Inteligencia Nacional (Chile) FGV – Fundação Getúlio Vargas FIESP – Fundação das Industrias do Estado de São Paulo FNLA – Fundação Nacional de Libertação da Angola Frelimo – Frente de Libertação de Moçambique IPÊS – Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais MBD – Movimento Democrático Brasileiro MPLA – Movimento Popular de Libertação da Angola MR-8 – Movimento Revolucionário 08 de Outubro OAB – Ordem dos Advogados do Brasil OEA – Organização dos Estados Americanos ONU- Organização das Nações Unidas
  • 40. PC do B – Partido Comunista do Brasil PCB – Partido Comunista Brasileiro PIB – Produto Interno Bruto PUC – Pontífice Universidade Católica RFA – República Federativa da Alemanha UNE – União Nacional dos Estudantes URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas VAR – Vanguarda Armada Revolucionária VPR – Vanguarda Popular Revolucionária
  • 41. Siglas Governamentais: AI – Ato Institucional BNDE – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico CIA – Central Intelligence Agency (EUA) DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público DOPS – Delegacia de Ordem Política Social DSI – Divisão de Segurança e Informação FBI – Federau Bureau of Investigation (EUA) IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ISEB – Instituto Superior dos Estados Brasileiros
  • 42. MEC – Ministério da Educação e Cultura PIDE – Polícia Internacional e de Defesa do Estado (Portugal) PND – Plano Nacional de Desenvolvimento Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados SNI – Serviço Nacional de Informação Sunaman – Superintendência Nacional da Marinha Mercante UnB – Universidade de Brasília USP – Universidade de São Paulo
  • 43. Siglas Militares: Cenimar – Centro de Informação da Marinha CIE – Centro de Informação do Exército CISA – Centro de Informação da Aeronáutica CODI – Centro de Operação de Defesa Interna CPOR – Destacamentos de Operações e Informações EME – Estado-Maior do Exército EMFA – Estado-Maior das Forças Armadas ESG – Escola Superior de Guerra ESNI – Escola Nacional de Informação
  • 44. FAB – Força Aérea Brasileira FEB – Força Expedicionária Brasileira IPM – Inquérito Policial Militar PE – Política do Exército PM – Política Militar RI – Regimento de Infantaria RM – Região Militar Superior Tribunal Militar