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Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS
Artur Filipe dos Santos
Angel González, Flickr
O CAMINHO DE SANTIAGO
PATRIMÓNIO CULTURAL DA FÉ
2
Aula 5
http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
CATEDRAL DE SANTIAGO
Fim do Caminho - SEDE DO MITO COMPOSTELANO
3
http://upload.wikimedia.org/
Aula 5
Artur Filipe dos Santos
artursantosdocente@gmail.com
artursantos.no.sapo.pt
http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
• Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e
Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e
investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo.
• Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da
Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em
Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo.
Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO
para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1)
da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do
Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster.
Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget.
Estudioso do Mito Compostelano e dos Caminhos de Santiago, é orador e palestrante
convidado em várias instituições de ensino superior.
Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 4
A Universidade Sénior
Contemporânea
Web: www.usc.no.sapo.pt
Email: usc@sapo.pt
Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com
• A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição
vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que
se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas
matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em
múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática,
internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade
de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da
USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo.
Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras
lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais
através de livraria online.
5
Catedral de Santiago de Compostela
6
Património Cultural – O Caminho de Santiago
http://www.uv.es/sejuanjo/camino_santiago/mapa.jpg
7
http://www.catedralescatolicas.com/
8
http://www.arquivoltas.com/
• PORTA SANTA
• Apenas se abre nos
Anos Santos
Xacobeos (quando
25 de Julho coincide
com um Domingo)
9
Património Cultural – O Caminho de Santiago
http://www.wondermondo.com/
Sede de um dos mais célebres
lugares de peregrinação da
cristandade e símbolo da luta
dos cristãos espanhóis contra o
Islão, esta cidade do noroeste
espanhol foi arrasada pelos
muçulmanos no final do século
X, tendo sido poupado apenas o
túmulo do Apóstolo.
10
http://pt.wikipedia.org/
• Totalmente
resconstruída no século
seguinte, Santiago de
Compostela é uma das
zonas urbanas de maior
beleza do mundo,
realçada pelos seus
monumentos
românicos, góticos e
barrocos.
11
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.acelerada.com.br
• Os mais antigos
concentram-se em volta
da catedral, túmulo do
apóstolo Santiago, à
qual se acede pelo
magnífico Pórtico da
Glória.» — in sítio do
Património Mundial da
UNESCO
12
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.slideshare.net
• A Catedral de Santiago
de Compostela é um
templo católico situada
na cidade de Santiago
de Compostela, capital
da Galiza, Espanha.
13
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fonte: Wikipedia
www.elvelocipedo.com
• É a sé da arquidiocese
homónima e foi
construída entre 1075 e
1128, em estilo românico,
na época das cruzadas e
durante a Reconquista
Cristã, tendo sofrido
depois várias reformas
que lhe adicionaram
elementos góticos,
renascentistas e barrocos.
14
Património Cultural – O Caminho de Santiago
http://www.fuenterrebollo.com/
• Segundo a tradição, acolhe o
túmulo do apóstolo Santiago
Maior, padroeiro e santo
protetor de Espanha, o que a
converteu no principal destino
de peregrinação cristã na
Europa a seguir a Roma
durante a Idade Média,
através do chamado Caminho
de Santiago, uma rota
iniciática na qual se seguia a
Via Láctea que se estendia por
toda a península Ibérica e
Europa Ocidental.
15
Património Cultural – O Caminho de Santiago
correiodobrasil.com.br
A peregrinação foi um
fator determinante para
a afirmação política dos
reinos cristãos
hispânicos medievais e
na sua participação nos
movimentos culturais
da sua época.
16
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.acemprol.com
• Atualmente continua a
ser um importante
destino de
peregrinação, para o
que contribui a
renovada popularidade
do Caminho de Santiago
a partir dos anos 1990,
que levou à catedral
mais de 270 000
peregrinos registados.
17
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Praça do Obradoiro, diante da catedral de
Santiago de Compostela. Getty Images
A catedral foi declarada
Bem de Interesse
Cultural em 1896 e a
chamada cidade velha
de Santiago de
Compostela, que se
concentra em torno da
catedral, foi incluída na
lista do Património
Mundial da UNESCO em
1985.
18
Património Cultural – O Caminho de Santiago
commons.wikimedia.org
• Após dois mil anos de
história como centro
espiritual, e quase mil do
seu actual edifício, a
Catedral apresenta-se
hoje como um conjunto
heterogéneo de espaços e
elementos estéticos que
permitem ler na própria
pedra a extraordinária
história compostelana.
19
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fonte: Santiago de Compostela Turismo
delcaminodesantiago.wordpress.com
• Na sua longa existência o templo foi cenário de diversos episódios sacros e
mundanos, desde a coroação dos reis da Galiza na Idade Média até ao
aquartelamento de soldados franceses durante a Guerra da Independência,
passando por séculos de concórdias e discórdias, exaltações e linchamentos,
conspirações políticas e esplendor religioso, ataques incendiários e custosas
campanhas de embelezamento, pompa e beneficência, doações e espólios,
cobros de prebendas e patrocínios, solenes ofertas e, sobretudo, incessantes
peregrinações ao túmulo do Apóstolo.
20
Património Cultural – O Caminho de Santiago
História
• Segundo a tradição católica, o apóstolo Santiago
Maior difundiu o cristianismo na península Ibérica
nos anos 36–37 ou 40. No ano 44 foi decapitado em
Jerusalém por ordem de Herodes Agripa I (neto de
Herodes, o Grande) e os seus restos mortais foram
depois trasladados para a Galiza numa barca de
pedra.
21
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Devido às perseguições
dos romanos aos cristãos
da Hispânia, o seu túmulo
foi abandonado no século
III. Ainda segundo a
lenda, este túmulo foi
descoberto na segunda
década do século IX pelo
eremita Pelágio (ou Paio)
depois de avistar umas
luzes estranhas no céu
durante a noite.
22
Património Cultural – O Caminho de Santiago
wikitravel.org
• Tendo comunicado a descoberta ao bispo de Iria Flávia,
Teodomiro, este reconheceu o feito como um milagre e
informou da descoberta o rei Afonso II das Astúrias e da
Galiza.
23
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.turismo.inatel.pt
O rei ordenou a
construção de uma
capela no local da
sepultura, dedicada ao
culto do apóstolo. Diz a
lenda que o rei foi o
primeiro peregrino do
santuário.
24
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.artehistoria.com
• A capela foi substituída
por uma primeira igreja
em 829, a qual deu
lugar em 899 a uma
outra, em estilo pré-
românico.Esta última foi
construída a partir de
872 por ordem de
Afonso III e foi
consagrada por
dezassete bispos.
25
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.soyviajes.com
O local tornou-se um
destino de peregrinação
cuja popularidade e
importância foi
aumentando
gradualmente.
26
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.hdwalls.xyz
avista.naocoisas.com
• Em 997, Almançor, o
poderoso hájibe
(governador) e
comandante do exército
do Califado de Córdova,
saqueou a cidade e
arrasou a igreja, apenas
deixando intacto o
túmulo de Santiago.
27
Património Cultural – O Caminho de Santiago
avista.naocoisas.com
As portas e os sinos da
igreja destruída foram
levadas aos ombros
pelos cativos cristãos
para Córdova, onde
foram usados numa
mesquita.
28
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.revistaecclesia.com
• A construção da catedral
atual foi iniciada em 1075,
durante o reinado de
Afonso VI, com o patrocínio
do bispo Diego Páez. Uma
inscrição na capela do
Salvador comemora o
acontecimento: «Aos trinta
anos do milésimo
septuagésimo quinto depois
da Encarnação do Senhor,
em cujo tempo se fundou
esta igreja de Santiago».
29
Património Cultural – O Caminho de Santiago
LUIS FELICIANO, Flickr
Foi construída segundo
o mesmo plano que a
igreja de tijolo
monástica de São
Saturnino de Toulouse,
provavelmente o maior
edifício românico de
França.
30
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Jose R. Abuin Hermida, Flickr
• A construção foi
interrompida em várias
ocasiões, pelo que se
consideram três fases
construtivas, a primeira
das quais foi terminada
em 1088, quando o
bispo Diego Páez foi
preso por traição, o que
originou a primeira
paragem das obras.
31
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Manxel Alvarez, Flickr
A segunda fase de
construção decorreu de
1100 a 1140, tendo sido
iniciada quando o
Conde da Galiza
Raimundo de Borgonha
nomeou Diego Gelmires
bispo de Compostela
em 1100 e terminado
com a morte do último.
32
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Manuel Fdez., Flckr
• As obras decorreram
sob a direção de
Bernardo, o Velho («um
mestre maravilhoso»),
coadjuvado por
Galperinus Robertus.
33
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fachada de Azabachería - Santiago de
Compostela por Juan Figueirido
É provável que mais
tarde a direção das
obras tivesse passado
para o Mestre Estêvão
(o Mestre de Pratarias)
34
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• As capelas absidais foram
consagradas em 1105 e
segundo o Códice Calixtino, a
última pedra foi colocada em
1122, tendo a catedral sido
consagrada em 1128. No
período final desta segunda
fase, Bernardo, o Moço
terminou o edifício, enquanto
Galperinus coordenou a
construção. Bernardo
construiu também uma fonte
monumental diante do portal
setentrional (da Acibechería)
em 1122.
35
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fachada de Azabachería - Santiago de
Compostela por Juan Figueirido
A terceira e última fase de
construção foi iniciada em
1168, quando o capítulo
da arquidiocese
encarrega das obras o
Mestre Mateus. Este
respeita o projeto inicial e
termina a construção dos
últimos quatro tramos na
nave maior, a cripta e o
Pórtico da Glória.
36
Património Cultural – O Caminho de Santiago
37
• A catedral é
definitivamente
consagrada em abril de
1211 na manhã de
quinta-feira da segunda
semana da Páscoa, pelo
arcebispo Pedro Muñiz e
na presença do rei Afonso
IX de Leão, do filho deste
e de numerosas
autoridades eclesiásticas
e civis.
38
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Xacobeoland.por Alberte Couto, Flickr
A igreja ganha o estatuto de sé episcopal em 1075,
substituindo Iria Flávia, em grande medida graças à
ação do bispo Gelmires e à sua importância crescente
como lugar de peregrinação.
39
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Eduardo Roberto Olivera Hernández, Flickr
• O papa Calisto II (irmão
de Raimundo de
Borgonha) consolida-a
como sé arcebispal em
1120.
40
Património Cultural – O Caminho de Santiago
MIRADOR DE SANTIAGO DE COMPOSTELA por DAVID
MARTÍNEZ PEÓN, Flickr
• Ao longo dos séculos
seguintes, a catedral foi
objeto de numerosas
ampliações e reformas,
tanto no exterior como
no interior.
41
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Reformas dos séculos XVII e XVIII
• Durante os séculos XVII e XVIII
foram levadas a cabo
transformações profundas na
catedral, tendo sido
introduzidos elementos
barroco, tanto no interior
como no exterior da basílica.
As obras começaram a partir
de 1643, quando Filipe IV
outorga um renda anual para
financiar as obras na
cabeceira.
42
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fonte: Santiago de Compostela
Turismo
Em 1649 chega a
Santiago José Vega y
Verdugo, que introduz
verdadeiramente o
barroco na catedral. Em
1657 o arquiteto
madrileno Pedro de la
Torre inicia a
remodelação da capela
mor.
43
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.revistaecclesia.com
• No século XVIII, o
arcebispo Malvar
decide modificar a
cabeceira, ampliando-a
em direção à Praça da
Quintana, para o que
encomendou a Miguel
Ferro Caaveiro os
planos da obra.
44
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.acelerada.com.br
Este entregou pelo
menos dois esboços,
seguindo «as ideias do
excelentíssimo senhor
arcebispo», tendo os
plantas sido
desenhadas pelo
arquiteto Melchor de
Prado y Mariño.
45
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.acemprol.com
• O primeiro projeto previa a
demolição da parede
construída por Peña de Toro
na Praça da Quintana para
fechar a fachada oriental, a
Porta Santa e as capelas do
Salvador e de Nossa
Senhora, a Branca, para
erigir um corpo retangular
na continuação da abside,
junto ao coro, situado na
nave maior, e abrir espaço
para a sacristia e um
panteão para os arcebispos.
46
Património Cultural – O Caminho de Santiago
O segundo projeto, maior do
que o primeiro, implicava a
demolição das capelas de São
Pedro, São João, São
Bartolomeu e do Espírito
Santo, que seriam trasladadas
para a zona ampliada, assim
como a construção de um
novo pórtico em frente à
fachada das Pratarias «com o
fim de conservar os
monumentos que há na antiga
(que permanece ilesa) à
semelhança da principal ou do
Salvador».
47
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Exterior da catedral
• A Catedral de Santiago foi
modificada em
numerosas ocasiões
desde a sua construção,
com diversas obras e
ampliações (torres,
claustro, paredes,
capelas, etc.) que foram
alterando
substancialmente a planta
em cruz latina original.
48
Património Cultural – O Caminho de Santiago
LUIS FELICIANO, Flickr
Atualmente é um
edifício complexo, do
qual dificilmente o
visitante consegue ter
uma perceção clara da
sua arquitetura e
distribuição dos
diversos espaços e
estruturas.
49
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.hdwalls.xyz
• Para ter uma visão
global do edifício, é
mais eficaz apreciar a
grande maqueta
atualmente exposta na
secção da Praça de
Pratarias do Museu das
Peregrinações e de
Santiago.
50
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Na atualidade, cada uma
das fachadas forma com
as respetivas praças
conjuntos urbanísticos
magníficos. A fachada
barroca do Obradoiro foi
realizada por Fernando de
Casas Novoa em 1738 e
protege o Pórtico da
Glória, uma obra-prima
da escultura românica,
concluída pelo Mestre
Mateus em 1188.
51
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Julio G.González, Flickr
• A porta de Acibechería (que
serve de acesso aos
peregrinos do caminho
francês, primitivo e inglêss)
é também barroca; foi
iniciada por Lucas Ferro
Caaveiro e Clemente
Fernández Sarela e
terminada por Lois
Monteagudo. A única
fachada medieval que ainda
subsiste, ainda que também
com modificações, é a das
Pratarias, construída pelo
Mestre Estevo em 1103.
52
Património Cultural – O Caminho de Santiago
http://pt.wikipedia.org/
A fachada ocidental do
Mestre Mateus
• Quando se diz que o
Mestre Mateus
completou os últimos
tramos da nave principal
da catedral, está falar-se
da cripta ou catedral
velha, do Pórtico da
Glória e da fachada
ocidental que se abria
para o que é hoje a Praça
do Obradoiro.
53
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Matilde Canosa, Flickr
• Esta fachada conservou-se
intacta até que no início do
século XVI se fizeram as
primeiras modificações, que
consistiram no fecho dos
arcos de acesso à igreja
(então aberta dia e noite
para os peregrinos) com
grandes portas, o que
implicou a retirada das
primeiras estátuas e outros
elementos da fachada
exterior.
54
Património Cultural – O Caminho de Santiago
celta4, Flickr
Foram também feitas outras modificações, como a
instalação de novas escadarias de acesso ao templo, mas
seria a construção da fachada barroca de Casas Novoa
em 1738 que modificaria substancialmente a fachada
originalmente românica de Mateus, da qual apenas se
mantiveram os dois corpos inferiores das torres laterais.
55
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Pórtico da Glória
• O Pórtico da Glória é um
pórtico românico
realizado pelo Mestre
Mateus e pela sua oficina
por encomenda do rei
Fernando II de Leão e da
Galiza (r. 1157–1188), que
para o efeito atribuiu cem
maravedis anuais, entre
1168 e 1188.
56
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Este último ano está inscrito em pedra na catedral
como sendo o da sua finalização. A 1 de abril de
1188 foram colocados os lintéis do pórtico e a
conclusão do conjunto prolongou-se até 1211, ano
em que o templo foi consagrado com a presença do
rei Afonso IX.
57
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• O pórtico é constituído
por três arcos de meio
ponto que correspondem
às três naves da igreja e
são suportados por
grossos pilares com
colunas adossadas. O
arco central é maior do
que os restantes e o único
que tem tímpano; é
dividido por uma coluna
central, o mainel, com a
figura de Santiago.
58
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Jesús Domínguez, Flickr
• Verticalmente, a parte
inferior é formada pelas
bases das colunas
decoradas com animais
fantásticos, a parte média
é constituída por colunas
que sustentam as
estátuas adossadas dos
apóstolos e a parte
superior pelos arcos que
coroam as três portas.
59
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Gonzalo Sanmartín Fidalgo, Flickr
• O conjunto escultório é
uma representação
iconográfica de
diferentes símbolos do
Apocalipse de São João
e de outros textos do
Antigo Testamento.
60
Património Cultural – O Caminho de Santiago
A estrutura arquitetónica do
pórtico tem três níveis
verticais: em baixo, a cripta
simboliza o mundo térreo; o
pórtico propriamente dito, que
constituía a porta de entrada
ocidental da catedral, que
durante a Idade Média estava
sempre aberta, representa a
Jerusalém Celeste; acima do
pórtico situava-se a tribuna, na
qual rosáceas faziam com que
o interior da catedral estivesse
iluminada durante todo o dia.
61
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• No mainel encontra-se
a figura sentada de
Santiago Apóstolo com
um bastão de
peregrino, como
padroeiro da basílica.
Santiago segura um
pergaminho onde está
escrito "Misit em
Dominus" ("enviou-me
o Senhor").
62
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Martin,Flickr
A coluna termina sobre
a sua cabeça com um
capitel onde se
representam as
tentações de Cristo em
três das suas faces; na
que está virada para o
interior da igreja rezam
dois anjos ajoelhados.
63
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• Ao pé do santo há outro
capitel com as figuras
da Santíssima Trindade.
Por baixo do apóstolo é
representada a Árvore
de Jessé, nome dado à
árvore genealógica de
Jesus Cristo desde
Jessé, o pai do rei
David.
64
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Esta é a representação
mais antiga deste tema
na iconografia religiosa
da península Ibérica.
65
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Robert Grant , Flickr
• Ao pé desta coluna central, na
parte superior interior virada
para o altar maior da catedral,
encontra-se uma figura ajoelhada
que segundo a tradição
representa o próprio Mestre
Mateus, segurando uma cartela
no qual está escrito "Architectus".
Esta imagem é conhecida
popularmente como "santo dos
croques" em galego ou "santo
dos coscorrones" em
castelhano,um nome ligado à
tradição dos estudantes baterem
com a cabeça contra a figura em
vésperas de exame, tradição essa
que foi posteriormente adotada
pelos visitantes da catedral.
66
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Diz-se que que Mateus foi
castigado pela sua
soberba a ficar
eternamente de costas
para a sua obra, impedido
de contemplar a sua
obra.Este hábito
provocou danos à
escultura, pelo que o
acesso a ela tem vindo a
ser limitado.
67
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.caminhodesantiago.com.br
bolhaseampollas.blogs.sapo.pt
Interior da catedral
• A estrutura do edifício ocupa uma área de 8 000 metros quadrados. Consta de
uma planta basilical de cruz latina de três naves, também no transepto, e
trifório (chamado localmente tribuna), o qual liga diretamente com o paço
episcopal, conhecido na atualidade como Paço de Gelmires. Na cabeceira
situa-se a capela-mor, rodeada por uma charola pela que se acede a cinco
capelas radiais menores. Esta estrutura segue os exemplos franceses dos
templos de peregrinação, novas formas construtivas chegadas através do
Caminho.
68
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Uxio Rivas, Flickr
• As naves central e laterais têm
cerca de 100 metros de
comprimento e o cruzeiro
cerca de 70 metros. A altura
da nave central é de 22 m na
chave da abóbada em todo o
seu percurso e na abóbada do
cruzeiro atinge a altura
máxima de 32 m. O zimbório
(parte superior da cúpula), de
estilo gótico, é do final do
século XIV e início do século
XV e substitui o antigo em
estilo românico; situa-se sobre
o centro do transepto.
69
Património Cultural – O Caminho de Santiago
P. Medina. Flickr
• Em redor do altar mor, o
deambulatório era originalmente
composto por cinco capelas
românicas absidais, a central, do
Salvador, de planta quadrada, e
outras quatro nas naves
transversais. Sobre as naves que
flanqueiam a nave principal, da
qual estão separadas por
quarenta e dois pilares de núcleo
quadrado e colunas adossadas,
há um trifório (Galeria estreita,
no interior de uma igreja, por
cima das arquivoltas das naves
laterais e que apresenta
geralmente três aberturas entre
cada vão) coberto com uma
abóbada
70
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• Capela-mor
• A capela-mor era
originalmente românica,
mas foi completamente
reformada durante o
período barroco, a partir
de 1657, por ordem de
José Vega y Verdugo, o
mestre de obras
nomeado pelo papa
Inocêncio X.
71
Património Cultural – O Caminho de Santiago
catedraismedievais.blogspot.com
• No centro da capela
encontra-se o mausoléu
do apóstolo, conhecido
como o camarín.
• Por cima deste ergue-se
o altar, construído
igualmente por
Andrade. Este
desenhou três
representações do
santo.
72
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.englishwordplay
www.englishwordplay.com
Dentro do camarin está
uma imagem sentada de
pedra policromada de 1211
de Santiago Apóstolo
vestido como peregrino
com uma esclavina (manto
de peregrino, opa) de prata
profusamente adornada
com pedras preciosas, com
uma cartela onde se lê «Hic
est corpus divi Iacobi
Apostoli et Hispaniarum
Patroni» ("Este é o corpo de
Santiago Apóstolo e
Padroeiro da Espanha").
73
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• É tradição que os visitantes da
catedral subam pela parte
posterior do altar, através de uma
escadaria dupla ali existente que
liga os dois lados do
deambulatório, para o "abraço do
santo", que consiste em abraçar a
imagem pelas costas. Sobre o
tabernáculo está representado
Santiago peregrino, a quem quatro
reis prestam homenagem: Afonso
III, Ramiro I, Fernando, o Católico e
Filipe IV; as estátuas dos quatro
reis são da autoria do leonês Pedro
del Valle.
74
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Capela das Relíquias e
Panteão Real
• Foi construída entre 1520 e
1535 por encomenda do
arcebispo Alonso III de
Fonseca ao arquiteto Juan de
Álava (discípulo de Juan Gil de
Hontañón) e pioneiro do estilo
plateresco. Coberta com uma
abóbada em cruzaria,
inicialmente era uma
dependência para uso do
cabido e em 1535 acolheu o
Panteão Real. Em 1617 foi
convertida para a função atual
de capela das relíquias.
75
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.catedraldesantiago.es
Capela da Corticela
• Teve a sua origem num
oratório dedicado a Santa
Maria, chamado da Corticela,
que se situava fora da catedral
e que foi destruído no século
IX. Foi reconstruído em 1213
pela oficina do Mestre Mateus
e foi integrado na catedral no
século XVIII. Acede-se à capela
por um corredor da ala norte
do cruzeiro e desde 1527 que
cumpre o papel de paróquia
dos estrangeiros, substituindo
nessa função a capela de São
Nicolau.
76
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.arquivoltas.com
Botafumeiro
• O botafumeiro é um enorme
incensário de latão banhado a
prata, que pesa 62 kg vazio e
mede 1,60 m de altura. É o
maior incensário do mundo.
Numerosas fontes apontam
outros pesos, referindo-se ao
peso quando está carregado, a
modelos anteriores ou a
simples erros. O botafumeiro
atual pesava 60 kg, mas em
2006 um banho de prata fez
aumentar sua massa para os
62 kg atuais.
77
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Pepe Manteca, Flickr
• A corda que o suspende,
presa ao cimo do cruzeiro
da catedral, é atualmente
de um material sintético,
mede 65 metros, tem 5
cm de diâmetro e pesa 90
kg. Anteriormente as
cordas eram feitas de
cânhamo ou de esparto.
O botafumeiro é enchido
com cerca de 40 kg de
carvão e incenso e é
atado à corda.
78
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Iaski Ruiz de Azua | Photography, Flickr
É elevado e movido ao
longo da nave mediante
um mecanismo de
roldanas. Para tal, um
grupo de oito homens, os
chamados "tiraboleiros",
começam por empurrá-lo
para pô-lo em movimento
e depois puxam cada um
cabo preso à corda para ir
conseguindo e mantendo
a velocidade pendular.
79
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Composição Flickr
Tiraboleiros
A origem da palavra
Tiraboleiro deriva do
latim turiferarium ou
seja “o que move o
incenso”.
80
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Composição Flickr
• O movimento pode alcançar
68 km/h de velocidade
durante o percurso ao longo
do cruzeiro, desde a porta
da Acibechería à porta das
Pratarias, descrevendo um
arco de 65 metros e uma
altura máxima de 21 metros
(com um ângulo de 82º).
Para alcançar essa altura
máxima são necessários 17
percursos completos.
81
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Belannaer, Flickr
Segundo a tradição, o uso do incensário
na catedral remonta ao século XI, tendo
como objetivo perfumar a igreja e
eliminar o mau cheiro que deixavam os
peregrinos, suados e sujos, muitos
deles doentes. Em 1200 o sistema
inicial de roldanas foi substituído por
um sistema que permitia o
deslocamento lateral numa extensão de
150 cm, a distância permitida pela
corda. Em 1400, o rei Luís XI de França
doou à catedral dinheiro para substituir
o incensário medieval, o que só viria a
concretizar-se em 1554.
82
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Juan J., Flickr
• O mecanismo atual foi
instalado em 1604. O
incensário de 1554, feito
integralmente em prata,
foi roubado pelas tropas
de Napoleão em abril de
1809, durante a Guerra
Peninsular. Foi substituído
pelo atual, fabricado pelo
pelo ourives Xosé Losada
em 1851.
83
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Gmn01, Flckr
• Desde o Ano Santo de
1993 que o governo
autonónomo galego
promove o valor cultural
da peregrinação a
Santiago, focando-se
principalmente na sua
vertente de recurso
turístico dirigido
sobretudo a pessoas com
o perfil do peregrino
religioso tradicional.
84
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.susofestamps.es
Nesse ano foi lançada um
programa, o "Xacobeo 93",
que envolveu um grande
campanha publicitária e o
restauro de tramos das
rotas do Caminho de
Santiago e de
infraestruturas de apoio aos
peregrinos, para o que teve
a colaboração das
comunidades autónomas
espanholas por onde passa
o Caminho.
85
Património Cultural – O Caminho de Santiago
stamps.sellosmundo.com
• As diversas rotas foram
então devidamente
sinalizadas com flechas
amarelas, conchas de
vieira (o símbolo da
peregrinação jacobeia),
cruzes de Santiago e
outros sinais. Em 1993 a
UNESCO inclui os
Caminhos de Santiago na
lista de Património
Mundial.
86
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.susofestamps.e
87
Património Cultural – O Caminho de Santiago
88
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• Mas o Caminho não
termina aqui...
89
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos Santos, MuxíaArtur Filipe dos Santos, Muxía
A Virxe da Barca
• Fundado na Idade
Média, pelos Monges
de Moraime , o atual
Santuário da Virgem da
Barca data de 1719.
90
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
A imagem em retábulo
da Virgem, de estilo
gótico do séc. XIV foi
destruida a 25 de
Dezembro de 2013 por
um aparatoso incêndio
que quase destruiu por
completo este templo.
91
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• Junto ao mar
encontram-se junto ao
Santuário as famosas
pedras de Abalar e de
Os Cadris.
• Conta a lenda que...
92
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• “Não se sabe quanto, mas
muito tempo se passou
em que o Apóstolo
Santiago tentava
inutilmente converter os
galegos, até que um dia,
sem ânimo, sentado nas
rochas da praia de Muxia,
pensava seriamente em
desistir e retornar à
Palestina para tentar
caminhos mais fáceis.
93
Património Cultural – O Caminho de Santiago
www.perroviajante.com
• De repente, com o olhar
fixo no horizonte, viu
aproximar-se uma barca
que parecia vir de mais
além do Fim do Mundo
(Cabo Finisterra),
inexplicavelmente começou
a encher-se de uma
estranha alegria e quando a
barca estava bem próxima
se deu conta que era de
pedra e que nela estava
Nossa Senhora em pessoa!
94
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• A barca atravessou a
margem da praia e a
Virgem dirigiu-se a
Santiago, dando-lhe
ânimo para seguir com
sua tarefa,
assegurando-lhe que
tanto ela quanto seu
filho estariam ao seu
lado nos momentos
mais difíceis.
95
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• Dito isso, se esfumaçou
no ar, não antes de
deixar como prova de
sua visita, uma imagem
sua e os restos da barca
de pedra que a havia
trazido até ali, que
ficaram espalhados pela
praia por muitos
séculos.
96
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• O fragmento que
constituía a quilha é
conhecido hoje como “A
Pedra dos Cadrises”.
97
Património Cultural – O Caminho de Santiago
• Tem fama de ser
remédio seguro para os
males das costa, que
melhoram totalmente
se o doente se arrasta
pelo buraco que a pedra
deixa.
98
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• A outra pedra é
considerada o resto da
vela, a chamam de “A
Pedra d’Abalar” e é uma
rocha plana e oscilante
que se move quando
quem pisa está livre do
pecado, mas que
permanece firmemente
agarrada as outras
rochas, se quem sobe
nela é pecador insensível!
99
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• A visita de Nossa
Senhora devolveu o
ânimo ao Apóstolo e
com grande entusiasmo
voltou a sua tarefa
evangelizadora antes de
voltar à Palestina e ser
martirizado.”
100
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Fonte:
https://katiaesteves.wordpress.com/2009/11/
04/a-virgem-da-barca-de-pedra/Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
• Regressaria antes do
fim do século I, pelas
mãos dos seus fiéis
discípulos, Teodoro e
Atanasio, às costas da
Galiza, para ter a sua
última morada “perto
do Cabo do Mundo”, na
terrra vestida de “Xoiva
e Prata”
• COMPOSTELA POR TI
AGUARDA!
101
Património Cultural – O Caminho de Santiago
http://www.nomadeviagens.com.br/
• Fim da Matéria...
102
Património Cultural – O Caminho de Santiago
... Mas não do Caminho!
Bibliografia
– http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago.html
– http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/caminho.php
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_de_Santiago
– http://www.spain.info/pt/que-quieres/rutas/grandes-rutas/camino-
santiago/
– http://atc.pt/files/72/7201.pdf
– http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-historia.asp
– http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-o-que-e.asp
– http://www.confrariaapostolosantiago.com.br/depoimentos/historia-
do-caminho.pdf
– http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago-historia.html
– http://ocaminhodecompostela.blogspot.pt/2006/12/historia-de-
santiago-de-compostela.html
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Santiago
103
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Bibliografia
– http://whc.unesco.org/en/list/669
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_de_Santiago
– http://www.catedraldesantiago.es/
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Santiago_de_Co
mpostela
– https://katiaesteves.wordpress.com/2009/11/04/a-
virgem-da-barca-de-pedra
104
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Bibliografia fotográfica
– http://medicablogs.diariomedico.com/normapernett/files/2010/09/vi
eira.jpg
– http://jornalc.pt/wp-content/uploads/2014/03/Peregrino.jpg
– http://peronegro.com/fileadmin/_processed_/csm_Jakobswege_ES_P
T_9f52bce1ca.gif
– http://www.caminodesantiagohoteles.com/images/peregrinos.jpg
– http://caminodesantiagoguide.org/wp-
content/uploads/2011/09/Camino-de-Santiago-2005-278-
1024x550.jpg
– http://sunshineandsiestas.com/wp-content/uploads/2013/09/camino-
de-santiago-scallop-shell.jpg
– http://www.caminhoportosantiago.com/PT/images/santiago_1.jpg
– http://www.millionsteps.org/wp-content/uploads/2010/07/Camino-
de-Europa.jpg
105
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Bibliografia fotográfica
– http://focusmissions.org/wp-content/uploads/2012/11/camino-
de-santiago.jpg
– http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/
Ruta_del_Camino_de_Santiago_Frances.svg/2000px-
Ruta_del_Camino_de_Santiago_Frances.svg.png
– http://photos.wildjunket.com/WildJunketMagazinePreview/Wil
dJunket-Magazine-JuneJuly/i-ScPqctM/0/M/WildJunket-June-
July-2012-37-M.jpg
– http://mividaen.sampere.com/wp-
content/uploads/2014/06/Camino-de-Santiago.jpg
– http://www.sandstead.com/camino_de_santiago/camino_de_s
antiago.jpg
– https://www.google.pt/search?q=%22camino+de+santiago%22
&es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=lAcSVbe4Jcv5UP
aAg7AH&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=667#imgdii=_
106
Património Cultural – O Caminho de Santiago
Bibliografia fotográfica
– http://www.mscvocations.ie/wp-content/uploads/2014/12/Camino-
9.jpg
– http://www.acelerada.com.br/wp-
content/uploads/2013/08/5550035.jpg
– http://www.encaminodesdealicante.org/contents/historia/historia-
21.jpg
– http://studentweb.cortland.edu/Sarah.Elmore/miniproj2/camino.gif
– https://laametralladora.files.wordpress.com/2014/02/camino-
francc3a9s.jpg
– https://jauntmagazine.files.wordpress.com/2013/10/camino-de-
santiago-route.jpg
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santiago.png
107
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108
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Bibliografia fotográfica
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6sjIwT7QqoQ/VNld6pmPkKI/AAAAAAAAsrY/0N-OhbkM-
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109
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  • 1. Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL PORTUGUÊS Artur Filipe dos Santos Angel González, Flickr
  • 2. O CAMINHO DE SANTIAGO PATRIMÓNIO CULTURAL DA FÉ 2 Aula 5 http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com
  • 3. CATEDRAL DE SANTIAGO Fim do Caminho - SEDE DO MITO COMPOSTELANO 3 http://upload.wikimedia.org/ Aula 5
  • 4. Artur Filipe dos Santos artursantosdocente@gmail.com artursantos.no.sapo.pt http://omeucaminhodesantiago.wordpress.com • Artur Filipe dos Santos, Doutorado em Comunicação, Publicidade Relações Públicas e Protocolo, pela Universidade de Vigo, Galiza, Espanha, Professor Universitário, consultor e investigador em Comunicação Institucional e Património, Protocolista, Sociólogo. • Director Académico e Professor Titular na Universidade Sénior Contemporânea, membro da Direção do OIDECOM-Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação, membro da APEP-Associacao Portuguesa de Estudos de Protocolo. Membro do ICOMOS (International Counsil on Monuments and Sites), consultor da UNESCO para o Património Mundial, membro do Grupo de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, membro do Grupo de Investigação em Turismo e Comunicação da Universidade de Westminster. Professor convidado da Escola Superior de Saúde do Instituto Piaget. Estudioso do Mito Compostelano e dos Caminhos de Santiago, é orador e palestrante convidado em várias instituições de ensino superior. Artur Filipe dos Santos - artursantos.no.sapo.pt 4
  • 5. A Universidade Sénior Contemporânea Web: www.usc.no.sapo.pt Email: usc@sapo.pt Edições online: www.edicoesuscontemporanea.webnode.com • A Universidade Sénior Contemporânea é uma instituição vocacionada para a ocupação de tempos livres dos indivíduos que se sintam motivados para a aprendizagem constante de diversas matérias teóricas e práticas,adquirindo conhecimentos em múltiplas áreas, como línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, entre outras, tendo ainda a oportunidade de participação em actividades como o Grupo de Teatro, Coro da USC, USC Web TV, conferências, colóquios, visitas de estudo. Desenvolve manuais didáticos das próprias cadeiras lecionadas(23), acessivéis a séniores, estudantes e profissionais através de livraria online. 5
  • 6. Catedral de Santiago de Compostela 6 Património Cultural – O Caminho de Santiago http://www.uv.es/sejuanjo/camino_santiago/mapa.jpg
  • 9. • PORTA SANTA • Apenas se abre nos Anos Santos Xacobeos (quando 25 de Julho coincide com um Domingo) 9 Património Cultural – O Caminho de Santiago http://www.wondermondo.com/
  • 10. Sede de um dos mais célebres lugares de peregrinação da cristandade e símbolo da luta dos cristãos espanhóis contra o Islão, esta cidade do noroeste espanhol foi arrasada pelos muçulmanos no final do século X, tendo sido poupado apenas o túmulo do Apóstolo. 10 http://pt.wikipedia.org/
  • 11. • Totalmente resconstruída no século seguinte, Santiago de Compostela é uma das zonas urbanas de maior beleza do mundo, realçada pelos seus monumentos românicos, góticos e barrocos. 11 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.acelerada.com.br
  • 12. • Os mais antigos concentram-se em volta da catedral, túmulo do apóstolo Santiago, à qual se acede pelo magnífico Pórtico da Glória.» — in sítio do Património Mundial da UNESCO 12 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.slideshare.net
  • 13. • A Catedral de Santiago de Compostela é um templo católico situada na cidade de Santiago de Compostela, capital da Galiza, Espanha. 13 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fonte: Wikipedia www.elvelocipedo.com
  • 14. • É a sé da arquidiocese homónima e foi construída entre 1075 e 1128, em estilo românico, na época das cruzadas e durante a Reconquista Cristã, tendo sofrido depois várias reformas que lhe adicionaram elementos góticos, renascentistas e barrocos. 14 Património Cultural – O Caminho de Santiago http://www.fuenterrebollo.com/
  • 15. • Segundo a tradição, acolhe o túmulo do apóstolo Santiago Maior, padroeiro e santo protetor de Espanha, o que a converteu no principal destino de peregrinação cristã na Europa a seguir a Roma durante a Idade Média, através do chamado Caminho de Santiago, uma rota iniciática na qual se seguia a Via Láctea que se estendia por toda a península Ibérica e Europa Ocidental. 15 Património Cultural – O Caminho de Santiago correiodobrasil.com.br
  • 16. A peregrinação foi um fator determinante para a afirmação política dos reinos cristãos hispânicos medievais e na sua participação nos movimentos culturais da sua época. 16 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.acemprol.com
  • 17. • Atualmente continua a ser um importante destino de peregrinação, para o que contribui a renovada popularidade do Caminho de Santiago a partir dos anos 1990, que levou à catedral mais de 270 000 peregrinos registados. 17 Património Cultural – O Caminho de Santiago Praça do Obradoiro, diante da catedral de Santiago de Compostela. Getty Images
  • 18. A catedral foi declarada Bem de Interesse Cultural em 1896 e a chamada cidade velha de Santiago de Compostela, que se concentra em torno da catedral, foi incluída na lista do Património Mundial da UNESCO em 1985. 18 Património Cultural – O Caminho de Santiago commons.wikimedia.org
  • 19. • Após dois mil anos de história como centro espiritual, e quase mil do seu actual edifício, a Catedral apresenta-se hoje como um conjunto heterogéneo de espaços e elementos estéticos que permitem ler na própria pedra a extraordinária história compostelana. 19 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fonte: Santiago de Compostela Turismo delcaminodesantiago.wordpress.com
  • 20. • Na sua longa existência o templo foi cenário de diversos episódios sacros e mundanos, desde a coroação dos reis da Galiza na Idade Média até ao aquartelamento de soldados franceses durante a Guerra da Independência, passando por séculos de concórdias e discórdias, exaltações e linchamentos, conspirações políticas e esplendor religioso, ataques incendiários e custosas campanhas de embelezamento, pompa e beneficência, doações e espólios, cobros de prebendas e patrocínios, solenes ofertas e, sobretudo, incessantes peregrinações ao túmulo do Apóstolo. 20 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 21. História • Segundo a tradição católica, o apóstolo Santiago Maior difundiu o cristianismo na península Ibérica nos anos 36–37 ou 40. No ano 44 foi decapitado em Jerusalém por ordem de Herodes Agripa I (neto de Herodes, o Grande) e os seus restos mortais foram depois trasladados para a Galiza numa barca de pedra. 21 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 22. Devido às perseguições dos romanos aos cristãos da Hispânia, o seu túmulo foi abandonado no século III. Ainda segundo a lenda, este túmulo foi descoberto na segunda década do século IX pelo eremita Pelágio (ou Paio) depois de avistar umas luzes estranhas no céu durante a noite. 22 Património Cultural – O Caminho de Santiago wikitravel.org
  • 23. • Tendo comunicado a descoberta ao bispo de Iria Flávia, Teodomiro, este reconheceu o feito como um milagre e informou da descoberta o rei Afonso II das Astúrias e da Galiza. 23 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.turismo.inatel.pt
  • 24. O rei ordenou a construção de uma capela no local da sepultura, dedicada ao culto do apóstolo. Diz a lenda que o rei foi o primeiro peregrino do santuário. 24 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.artehistoria.com
  • 25. • A capela foi substituída por uma primeira igreja em 829, a qual deu lugar em 899 a uma outra, em estilo pré- românico.Esta última foi construída a partir de 872 por ordem de Afonso III e foi consagrada por dezassete bispos. 25 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.soyviajes.com
  • 26. O local tornou-se um destino de peregrinação cuja popularidade e importância foi aumentando gradualmente. 26 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.hdwalls.xyz
  • 27. avista.naocoisas.com • Em 997, Almançor, o poderoso hájibe (governador) e comandante do exército do Califado de Córdova, saqueou a cidade e arrasou a igreja, apenas deixando intacto o túmulo de Santiago. 27 Património Cultural – O Caminho de Santiago avista.naocoisas.com
  • 28. As portas e os sinos da igreja destruída foram levadas aos ombros pelos cativos cristãos para Córdova, onde foram usados numa mesquita. 28 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.revistaecclesia.com
  • 29. • A construção da catedral atual foi iniciada em 1075, durante o reinado de Afonso VI, com o patrocínio do bispo Diego Páez. Uma inscrição na capela do Salvador comemora o acontecimento: «Aos trinta anos do milésimo septuagésimo quinto depois da Encarnação do Senhor, em cujo tempo se fundou esta igreja de Santiago». 29 Património Cultural – O Caminho de Santiago LUIS FELICIANO, Flickr
  • 30. Foi construída segundo o mesmo plano que a igreja de tijolo monástica de São Saturnino de Toulouse, provavelmente o maior edifício românico de França. 30 Património Cultural – O Caminho de Santiago Jose R. Abuin Hermida, Flickr
  • 31. • A construção foi interrompida em várias ocasiões, pelo que se consideram três fases construtivas, a primeira das quais foi terminada em 1088, quando o bispo Diego Páez foi preso por traição, o que originou a primeira paragem das obras. 31 Património Cultural – O Caminho de Santiago Manxel Alvarez, Flickr
  • 32. A segunda fase de construção decorreu de 1100 a 1140, tendo sido iniciada quando o Conde da Galiza Raimundo de Borgonha nomeou Diego Gelmires bispo de Compostela em 1100 e terminado com a morte do último. 32 Património Cultural – O Caminho de Santiago Manuel Fdez., Flckr
  • 33. • As obras decorreram sob a direção de Bernardo, o Velho («um mestre maravilhoso»), coadjuvado por Galperinus Robertus. 33 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fachada de Azabachería - Santiago de Compostela por Juan Figueirido
  • 34. É provável que mais tarde a direção das obras tivesse passado para o Mestre Estêvão (o Mestre de Pratarias) 34 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 35. • As capelas absidais foram consagradas em 1105 e segundo o Códice Calixtino, a última pedra foi colocada em 1122, tendo a catedral sido consagrada em 1128. No período final desta segunda fase, Bernardo, o Moço terminou o edifício, enquanto Galperinus coordenou a construção. Bernardo construiu também uma fonte monumental diante do portal setentrional (da Acibechería) em 1122. 35 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fachada de Azabachería - Santiago de Compostela por Juan Figueirido
  • 36. A terceira e última fase de construção foi iniciada em 1168, quando o capítulo da arquidiocese encarrega das obras o Mestre Mateus. Este respeita o projeto inicial e termina a construção dos últimos quatro tramos na nave maior, a cripta e o Pórtico da Glória. 36 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 37. 37
  • 38. • A catedral é definitivamente consagrada em abril de 1211 na manhã de quinta-feira da segunda semana da Páscoa, pelo arcebispo Pedro Muñiz e na presença do rei Afonso IX de Leão, do filho deste e de numerosas autoridades eclesiásticas e civis. 38 Património Cultural – O Caminho de Santiago Xacobeoland.por Alberte Couto, Flickr
  • 39. A igreja ganha o estatuto de sé episcopal em 1075, substituindo Iria Flávia, em grande medida graças à ação do bispo Gelmires e à sua importância crescente como lugar de peregrinação. 39 Património Cultural – O Caminho de Santiago Eduardo Roberto Olivera Hernández, Flickr
  • 40. • O papa Calisto II (irmão de Raimundo de Borgonha) consolida-a como sé arcebispal em 1120. 40 Património Cultural – O Caminho de Santiago MIRADOR DE SANTIAGO DE COMPOSTELA por DAVID MARTÍNEZ PEÓN, Flickr
  • 41. • Ao longo dos séculos seguintes, a catedral foi objeto de numerosas ampliações e reformas, tanto no exterior como no interior. 41 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 42. Reformas dos séculos XVII e XVIII • Durante os séculos XVII e XVIII foram levadas a cabo transformações profundas na catedral, tendo sido introduzidos elementos barroco, tanto no interior como no exterior da basílica. As obras começaram a partir de 1643, quando Filipe IV outorga um renda anual para financiar as obras na cabeceira. 42 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fonte: Santiago de Compostela Turismo
  • 43. Em 1649 chega a Santiago José Vega y Verdugo, que introduz verdadeiramente o barroco na catedral. Em 1657 o arquiteto madrileno Pedro de la Torre inicia a remodelação da capela mor. 43 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.revistaecclesia.com
  • 44. • No século XVIII, o arcebispo Malvar decide modificar a cabeceira, ampliando-a em direção à Praça da Quintana, para o que encomendou a Miguel Ferro Caaveiro os planos da obra. 44 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.acelerada.com.br
  • 45. Este entregou pelo menos dois esboços, seguindo «as ideias do excelentíssimo senhor arcebispo», tendo os plantas sido desenhadas pelo arquiteto Melchor de Prado y Mariño. 45 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.acemprol.com
  • 46. • O primeiro projeto previa a demolição da parede construída por Peña de Toro na Praça da Quintana para fechar a fachada oriental, a Porta Santa e as capelas do Salvador e de Nossa Senhora, a Branca, para erigir um corpo retangular na continuação da abside, junto ao coro, situado na nave maior, e abrir espaço para a sacristia e um panteão para os arcebispos. 46 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 47. O segundo projeto, maior do que o primeiro, implicava a demolição das capelas de São Pedro, São João, São Bartolomeu e do Espírito Santo, que seriam trasladadas para a zona ampliada, assim como a construção de um novo pórtico em frente à fachada das Pratarias «com o fim de conservar os monumentos que há na antiga (que permanece ilesa) à semelhança da principal ou do Salvador». 47 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 48. Exterior da catedral • A Catedral de Santiago foi modificada em numerosas ocasiões desde a sua construção, com diversas obras e ampliações (torres, claustro, paredes, capelas, etc.) que foram alterando substancialmente a planta em cruz latina original. 48 Património Cultural – O Caminho de Santiago LUIS FELICIANO, Flickr
  • 49. Atualmente é um edifício complexo, do qual dificilmente o visitante consegue ter uma perceção clara da sua arquitetura e distribuição dos diversos espaços e estruturas. 49 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.hdwalls.xyz
  • 50. • Para ter uma visão global do edifício, é mais eficaz apreciar a grande maqueta atualmente exposta na secção da Praça de Pratarias do Museu das Peregrinações e de Santiago. 50 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 51. Na atualidade, cada uma das fachadas forma com as respetivas praças conjuntos urbanísticos magníficos. A fachada barroca do Obradoiro foi realizada por Fernando de Casas Novoa em 1738 e protege o Pórtico da Glória, uma obra-prima da escultura românica, concluída pelo Mestre Mateus em 1188. 51 Património Cultural – O Caminho de Santiago Julio G.González, Flickr
  • 52. • A porta de Acibechería (que serve de acesso aos peregrinos do caminho francês, primitivo e inglêss) é também barroca; foi iniciada por Lucas Ferro Caaveiro e Clemente Fernández Sarela e terminada por Lois Monteagudo. A única fachada medieval que ainda subsiste, ainda que também com modificações, é a das Pratarias, construída pelo Mestre Estevo em 1103. 52 Património Cultural – O Caminho de Santiago http://pt.wikipedia.org/
  • 53. A fachada ocidental do Mestre Mateus • Quando se diz que o Mestre Mateus completou os últimos tramos da nave principal da catedral, está falar-se da cripta ou catedral velha, do Pórtico da Glória e da fachada ocidental que se abria para o que é hoje a Praça do Obradoiro. 53 Património Cultural – O Caminho de Santiago Matilde Canosa, Flickr
  • 54. • Esta fachada conservou-se intacta até que no início do século XVI se fizeram as primeiras modificações, que consistiram no fecho dos arcos de acesso à igreja (então aberta dia e noite para os peregrinos) com grandes portas, o que implicou a retirada das primeiras estátuas e outros elementos da fachada exterior. 54 Património Cultural – O Caminho de Santiago celta4, Flickr
  • 55. Foram também feitas outras modificações, como a instalação de novas escadarias de acesso ao templo, mas seria a construção da fachada barroca de Casas Novoa em 1738 que modificaria substancialmente a fachada originalmente românica de Mateus, da qual apenas se mantiveram os dois corpos inferiores das torres laterais. 55 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 56. Pórtico da Glória • O Pórtico da Glória é um pórtico românico realizado pelo Mestre Mateus e pela sua oficina por encomenda do rei Fernando II de Leão e da Galiza (r. 1157–1188), que para o efeito atribuiu cem maravedis anuais, entre 1168 e 1188. 56 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 57. Este último ano está inscrito em pedra na catedral como sendo o da sua finalização. A 1 de abril de 1188 foram colocados os lintéis do pórtico e a conclusão do conjunto prolongou-se até 1211, ano em que o templo foi consagrado com a presença do rei Afonso IX. 57 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 58. • O pórtico é constituído por três arcos de meio ponto que correspondem às três naves da igreja e são suportados por grossos pilares com colunas adossadas. O arco central é maior do que os restantes e o único que tem tímpano; é dividido por uma coluna central, o mainel, com a figura de Santiago. 58 Património Cultural – O Caminho de Santiago Jesús Domínguez, Flickr
  • 59. • Verticalmente, a parte inferior é formada pelas bases das colunas decoradas com animais fantásticos, a parte média é constituída por colunas que sustentam as estátuas adossadas dos apóstolos e a parte superior pelos arcos que coroam as três portas. 59 Património Cultural – O Caminho de Santiago Gonzalo Sanmartín Fidalgo, Flickr
  • 60. • O conjunto escultório é uma representação iconográfica de diferentes símbolos do Apocalipse de São João e de outros textos do Antigo Testamento. 60 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 61. A estrutura arquitetónica do pórtico tem três níveis verticais: em baixo, a cripta simboliza o mundo térreo; o pórtico propriamente dito, que constituía a porta de entrada ocidental da catedral, que durante a Idade Média estava sempre aberta, representa a Jerusalém Celeste; acima do pórtico situava-se a tribuna, na qual rosáceas faziam com que o interior da catedral estivesse iluminada durante todo o dia. 61 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 62. • No mainel encontra-se a figura sentada de Santiago Apóstolo com um bastão de peregrino, como padroeiro da basílica. Santiago segura um pergaminho onde está escrito "Misit em Dominus" ("enviou-me o Senhor"). 62 Património Cultural – O Caminho de Santiago Martin,Flickr
  • 63. A coluna termina sobre a sua cabeça com um capitel onde se representam as tentações de Cristo em três das suas faces; na que está virada para o interior da igreja rezam dois anjos ajoelhados. 63 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 64. • Ao pé do santo há outro capitel com as figuras da Santíssima Trindade. Por baixo do apóstolo é representada a Árvore de Jessé, nome dado à árvore genealógica de Jesus Cristo desde Jessé, o pai do rei David. 64 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 65. Esta é a representação mais antiga deste tema na iconografia religiosa da península Ibérica. 65 Património Cultural – O Caminho de Santiago Robert Grant , Flickr
  • 66. • Ao pé desta coluna central, na parte superior interior virada para o altar maior da catedral, encontra-se uma figura ajoelhada que segundo a tradição representa o próprio Mestre Mateus, segurando uma cartela no qual está escrito "Architectus". Esta imagem é conhecida popularmente como "santo dos croques" em galego ou "santo dos coscorrones" em castelhano,um nome ligado à tradição dos estudantes baterem com a cabeça contra a figura em vésperas de exame, tradição essa que foi posteriormente adotada pelos visitantes da catedral. 66 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 67. Diz-se que que Mateus foi castigado pela sua soberba a ficar eternamente de costas para a sua obra, impedido de contemplar a sua obra.Este hábito provocou danos à escultura, pelo que o acesso a ela tem vindo a ser limitado. 67 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.caminhodesantiago.com.br bolhaseampollas.blogs.sapo.pt
  • 68. Interior da catedral • A estrutura do edifício ocupa uma área de 8 000 metros quadrados. Consta de uma planta basilical de cruz latina de três naves, também no transepto, e trifório (chamado localmente tribuna), o qual liga diretamente com o paço episcopal, conhecido na atualidade como Paço de Gelmires. Na cabeceira situa-se a capela-mor, rodeada por uma charola pela que se acede a cinco capelas radiais menores. Esta estrutura segue os exemplos franceses dos templos de peregrinação, novas formas construtivas chegadas através do Caminho. 68 Património Cultural – O Caminho de Santiago Uxio Rivas, Flickr
  • 69. • As naves central e laterais têm cerca de 100 metros de comprimento e o cruzeiro cerca de 70 metros. A altura da nave central é de 22 m na chave da abóbada em todo o seu percurso e na abóbada do cruzeiro atinge a altura máxima de 32 m. O zimbório (parte superior da cúpula), de estilo gótico, é do final do século XIV e início do século XV e substitui o antigo em estilo românico; situa-se sobre o centro do transepto. 69 Património Cultural – O Caminho de Santiago P. Medina. Flickr
  • 70. • Em redor do altar mor, o deambulatório era originalmente composto por cinco capelas românicas absidais, a central, do Salvador, de planta quadrada, e outras quatro nas naves transversais. Sobre as naves que flanqueiam a nave principal, da qual estão separadas por quarenta e dois pilares de núcleo quadrado e colunas adossadas, há um trifório (Galeria estreita, no interior de uma igreja, por cima das arquivoltas das naves laterais e que apresenta geralmente três aberturas entre cada vão) coberto com uma abóbada 70 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 71. • Capela-mor • A capela-mor era originalmente românica, mas foi completamente reformada durante o período barroco, a partir de 1657, por ordem de José Vega y Verdugo, o mestre de obras nomeado pelo papa Inocêncio X. 71 Património Cultural – O Caminho de Santiago catedraismedievais.blogspot.com
  • 72. • No centro da capela encontra-se o mausoléu do apóstolo, conhecido como o camarín. • Por cima deste ergue-se o altar, construído igualmente por Andrade. Este desenhou três representações do santo. 72 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.englishwordplay www.englishwordplay.com
  • 73. Dentro do camarin está uma imagem sentada de pedra policromada de 1211 de Santiago Apóstolo vestido como peregrino com uma esclavina (manto de peregrino, opa) de prata profusamente adornada com pedras preciosas, com uma cartela onde se lê «Hic est corpus divi Iacobi Apostoli et Hispaniarum Patroni» ("Este é o corpo de Santiago Apóstolo e Padroeiro da Espanha"). 73 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 74. • É tradição que os visitantes da catedral subam pela parte posterior do altar, através de uma escadaria dupla ali existente que liga os dois lados do deambulatório, para o "abraço do santo", que consiste em abraçar a imagem pelas costas. Sobre o tabernáculo está representado Santiago peregrino, a quem quatro reis prestam homenagem: Afonso III, Ramiro I, Fernando, o Católico e Filipe IV; as estátuas dos quatro reis são da autoria do leonês Pedro del Valle. 74 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.pambretours.com
  • 75. Capela das Relíquias e Panteão Real • Foi construída entre 1520 e 1535 por encomenda do arcebispo Alonso III de Fonseca ao arquiteto Juan de Álava (discípulo de Juan Gil de Hontañón) e pioneiro do estilo plateresco. Coberta com uma abóbada em cruzaria, inicialmente era uma dependência para uso do cabido e em 1535 acolheu o Panteão Real. Em 1617 foi convertida para a função atual de capela das relíquias. 75 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.catedraldesantiago.es
  • 76. Capela da Corticela • Teve a sua origem num oratório dedicado a Santa Maria, chamado da Corticela, que se situava fora da catedral e que foi destruído no século IX. Foi reconstruído em 1213 pela oficina do Mestre Mateus e foi integrado na catedral no século XVIII. Acede-se à capela por um corredor da ala norte do cruzeiro e desde 1527 que cumpre o papel de paróquia dos estrangeiros, substituindo nessa função a capela de São Nicolau. 76 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.arquivoltas.com
  • 77. Botafumeiro • O botafumeiro é um enorme incensário de latão banhado a prata, que pesa 62 kg vazio e mede 1,60 m de altura. É o maior incensário do mundo. Numerosas fontes apontam outros pesos, referindo-se ao peso quando está carregado, a modelos anteriores ou a simples erros. O botafumeiro atual pesava 60 kg, mas em 2006 um banho de prata fez aumentar sua massa para os 62 kg atuais. 77 Património Cultural – O Caminho de Santiago Pepe Manteca, Flickr
  • 78. • A corda que o suspende, presa ao cimo do cruzeiro da catedral, é atualmente de um material sintético, mede 65 metros, tem 5 cm de diâmetro e pesa 90 kg. Anteriormente as cordas eram feitas de cânhamo ou de esparto. O botafumeiro é enchido com cerca de 40 kg de carvão e incenso e é atado à corda. 78 Património Cultural – O Caminho de Santiago Iaski Ruiz de Azua | Photography, Flickr
  • 79. É elevado e movido ao longo da nave mediante um mecanismo de roldanas. Para tal, um grupo de oito homens, os chamados "tiraboleiros", começam por empurrá-lo para pô-lo em movimento e depois puxam cada um cabo preso à corda para ir conseguindo e mantendo a velocidade pendular. 79 Património Cultural – O Caminho de Santiago Composição Flickr
  • 80. Tiraboleiros A origem da palavra Tiraboleiro deriva do latim turiferarium ou seja “o que move o incenso”. 80 Património Cultural – O Caminho de Santiago Composição Flickr
  • 81. • O movimento pode alcançar 68 km/h de velocidade durante o percurso ao longo do cruzeiro, desde a porta da Acibechería à porta das Pratarias, descrevendo um arco de 65 metros e uma altura máxima de 21 metros (com um ângulo de 82º). Para alcançar essa altura máxima são necessários 17 percursos completos. 81 Património Cultural – O Caminho de Santiago Belannaer, Flickr
  • 82. Segundo a tradição, o uso do incensário na catedral remonta ao século XI, tendo como objetivo perfumar a igreja e eliminar o mau cheiro que deixavam os peregrinos, suados e sujos, muitos deles doentes. Em 1200 o sistema inicial de roldanas foi substituído por um sistema que permitia o deslocamento lateral numa extensão de 150 cm, a distância permitida pela corda. Em 1400, o rei Luís XI de França doou à catedral dinheiro para substituir o incensário medieval, o que só viria a concretizar-se em 1554. 82 Património Cultural – O Caminho de Santiago Juan J., Flickr
  • 83. • O mecanismo atual foi instalado em 1604. O incensário de 1554, feito integralmente em prata, foi roubado pelas tropas de Napoleão em abril de 1809, durante a Guerra Peninsular. Foi substituído pelo atual, fabricado pelo pelo ourives Xosé Losada em 1851. 83 Património Cultural – O Caminho de Santiago Gmn01, Flckr
  • 84. • Desde o Ano Santo de 1993 que o governo autonónomo galego promove o valor cultural da peregrinação a Santiago, focando-se principalmente na sua vertente de recurso turístico dirigido sobretudo a pessoas com o perfil do peregrino religioso tradicional. 84 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.susofestamps.es
  • 85. Nesse ano foi lançada um programa, o "Xacobeo 93", que envolveu um grande campanha publicitária e o restauro de tramos das rotas do Caminho de Santiago e de infraestruturas de apoio aos peregrinos, para o que teve a colaboração das comunidades autónomas espanholas por onde passa o Caminho. 85 Património Cultural – O Caminho de Santiago stamps.sellosmundo.com
  • 86. • As diversas rotas foram então devidamente sinalizadas com flechas amarelas, conchas de vieira (o símbolo da peregrinação jacobeia), cruzes de Santiago e outros sinais. Em 1993 a UNESCO inclui os Caminhos de Santiago na lista de Património Mundial. 86 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.susofestamps.e
  • 87. 87 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 88. 88 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 89. • Mas o Caminho não termina aqui... 89 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos Santos, MuxíaArtur Filipe dos Santos, Muxía
  • 90. A Virxe da Barca • Fundado na Idade Média, pelos Monges de Moraime , o atual Santuário da Virgem da Barca data de 1719. 90 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 91. A imagem em retábulo da Virgem, de estilo gótico do séc. XIV foi destruida a 25 de Dezembro de 2013 por um aparatoso incêndio que quase destruiu por completo este templo. 91 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 92. • Junto ao mar encontram-se junto ao Santuário as famosas pedras de Abalar e de Os Cadris. • Conta a lenda que... 92 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 93. • “Não se sabe quanto, mas muito tempo se passou em que o Apóstolo Santiago tentava inutilmente converter os galegos, até que um dia, sem ânimo, sentado nas rochas da praia de Muxia, pensava seriamente em desistir e retornar à Palestina para tentar caminhos mais fáceis. 93 Património Cultural – O Caminho de Santiago www.perroviajante.com
  • 94. • De repente, com o olhar fixo no horizonte, viu aproximar-se uma barca que parecia vir de mais além do Fim do Mundo (Cabo Finisterra), inexplicavelmente começou a encher-se de uma estranha alegria e quando a barca estava bem próxima se deu conta que era de pedra e que nela estava Nossa Senhora em pessoa! 94 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 95. • A barca atravessou a margem da praia e a Virgem dirigiu-se a Santiago, dando-lhe ânimo para seguir com sua tarefa, assegurando-lhe que tanto ela quanto seu filho estariam ao seu lado nos momentos mais difíceis. 95 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 96. • Dito isso, se esfumaçou no ar, não antes de deixar como prova de sua visita, uma imagem sua e os restos da barca de pedra que a havia trazido até ali, que ficaram espalhados pela praia por muitos séculos. 96 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 97. • O fragmento que constituía a quilha é conhecido hoje como “A Pedra dos Cadrises”. 97 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 98. • Tem fama de ser remédio seguro para os males das costa, que melhoram totalmente se o doente se arrasta pelo buraco que a pedra deixa. 98 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 99. • A outra pedra é considerada o resto da vela, a chamam de “A Pedra d’Abalar” e é uma rocha plana e oscilante que se move quando quem pisa está livre do pecado, mas que permanece firmemente agarrada as outras rochas, se quem sobe nela é pecador insensível! 99 Património Cultural – O Caminho de Santiago Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 100. • A visita de Nossa Senhora devolveu o ânimo ao Apóstolo e com grande entusiasmo voltou a sua tarefa evangelizadora antes de voltar à Palestina e ser martirizado.” 100 Património Cultural – O Caminho de Santiago Fonte: https://katiaesteves.wordpress.com/2009/11/ 04/a-virgem-da-barca-de-pedra/Artur Filipe dos SantosArtur Filipe dos Santos
  • 101. • Regressaria antes do fim do século I, pelas mãos dos seus fiéis discípulos, Teodoro e Atanasio, às costas da Galiza, para ter a sua última morada “perto do Cabo do Mundo”, na terrra vestida de “Xoiva e Prata” • COMPOSTELA POR TI AGUARDA! 101 Património Cultural – O Caminho de Santiago http://www.nomadeviagens.com.br/
  • 102. • Fim da Matéria... 102 Património Cultural – O Caminho de Santiago ... Mas não do Caminho!
  • 103. Bibliografia – http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago.html – http://www.caminhoportuguesdesantiago.com/PT/caminho.php – http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminhos_de_Santiago – http://www.spain.info/pt/que-quieres/rutas/grandes-rutas/camino- santiago/ – http://atc.pt/files/72/7201.pdf – http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-historia.asp – http://www.santiago.org.br/caminho-de-santiago-o-que-e.asp – http://www.confrariaapostolosantiago.com.br/depoimentos/historia- do-caminho.pdf – http://www.caminhoportosantiago.com/PT/santiago-historia.html – http://ocaminhodecompostela.blogspot.pt/2006/12/historia-de- santiago-de-compostela.html – http://pt.wikipedia.org/wiki/Caminho_Portugu%C3%AAs_de_Santiago 103 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 104. Bibliografia – http://whc.unesco.org/en/list/669 – http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz_de_Santiago – http://www.catedraldesantiago.es/ – http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Santiago_de_Co mpostela – https://katiaesteves.wordpress.com/2009/11/04/a- virgem-da-barca-de-pedra 104 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 105. Bibliografia fotográfica – http://medicablogs.diariomedico.com/normapernett/files/2010/09/vi eira.jpg – http://jornalc.pt/wp-content/uploads/2014/03/Peregrino.jpg – http://peronegro.com/fileadmin/_processed_/csm_Jakobswege_ES_P T_9f52bce1ca.gif – http://www.caminodesantiagohoteles.com/images/peregrinos.jpg – http://caminodesantiagoguide.org/wp- content/uploads/2011/09/Camino-de-Santiago-2005-278- 1024x550.jpg – http://sunshineandsiestas.com/wp-content/uploads/2013/09/camino- de-santiago-scallop-shell.jpg – http://www.caminhoportosantiago.com/PT/images/santiago_1.jpg – http://www.millionsteps.org/wp-content/uploads/2010/07/Camino- de-Europa.jpg 105 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 106. Bibliografia fotográfica – http://focusmissions.org/wp-content/uploads/2012/11/camino- de-santiago.jpg – http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/ Ruta_del_Camino_de_Santiago_Frances.svg/2000px- Ruta_del_Camino_de_Santiago_Frances.svg.png – http://photos.wildjunket.com/WildJunketMagazinePreview/Wil dJunket-Magazine-JuneJuly/i-ScPqctM/0/M/WildJunket-June- July-2012-37-M.jpg – http://mividaen.sampere.com/wp- content/uploads/2014/06/Camino-de-Santiago.jpg – http://www.sandstead.com/camino_de_santiago/camino_de_s antiago.jpg – https://www.google.pt/search?q=%22camino+de+santiago%22 &es_sm=93&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=lAcSVbe4Jcv5UP aAg7AH&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=667#imgdii=_ 106 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 107. Bibliografia fotográfica – http://www.mscvocations.ie/wp-content/uploads/2014/12/Camino- 9.jpg – http://www.acelerada.com.br/wp- content/uploads/2013/08/5550035.jpg – http://www.encaminodesdealicante.org/contents/historia/historia- 21.jpg – http://studentweb.cortland.edu/Sarah.Elmore/miniproj2/camino.gif – https://laametralladora.files.wordpress.com/2014/02/camino- francc3a9s.jpg – https://jauntmagazine.files.wordpress.com/2013/10/camino-de- santiago-route.jpg – https://i0.wp.com/www.bicigrino.com/images/santo.jpg – http://imageshack.com/f/689/santiagomaiordecomposte.jpg – https://albertosolana.files.wordpress.com/2013/02/pablo-y- santiago.png 107 Património Cultural – O Caminho de Santiago
  • 108. Bibliografia fotográfica – http://c4.quickcachr.fotos.sapo.pt/i/B86148b4b/17277149_vzEDG.png – http://megaconstrucciones.net/images/edificios-religiosos/foto/santiago- compostela-catedral.jpg – http://4.bp.blogspot.com/- TDzwOgQI1PE/UMsbbwCjgNI/AAAAAAAAAJc/5tlpcAAIowo/s1600/campus -stellae.jpg – http://www.paradoxplace.com/Photo%20Pages/Spain/Spain%20Map%20I mages/Camino%20Frances/800/Camino-Map-BAR900.jpg – http://www.caminosantiago.org/cpperegrino/encuesta/img/10hechospat rimonio.jpg – http://www.spain-holiday.com/blog/wp- content/uploads/2010/04/caminofrances3.gif – http://www.hoy.es/RC/201107/22/Media/GF0IUD11--647x350.jpg – http://img.ibxk.com.br//2013/8/megacurioso/12042800006059434_meg a.jpg – http://s4.photobucket.com/user/Armesto/media/Reino_de_Galicia_Suev os.png.html 108 Património Cultural – O Caminho de Santiago