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UMA VISÃO DA JUVENTUDE A PARTIR DA AÇÃO CATÓLICA


                                                           José Aniervson Souza dos Santos1




1 História da Ação Católica

A Ação Católica é o nome dado ao conjunto de movimentos criados pela Igreja
Católica no século XX, visando ampliar sua influência na sociedade, através da
inclusão de setores específicos do laicato e do fortalecimento da fé religiosa, com
base na Doutrina Social da Igreja. Em 1938, o papa Pio XI criou uma direção
central para a Ação Católica. Em 1960 o papa João XXIII criou uma comissão
preparatória para o apostolado dos laicos. No Brasil a Ação Católica foi criada em
1935 pelo Cardeal Sebastião Leme da Silveira Cintra no Rio de Janeiro
(WIKIPÉDIA).

No início da anos 1960, já sob o pontificado de João XXIII, o Concílio Vaticano II,
suscitou uma visão ideológica da Igreja no Brasil, em uma corrente mais à
esquerda, liderada por Dom Hélder Câmara, e outra à direita, ligada a Dom Jaime
de Barros Câmara e Dom Vicente Scherer.

A Ação Católica contava então com cinco organizações destinadas aos mais
jovens: a Juventude Agrária Católica (JAC), formada por jovens do campo, a
Juventude Estudantil Católica (JEC), formada por jovens estudantes do ensino
médio (secundaristas), a Juventude Operária Católica (JOC), que atuava no meio
operário, a Juventude Universitária Católica (JUC), constituída por estudantes de
nível superior e a Juventude Independente Católica (JIC), formada por jovens que
não fossem abrangidos pelas organizações anteriores; as mais conhecidas são a
JEC, JOC e JUC. O crescente envolvimento do movimento estudantil na discussão
dos problemas nacionais e das chamadas "reformas de base", tais como a reforma


1
  Possui Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco – UPE e Pós-graduação em
Juventude no Mundo Contemporâneo pela FAJE. Atua na área de juventude há mais de 10 anos
acompanhando e assessorando grupos juvenis e instituições que trabalham com jovens. Desenvolve
acompanhamento a projetos governamentais que lidam com o público jovem. Já atuou na área social
em projetos do governo federal, lindando com famílias vulneráveis e em situação de risco, coordenando
atividades de aumento da autoestima, valorização pessoal, qualificação profissional e educacional,
reaproveitamento e tecnologia. Coordenou durante muitos anos a Pastoral da Juventude na Diocese de
Nazaré/PE,. Participou da comissão nacional de coordenação do Projeto da Pastoral da Juventude
intitulado “A Juventude quer Viver”, representando o Regional Nordeste 2 (CNBB). Foi Diretor
Presidente do Instituto de Protagonismo Juvenil – IPJ. Publicou 3 materiais de pesquisas desenvolvidos
pelo IPJ. Atuou na Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE) e no Programa ATITUDE do
Estado de Pernambuco. Foi Assessor Técnico do CMDCA e membro da Comissão Municipal Pró-Selo
Unicef em Surubim/PE. Atualmente é Development Instructor no Institute for Internacional Cooperation
and Development – IICD/Michigan/USA.
agrária, acabou por engendrar a criação de uma organização política desvinculada
da Igreja - a Ação Popular, constituída por antigos membros da JUC.

Posteriormente, em 1971, no auge da ditadura militar, a Ação Popular (AP) adere à
luta armada, passando a se chamar Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil
(WIKIPÉDIA).




2 A juventude na década de 60

Dois fatos importantes que podemos destacar na década de 60 é a fase da
ascenção católica dentro e fora do Movimento Estudantil e também o Golpe Militar
de 1964 (DICK, 2003).

Na fase da ascenção católica o que marcou foi o surgimento dentro da Igreja
Católica a Ação Católica Geral, inciada por Pio XI e principalmente a Ação Católica
Especializada, iniciada no Brasil pelo Cardeal Cardjin . Por influência dele surge
esse movimento em muitos outros países, assim como no Brasil. Esse processo
de criação da Ação Católica Especializada se deu no Brasil a partir de 1947
começando com a Juventude Operária Católica (JOC) depois passando por outros
setores com a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Juventude Estudantil
Católica (JEC), universitários e secundaristas, respectivamente . “Hoje, o
movimento da Ação Católica Especializada mais estudada é a JUC” (DICK, 2003,
p. 280).

Assim como todas as especificidades a JUC tinha uma organização nacional,
marcando presença em muitas universidades inclusive não confessionais.

Para marcar a história desse relato, é necessário apontar as heranças deixada
pela Ação Católica Especializada, uma delas que foi a utilização do método Ver-
Julgar-Agir, uma forma de buscar a construção através da realidade concreta, sem
deixar de lado as questões sociais e políticas, a ação, transformação e formação
perpassando pela experiência de fé vivida através do engajamento social e
comunitário.

Embora o movimento tenha sido “morto” pelos bispos em 1967 e reprimido pelo
Golpe Militar em 1964, o mesmo contribui bastante para o surgento da Pastoral da
Juventude que antes de ser consolidada surge diversos movimentos de jovens
católicos ligados a algumas Congregações Religiosas e outros a algumas
lideranças eclesiásticas: Emaús , TLC (Treinamento de Liderança Cristã) , Shalom
e muitos outros. Na sua quase que totalidade se organizavam com a proposta de
realizar impactantes encontros de finais de semana, que dava a impressão que era
apenas isso que a Igreja tinha para oferecer pra substituir o que tinha sido a Ação
Católica Especializada.
É verdade que esse momento na história da Igreja contribuiu para o surgimento de
diversos grupos de jovens nas capelas e paróquias de todo o Brasil, embora que a
própria Igreja não conseguisse articular e nem acompanhar essa experiência,
mesmo tendo surgido o “Setor Juventude” na Conferência dos Bispos do Brasil.

Na década de 70, no ano de 1978 onde a Igreja da América Latina se reunia na
Conferência Episcopal de Puebla (México) e faz sua opção preferencial pelos
pobres e pelos jovens, surge um grupo de adultos que acompanhavam os jovens
nas diversas regiões do país e começariam uma articulação desses grupos de
jovens que surgiam organizando o país em cinco “partes”.

Os bispos do Brasil sentiram a falta de uma pessoa que articulasse todo esse
fenômeno juvenil que a cada dia surgia com mais intensidade, uma pessoa que os
assessorasse nesse campo de evangelização, indo assim pedir ajuda a um
Instituto de Pastoral de Juventude, há pouco fundaddo em Porto Alegre. Nesse
período Dom Cláudio Hummes consegue a nomeação no ano de 1981 de um
assessor para esse ministério, na pessoa do Pe. Hilário Dick, S.J. A partir dessa
data a articulação da Pastoral da Juventude tomou novos rumos passando por
diversos processos de elaboração teórica, amadurecimento e da crise, a fase da
missão conjunta e da redefinição (DICK, 2003).


Não é possivel então dizer que o processo acaba aqui, mas do contrário, uma
nova história da juventude católica brasileira começa a ser reinscrita e passa a ser
vivida pelos milhares de jovens do país que viam nas atividades e encontros da
Ação Católica Especializada uma forma de ser igreja e contribuir na construção da
sociedade. O que muda a partir de então, é como essa evangelização começa a
tomar forma e gosto nas mãos dos jovens que assumiam as coordenações,
levantavam suas próprias bandeiras, defendiam sua história.




3 Concluindo

Em linhas gerais, falar da Ação Católica Especializada é contribuir para a
retomada do processo histórico da Juventude Brasileira. Não se pretendeu nesse
texto se prender aos detalhes das datas, ou o processo cronológico dos
acontecimentos, nem tão pouco fazer uma biografia das figuras que marcaram
essa época. Poderia citar diversos outros nomes além dos já citados, como a
exemplo de Dom Hélder Câmara que foi o primeiro assessor da Ação Católica
Especializada no Brasil. Tantos outros nomes tiveram atuação importante. Minha
intensão aqui é poder contribuir na perspectiva do protagonismo juvenil e sua
atuação junto aos mecanismos de atuação e controle social, além de fazer uma
caminhada histórica desse processo de lutas e desbravamento da juventude que
se firmou enquanto pastoral, não se contentando com o que já estava posto e
desejando mais do que apenas grupos de encontro ou encontros de finais de
semana, a juventude desejava mais, desejava assumir seu papel como construtora
e co-responsável da sociedade, assim como nos tempos da Ação Católica no
Brasil.

Hoje todo esse processo histórico faz necessário despertar nos jovens o mesmo
desejo que ardia nos corações dos jovens daquela época. Olhar para trás e
perceber com que bravura os movimentos se articulavam é motivo de repensar a
caminhada, rever conceitos e avaliar.

Por fim, toda construção do futuro requer uma (re)leitura do passado. A Ação
Católica Especializada é para a juventude brasileira hoje sinal de participação,
compromisso e coragem.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



WIKIPÉDIA. Ação católica. Ação Católica Brasileira. Disponível                 em
http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Cat%C3%B3lica_Brasileira.
Acesso em 24 jan. 2010.

DICK, Hilário. Gritos Silenciados, mas evidentes. Jovens construindo juventude na
História. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

CNBB. Conferência Nacional dos Bispos dos               Brasil.   Disponível   em
http://www.cnbb.org.br/site/. Acesso em 24 jan. 2010.

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Uma Visão da Juventude a partir da Ação Católica

  • 1. UMA VISÃO DA JUVENTUDE A PARTIR DA AÇÃO CATÓLICA José Aniervson Souza dos Santos1 1 História da Ação Católica A Ação Católica é o nome dado ao conjunto de movimentos criados pela Igreja Católica no século XX, visando ampliar sua influência na sociedade, através da inclusão de setores específicos do laicato e do fortalecimento da fé religiosa, com base na Doutrina Social da Igreja. Em 1938, o papa Pio XI criou uma direção central para a Ação Católica. Em 1960 o papa João XXIII criou uma comissão preparatória para o apostolado dos laicos. No Brasil a Ação Católica foi criada em 1935 pelo Cardeal Sebastião Leme da Silveira Cintra no Rio de Janeiro (WIKIPÉDIA). No início da anos 1960, já sob o pontificado de João XXIII, o Concílio Vaticano II, suscitou uma visão ideológica da Igreja no Brasil, em uma corrente mais à esquerda, liderada por Dom Hélder Câmara, e outra à direita, ligada a Dom Jaime de Barros Câmara e Dom Vicente Scherer. A Ação Católica contava então com cinco organizações destinadas aos mais jovens: a Juventude Agrária Católica (JAC), formada por jovens do campo, a Juventude Estudantil Católica (JEC), formada por jovens estudantes do ensino médio (secundaristas), a Juventude Operária Católica (JOC), que atuava no meio operário, a Juventude Universitária Católica (JUC), constituída por estudantes de nível superior e a Juventude Independente Católica (JIC), formada por jovens que não fossem abrangidos pelas organizações anteriores; as mais conhecidas são a JEC, JOC e JUC. O crescente envolvimento do movimento estudantil na discussão dos problemas nacionais e das chamadas "reformas de base", tais como a reforma 1 Possui Graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco – UPE e Pós-graduação em Juventude no Mundo Contemporâneo pela FAJE. Atua na área de juventude há mais de 10 anos acompanhando e assessorando grupos juvenis e instituições que trabalham com jovens. Desenvolve acompanhamento a projetos governamentais que lidam com o público jovem. Já atuou na área social em projetos do governo federal, lindando com famílias vulneráveis e em situação de risco, coordenando atividades de aumento da autoestima, valorização pessoal, qualificação profissional e educacional, reaproveitamento e tecnologia. Coordenou durante muitos anos a Pastoral da Juventude na Diocese de Nazaré/PE,. Participou da comissão nacional de coordenação do Projeto da Pastoral da Juventude intitulado “A Juventude quer Viver”, representando o Regional Nordeste 2 (CNBB). Foi Diretor Presidente do Instituto de Protagonismo Juvenil – IPJ. Publicou 3 materiais de pesquisas desenvolvidos pelo IPJ. Atuou na Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE) e no Programa ATITUDE do Estado de Pernambuco. Foi Assessor Técnico do CMDCA e membro da Comissão Municipal Pró-Selo Unicef em Surubim/PE. Atualmente é Development Instructor no Institute for Internacional Cooperation and Development – IICD/Michigan/USA.
  • 2. agrária, acabou por engendrar a criação de uma organização política desvinculada da Igreja - a Ação Popular, constituída por antigos membros da JUC. Posteriormente, em 1971, no auge da ditadura militar, a Ação Popular (AP) adere à luta armada, passando a se chamar Ação Popular Marxista-Leninista do Brasil (WIKIPÉDIA). 2 A juventude na década de 60 Dois fatos importantes que podemos destacar na década de 60 é a fase da ascenção católica dentro e fora do Movimento Estudantil e também o Golpe Militar de 1964 (DICK, 2003). Na fase da ascenção católica o que marcou foi o surgimento dentro da Igreja Católica a Ação Católica Geral, inciada por Pio XI e principalmente a Ação Católica Especializada, iniciada no Brasil pelo Cardeal Cardjin . Por influência dele surge esse movimento em muitos outros países, assim como no Brasil. Esse processo de criação da Ação Católica Especializada se deu no Brasil a partir de 1947 começando com a Juventude Operária Católica (JOC) depois passando por outros setores com a Juventude Universitária Católica (JUC) e a Juventude Estudantil Católica (JEC), universitários e secundaristas, respectivamente . “Hoje, o movimento da Ação Católica Especializada mais estudada é a JUC” (DICK, 2003, p. 280). Assim como todas as especificidades a JUC tinha uma organização nacional, marcando presença em muitas universidades inclusive não confessionais. Para marcar a história desse relato, é necessário apontar as heranças deixada pela Ação Católica Especializada, uma delas que foi a utilização do método Ver- Julgar-Agir, uma forma de buscar a construção através da realidade concreta, sem deixar de lado as questões sociais e políticas, a ação, transformação e formação perpassando pela experiência de fé vivida através do engajamento social e comunitário. Embora o movimento tenha sido “morto” pelos bispos em 1967 e reprimido pelo Golpe Militar em 1964, o mesmo contribui bastante para o surgento da Pastoral da Juventude que antes de ser consolidada surge diversos movimentos de jovens católicos ligados a algumas Congregações Religiosas e outros a algumas lideranças eclesiásticas: Emaús , TLC (Treinamento de Liderança Cristã) , Shalom e muitos outros. Na sua quase que totalidade se organizavam com a proposta de realizar impactantes encontros de finais de semana, que dava a impressão que era apenas isso que a Igreja tinha para oferecer pra substituir o que tinha sido a Ação Católica Especializada.
  • 3. É verdade que esse momento na história da Igreja contribuiu para o surgimento de diversos grupos de jovens nas capelas e paróquias de todo o Brasil, embora que a própria Igreja não conseguisse articular e nem acompanhar essa experiência, mesmo tendo surgido o “Setor Juventude” na Conferência dos Bispos do Brasil. Na década de 70, no ano de 1978 onde a Igreja da América Latina se reunia na Conferência Episcopal de Puebla (México) e faz sua opção preferencial pelos pobres e pelos jovens, surge um grupo de adultos que acompanhavam os jovens nas diversas regiões do país e começariam uma articulação desses grupos de jovens que surgiam organizando o país em cinco “partes”. Os bispos do Brasil sentiram a falta de uma pessoa que articulasse todo esse fenômeno juvenil que a cada dia surgia com mais intensidade, uma pessoa que os assessorasse nesse campo de evangelização, indo assim pedir ajuda a um Instituto de Pastoral de Juventude, há pouco fundaddo em Porto Alegre. Nesse período Dom Cláudio Hummes consegue a nomeação no ano de 1981 de um assessor para esse ministério, na pessoa do Pe. Hilário Dick, S.J. A partir dessa data a articulação da Pastoral da Juventude tomou novos rumos passando por diversos processos de elaboração teórica, amadurecimento e da crise, a fase da missão conjunta e da redefinição (DICK, 2003). Não é possivel então dizer que o processo acaba aqui, mas do contrário, uma nova história da juventude católica brasileira começa a ser reinscrita e passa a ser vivida pelos milhares de jovens do país que viam nas atividades e encontros da Ação Católica Especializada uma forma de ser igreja e contribuir na construção da sociedade. O que muda a partir de então, é como essa evangelização começa a tomar forma e gosto nas mãos dos jovens que assumiam as coordenações, levantavam suas próprias bandeiras, defendiam sua história. 3 Concluindo Em linhas gerais, falar da Ação Católica Especializada é contribuir para a retomada do processo histórico da Juventude Brasileira. Não se pretendeu nesse texto se prender aos detalhes das datas, ou o processo cronológico dos acontecimentos, nem tão pouco fazer uma biografia das figuras que marcaram essa época. Poderia citar diversos outros nomes além dos já citados, como a exemplo de Dom Hélder Câmara que foi o primeiro assessor da Ação Católica Especializada no Brasil. Tantos outros nomes tiveram atuação importante. Minha intensão aqui é poder contribuir na perspectiva do protagonismo juvenil e sua atuação junto aos mecanismos de atuação e controle social, além de fazer uma caminhada histórica desse processo de lutas e desbravamento da juventude que se firmou enquanto pastoral, não se contentando com o que já estava posto e desejando mais do que apenas grupos de encontro ou encontros de finais de semana, a juventude desejava mais, desejava assumir seu papel como construtora
  • 4. e co-responsável da sociedade, assim como nos tempos da Ação Católica no Brasil. Hoje todo esse processo histórico faz necessário despertar nos jovens o mesmo desejo que ardia nos corações dos jovens daquela época. Olhar para trás e perceber com que bravura os movimentos se articulavam é motivo de repensar a caminhada, rever conceitos e avaliar. Por fim, toda construção do futuro requer uma (re)leitura do passado. A Ação Católica Especializada é para a juventude brasileira hoje sinal de participação, compromisso e coragem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS WIKIPÉDIA. Ação católica. Ação Católica Brasileira. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_Cat%C3%B3lica_Brasileira. Acesso em 24 jan. 2010. DICK, Hilário. Gritos Silenciados, mas evidentes. Jovens construindo juventude na História. São Paulo: Edições Loyola, 2003. CNBB. Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil. Disponível em http://www.cnbb.org.br/site/. Acesso em 24 jan. 2010.