Edição de Abril de 2019 do Jornal Folha de São Pedro, o Jornal da Paróquia de São Pedro

1. Lançada na Quarta-feira de Cinzas, a Campanha da
Fraternidade 2019 (CF/2019) é inspirada no tema “Fra-
ternidade e Políticas Públicas” e estimulada pelo lema:
“Serás libertado pelo direito e pela justiça”. Entretanto, é
necesssário fazê-la manchete durante todo este ano até a
próxima Campanha, através de continuadas referências a
ela, aprofundamento do seu conteúdo e realização de
gestos concretos. Quem acompanha anualmente, desde
1964, essa iniciativa (“Igreja em renovação”, “Lembre-
se: você também é Igreja”) percebe
que, ao lado da meta maior, que é a
vivência da fraternidade, ela insiste
no engajamento do cristão no
mundopolíticoesocial.
Iniciada em plena realização do
Concilio Vaticano II, ela nasce bafe-
jada pela mesma esperança de São
João XXIII: fazer da Igreja de Jesus
Cristo uma viva comunidade de fé,
inserida no mundo e renovada
(aggiornamento – palavra-chave do
Concílio) pela força do Espírito
Santo. Diante do amplo horizonte do
maior evento eclesial do século XX,
a CF no Brasil caminhou sempre
numa linha de abertura ao mundo e
compromisso com as realidades
temporais. Nesse ano, a Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se mostra corajo-
sa e ousada ao propor as políticas públicas como assunto
para incentivar a fraternidade. E, a fim de atingir esse
objetivo, o texto-base da CF destaca a participação políti-
cacomotestemunhodefémaduraecidadaniaplena.
Nada faz na vida de útil quem fica na janela, “vendo a
banda passar”. O homem não veio ao mundo para perma-
necer sentado. Deus lhe providenciou duas pernas para
andar e duas mãos para agir. Só usando esses membros,
ele cumpre sua missão histórica e religiosa. A participa-
ção social e política, portanto, deve incluir-se na agenda
de um autêntico seguidor de Jesus. O cristão estático e
que, com seus carismas, não participa da história é uma
escultura muito perfeita, mas que não se move porque não
temvida.
Eis o que nos diz o texto-base no n.º 208: “Reconhecer
que somos filhos e filhas de Deus e que fomos criados
para cuidar de sua obra, é o primeiro modo de participa-
ção que o cristão, cidadão do mundo
e do Evangelho, deve exercitar na
sociedade. Quando ele acontece nas
dimensões pessoais, eclesiológicas
e sociais, não só fortalece a demo-
cracia, como também transforma a
prática em ações coletivas e frater-
nas e, consequentemente, em reso-
lução de problemas”. Um pouco
adiante, n.º 214, lê-se: “A efetiva
transformação da sociedade só é
possível se as pessoas se tornarem
sujeitosdahistória”.
Seguindo a insuperável metodo-
logia pastoral do Ver, Julgar e Agir,
fruto da Ação Católica no mundo, a
CF/2019 pode ajudar às necessárias
mudanças exigidas pela realidade
brasileira. Como numerosos proble-
mas atuais do Brasil são políticos, o momento pede que a
Igreja se mobilize nessa direção, preparando jovens e
adultos para serem, no seu meio e com suas possibilida-
des, uma presença do Senhor Jesus que, apesar de não se
filiar a nenhum grupo ou partido político, sempre se inte-
ressou pelascausaspúblicas.
Com minhas orações de pároco, abençoo todos e con-
voco-os a participarem da CF/2019, ao tempo em que
lhesdesejoumaFelizeSantaPáscoa!
Padre Aderbal Galvão de Sousa
A Campanha da Fraternidade nos
convoca a assumir com
determinação as políticas públicas
voltadas para a promoção da vida e
defesa do bem comum. Página 2
A ruptura da barragem de
Brumadinho e o incêndio na escola
do Flamengo são consequências do
desprezo pela vida humana e pelo
bem estar coletivo. Página 7
Por que devemo-nos confessar? O
Catecismo da Igreja Católica orienta
sobre a importância do sacramento
da Penitência ou Reconciliação.
Página 8

2. A Igreja não pode nem deve colocar-se no lugar do
Estado vez que a organização da sociedade deve ser reali-
zadapelapolítica.Mas, talcomoexistiamnaGréciaAnti-
ga (berço da Democracia) grandes assembleias, onde
eram apresentadas propostas e todos os cidadãos livres
podiam votar, ela não deve e nem pode se omitir de lutar
pela Justiça. Primeiro porque – repito – tudo que diz
respeito ao ser humano diz respeito a Jesus Cristo.
Segundo, porque o governo democrático presume a orga-
nização e participação de todos os segmentos da
sociedade.
A Doutrina Social da Igreja entende que, apesar de
não ser a única, “a política é uma das formas mais exigen-
tes de caridade cristã”, e por isso é muito enfática quanto
à participação dos leigos na vida da
sociedade. Vivemos num país
democrático e Democracia não é
apenas o governo do povo, para o
povo, pelo povo. É também com o
povo. E é dentro dessa realidade,
que, iluminada pela Palavra de
Deus, a Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) convoca
os leigos no Brasil a assumirem
com garra e determinação as Políti-
cas Públicas voltadas para a promo-
ção da vida e defesa do Bem
Comum, isto é, relacionadas com as
necessidades gerais da população,
como por exemplo educação, saúde, segurança, trabalho,
lazer, assistência social, saneamento básico, meio ambi-
ente,cultura,moradia,transporte,etc.
Todo cristão tem dupla cidadania e ambas dão direitos
e exigem deveres. Quando somos registrados no cartório,
tornamo-nos oficialmente cidadãos do país onde nasce-
mos. Quando somos batizados, adquirimos a condição de
cidadãos do Reino e passamos a fazer parte da grande
família de Deus na terra (Igreja). Assim como fé e vida
são coisas diferentes, mas não são contraditórias, cidada-
nia civil e divina são realidades diferentes, mas não são
opostas. Elas caminham juntas. E porque nossa verdadei-
ra e definitiva pátria é o céu, é na Palavra de Deus – e não
nos critérios puramente humanos – que vamos buscar
inspiração e motivação para nosso agir, para nosso enga-
jamentonas lutaspelaJustiça.
Vivemos numa sociedade doente. A violência, a falta
de segurança, as falhas gigantescas nos sistemas de saúde
e educação, o desemprego, a corrupção, as desigualdades
sociais são algumas das enfermidades que estão colocan-
do – se já não colocaram – nosso país na UTI. Ajudar as
pessoas a refletir sobre a importância das políticas públi-
cas é o objetivo da Campanha da Fraternidade, porque,
sem a participação popular, as políticas públicas refleti-
rão não a vontade e as necessidades do povo, mas a con-
veniência dos governantes, a ganância de lucro do mer-
cado e o anseio de dinheiro e poder da grande maioria dos
políticos.
Se queremos um mundo mais justo e fraterno para nós
e nossos filhos, precisamos e devemos conhecer, opinar e
participar das Políticas Públicas, isto é, dos processos de
escolha das ações governamentais que acontecem nos
níveis federal, estadual, municipal e de iniciativa popu-
lar. Para os que ainda não acordaram para a força do
povo, lembro o projeto de iniciativa popular contra a
impunidade eleitoral que resultou
na lei conhecida como Lei da
Ficha Limpa. Tudo começou em
1996, com a Campanha da Frater-
nidade cujo tema foi Fraternidade
e Política. Em 1997, a Comissão
de Justiça e Paz da CNBB apro-
fundou e deu continuidade à pro-
posta com a campanha intitulada
“Combatendo a Corrupção Elei-
toral”. Em 24 de setembro de
2009, com a adesão de diversos
órgãos e instituições e com
1.604.815 assinaturas (a minha
estava lá) colhidas em todos os
estados da Federação e no Distrito Federal, a Campanha
foi aprovada com o nome de “Movimento de Combate à
Corrupção Eleitoral” (MCCE). Em 2010, foi aprovada a
Lei Complementar 135, conhecida por todos nós como
LeidaFichaLimpa.
“Acordem o mundo!” Inspirado neste apelo do Papa
Francisco às comunidades cristãs, nosso pároco, padre
Aderbal Galvão de Sousa, convoca os paroquianos de
SãoPedroaavançaremparaáguasmaisprofundas:“Nos-
so espaço” (Cf. Mensagem Folha de São Pedro 03/2019)
“não é apenas o templo; é a periferia ou o centro, a famí-
lia, a escola, a oficina, o laboratório, o parlamento, a
ONU, onde quer que nos encontremos. Todos os espaços
são sagrados, vez que é nele que crescemos, amadurece-
mos, santificamo-nos,preparamoso Reinomessiânico”.
O povo tem pressa. O Reino tem pressa. A hora exige
uma Igreja como a dos primeiros tempos do Cristianis-
mo: uma Igreja dinâmica, entusiasmada, corajosa, em
permanente evolução, animada e conduzida pelo
EspíritoSanto.
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
Venha participar das comunidades de Estudos Bíblicos e aprofunde seu
conhecimento da Palavra de Deus.
Informações na secretaria paroquial.

3. VIASACRANAQUARESMA: às sextas-feiras, dias 5 e
12 de abril, às 16h, na Igreja Senhor Bom Jesus dos
Aflitos;eàs11heàs16h,naIgrejadeSão Pedro.
HORA SANTA E MISSA DO SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS: 5 de abril, Hora Santa às 9h e
missaàs10h,naIgrejadeSão Pedro.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE DOM
ESTEVAMDOS SANTOS SILVAFILHO:10deabril.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DO DIÁCONO
LOURIVALALMEIDA:11 deabril.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O
BATISMO DE CRIANÇAS: 13 e 27 de abril, das 14h às
18h,naIgrejadeSãoPedro.
BATISMO DE CRIANÇAS: 14 e 28 de abril, às 8h30,
naIgrejadeSão Pedro.
DIADE SANTOEXPEDITO:17 deabril.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DOADORES DO BAZAR DASOLIDARIEDADE: 21
de abril, missa às 7h30, 9h30 e 11h30, na Igreja de São
Pedro.
DIA DOS EMPREGADOS DOMÉSTICOS: 27 de
abril.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DIZIMISTAS DA PARÓQUIA: 28 de abril, missa às
7h30, 9h30e11h30,naIgrejadeSãoPedro.
GRUPO DE ORAÇÃO NOSSA SENHORA DO
CENÁCULO: às quartas-feiras, às 8h, na Igreja Nossa
SenhoradaConceiçãodaLapa.
ESCOLA DE MARIA: Palestras para um melhor
conhecimento de Nossa Senhora, aos sábados, às 9h, na
IgrejadeSão Pedro.
01: Dia do Trabalhador, abertura do Mês de Maria
e aniversário de Ordenação Sacerdotal de padre
AderbalGalvãodeSousa;
02: Aniversário de nascimento de padre Áureo
José Sampaio;
03: Hora Santa e missa do Sagrado Coração de
Jesus;
04 e 18: Preparação de pais e padrinhos para o
batismodecrianças;
05e19:Batismodecrianças;
12:DiadasMães;
13:DiadeNossa SenhoradeFátima;
16:Diados Garis;
19: Missa em Ação de Graças pelos doadores do
BazardaSolidariedade;
26: Missa em Ação de Graças pelos dizimistas da
Paróquia;
31:CoroaçãodeNossa Senhora.
PROGRAMAÇÃO PARAA SEMANA SANTA
DOMINGO DE RAMOS: 14 de abril, Procissão de Ramos do Campo Grande à Praça Municipal, às
7h. Missa às 7h30, 9h30 e 11h30 na Igreja de São Pedro. Este é o Dia Nacional da Coleta da
Solidariedade,aser enviadaparaoFundo daCampanhadaFraternidade2019.
QUINTA-FEIRASANTA: 18 de abril.Adoração Eucarística das 8h às 16h, e missa da Ceia do Senhor,
às17h, naIgrejadeSãoPedro.
SEXTA-FEIRA SANTA: 19 de abril. Adoração Eucarística das 8h às 11h30, e Liturgia da Paixão, às
17h,naIgrejadeSãoPedro.
SÁBADO SANTO: 20 de abril. Igrejas fechadas até as 17h. Missa da Vigília da Páscoa, às 18h, na
IgrejadeSãoPedro.
DOMINGODE PÁSCOA:21 deabril,missaàs7h30,9h30 e11h30,naIgrejadeSãoPedro.
O hábito da leitura enriquece o intelecto.
Aceitamos doação de livros de conteúdo
católico para serem revendidos com renda
revertida para os trabalhos sociais da nossa
Paróquia.
Adquira livros de doação com temas
religiosos na Igreja Matriz de São Pedro.

4. PRIMEIRO ENCONTRO
DO GRUPO AMIGOS PELA FÉ
Diógenes Felipe Santos
O Grupo de Jovens “Amigos pela Fé” da nossa Paró-
quia realizou, em 16 de fevereiro último, na Igreja Nossa
Senhora da Conceição da Lapa, o I Encontro de Jovens,
enfocando o tema “Despertai, Juventude!”. Tendo como
objetivo motivar os jovens para fazerem uma experiência
com Jesus, o encontro contou com a participação do diá-
cono LourivalAlmeida e de integrantes dos diversos gru-
pos de Estudos Bíblicos da nossa comunidade. Na oca-
sião, houve momentos de louvor, oração, dinâmicas em
grupo, almoço e lanche. O momento da dinâmica em
grupo foi muito proveitoso, quando as equipes falaram
sobre misericórdia de Deus e conversão a partir de exem-
plos bíblicos e da história de vida dos santos. Cada equipe
expressou suas interpretaçõeseconclusõessobre o tema.
O versículo do Evangelho segundo de São Lucas,
“Avançar para águas mais profundas” (Lc 5,4b), foi bas-
tante abordado no encontro, mostrando que vivemos em
constantes altos e baixos. Parecemos não confiar na pro-
vidência divina: um dia estamos alegres, em outro esta-
mos tristes. Isso mostra que vivemos em águas rasas,
numa superficial comunhão com Deus. Avançar para
águas mais profundas significa acolher a Palavra e colo-
cá-la no dia a dia da nossa vida. Quanto mais estivermos
em comunhão com Cristo mais iremos crescer na vida e
nos encher da sua graça. Mesmo que as turbulências
venham aparecer, até passando ao nosso lado, não irão nos
atingir, pois estaremos mergulhados na comunhão com
Deus.
RETIRO DA QUARESMA
Em 9 de março último, aconteceu, na Igreja Nossa
Senhora da Conceição da Lapa, o Retiro em Preparação
para a Quaresma, que teve como objetivo o aprofunda-
mento do tema da Campanha da Fraternidade (CF) deste
ano: “Fraternidade e Políticas Públicas”. Nosso pároco,
padre Aderbal Galvão de Sousa, deu início ao retiro con-
duzindo um momento de oração à luz da Palavra de Deus.
Depois, explicou a dinâmica doAno Litúrgico e enfatizou
a importância da Quaresma para a vida da Igreja e a expe-
riência do mistério da nossa salvação. Nosso pároco des-
tacou a importância da Campanha da Fraternidade para a
Igreja e para a sociedade, passando a palavra, em seguida,
aos paroquianos Claúdio Pires e Zélia Vianna para ajuda-
rem a comunidade a ter uma melhor compreensão do tex-
to-basedaCF/2019.
Cláudio e Zélia começaram definindo o que são Políti-
cas Públicas, discernindo o que são políticas públicas de
Estado e de Governo. “Políticas Públicas, cuidado do todo
realizado pelo Governo ou pelo Estado, são aquelas ações
discutidas, decididas, programadas e executadas em favor
de todos os membros da sociedade. São ações de Governo
ou de Estado. De Governo, porque ligadas a um determi-
nadoexecutor,portantosão temporárias.DeEstado,quan-
do são ações permanentes, ligadas à educação, à saúde, à
segurança pública, ao saneamento básico, à ecologia e
outros. Elas visam especialmente as pessoas que são
empurradas para as margens da sociedade e até excluídas”
(Texto-basedaCF/2019,n.º8).
Após essa abordagem, eles apresentaram os objetivos
da CF/2019, que tem como objetivo geral: “Estimular a
participação em Políticas Públicas, à luz da Palavra de
Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer

5. a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade”. Em
seguida, foi usada a dinâmica do Ver, Julgar e Agir, apre-
sentada pelo texto-base da CF/2019 para uma melhor
reflexão e conhecimento do tema da campanha.
Houve grande participação da comunidade paroquial,
com a presença de mais de 120 pessoas, que interagiram
no momento final das reflexões, reforçando a importância
do cristão na participação nas políticas públicas, apresen-
tando propostas concretas de ações para a comunidade
(AGIR): maior participação das Pastorais Sociais da Igre-
ja; participação nos sites governamentais, procurando
conhecer e acompanhar as diversas políticas públicas;
apoiar grupos que possam fortalecer as associações de
bairrosecondomínios,entreoutras.
O momento final foi conduzido por padreAderbal, que
realizou uma oração de agradecimento a Deus por essa
oportunidade de reflexão com a comunidade sobre o tema
daCF/2019.
FESTA DE SÃO JOÃO DE DEUS E DIA
INTERNACIONAL DA MULHER
Em 8 de março último, foi realizada a festa de São João
de Deus, em todas as missas celebradas na Igreja de São
Pedro. São João de Deus dedicou sua vida aos pobres e
desvalidos. É patrono dos hospitais católicos e, juntamen-
te com São Camilo de Lélis, padroeiro dos enfermeiros e
de suas associações. A missa das 8h foi presidida pelo
nosso pároco, padre Aderbal, que fez uma homenagem a
todasasmulheresnodiaespecialdedicadoaelas.
FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE CATEGERÓ
Em 14 de março último, às 8h, nosso pároco, padre
Aderbal, presidiu a missa festiva em louvor a SantoAntô-
nio de Categeró, na Igreja de São Pedro. SantoAntônio de
Categeró viveu no século XVI. Era negro africano e foi
tomado como escravo na Itália, mas, mesmo nessa condi-
ção, fazia o possível para ajudar aos pobres e doentes.
Sendo libertado do cativeiro, passou a viver como eremita
e teve fama de santo já em vida. Faleceu em 14 de março
de 1550. Jesuítas italianos trouxeram sua devoção ao Bra-
silnoséculoXVII.
FESTA DE SÃO JOSÉ
Precedida por um tríduo, nos dias 16, 17 e 18, aconte-
ceu, no dia 19 de março passado, na Igreja de São Pedro, a
festa de São José, esposo de Nossa Senhora e pai adotivo
de Jesus. São José é considerado o pai do NovoTestamen-
to, patrono da Igreja Católica, dos pais de família, dos
carpinteirosemarceneiros,edaboamorte.
Comprando ou doando roupas e objetos usados, você ajuda o nosso trabalho social.
Brechó: Igreja Nossa Senhora do Rosário - Av. Sete de Setembro, 819.
Bazares: Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa - Av. Joana Angélica, 41.
e Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos - Largo dos Aflitos, s/n.
Informações pelo telefone: 2137-8666

6. 01-CÉLIA CABRAL DE SOUZA
01-LAUDICEA SOUZA MONTEIRO
01-LUTHGARDES PORTELA DOS SANTOS
01-THIAGO SAMPAIO ALMEIDA
01-VITALINA SANTOS DA CONCEIÇÃO
02-ALEXANDRINA DANTAS DOS SANTOS
02-FERNANDO BASTOS VALENTE
02-FRANCISCA RIBEIRO PASSOS
02-TERESA CRISTINA BONFIM SOUSA
03-M.ª BERNADETE DE JESUS SANTANA
04-ALANA PLÁCIDO CAETANO DA SILVA
04-ALBA CRISTINA FIGUEIREDO SANTOS
04-CECÍLIA LEONOR N. LIBÓRIO LEAL
05-ALFRENA DA COSTA LIMA
05-IRENE RIBEIRO SANTANA
05-M.ª CELUTAALMEIDA BARBOSA
05-WALDELICE CONCEIÇÃO MARTINS
06-ÂNGELA FERNANDA NAPOLI PEIXOTO
06-CLÁUDIA DE ALMEIDA E SILVA
06-CREMILDA VIEIRA DE VILAR
06-M.ª DE LURDES OLIVEIRA MARQUES
07-ANÁLIA DA SILVA BATISTA
07-HINARACY MARIA DE ARAÚJO DIAS
07-MARINALVA VIEIRA QUEIROZ
07-NEUZAALMEIDAANTON
08-ANA CLARA OLIVEIRA SILVA
08-CELSITO RIBEIRO DE ARAUJO
08-EVANY CORREA LEAL
09-ARLINDA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA
10-M.ª DAS GRAÇAS OLIVEIRA DE ARAÚJO
10-Mª DE LOURDES CANELAS RUBIM
10-REGINA PALMAAZEVEDO DE SANTANA
11-ALBA REGINA MOREIRA DE CARVALHO
11-LOURIVAL CERQUEIRAALMEIDA
11-LUANA FREITAS
12-EDITE SILVA CORREIA DE ARAÚJO
12-ELZA MARIA SANTOS TINOCO
12-RENATO DE JESUS LIMA
13-BERNADETE Mª DA SILVAALMEIDA
13-JOSÉ CARLOS SÃO PEDRO ACCIOLY
13-M.ª CONCEIÇÃO MELO FILHA
13-VANDA CARDOSO CARVALHO
14-EDNIL BEZERRA SOUZA
14-JUREMITA DO CARMO DA SILVA
14-SARA MOTA DOS SANTOS
15-BERNADETE SANTOS LIMA
15-CÉLIA MARIA CORREIA NASCIMENTO
15-LÚCIA DE SOUZA
16-BERNADETE DOS SANTOS CERQUEIRA
16-TEREZINHA DO ROSÁRIO
17-EDELZUITA PEREIRA SOUZA
17-INDIRA SILVA DE MATOS
17-ROSELITA SANTOS DE CARVALHO
17-SANDRA RIBEIRO LOBO
17-TIAGO SANTOS VIEIRA
18-ALDECIR NUNES TEIXEIRA
18-M.ª RITA PITA
18-VERA LÚCIAABREU
19-CONCEIÇÃO BÁRBARA DOS SANTOS
19-IRACEMA FERREIRA DA SILVA
19-RONEI CARVALHO DOS SANTOS
20-ADELAIDE FRANÇA DOS SANTOS
20-HÉLIA SAMPAIO SANTOS
20-LUIZ CARLOS SOUZA TEIXEIRA
20-OLINDINA MARIA BISPO DOS SANTOS
20-SIOMARA DE C. ENCARNAÇÃO CABRAL
21-RUTH ROCHA DE OLIVEIRA
22-ROBSON DE SANTANA BORGES
22-SIMONE SANTOS RIBEIRO
23-ELENITA P. ALBUQUERQUE DE SALES
23-M.ª DA PIEDADE CERQUEIRA BARBOSA
23-MARGARETE ROSE OLIVEIRA NEDER
23-NILZA SILVA HEREDA
24-DAISY LEONOR FERREIRA
24-MAURA LORDELLO BARAÚNA
24-PEDRO PAULO ROCHA DE ANDRADE
25-ANGELITA DALTRO DOS REIS ALONSO
25-GEORGINA DOS SANTOS ÁVILA
25-IOLANDI SANTOS DE AGUIAR
25-TATIANA BRITO CRUZ
26-CLÁUDIA MÁRCIA L. DE MORAES LOBO
26-HELOIZA TEIXEIRA DE MELO
26-LOURDETE VILASBOAS CARDOSO
26-WALDELICE RIBEIRO DOS SANTOS
27-JAYRA DOS SANTOS
27-JENISSON SÉRGIO SANTOS DA CRUZ
28-GILVÂNIA BASTOS DE SOUZA OLIVEIRA
28-JOSÉ MARIA RAMOS DE OLIVEIRA
28-M.ª DIVINAALVES
28-TEREZINHA FERNANDES DE JESUS
29-CAROLINA MARIA ROXO SILVA
29-EDITH MARIA DE SOUZA
29-KATHERINE DOS SANTOS ZUZA
29-LARISSA GABRIELA B. SANTIAGO
29-ROBERTO EMILIANO DE BRITO
29-YVES WEST BEHRENS
30-M.ª EULINA MANGABEIRA FRANÇA
30-M.ª DA CONCEIÇÃO BISPO DOS SANTOS
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no domingo ou Dia Santo, a missa começa às 7h30.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
FEVEREIRO/2019
RECEITAS
Dízimos ................................................ 31.821,50
Espórtulas de missas .......................... 11.264,00
Espórtulas de batizados ........................... 280,00
Taxas de matrimônios ........................... 90,00
Taxas de certidões ................................ 75,00
Coletas ordinárias ................................. 8.974,50
Donativos ............................................. 1.162,00
Rendimento do bazar ......................... 11.386,00
Rendimento do restaurante.................. 9.378,15
Rendimento do Santo Café ..................... 562,05
Rendimentos bancários ....................... 72,64
TOTAL ............................................ 75.065,84
DESPESAS
Despesas Administrativas
Material litúrgico .................................. 787,70
Periódico .............................................. 1.900,00
Côngrua ............................................... 3.000,00
Repasses à Cúria ................................ 4.882,92
Tarifas bancárias ................................. 212,00
Seguro de veículo ............................... 447,20
Despesas com pessoal
Salários e férias.....................................21.433,11
Encargos sociais ..................................13.298,19
Vale refeição .......................................... 7.682,00
Vale transporte ...................................... 1.983,20
Assistência odontológica ...................... 260,00
Seguro de vida ...................................... 164,54
Despesas Pastorais
Ajuda a Moradores de rua .................... 1.000,00
Ajuda a Mulheres Marginalizadas ......... 998,00
Assistência Pastoral .............................. 1.550,00
Assistência social ................................2.000,00
Serviços e utilidades
Água e esgoto ...................................... 1.296,13
Correios ................................................ 228,80
Energia elétrica ..................................... 3.417,72
Telefonia ................................................ 498,83
Condomínio ........................................... 307,23
Manutenção de site e programa SGCP .. 229,70
Combustível ........................................... 440,01
Serviços contábeis .................................. 775,00
Manutenção e conservação ............... 1.746,74
TOTAL ............................................. 70.539,02
SALDO DO MÊS 4.526,82
O que vale para Deus é quantidade de amor e
gratidão que colocamos na devolução do dízimo.
SEJA DIZIMISTA
INSCREVA-SE NA SECRETARIA
PAROQUIAL

7. Muita gente anda dizendo que “as bruxas se soltaram”
nesse início do ano 2019, penalizando os brasileiros com
vários acontecimentos trágicos. Ainda bem lembrados do
episódio de Mariana, há três anos, a ruptura da barragem
de Brumadinho e o incêndio da escola do Flamengo enlu-
tarammuitasfamíliascomtantasmortesdolorosas.
Procurando ler os fatos, à luz da fé e da história, eles não
podem ser rotulados de fatalidade. Na verdade, não foram
consequências do destino, porém descuido e imprevidên-
cia dos responsáveis pelo funcionamento das realidades
temporais. Por mais que sejamos advertidos com fatos
semelhantes, o descompromisso social continua orientan-
do os passos da história. Com os recursos técnicos do
nosso tempo, depois de tantos êxitos humanos no campo
da ciência, é inadmissível que se repitam tamanhas calami-
dades, a não ser por causa do absurdo desprezo pela vida
humana e pelo bem estar coletivo. Já chegam as tragédias
inevitáveis provocadas pela natureza que, com sua fúria e
irracionalidade,respondeàsagressõesfeitascontraela.
Mas há casos em que tudo decorre da imprudência
humana e para esses não há perdão, porque a causa é o ego-
ísmo, sempre o responsável pelos dramas e desafios da
vida. Ele que precisa ser combatido com persistência e
bravura. Não obstante as vitórias da fraternidade em todos
os tempos, não podemos afrouxar o nosso ataque ao egoís-
mo, que continua armando sempre ciladas contra nós.
Enquanto a primeira palavra estiver com ele, os múltiplos
problemas da atualidade não serão resolvidos. Está faltan-
do aos homens a consciência do outro, que nem sempre
vemospelaóticadajustiçaedasolidariedade.
AIgreja percorre um ciclo litúrgico marcado pela peni-
tência e conversão: a Quaresma. Vivemos dias reservados
para a intensificação da oração e da prática mais intensa
das virtudes evangélicas. O mundo anda muito esquecido
da Palavra de Deus. Os seus sons são cada vez mais estri-
dentes e não oferecem espaço para o diálogo com o Pai.
Sem uma abertura do nosso coração para Ele, mediatizada
pelo acolhimento ao irmão, o egoísmo continuará domi-
nando nossas opções e ações. Ou o liquidamos, como fez o
Arcanjo Miguel com o dragão, ou o cenário continua o
mesmo: injustiças, desigualdades, vingança, violência,
etc.Por queretardarodiadajustiçaeahoradagraça?
Acordemos, irmãos! Os filhos da noite estão mais aten-
tos do que os filhos da Luz. Tememos insensatamente os
seus planos; aceitamos suas insinuações. Por que tudo isto
se nossas armas são mais poderosas e nossas estratégias,
planejadaspeloEspíritoSanto?
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
O zumbido no ouvido é definido como uma ilusão
auditiva ou sensação sonora endógena, não relacionada a
nenhuma fonte externa de estimulação, podendo ter
diversas causas.Acronicidade dessa manifestação clíni-
ca pode levar ao comprometimento da qualidade de vida
daspessoas, principalmentedos idosos.
Embora possa não haver uma causa específica para o
zumbido, devido à subjetividade desse sintoma e mais a
sobreposição das possíveis enfermidades concomitan-
tes, diversas causas são propostas para sua origem, inclu-
indo condições otológicas, como otosclerose, otites crô-
nicas, labirintites; enfermidades odontológicas, neuroló-
gicas, psiquiátricas; afecções da coluna vertebral; altera-
ções metabólicas; fatores emocionais; tabagismo; inges-
tãodedrogas,cafeínaeálcool.
Pacientes relatam que o zumbido interfere sensivel-
mente nas atividades do cotidiano, como o sono, a neces-
sidadedeevitarsituaçõesruidosas,adificuldadedeaudi-
ção e de concentração e, em casos mais graves, a sensa-
ção de desespero, frustração, depressão, medo e preocu-
pação.
A falta de meios objetivos para medir o zumbido
requer a utilização de questionários de autorrelato para a
avaliação da gravidade do zumbido, intensidade ou defi-
ciências. Aliada a isso, há a necessidade de uma avalia-
ção clínica global do paciente, com o objetivo de detectar
doenças pré-existentes, tais como: diabete melito, hiper-
tensão arterial sistêmica, doenças cardiovasculares, ate-
rosclerose, doenças neurológicas e otorrinolaringológi-
cas,entreoutras.
Quando for possível se chegar a uma conclusão diag-
nóstica, a terapêutica é direcionada à causa, mas, quando
não diagnosticada uma causa, as tentativas terapêuticas
têm sido as mais diversas, no sentido de dar apoio psico-
lógico, terapia comportamental cognitiva, uso de apare-
lhos auditivos, acupuntura, neuromodulação, uso empí-
rico de medicações vasodilatadoras cerebrais e antide-
pressivos.
ZUMBIDO
Dr. Getúlio Tanajura Machado
gemachado@bol.com.br - tel. 71-3328-5633

8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral, Zélia Vianna
Ilustrações: Getúlio Machado, Diógenes Santos, Rivelino Silva e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Fone: (71) 3329-3280
O Catecismo da Igreja Católica define o sacramento da
Penitência e da Reconciliação: “É chamado sacramento
da conversão porque realiza sacramentalmente o apelo de
Jesus à conversão e o esforço de regressar à casa do Pai, da
qual o pecador se afastou pelo pecado. É chamado sacra-
mento da Penitência porque consagra uma caminhada
pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de
satisfação por parte do cristão pecador. É chamado sacra-
mento da confissão porque o reconhecimento, a confissão
dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial
desse sacramento. Num sentido profundo, esse sacramen-
to é também uma 'confissão', reconhecimento e louvor da
santidade de Deus e da sua misericórdia para com o
homem pecador. É chamado sacramento do perdão por-
que, pela absolvição sacramental do sacerdote, Deus con-
cede ao penitente 'o perdão e a paz'. É chamado sacramen-
to da Reconciliação porque dá ao pecador o amor de Deus
que reconcilia: 'Deixai-vos recon-
ciliar com Deus' (2 Cor 5,20).
Aquele que vive do amor miseri-
cordioso de Deus está pronto para
responder ao apelo do Senhor:
'Vai primeiro reconciliar-te com
teuirmão'(Mt5,24).
A penitência leva o pecador a
tudo suportar de bom grado: no
coração, a contrição; na boca, a
confissão; nas obras, toda a humil-
dade e frutuosa satisfação. Entre
os atos do penitente, a contrição
ocupa o primeiro lugar. Ela é 'uma
dor da alma e uma detestação do
pecadocometido,como propósito
de não mais pecar no futuro'. Quando procedente do amor
de Deus, amado sobre todas as coisas, a contrição é dita
'perfeita' (contrição de caridade). Uma tal contrição per-
doaasfaltasveniais:obtémigualmenteoperdãodos peca-
dos mortais se incluir o propósito firme de recorrer, logo
que possível, à confissão sacramental. A contrição dita
'imperfeita' (ou 'atrição') é, também ela, um dom de Deus,
um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração da
fealdade do pecado ou do temor da condenação eterna e
das outras penas de que o pecador está ameaçado (contri-
ção por temor). Um tal abalo da consciência pode dar
início a uma evolução interior, que será levada a bom
termo sob a ação da graça, pela absolvição sacramental.
No entanto, por si mesma, a contrição imperfeita não
obtém o perdão dos pecados graves, mas dispõe para obtê-
lo no sacramento da Penitência. É conveniente que a
recepção desse sacramento seja preparada por um exame
deconsciência,feitoàluzdaPalavradeDeus.
A confissão (a acusação) dos pecados, mesmo de um
ponto de vista simplesmente humano, liberta-nos e facili-
ta a nossa reconciliação com os outros. Pela confissão, o
homem enfrenta os pecados de que se tornou culpado;
assume a sua responsabilidade e, desse modo, abre-se de
novo a Deus e à comunhão da Igreja para tornar possível
um futuro diferente. A confissão ao sacerdote constitui
uma parte essencial do sacramento da Penitência: 'Os
penitentes devem, na confissão, enumerar todos os peca-
dos mortais de que têm consciência, após se terem seria-
mente examinado, mesmo que tais pecados sejam secre-
tíssimos e tenham sido cometidos apenas contra os dois
últimos preceitos do Decálogo; porque, por vezes, esses
pecados ferem mais gravemente a alma e são mais perigo-
sos queos cometidosàvistadetodos'.
A satisfação. Muitos pecados
prejudicam o próximo. Há que
fazer o possível por reparar esse
dano (por exemplo: restituir as
coisas roubadas, restabelecer a
boa reputação daquele que foi
caluniado, indenizar por ferimen-
tos). A simples justiça o exige.
Mas, além disso, o pecado fere e
enfraquece o próprio pecador,
assim como as suas relações com
Deus e com o próximo. A absolvi-
ção tira o pecado, mas não
remedeia todas as desordens cau-
sadas pelo pecado. Aliviado do
pecado,opecadordeveaindarecu-
perar a perfeita saúde espiritual. Ele deve, pois, fazer mais
alguma coisa para reparar os seus pecados: 'satisfazer' de
modo apropriado ou 'expiar' os seus pecados.Aessa satis-
façãotambémsechama'penitência'.
Toda a eficácia desse sacramento consiste em nos res-
tituir à graça de Deus e em unir-nos a Ele numa amizade
perfeita. O fim e o efeito desse sacramento são, pois, a
reconciliação com Deus. Naqueles que recebem o sacra-
mento da Penitência com coração contrito e disposição
religiosa, seguem-se lhe 'a paz e a tranquilidade da cons-
ciência, acompanhadas duma grande consolação espiritu-
al'. Com efeito, o sacramento da reconciliação com Deus
leva a uma verdadeira 'ressurreição espiritual', à resti-
tuição da dignidade e dos bens próprios da vida dos
filhos de Deus, o mais precioso dos quais é a amiza-
dedo mesmoDeus.”