2.
Movimento da Terra em torno dela mesma, de oeste para
leste, que ocorre num período de aproximadamente 24h.
Consequências:
o Sucessão dos dias e noites
o Abaulamento do Equador e achatamento dos polos – consequência
o
o
o
o
o
na forma da terra
Elevação do nível do mar a leste dos continentes – o movimento se
dá de oeste pra leste, a água tende a fazer o movimento contrário
Movimento aparente do sol (leste-oeste)
Determinação dos fusos horários
Desvio dos ventos e correntes
Forma geoidal
3.
Movimento em torno do sol, durante 365 dias e seis horas,
um ano.
Consequências
o Estações do ano – posição que a Terra vai ter em relação aos raios
solares, sua inclinação em direção do sol, fazendo com que ao
longo do ano a distribuição do sol pelo planeta seja desigual.
o Ano bissexto – só são contados os 365 dias, e as seis horas são
acumuladas por 4 anos, formando 24h, um dia, que origina o ano
bissexto.
o Afélio – momento em que a Terra está mais distante do sol, quando
a translação é mais lenta. Periélio – quando a Terra está mais perto
do sol, movimento de translação mais acelerado (por causa da
gravidade)
o Solstício e Equinócio
4.
Solstício
o momento de maior desigualdade na distribuição da luminosidade
o Dias e noites desiguais
o Associado ao verão e inverno – relacionada a privilégio ou desprivilegio de
luminosidade.
o Desta forma, diz-se que é solstício de verão no hemisfério sul quando a luz
solar incide com maior intensidade sobre este hemisfério e, ao mesmo tempo,
que é solstício de inverno no hemisfério norte, por causa da menor incidência
de luz solar neste hemisfério.
Equinócio
o Quando a radiação é distribuída igualmente para os dois hemisférios, estando
esta incidindo sobre a linha do Equador.
o Dias e noites iguais (12h de luz e 12h de noite)
o Associado ao outono e à primavera
o Então, diz-se que é equinócio de outono para o hemisfério que está indo do
verão para o inverno e equinócio de primavera para o hemisfério que está indo
do inverno para o verão.
5.
6. Verão no hemisfério sul/Inverno no
hemisfério norte
Verão no hemisfério norte/Inverno
no hemisfério sul
9. Linhas verticais – meridianos
(Greenwich – 0º)
Linhas horizontais – paralelos
(Equador – 0º)
Longitude (0 a 180º - L/O)
Latitude (0 a 90º - N/S)
10.
Formam o clima
o Temperatura
o Pressão atmosférica – máximo no nível do mar, quando aumenta a
altitude a pressão diminui.
o Precipitação – sólida (granizo e neve) e líquida (chuva)
o Umidade – relativa (condições momentâneas) e absoluta
o Ventos
11.
Modificam o clima, atuando juntos, integrados
o Latitude
o Altitude
o Massas de ar
o Continentalidade/Maritimidade – proximidade ou não com o
oceano
o Correntes marítimas
o Vegetação
12.
13.
Equatorial – quente e úmido, temperaturas média de 24 ºC
e 26 ºC, amplitudes térmicas baixas até 3ºC, e chuvas
abundantes, superiores a 2000 mm/ano.
Tropical – quente e caracterizado por duas estações
definidas, verão chuvoso e inverno seco, média de
temperatura acima de 18 ºC, amplitude térmica pode
chegar a 5 ºC. Alta precipitação, variando nas regiões.
Tropical semiárido – quente e seco, temperatura acima de
26 ºC. Chuvas irregulares, mal distribuídas.
14.
Tropical de altitude – médias de temperatura inferiores a
22 ºC, amplitude térmica podendo chegar até 7 ºC. Podem
ocorrer geadas no inverno, precipitação entre 1000 e 1500
mm/ano.
Subtropical – médias térmicas inferiores a 18 ºC, chuvas
abundantes e bem distribuídas. No inverno pode
apresentar até mesmo neve ou geada.
Tropical atlântico (tropical úmido ou litorâneo úmido) Temperaturas médias de 18ºC a 26ºC, chuvas abundantes
devido à elevada umidade. Caracteriza-se por um período
mais seco e outro mais chuvoso.
15.
Constantes, temporários ou localizados espacialmente.
Ar quente é mais leve, menos denso, então ascende, sobre.
Forma-se uma zona de baixa pressão, uma vez que são
retiradas moléculas de ar, nas partes mais baixas.
Já o ar frio é mais denso, mais pesado, ou seja, desce. Isso
resulta no efeito contrário, o número de moléculas de água
vai aumentar, aumentando a pressão gerando uma área de
alta pressão.
As duas situação criam uma espécie de desequilíbrio, e
para ser revertida é preciso que seja retirada pressão de
onde tem mais, pra onde tem menos. Logo, o ar desloca-se
de onde tem alta pressão para onde tem baixa pressão.
17.
Constantes: alísios, contra-alísios, polares e contra-polares.
Periódicos: são as brisas e as monções (associadas à alternância
entre a estação das chuvas e a estação seca).
Ciclônicos: são os furacões ou tornados que se deslocam com
grande velocidade e possuem alta capacidade de destruição.
Locais: São exemplos o minuano (vento frio de origem polar) e o
pampeiro, que são ventos que têm ação específica sobre
determinadas áreas do planeta. Ventos minuanos tipicamente
atingem os estados brasileiros Rio Grande do Sul, Santa
Catarina e Paraná. O pampeiro, muitas vezes violento, surge
durante a passagem de uma frente fria.
18.
Os ventos alísios são originados do deslocamento das massas de ar frio
das zonas de alta pressão (trópicos) para as zonas de baixa, na linha
do Equador, onde, devido ao aquecimento constante, é formada uma
zona de baixa pressão (chamada de ZCIT – Zona de Convergência
Intertropical), para a qual se deslocam os ventos alísios de sudeste, do
hemisfério sul, e os ventos alísios de nordeste, do hemisfério norte.
Ao chegar á zona de baixa pressão do Equador, os ventos alísios sobem
resfriando regiões mais altas e perdendo umidade, uma vez que
condensam e precipitam. Surgem os ventos “contra-alísios”, quando
estes movem-se em sentido contrário.
20. São
ventos que
mudam de direção ao
longo do tempo, a
exemplo das monções
(Índia e Oceano Índico
e vice-versa). No verão,
arrastam massas de ar
que provocam intensas
chuvas nesta área.
21.
Durante o dia o continente na região litorânea aquece mais
rapidamente que o oceano. Como o oceano demora mais a
aquecer, terá uma temperatura mais baixa que o
continente.
Dessa maneira, origina-se sobre o continente um centro de
baixa pressão, comparado com o oceano, onde se forma
um centro de alta pressão.
A diferença espacial estabelecida entre o oceano e o
continente origina uma circulação do ar, próxima à
superfície em direção ao litoral.
22.
Essa circulação diurna é chamada brisa marítima, o que
pode contribuir com a formação de nuvens locais.
A brisa terrestre é resultante da inversão dos centros de
pressão em direção do oceano.
A noite o resfriamento do continente é mais intenso do que
no oceano, estabelecendo assim um centro relativo de alta
pressão sobre o continente e de baixa pressão sob o
oceano.
23.
24.
Porção do ar atmosférico, que quando estacionado numa
superfície homogênea (sem variações ao longo de sua
extensão – deserto, oceano, área de extensa floresta
equatorial) adquire as características da superfície (seco e
quente, úmido, úmido e quente).
Podem ser continentais, formando sobre o continente, ou
oceânicas, formando-se sobre o oceano, que se deslocam
conforme a circulação dos ventos, distribuindo as massas
de ar pelo planeta, assim como suas características.
Quando são oceânicas dá-se a elas os nomes dos oceanos.
25.
As que se formam junto ao equador são equatoriais, as que
se formam junto aos trópicos são tropicais e próximas aos
círculos polares, polares.
Para definir as massas de ar leva-se em conta a latitude e a
superfície na qual ela se forma. Por exemplo, uma massa
que se forma no oceano atlântico, junto ao círculo polar,
será chamada de massa polar atlântica.
26.
Massa equatorial continental – quente e úmida, forma-se sobre a
Amazônia e atua praticamente em todo o território brasileiro,
provocando grande quantidade de chuva.
Massa equatorial atlântica – quente e úmida, atuando
principalmente no litoral das regiões norte e nordeste.
Massa tropical continental – quente e seca, forma-se no interior
da América do Sul, atuando sobre as regiões centro-oeste, sul e
sudeste, provocando longos períodos de tempo quente e seco.
Massa tropical atlântica – quente e úmida, atua no litoral das
regiões nordeste, sudeste e sul.
Massa polar atlântica – fria e úmida, origina-se próxima ao
círculo polar ático. Durante o inverno tem atuação destacada no
território brasileiro, chegando até a Amazônia, onde causa a
friagem, quedas nas temperaturas da região.
28.
São fluxos de água salgada que se deslocam dentro dos oceanos
e mares, podendo ser quentes ou frias, responsáveis pela
deslocação de grandes massas de água.
As quentes se formam nas regiões intertropicais, possuindo
menor densidade, e as frias em altas latitudes, sendo estas mais
densas.
Correntes quentes influenciam o clima amenizando o frio nas
regiões temperadas nas altas latitudes, para onde se deslocam.
A Corrente do Golfo, por exemplo, exerce influência na Costa
Oeste da Europa, onde ameniza o clima das Ilhas Britânicas e da
Península Escandinava, diferente da Corrente de Labrador (fria),
que atua sobre a América do Norte, tornando a região muito
mais fria e o inverno mais rigoroso, quando comparado a Costa
Oeste da Europa.
29.
As correntes quentes, ao se aproximarem da altas latitudes, perdem
calor, ficando mais densas, retornando aos seus locais de origem, as
zonas intertropicais, onde ocorre a ressurgência.
O fenômeno da ressurgência é a ascensão dessas águas frias e
densas. Essas áreas são excelentes para pescaria, uma vez que na
ressurgência uma série de nutrientes são carregados, havendo uma
rica fauna marinha se alimentando.
As correntes frias amenizam o clima das regiões intertropicais, para
onde se deslocam. A Corrente do Peru influencia diretamente no clima
dessa região (Costa do Peru), e o fenômeno de ressurgência que ocorre
ali torna a região ótima para prática pesqueira.
A Corrente do Peru, assim como a de Benguela (atuante sobre a costa
sudoeste da África) condensam o vapor de água que segue em direção
ao continente, fazendo com que as massas de ar cheguem mais secas
ao mesmo, interferindo na formação dos desertos do Atacama e do
Kalahari.
32. Das Guianas – quente
Das Malvinas (ou Falkland) – fria
Do Brasil – quente
Obs.: Litorais banhados por
correntes extremamente
frias podem registrar
presença de deserto. Por
outro lado, os litorais que
sofrem a ação de correntes
quentes, em geral,
registram elevada
evaporação e ocorrência
de chuvas convectivas.
Obs.: O sul do Brasil,
apesar de sofrer
ação de uma
corrente fria, não
registra desertos, e
pelo contrário, é
marcado por chuvas
frontais.