Idade Moderna: Renascimento, Ciência e Absolutismo
1. Colégio Estadual Visconde de Bom Retiro
Idade Moderna
Fernanda Gnatta
Júlia Gatto
Thalia Marcolin
Turma: 25M
2. Introdução
A Idade Moderna teve início em 1453 através da
conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos,
decorrendo até 1789 no início da Revolução Francesa.
3. Características
- Foi um período de transição do Feudalismo para o
Capitalismo;
- Prevalência de um regime político;
- Comércio marítimo como principal fator de
desenvolvimento econômico das nações;
- Surgimento de movimentos de contestação ao poder
da Igreja Católica (Reforma Religiosa) e formação de
novas igrejas (luterana, calvinista e anglicana);
4. - Desenvolvimento das artes plásticas e da cultura sob
uma nova perspectiva (humanismo), principalmente com o
Renascimento Cultural;
- Amplo desenvolvimento científico (Astronomia,
Engenharia, Matemática, Anatomia, Biologia, etc.) no
contexto do Renascimento Científico;
- Início da Revolução Industrial no final da Idade
Moderna;
- Contestação, principalmente com o Iluminismo, do regime
Absolutista e crise deste sistema de governo no final da
Idade Moderna (segunda metade do século XVIII).
5. Racionalismo
O Racionalismo obteve grande crescimento como
corrente filosófica, sendo definido pelo raciocínio como
operação mental, discursiva e lógica para extrair
conclusões. As inovações humanas foi um dos fatores que
consolidaram o Racionalismo com o acréscimo de
elaborações e verificações matemáticas.
6. Para o Racionalismo, tudo tem uma causa
inteligível, mesmo que não possa ser demonstrada
empiricamente. Foi importante elemento do mundo
Moderno para superar o mundo Medieval, pois privilegia a
razão em detrimento das experiências do mundo sensível,
sua base tende a buscar a certeza e a demonstração. O
Racionalismo se tornou central ao pensamento liberal, que,
por sua vez, pretende propor e estabelecer caminhos para
alcançar determinados fins em nome do interesse coletivo.
7. Renascimento
O Renascimento foi um importante movimento de
ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na
passagem da Idade Média para a Moderna. Apresentou
um novo conjunto de temas e interesses aos meios
científicos e culturais de sua época, mas não pode ser
visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
A razão, de acordo com o pensamento da
renascença, era uma manifestação do espírito humano
que colocava o indivíduo mais próximo de Deus.
8. A profissionalização desses renascentistas foi
responsável por um conjunto extenso de obras que acabou
dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o
Quatrocento e Cinquecento.
Durante o Trecento, podemos destacar o legado
literário de Petrarca e Dante Alighieri, bem como as
pinturas de Giotto di. Já no Quatrocento, com
representantes dentro e fora da Itália, o Renascimento
contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci e
as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã.
9. Na fase final do Renascimento, o Cinquecento,
movimento ganhou grandes proporções dominando várias
regiões do continente europeu. A literatura francesa teve
como seu grande representante François Rabelais. No
campo científico devemos destacar o rebuliço da teoria
heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau
Copérnico, Galileu Galilei e Giordano Bruno. Tal
concepção abalou o monopólio dos saberes desde então
controlados pela Igreja.
O Renascimento suscitou valores e questões que
ainda se fizeram presentes em outros movimentos
concebidos ao logo da história ocidental.
10. Ética
Ética pode ser definida como a ciência ou disciplina que se
ocupa da conduta humana
(social, política, artística). Conduta que é sempre e
necessariamente orientada por preceitos normativos
morais, o que converte a Moral no objeto da Ética.
11. Política
O Absolutismo é uma teoria política que defende que
uma pessoa (em geral, um monarca) deve deter um poder
absoluto, isto é, independente de outro órgão, seja ele judicial,
legislativo, religioso ou eleitoral. Os teóricos de relevo
associados ao absolutismo incluem autores como Maquiavel,
Jean Bodin, Jaime I de Inglaterra, Bossuet e Thomas Hobbes.
Esta ideia tem sido algumas vezes confundida com a
doutrina protestante do "Direito Divino dos Reis", que defende
que a autoridade do governante emana diretamente de Deus, e
que não podem ser depostos a não ser por Deus, defendido por
alguns absolutistas como Jean Bodin e Jaime I.
12. Ciência
Pode-se dividir, fundamentalmente, em duas grandes partes as transformações
que causaram a Revolução Científica do Séc. XVII, divididas na seguinte maneira:
do ponto de vista da cosmologia e do ponto de vista da nova ideia de ciência.
A nova ideia da ciência, obtém a valorização da observação e do método
experimental; e a utilização da matemática como linguagem da física, proposta por
Galileu sob inspiração platônica e pitagórica.
É necessário perceber que o novo modelo de ciência que surge com a Revolução
Científica do séc. XVII rompe com a separação antiga entre a ciência (episteme), o
saber teórico, e a técnica (techne), o saber aplicado, integrando ciência e técnica e
fazendo com que problemas práticos no campo da técnica levem a
desenvolvimentos científicos, bem como com que hipóteses teóricas sejam
testadas na prática, a partir de sua aplicação na técnica.
13. Com a Revolução Científica abriu-se espaço e caminho
para os métodos, as intuições, os modos de pensar e os
valores relacionados com o fenômeno que, depois dessa
revolução, costumamos chamar de ciência moderna.
O traço mais característico desse fenômeno, que é a
ciência moderna, resume-se precisamente no método.
E é com base no método experimental que se funda a
autonomia da ciência, que encontra as suas verdades
independentemente da filosofia e da fé, esta última, típica
da Idade Média.
14. Conclusão
A Idade Moderna foi e será sempre lembrada por
ser uma fase de grandes transformações, grandes
revoluções e mudanças na forma como o mundo é
visualizado. Religião, economia, descobertas. A idade
moderna teve grandes fatos e grandes eventos.